Questões de Concurso Sobre interpretação de textos em português

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Q3169198 Português
Texto CG4A1

        A degradação ambiental põe em risco a capacidade das crianças de atingir seu pleno potencial de desenvolvimento e tem implicações negativas em uma vasta gama de outros direitos. O desenvolvimento das crianças está interligado ao ambiente em que elas vivem. Os benefícios de um ambiente saudável para o desenvolvimento incluem aqueles ligados às oportunidades de experimentar atividades ao ar livre e de interagir e brincar em ambientes naturais, inclusive com o mundo animal.

        Devido aos seus padrões de atividade, ao seu comportamento e à sua fisiologia únicos, as crianças mais novas são particularmente suscetíveis aos riscos ambientais. Durante janelas de desenvolvimento de maior vulnerabilidade, a exposição a poluentes tóxicos, mesmo em níveis baixos, pode facilmente perturbar os processos de maturação do cérebro, dos órgãos e do sistema imunológico, além de causar doenças e deficiências durante e após a infância — às vezes após um período substancial de latência. Os efeitos dos contaminantes ambientais podem até persistir em gerações futuras. Os Estados devem considerar, de forma consistente e explícita, o impacto da exposição no início da vida a substâncias tóxicas e à poluição.

        Os Estados devem reconhecer cada fase da infância e sua importância para os estágios subsequentes de maturação e desenvolvimento, bem como as diferentes necessidades das crianças em cada uma dessas fases. Para a criação de um ambiente ideal para o direito ao desenvolvimento, os Estados devem considerar, de forma explícita e consistente, todos os fatores necessários para que crianças de todas as idades sobrevivam, desenvolvam-se e prosperem plenamente. Devem também conceber e implementar intervenções baseadas em evidências que enfrentem uma ampla gama de determinantes ambientais durante o curso da vida.

Internet:<www.unicef.org>  (com adaptações). 

Julgue o item que se segue, referente ao vocabulário e à estrutura linguística do texto CG4A1. 


Seriam mantidas a coerência das ideias e a correção gramatical do texto caso o vocábulo “até” (terceiro período do segundo parágrafo) fosse deslocado para o início do período, feitos os devidos ajustes de inicial maiúscula e minúscula. 

Alternativas
Q3169197 Português
Texto CG4A1

        A degradação ambiental põe em risco a capacidade das crianças de atingir seu pleno potencial de desenvolvimento e tem implicações negativas em uma vasta gama de outros direitos. O desenvolvimento das crianças está interligado ao ambiente em que elas vivem. Os benefícios de um ambiente saudável para o desenvolvimento incluem aqueles ligados às oportunidades de experimentar atividades ao ar livre e de interagir e brincar em ambientes naturais, inclusive com o mundo animal.

        Devido aos seus padrões de atividade, ao seu comportamento e à sua fisiologia únicos, as crianças mais novas são particularmente suscetíveis aos riscos ambientais. Durante janelas de desenvolvimento de maior vulnerabilidade, a exposição a poluentes tóxicos, mesmo em níveis baixos, pode facilmente perturbar os processos de maturação do cérebro, dos órgãos e do sistema imunológico, além de causar doenças e deficiências durante e após a infância — às vezes após um período substancial de latência. Os efeitos dos contaminantes ambientais podem até persistir em gerações futuras. Os Estados devem considerar, de forma consistente e explícita, o impacto da exposição no início da vida a substâncias tóxicas e à poluição.

        Os Estados devem reconhecer cada fase da infância e sua importância para os estágios subsequentes de maturação e desenvolvimento, bem como as diferentes necessidades das crianças em cada uma dessas fases. Para a criação de um ambiente ideal para o direito ao desenvolvimento, os Estados devem considerar, de forma explícita e consistente, todos os fatores necessários para que crianças de todas as idades sobrevivam, desenvolvam-se e prosperem plenamente. Devem também conceber e implementar intervenções baseadas em evidências que enfrentem uma ampla gama de determinantes ambientais durante o curso da vida.

Internet:<www.unicef.org>  (com adaptações). 

Julgue o item que se segue, referente ao vocabulário e à estrutura linguística do texto CG4A1. 


A expressão “bem como” (primeiro período do terceiro parágrafo) exprime ideia de adição.  

Alternativas
Q3169196 Português
Texto CG4A1

        A degradação ambiental põe em risco a capacidade das crianças de atingir seu pleno potencial de desenvolvimento e tem implicações negativas em uma vasta gama de outros direitos. O desenvolvimento das crianças está interligado ao ambiente em que elas vivem. Os benefícios de um ambiente saudável para o desenvolvimento incluem aqueles ligados às oportunidades de experimentar atividades ao ar livre e de interagir e brincar em ambientes naturais, inclusive com o mundo animal.

        Devido aos seus padrões de atividade, ao seu comportamento e à sua fisiologia únicos, as crianças mais novas são particularmente suscetíveis aos riscos ambientais. Durante janelas de desenvolvimento de maior vulnerabilidade, a exposição a poluentes tóxicos, mesmo em níveis baixos, pode facilmente perturbar os processos de maturação do cérebro, dos órgãos e do sistema imunológico, além de causar doenças e deficiências durante e após a infância — às vezes após um período substancial de latência. Os efeitos dos contaminantes ambientais podem até persistir em gerações futuras. Os Estados devem considerar, de forma consistente e explícita, o impacto da exposição no início da vida a substâncias tóxicas e à poluição.

        Os Estados devem reconhecer cada fase da infância e sua importância para os estágios subsequentes de maturação e desenvolvimento, bem como as diferentes necessidades das crianças em cada uma dessas fases. Para a criação de um ambiente ideal para o direito ao desenvolvimento, os Estados devem considerar, de forma explícita e consistente, todos os fatores necessários para que crianças de todas as idades sobrevivam, desenvolvam-se e prosperem plenamente. Devem também conceber e implementar intervenções baseadas em evidências que enfrentem uma ampla gama de determinantes ambientais durante o curso da vida.

Internet:<www.unicef.org>  (com adaptações). 

Julgue o item que se segue, referente ao vocabulário e à estrutura linguística do texto CG4A1. 


O sentido do termo “latência” (segundo período do segundo parágrafo), no contexto em que se insere, corresponde a estado daquilo que se encontra oculto, não manifesto.

Alternativas
Q3169195 Português
Texto CG4A1

        A degradação ambiental põe em risco a capacidade das crianças de atingir seu pleno potencial de desenvolvimento e tem implicações negativas em uma vasta gama de outros direitos. O desenvolvimento das crianças está interligado ao ambiente em que elas vivem. Os benefícios de um ambiente saudável para o desenvolvimento incluem aqueles ligados às oportunidades de experimentar atividades ao ar livre e de interagir e brincar em ambientes naturais, inclusive com o mundo animal.

        Devido aos seus padrões de atividade, ao seu comportamento e à sua fisiologia únicos, as crianças mais novas são particularmente suscetíveis aos riscos ambientais. Durante janelas de desenvolvimento de maior vulnerabilidade, a exposição a poluentes tóxicos, mesmo em níveis baixos, pode facilmente perturbar os processos de maturação do cérebro, dos órgãos e do sistema imunológico, além de causar doenças e deficiências durante e após a infância — às vezes após um período substancial de latência. Os efeitos dos contaminantes ambientais podem até persistir em gerações futuras. Os Estados devem considerar, de forma consistente e explícita, o impacto da exposição no início da vida a substâncias tóxicas e à poluição.

        Os Estados devem reconhecer cada fase da infância e sua importância para os estágios subsequentes de maturação e desenvolvimento, bem como as diferentes necessidades das crianças em cada uma dessas fases. Para a criação de um ambiente ideal para o direito ao desenvolvimento, os Estados devem considerar, de forma explícita e consistente, todos os fatores necessários para que crianças de todas as idades sobrevivam, desenvolvam-se e prosperem plenamente. Devem também conceber e implementar intervenções baseadas em evidências que enfrentem uma ampla gama de determinantes ambientais durante o curso da vida.

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Julgue o item que se segue, referente ao vocabulário e à estrutura linguística do texto CG4A1. 


Estariam mantidos os sentidos originais e a correção gramatical do texto caso se substituísse, no segundo período do segundo parágrafo, o termo “mesmo” por ainda que

Alternativas
Q3169194 Português
Texto CG4A1

        A degradação ambiental põe em risco a capacidade das crianças de atingir seu pleno potencial de desenvolvimento e tem implicações negativas em uma vasta gama de outros direitos. O desenvolvimento das crianças está interligado ao ambiente em que elas vivem. Os benefícios de um ambiente saudável para o desenvolvimento incluem aqueles ligados às oportunidades de experimentar atividades ao ar livre e de interagir e brincar em ambientes naturais, inclusive com o mundo animal.

        Devido aos seus padrões de atividade, ao seu comportamento e à sua fisiologia únicos, as crianças mais novas são particularmente suscetíveis aos riscos ambientais. Durante janelas de desenvolvimento de maior vulnerabilidade, a exposição a poluentes tóxicos, mesmo em níveis baixos, pode facilmente perturbar os processos de maturação do cérebro, dos órgãos e do sistema imunológico, além de causar doenças e deficiências durante e após a infância — às vezes após um período substancial de latência. Os efeitos dos contaminantes ambientais podem até persistir em gerações futuras. Os Estados devem considerar, de forma consistente e explícita, o impacto da exposição no início da vida a substâncias tóxicas e à poluição.

        Os Estados devem reconhecer cada fase da infância e sua importância para os estágios subsequentes de maturação e desenvolvimento, bem como as diferentes necessidades das crianças em cada uma dessas fases. Para a criação de um ambiente ideal para o direito ao desenvolvimento, os Estados devem considerar, de forma explícita e consistente, todos os fatores necessários para que crianças de todas as idades sobrevivam, desenvolvam-se e prosperem plenamente. Devem também conceber e implementar intervenções baseadas em evidências que enfrentem uma ampla gama de determinantes ambientais durante o curso da vida.

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Julgue o item que se segue, referente ao vocabulário e à estrutura linguística do texto CG4A1. 


O primeiro período do segundo parágrafo poderia ser reescrito, com manutenção dos sentidos originais e da correção do texto, da seguinte forma: Devido aos padrões de atividade, comportamento e fisiologia das crianças mais novas — que são únicos —, elas são particularmente suscetíveis aos riscos ambientais.

Alternativas
Q3169193 Português
Texto CG4A1

        A degradação ambiental põe em risco a capacidade das crianças de atingir seu pleno potencial de desenvolvimento e tem implicações negativas em uma vasta gama de outros direitos. O desenvolvimento das crianças está interligado ao ambiente em que elas vivem. Os benefícios de um ambiente saudável para o desenvolvimento incluem aqueles ligados às oportunidades de experimentar atividades ao ar livre e de interagir e brincar em ambientes naturais, inclusive com o mundo animal.

        Devido aos seus padrões de atividade, ao seu comportamento e à sua fisiologia únicos, as crianças mais novas são particularmente suscetíveis aos riscos ambientais. Durante janelas de desenvolvimento de maior vulnerabilidade, a exposição a poluentes tóxicos, mesmo em níveis baixos, pode facilmente perturbar os processos de maturação do cérebro, dos órgãos e do sistema imunológico, além de causar doenças e deficiências durante e após a infância — às vezes após um período substancial de latência. Os efeitos dos contaminantes ambientais podem até persistir em gerações futuras. Os Estados devem considerar, de forma consistente e explícita, o impacto da exposição no início da vida a substâncias tóxicas e à poluição.

        Os Estados devem reconhecer cada fase da infância e sua importância para os estágios subsequentes de maturação e desenvolvimento, bem como as diferentes necessidades das crianças em cada uma dessas fases. Para a criação de um ambiente ideal para o direito ao desenvolvimento, os Estados devem considerar, de forma explícita e consistente, todos os fatores necessários para que crianças de todas as idades sobrevivam, desenvolvam-se e prosperem plenamente. Devem também conceber e implementar intervenções baseadas em evidências que enfrentem uma ampla gama de determinantes ambientais durante o curso da vida.

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Julgue o item que se segue, referente ao vocabulário e à estrutura linguística do texto CG4A1. 


Os sentidos originais e a correção do texto seriam mantidos caso a expressão “aqueles ligados às” (terceiro período do primeiro parágrafo) fosse substituída por as.

Alternativas
Q3169190 Português
Texto CG4A1

        A degradação ambiental põe em risco a capacidade das crianças de atingir seu pleno potencial de desenvolvimento e tem implicações negativas em uma vasta gama de outros direitos. O desenvolvimento das crianças está interligado ao ambiente em que elas vivem. Os benefícios de um ambiente saudável para o desenvolvimento incluem aqueles ligados às oportunidades de experimentar atividades ao ar livre e de interagir e brincar em ambientes naturais, inclusive com o mundo animal.

        Devido aos seus padrões de atividade, ao seu comportamento e à sua fisiologia únicos, as crianças mais novas são particularmente suscetíveis aos riscos ambientais. Durante janelas de desenvolvimento de maior vulnerabilidade, a exposição a poluentes tóxicos, mesmo em níveis baixos, pode facilmente perturbar os processos de maturação do cérebro, dos órgãos e do sistema imunológico, além de causar doenças e deficiências durante e após a infância — às vezes após um período substancial de latência. Os efeitos dos contaminantes ambientais podem até persistir em gerações futuras. Os Estados devem considerar, de forma consistente e explícita, o impacto da exposição no início da vida a substâncias tóxicas e à poluição.

        Os Estados devem reconhecer cada fase da infância e sua importância para os estágios subsequentes de maturação e desenvolvimento, bem como as diferentes necessidades das crianças em cada uma dessas fases. Para a criação de um ambiente ideal para o direito ao desenvolvimento, os Estados devem considerar, de forma explícita e consistente, todos os fatores necessários para que crianças de todas as idades sobrevivam, desenvolvam-se e prosperem plenamente. Devem também conceber e implementar intervenções baseadas em evidências que enfrentem uma ampla gama de determinantes ambientais durante o curso da vida.

Internet:<www.unicef.org>  (com adaptações). 

Julgue o item subsequente, com base nas ideias do texto CG4A1. 


Infere-se do texto que a exposição a poluentes tóxicos pode afetar o cérebro, os órgãos e o sistema imunológico de crianças de forma mais intensa que os de adultos.

Alternativas
Q3169189 Português
Texto CG4A1

        A degradação ambiental põe em risco a capacidade das crianças de atingir seu pleno potencial de desenvolvimento e tem implicações negativas em uma vasta gama de outros direitos. O desenvolvimento das crianças está interligado ao ambiente em que elas vivem. Os benefícios de um ambiente saudável para o desenvolvimento incluem aqueles ligados às oportunidades de experimentar atividades ao ar livre e de interagir e brincar em ambientes naturais, inclusive com o mundo animal.

        Devido aos seus padrões de atividade, ao seu comportamento e à sua fisiologia únicos, as crianças mais novas são particularmente suscetíveis aos riscos ambientais. Durante janelas de desenvolvimento de maior vulnerabilidade, a exposição a poluentes tóxicos, mesmo em níveis baixos, pode facilmente perturbar os processos de maturação do cérebro, dos órgãos e do sistema imunológico, além de causar doenças e deficiências durante e após a infância — às vezes após um período substancial de latência. Os efeitos dos contaminantes ambientais podem até persistir em gerações futuras. Os Estados devem considerar, de forma consistente e explícita, o impacto da exposição no início da vida a substâncias tóxicas e à poluição.

        Os Estados devem reconhecer cada fase da infância e sua importância para os estágios subsequentes de maturação e desenvolvimento, bem como as diferentes necessidades das crianças em cada uma dessas fases. Para a criação de um ambiente ideal para o direito ao desenvolvimento, os Estados devem considerar, de forma explícita e consistente, todos os fatores necessários para que crianças de todas as idades sobrevivam, desenvolvam-se e prosperem plenamente. Devem também conceber e implementar intervenções baseadas em evidências que enfrentem uma ampla gama de determinantes ambientais durante o curso da vida.

Internet:<www.unicef.org>  (com adaptações). 

Julgue o item subsequente, com base nas ideias do texto CG4A1. 


A presença de recomendações aos Estados no texto sugere que, de maneira geral, esses entes são negligentes em relação ao desenvolvimento infantil na formulação de suas políticas públicas.

Alternativas
Q3169188 Português
Texto CG4A1

        A degradação ambiental põe em risco a capacidade das crianças de atingir seu pleno potencial de desenvolvimento e tem implicações negativas em uma vasta gama de outros direitos. O desenvolvimento das crianças está interligado ao ambiente em que elas vivem. Os benefícios de um ambiente saudável para o desenvolvimento incluem aqueles ligados às oportunidades de experimentar atividades ao ar livre e de interagir e brincar em ambientes naturais, inclusive com o mundo animal.

        Devido aos seus padrões de atividade, ao seu comportamento e à sua fisiologia únicos, as crianças mais novas são particularmente suscetíveis aos riscos ambientais. Durante janelas de desenvolvimento de maior vulnerabilidade, a exposição a poluentes tóxicos, mesmo em níveis baixos, pode facilmente perturbar os processos de maturação do cérebro, dos órgãos e do sistema imunológico, além de causar doenças e deficiências durante e após a infância — às vezes após um período substancial de latência. Os efeitos dos contaminantes ambientais podem até persistir em gerações futuras. Os Estados devem considerar, de forma consistente e explícita, o impacto da exposição no início da vida a substâncias tóxicas e à poluição.

        Os Estados devem reconhecer cada fase da infância e sua importância para os estágios subsequentes de maturação e desenvolvimento, bem como as diferentes necessidades das crianças em cada uma dessas fases. Para a criação de um ambiente ideal para o direito ao desenvolvimento, os Estados devem considerar, de forma explícita e consistente, todos os fatores necessários para que crianças de todas as idades sobrevivam, desenvolvam-se e prosperem plenamente. Devem também conceber e implementar intervenções baseadas em evidências que enfrentem uma ampla gama de determinantes ambientais durante o curso da vida.

Internet:<www.unicef.org>  (com adaptações). 

Julgue o item subsequente, com base nas ideias do texto CG4A1. 


A degradação ambiental põe em risco a capacidade de as crianças atingirem seu pleno potencial de desenvolvimento porque, entre outros motivos, as impede de experimentar atividades ao ar livre e de interagir e brincar em ambientes naturais. 

Alternativas
Q3169187 Português
Texto CG4A1

        A degradação ambiental põe em risco a capacidade das crianças de atingir seu pleno potencial de desenvolvimento e tem implicações negativas em uma vasta gama de outros direitos. O desenvolvimento das crianças está interligado ao ambiente em que elas vivem. Os benefícios de um ambiente saudável para o desenvolvimento incluem aqueles ligados às oportunidades de experimentar atividades ao ar livre e de interagir e brincar em ambientes naturais, inclusive com o mundo animal.

        Devido aos seus padrões de atividade, ao seu comportamento e à sua fisiologia únicos, as crianças mais novas são particularmente suscetíveis aos riscos ambientais. Durante janelas de desenvolvimento de maior vulnerabilidade, a exposição a poluentes tóxicos, mesmo em níveis baixos, pode facilmente perturbar os processos de maturação do cérebro, dos órgãos e do sistema imunológico, além de causar doenças e deficiências durante e após a infância — às vezes após um período substancial de latência. Os efeitos dos contaminantes ambientais podem até persistir em gerações futuras. Os Estados devem considerar, de forma consistente e explícita, o impacto da exposição no início da vida a substâncias tóxicas e à poluição.

        Os Estados devem reconhecer cada fase da infância e sua importância para os estágios subsequentes de maturação e desenvolvimento, bem como as diferentes necessidades das crianças em cada uma dessas fases. Para a criação de um ambiente ideal para o direito ao desenvolvimento, os Estados devem considerar, de forma explícita e consistente, todos os fatores necessários para que crianças de todas as idades sobrevivam, desenvolvam-se e prosperem plenamente. Devem também conceber e implementar intervenções baseadas em evidências que enfrentem uma ampla gama de determinantes ambientais durante o curso da vida.

Internet:<www.unicef.org>  (com adaptações). 

Julgue o item subsequente, com base nas ideias do texto CG4A1. 


De acordo com o texto, atingir o pleno potencial de desenvolvimento consiste em um dos direitos das crianças.

Alternativas
Q3168755 Português
"As batidas na porta ecoaram como um prenúncio de samba. O coração de Ana Davenga naquela quase meia-noite, tão aflito, apaziguou um pouco. Tudo era paz então, uma relativa paz. Deu um salto da cama e abriu a porta. Todos entraram, menos o seu. Os homens cercaram Ana Davenga. As mulheres ouvindo o movimento vindo do barraco de Ana foram também. De repente, naquele minúsculo espaço coube o mundo. Ana Davenga reconhecera a batida. Ela não havia confundido a senha. O toque prenúncio de samba ou de macumba estava a dizer que tudo estava bem. Tudo paz, na medida do possível. Um toque diferente, de batidas apressadas, dizia de algo mau, ruim, danoso no ar. O toque que ela ouvira antes não prenunciava desgraça alguma. Se era assim, onde andava o seu, já que os das outras estavam ali? Por onde andava o seu homem? Por que Davenga não estava ali?"

No trecho do conto "Ana Davenga", de Conceição Evaristo, é possível afirmar que:

(__)As batidas na porta representavam um código que podia indicar, a depender do ritmo e quantidade de batidas, algo bom ou ruim, servindo de mensagem para Ana Davenga.
(__)Em "Todos entraram, menos o seu", temos um problema de referenciação, não sendo possível identificar a quem se refere o pronome "seu".
(__)Em "As batidas na porta ecoaram como um prenúncio de samba", temos uma comparação entre o ritmo das batidas e as batidas de uma roda de samba.

Marcando V, para verdadeiras, e F, para falsas, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Alternativas
Q3168752 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Itamar Vieira Junior e Doramar : sobre uma épica dos excluídos


Wander Melo Miranda


A primeira impressão que se tem de Doramar ou a odisseia , de Itamar Vieira Junior, não é apenas o título inusitado e instigante, mas a de que todas as personagens, geralmente mulheres, "respiram terra, cheiram terra, são terra". A força telúrica do livro vem, pois, da simbiose perfeita entre elementos da natureza e do feminino, ligados a uma ancestralidade que o autor faz questão de afirmar na dedicatória do livro às "mulheres, maternas, ancestrais" e na epígrafe tomada de empréstimo ao poeta sírio Adonis, com a qual se identifica: "Nasci numa aldeia/ pequena, reclusa como o útero/ e ainda não saí dela".

Não se espere, por isso, uma guinada regionalista da narrativa à maneira do romance brasileiro de 1930, mesmo porque pouquíssimas vezes há localizações geográficas precisas — quase sempre feitas apenas uma só vez: Brasil, Salvador, Dakar — e nenhum apelo a vocabulário e sintaxe locais ou regionais. A aposta de Vieira Junior é outra, refinada e inovadora no contexto atual, em que o tema urbano predomina. Vale-se do problema fundiário e da questão escravocrata, que nos assolam desde que o colonizador aqui chegou, para traçar o amplo arco de desolação que acompanha historicamente os deserdados da terra, em geral afrodescendentes e indígenas, fazendo ressoar uma voz que "atroa na noite da memória".

Walter Benjamim opõe a História contínua do vencedor (branco, acrescente-se) à tradição descontínua do vencido em busca da sua própria história. Vieira Junior a transforma na narrativa meio épica, meio lírica das vicissitudes de personagens rumo à liberdade perdida na travessia do mar que traz "os nossos para morrer de maus tratos e trabalho", como diz o "nós" que narra Farol das almas e outras histórias e faz delas expressão de uma comunidade de destino. Ou então pode ser a voz solitária de Alma, no texto homônimo, escravizada que mata os senhores de engenho falidos, foge e se livra de vez da violência extrema sofrida, não sem antes enfrentar obstáculos sem fim, os quais supera com força e persistência incomuns, instigada pelo desejo do "acalanto de um lugar onde exista a liberdade".

Por sua vez, Doramar, ao sair para a rua, se depara com um "cão moribundo encolhido de morte" e se vê lançada — numa identificação inconsciente com o animal — a uma sorte de epifania às avessas das donas-de-casa de Clarice Lispector, escritora presente numa frase do texto.

Mas a vez agora não é a da patroa da zona sul carioca, mas a da "empregada doméstica cansada de seu trabalho". A imagem do cão e seu desamparo, que é também o dela, desencadeia a revisita ao passado miserável que se mistura com o presente e dá à personagem — dor, amar, mar, ar: "cabe um mar inteiro em seu nome" — consciência do seu lugar subalterno na história que se conta e, enfim, a leva "ao encontro consigo mesma", num final surpreendente, como nos melhores contos clariceanos.

Como toda narrativa épica que se preza — uma épica dos excluídos, vale destacar —, peripécias, acontecimentos singulares, aventuras extraordinárias adquirem um tom fabular e encantatório que não diminui o viés participante dos textos, antes o ressalta, retomando, assim, a natureza ancestral das narrativas orais de onde parecem provir. É o caso, por exemplo, de O espírito aboni das coisas , que mistura palavras da língua jarawara com o português, para narrar o périplo de Tokowisa em busca das folhas e frutos da palmeira de abatosi para curar sua mulher Yanice, grávida. Ou então, em O que queima , onde Som-de-Pé se sente morrer com as árvores, plantas e bichos. 

Apesar das dificuldades que enfrentam ou justamente por conta delas, cada uma das personagens de Vieira Junior é movida pela "vontade de ser livre", mesmo se essa vontade resulte em condenação à morte, caso do poeta preso na Ilha do Medo, líder de um movimento contra a ordem repressora e que aglutina todos aqueles que fazem "de seus caminhos uma trilha para a libertação dos outros", como está dito em A oração do carrasco . Não é outro o desejo das imigrantes de Meu mar (fé) , seja a mulher que vem de Dakar para a Bahia no contêiner de um cargueiro com um filho no ventre e na viagem perde o marido, seja a haitiana que com ela divide o trabalho de vendedora ambulante, vivendo ambas no estreito limite entre "fecundar a América" e "perecer na América".

Todas essas histórias encontram, enfim, seu desfecho ou suplemento no "manto da apresentação" de Arthur Bispo do Rosário, comovente encerramento do belo livro. A agulha que borda a palavra — do artista, do escritor, do afrodescendente — vem de "tempos imemoriais" e tece "um novo mundo para maravilhar o homem". Domada como um "cavalo arisco", ela, a palavra, pulsa viva no livro-manto que lhe devolve o fascínio original e apocalíptico ao anunciar rosianamente "o beco para a liberdade se fazer".

(In: Suplemento Pernambuco, julho de 2021. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/resenhas/ficcao/1593-itamar-vieira-ju nior-e-doramar-sobre-uma-epica-dos-excluidos. Acesso em 11 nov. 2024. Adaptado.)
Pelo contexto, no trecho "atroa na noite da memória", a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo no sentido, por:
Alternativas
Q3168748 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Itamar Vieira Junior e Doramar : sobre uma épica dos excluídos


Wander Melo Miranda


A primeira impressão que se tem de Doramar ou a odisseia , de Itamar Vieira Junior, não é apenas o título inusitado e instigante, mas a de que todas as personagens, geralmente mulheres, "respiram terra, cheiram terra, são terra". A força telúrica do livro vem, pois, da simbiose perfeita entre elementos da natureza e do feminino, ligados a uma ancestralidade que o autor faz questão de afirmar na dedicatória do livro às "mulheres, maternas, ancestrais" e na epígrafe tomada de empréstimo ao poeta sírio Adonis, com a qual se identifica: "Nasci numa aldeia/ pequena, reclusa como o útero/ e ainda não saí dela".

Não se espere, por isso, uma guinada regionalista da narrativa à maneira do romance brasileiro de 1930, mesmo porque pouquíssimas vezes há localizações geográficas precisas — quase sempre feitas apenas uma só vez: Brasil, Salvador, Dakar — e nenhum apelo a vocabulário e sintaxe locais ou regionais. A aposta de Vieira Junior é outra, refinada e inovadora no contexto atual, em que o tema urbano predomina. Vale-se do problema fundiário e da questão escravocrata, que nos assolam desde que o colonizador aqui chegou, para traçar o amplo arco de desolação que acompanha historicamente os deserdados da terra, em geral afrodescendentes e indígenas, fazendo ressoar uma voz que "atroa na noite da memória".

Walter Benjamim opõe a História contínua do vencedor (branco, acrescente-se) à tradição descontínua do vencido em busca da sua própria história. Vieira Junior a transforma na narrativa meio épica, meio lírica das vicissitudes de personagens rumo à liberdade perdida na travessia do mar que traz "os nossos para morrer de maus tratos e trabalho", como diz o "nós" que narra Farol das almas e outras histórias e faz delas expressão de uma comunidade de destino. Ou então pode ser a voz solitária de Alma, no texto homônimo, escravizada que mata os senhores de engenho falidos, foge e se livra de vez da violência extrema sofrida, não sem antes enfrentar obstáculos sem fim, os quais supera com força e persistência incomuns, instigada pelo desejo do "acalanto de um lugar onde exista a liberdade".

Por sua vez, Doramar, ao sair para a rua, se depara com um "cão moribundo encolhido de morte" e se vê lançada — numa identificação inconsciente com o animal — a uma sorte de epifania às avessas das donas-de-casa de Clarice Lispector, escritora presente numa frase do texto.

Mas a vez agora não é a da patroa da zona sul carioca, mas a da "empregada doméstica cansada de seu trabalho". A imagem do cão e seu desamparo, que é também o dela, desencadeia a revisita ao passado miserável que se mistura com o presente e dá à personagem — dor, amar, mar, ar: "cabe um mar inteiro em seu nome" — consciência do seu lugar subalterno na história que se conta e, enfim, a leva "ao encontro consigo mesma", num final surpreendente, como nos melhores contos clariceanos.

Como toda narrativa épica que se preza — uma épica dos excluídos, vale destacar —, peripécias, acontecimentos singulares, aventuras extraordinárias adquirem um tom fabular e encantatório que não diminui o viés participante dos textos, antes o ressalta, retomando, assim, a natureza ancestral das narrativas orais de onde parecem provir. É o caso, por exemplo, de O espírito aboni das coisas , que mistura palavras da língua jarawara com o português, para narrar o périplo de Tokowisa em busca das folhas e frutos da palmeira de abatosi para curar sua mulher Yanice, grávida. Ou então, em O que queima , onde Som-de-Pé se sente morrer com as árvores, plantas e bichos. 

Apesar das dificuldades que enfrentam ou justamente por conta delas, cada uma das personagens de Vieira Junior é movida pela "vontade de ser livre", mesmo se essa vontade resulte em condenação à morte, caso do poeta preso na Ilha do Medo, líder de um movimento contra a ordem repressora e que aglutina todos aqueles que fazem "de seus caminhos uma trilha para a libertação dos outros", como está dito em A oração do carrasco . Não é outro o desejo das imigrantes de Meu mar (fé) , seja a mulher que vem de Dakar para a Bahia no contêiner de um cargueiro com um filho no ventre e na viagem perde o marido, seja a haitiana que com ela divide o trabalho de vendedora ambulante, vivendo ambas no estreito limite entre "fecundar a América" e "perecer na América".

Todas essas histórias encontram, enfim, seu desfecho ou suplemento no "manto da apresentação" de Arthur Bispo do Rosário, comovente encerramento do belo livro. A agulha que borda a palavra — do artista, do escritor, do afrodescendente — vem de "tempos imemoriais" e tece "um novo mundo para maravilhar o homem". Domada como um "cavalo arisco", ela, a palavra, pulsa viva no livro-manto que lhe devolve o fascínio original e apocalíptico ao anunciar rosianamente "o beco para a liberdade se fazer".

(In: Suplemento Pernambuco, julho de 2021. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/resenhas/ficcao/1593-itamar-vieira-ju nior-e-doramar-sobre-uma-epica-dos-excluidos. Acesso em 11 nov. 2024. Adaptado.)
Leia o trecho e analise as proposições, marcando V, para as verdadeiras, e F, para as falsas.

"Não se espere, por isso, uma guinada regionalista da narrativa à maneira do romance brasileiro de 1930, mesmo porque pouquíssimas vezes há localizações geográficas precisas — quase sempre feitas apenas uma só vez: Brasil, Salvador, Dakar — e nenhum apelo a vocabulário e sintaxe locais ou regionais. A aposta de Vieira Junior é outra, refinada e inovadora no contexto atual, em que o tema urbano predomina. Vale-se do problema fundiário e da questão escravocrata, que nos assolam desde que o colonizador aqui chegou, para traçar o amplo arco de desolação que acompanha historicamente os deserdados da terra, em geral afrodescendentes e indígenas, fazendo ressoar uma voz que "atroa na noite da memória".

(__)A expressão que inicia o parágrafo introduz uma avaliação negativa da obra.
(__)Ao dizer que Itamar Vieira Junior fez uma aposta ao escrever Doramar ou A Odisseia , o autor desse texto deixa claro que Vieira Junior escolheu um outro caminho que não o óbvio e/ou convencional para a escrita de seus contos.
(__)Pode-se inferir que o "problema fundiário" e a "questão escravocrata" são temas históricos e contemporâneos trabalhados por Vieira Junior em seus contos. 

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Alternativas
Q3168709 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Vini Jr. causa à Espanha o incômodo de encarar seu próprio racismo

Jogador faz com que, enfim, o tema precise ser discutido no país; por isso, ele é mais odiado que o problema


Carlos Massari e Aurélio Araújo, São Paulo (SP) | 30 de outubro de 2024


Votações envolvem rejeição: quando você precisa escolher alguém para vencer uma eleição, não é incomum se basear antes em quem você não quer que ganhe para depois escolher quem você quer ver vitorioso. Não há dúvida de que esse é um critério para selecionar o vencedor da Bola de Ouro, [...]. Frustraram-se as expectativas de milhões de pessoas de que esse seria o ano de Vinícius Júnior. Seria uma conquista a mais na carreira de Vini, coroando sua atuação não só dentro, mas também fora de campo.

Talvez aí resida o problema. O Brasil é um país com níveis altos de racismo, mas já foi pior. Nas últimas décadas, fomos forçados a ter essa discussão que evitamos por tanto tempo, enquanto muitos ainda acreditavam no fantasioso mito da democracia racial. [...]

Mesmo assim, pode-se dizer que estamos à frente de outros países, onde a discussão sobre o racismo ainda é incômoda demais para ser tão colocada em pauta como Vini Jr. faz. E ele o faz só por existir. [...] 

Em maio de 2023, num dos vários episódios em que Vini foi alvo de racistas, [...] ele reagiu. Apontou ao árbitro vários daqueles que cometiam esses atos deploráveis contra ele. Seu ato de coragem foi respondido com duas atitudes muito diferentes. De um lado, muitos se juntaram a Vini, para discutir não só racismo no futebol, mas na própria sociedade espanhola. No TikTok, por exemplo, surgiu a trend "España no es racista, pero..." (a Espanha não é racista, mas...), em que espanhóis e imigrantes de pele escura relatavam casos chocantes de racismo sofridos no país. Essa atitude era uma resposta à outra, bem mais comum, representada na fala de Josep Pedrerol, apresentador do programa El Chiringuito, uma das mais populares mesas redondas espanholas, que fez um discurso em que dizia: "Valência não é racista, mas há racistas em Valência. A Espanha não é racista, mas há racistas na Espanha". [...] 

É comum que a culpa pelas agressões racistas que sofre recaiam sobre o próprio Vinícius Jr. Supostamente, "ele provoca". Esse discurso não é restrito a uma ideologia ou a um espectro político − Borja Sanjuan Roca, presidente do Partido Socialista de Valencia, chegou a dizer que o brasileiro "é uma vergonha para o futebol". A "provocação" de Vini é ser ele mesmo. É gingar, bailar, exibir o futebol com os traços que marcaram o Brasil pentacampeão mundial. E é também não ficar quieto quando é ofendido, não tapar os ouvidos para os gritos que vêm da arquibancada. Quando aponta torcedores nas arquibancadas fazendo gestos racistas, Vini causa à Espanha um enorme incômodo: faz com que ela se olhe no espelho. Faz com que a sujeira escondida debaixo do tapete seja exposta. Faz com que, enfim, o racismo precise ser discutido. Por isso, ele é mais odiado que o problema.

O Diario Sport, um dos principais jornais esportivos espanhóis, publicou no dia da premiação da Bola de Ouro [...] que Rodri ganhou o prêmio "pelos valores". "Vinícius tem muito o que aprender. Seus protestos e reclamações, seus atos reprováveis sobre o gramado e a sensação de que não aprende custaram votos a ele", diz.

[...] No sábado, o Barcelona goleou o Real Madrid por 4 a 0 jogando na casa do adversário. Houve gritos e provocações da arquibancada contra Yamal (jogador negro e filho de imigrantes). "Eu não percebi os insultos, não dei muita atenção a eles. Não há espaço para essas coisas no futebol, mas eu estava pensando sobre a goleada de 4 a 0, a performance do time e a próxima partida", disse o atacante ao ser questionado sobre o assunto.

Essa, infelizmente, é a postura e os valores que se espera de Vinícius. Pode-se, no máximo, mencionar que houve insultos racistas, mas eles são só um detalhe. Afinal, a Espanha, cof cof, não é um país racista.

(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2024/10/30/vini-jr-causa-a-espanha-o-i ncomodo-de-encarar-seu-proprio-racismo. Acesso em: 10 nov. 2024. Adaptado.)
A respeito do trecho "De um lado, muitos se juntaram a Vini, para discutir não só racismo no futebol, mas na própria sociedade espanhola" e do contexto em que ele está inserido, analise as proposições que seguem:

I.Geralmente, a expressão De um lado vem seguida de Por outro lado , dando sequência às ideias e articulando-as de forma coesa. Apesar de os autores não explicitarem essa segunda expressão, no contexto fica claro que a progressão das ideias dá-se pelo trecho "Essa atitude era uma resposta à outra", em que o pronome demonstrativo essa faz referência ao que foi tratado a partir de De um lado , e o pronome indefinido outra assume o papel da expressão ausente Por outro lado , estabelecendo os sentidos para o leitor, sem prejuízos na progressão textual.
II.A expressão De um lado só tem sentido se, na sequência, os autores do texto complementarem o raciocínio, introduzindo a expressão Por outro lado . Ao não fazerem isso, os autores comprometeram a progressão do texto, deixando a primeira ideia incompleta e causando prejuízo nos sentidos pretendidos.
III.A palavra mas trata-se de uma conjunção adversativa e tem como função, na coesão textual do texto, de contrastar informação de maior peso, prestígio ou importância do que a da oração anterior. É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q3168707 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Vini Jr. causa à Espanha o incômodo de encarar seu próprio racismo

Jogador faz com que, enfim, o tema precise ser discutido no país; por isso, ele é mais odiado que o problema


Carlos Massari e Aurélio Araújo, São Paulo (SP) | 30 de outubro de 2024


Votações envolvem rejeição: quando você precisa escolher alguém para vencer uma eleição, não é incomum se basear antes em quem você não quer que ganhe para depois escolher quem você quer ver vitorioso. Não há dúvida de que esse é um critério para selecionar o vencedor da Bola de Ouro, [...]. Frustraram-se as expectativas de milhões de pessoas de que esse seria o ano de Vinícius Júnior. Seria uma conquista a mais na carreira de Vini, coroando sua atuação não só dentro, mas também fora de campo.

Talvez aí resida o problema. O Brasil é um país com níveis altos de racismo, mas já foi pior. Nas últimas décadas, fomos forçados a ter essa discussão que evitamos por tanto tempo, enquanto muitos ainda acreditavam no fantasioso mito da democracia racial. [...]

Mesmo assim, pode-se dizer que estamos à frente de outros países, onde a discussão sobre o racismo ainda é incômoda demais para ser tão colocada em pauta como Vini Jr. faz. E ele o faz só por existir. [...] 

Em maio de 2023, num dos vários episódios em que Vini foi alvo de racistas, [...] ele reagiu. Apontou ao árbitro vários daqueles que cometiam esses atos deploráveis contra ele. Seu ato de coragem foi respondido com duas atitudes muito diferentes. De um lado, muitos se juntaram a Vini, para discutir não só racismo no futebol, mas na própria sociedade espanhola. No TikTok, por exemplo, surgiu a trend "España no es racista, pero..." (a Espanha não é racista, mas...), em que espanhóis e imigrantes de pele escura relatavam casos chocantes de racismo sofridos no país. Essa atitude era uma resposta à outra, bem mais comum, representada na fala de Josep Pedrerol, apresentador do programa El Chiringuito, uma das mais populares mesas redondas espanholas, que fez um discurso em que dizia: "Valência não é racista, mas há racistas em Valência. A Espanha não é racista, mas há racistas na Espanha". [...] 

É comum que a culpa pelas agressões racistas que sofre recaiam sobre o próprio Vinícius Jr. Supostamente, "ele provoca". Esse discurso não é restrito a uma ideologia ou a um espectro político − Borja Sanjuan Roca, presidente do Partido Socialista de Valencia, chegou a dizer que o brasileiro "é uma vergonha para o futebol". A "provocação" de Vini é ser ele mesmo. É gingar, bailar, exibir o futebol com os traços que marcaram o Brasil pentacampeão mundial. E é também não ficar quieto quando é ofendido, não tapar os ouvidos para os gritos que vêm da arquibancada. Quando aponta torcedores nas arquibancadas fazendo gestos racistas, Vini causa à Espanha um enorme incômodo: faz com que ela se olhe no espelho. Faz com que a sujeira escondida debaixo do tapete seja exposta. Faz com que, enfim, o racismo precise ser discutido. Por isso, ele é mais odiado que o problema.

O Diario Sport, um dos principais jornais esportivos espanhóis, publicou no dia da premiação da Bola de Ouro [...] que Rodri ganhou o prêmio "pelos valores". "Vinícius tem muito o que aprender. Seus protestos e reclamações, seus atos reprováveis sobre o gramado e a sensação de que não aprende custaram votos a ele", diz.

[...] No sábado, o Barcelona goleou o Real Madrid por 4 a 0 jogando na casa do adversário. Houve gritos e provocações da arquibancada contra Yamal (jogador negro e filho de imigrantes). "Eu não percebi os insultos, não dei muita atenção a eles. Não há espaço para essas coisas no futebol, mas eu estava pensando sobre a goleada de 4 a 0, a performance do time e a próxima partida", disse o atacante ao ser questionado sobre o assunto.

Essa, infelizmente, é a postura e os valores que se espera de Vinícius. Pode-se, no máximo, mencionar que houve insultos racistas, mas eles são só um detalhe. Afinal, a Espanha, cof cof, não é um país racista.

(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2024/10/30/vini-jr-causa-a-espanha-o-i ncomodo-de-encarar-seu-proprio-racismo. Acesso em: 10 nov. 2024. Adaptado.)
Analise as assertivas que tratam das várias concepções racistas abordadas no artigo:

I.Para muitas pessoas, se o negro quer ser aceito na sociedade, ele precisa ficar quieto e não ficar denunciando atos racistas todo tempo. Sua existência enquanto pessoa negra já é suficiente para confrontar a sociedade.
II.Vini Jr. é o único responsável por ter perdido a Bola de Ouro, afinal, ele deve se preocupar com jogar futebol e não com denunciar atos racistas ocorridos no campo de futebol. Ele deve ignorar o que ouve e vê, seja dos torcedores, seja de outros atletas e arbitragem.
III.Vini Jr. perdeu a Bola de Ouro porque seus atos são reprováveis. Ainda que seja um excelente atleta, ele precisa aprender outros valores e amadurecer.
IV.Para o racismo existir, é preciso que, quem o sofre, dê atenção ao fato. Nesse sentido, quando Yamal ignora os gritos e provocações da arquibancada e diz "Eu não percebi os insultos, não dei muita atenção a eles. Não há espaço para essas coisas no futebol", ele rompeu com a lógica racista. Isso é muito mais efetivo do que o caminho escolhido por Vini Jr.

De acordo com o texto, são concepções racistas o que se afirma em:
Alternativas
Q3168672 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Vini Jr. causa à Espanha o incômodo de encarar seu próprio racismo


Jogador faz com que, enfim, o tema precise ser discutido no país; por isso, ele é mais odiado que o problema


Carlos Massari e Aurélio Araújo, São Paulo (SP) | 30 de outubro de 2024



Votações envolvem rejeição: quando você precisa escolher alguém para vencer uma eleição, não é incomum se basear antes em quem você não quer que ganhe para depois escolher quem você quer ver vitorioso. Não há dúvida de que esse é um critério para selecionar o vencedor da Bola de Ouro, [...]. Frustraram-se as expectativas de milhões de pessoas de que esse seria o ano de Vinícius Júnior. Seria uma conquista a mais na carreira de Vini, coroando sua atuação não só dentro, mas também fora de campo.


Talvez aí resida o problema. O Brasil é um país com níveis altos de racismo, mas já foi pior. Nas últimas décadas, fomos forçados a ter essa discussão que evitamos por tanto tempo, enquanto muitos ainda acreditavam no fantasioso mito da democracia racial. [...]


Mesmo assim, pode-se dizer que estamos à frente de outros países, onde a discussão sobre o racismo ainda é incômoda demais para ser tão colocada em pauta como Vini Jr. faz. E ele o faz só por existir. [...]


Em maio de 2023, num dos vários episódios em que Vini foi alvo de racistas, [...] ele reagiu. Apontou ao árbitro vários daqueles que cometiam esses atos deploráveis contra ele. Seu ato de coragem foi respondido com duas atitudes muito diferentes. De um lado, muitos se juntaram a Vini, para discutir não só racismo no futebol, mas na própria sociedade espanhola. No TikTok, por exemplo, surgiu a trend "España no es racista, pero..." (a Espanha não é racista, mas...), em que espanhóis e imigrantes de pele escura relatavam casos chocantes de racismo sofridos no país. Essa atitude era uma resposta à outra, bem mais comum, representada na fala de Josep Pedrerol, apresentador do programa El Chiringuito, uma das mais populares mesas redondas espanholas, que fez um discurso em que dizia: "Valência não é racista, mas há racistas em Valência. A Espanha não é racista, mas há racistas na Espanha". [...] 


É comum que a culpa pelas agressões racistas que sofre recaiam sobre o próprio Vinícius Jr. Supostamente, "ele provoca". Esse discurso não é restrito a uma ideologia ou a um espectro político − Borja Sanjuan Roca, presidente do Partido Socialista de Valencia, chegou a dizer que o brasileiro "é uma vergonha para o futebol". A "provocação" de Vini é ser ele mesmo. É gingar, bailar, exibir o futebol com os traços que marcaram o Brasil pentacampeão mundial. E é também não ficar quieto quando é ofendido, não tapar os ouvidos para os gritos que vêm da arquibancada. Quando aponta torcedores nas arquibancadas fazendo gestos racistas, Vini causa à Espanha um enorme incômodo: faz com que ela se olhe no espelho. Faz com que a sujeira escondida debaixo do tapete seja exposta. Faz com que, enfim, o racismo precise ser discutido. Por isso, ele é mais odiado que o problema.


O Diario Sport, um dos principais jornais esportivos espanhóis, publicou no dia da premiação da Bola de Ouro [...] que Rodri ganhou o prêmio "pelos valores". "Vinícius tem muito o que aprender. Seus protestos e reclamações, seus atos reprováveis sobre o gramado e a sensação de que não aprende custaram votos a ele", diz.


[...] No sábado, o Barcelona goleou o Real Madrid por 4 a 0 jogando na casa do adversário. Houve gritos e provocações da arquibancada contra Yamal (jogador negro e filho de imigrantes). "Eu não percebi os insultos, não dei muita atenção a eles. Não há espaço para essas coisas no futebol, mas eu estava pensando sobre a goleada de 4 a 0, a performance do time e a próxima partida", disse o atacante ao ser questionado sobre o assunto.


Essa, infelizmente, é a postura e os valores que se espera de Vinícius. Pode-se, no máximo, mencionar que houve insultos racistas, mas eles são só um detalhe. Afinal, a Espanha, cof cof, não é um país racista.


(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2024/10/30/vini-jr-causa-a-espanha-o-incomodo-de-encarar-seu-proprio-racismo. Acesso em: 10 nov. 2024. Adaptado.) 



A partir da leitura do texto, analise as proposições que seguem e marque V, para as verdadeiras, e F, para as falsas.

(__)Em "Frustraram-se as expectativas de milhões de pessoas de que esse seria o ano de Vinícius Júnior. Seria uma conquista a mais na carreira de Vini, coroando sua atuação não só dentro, mas também fora de campo.", pode-se inferir que inúmeras pessoas compreendem que a atuação do jogador de futebol dá-se dentro e fora de campo, indo além do sujeito atleta, ou seja, ele é também um sujeito cidadão.
(__)A expressão "Talvez aí resida o problema" introduz uma ideia nova ao texto, a de que o Brasil é um dos países mais racistas do mundo em comparação à Espanha, portanto, o fato de Vini Jr. ser brasileiro faz com ele sofra mais racismo jogando na Europa.
(__)Apesar de as discussões a respeito do racismo no Brasil ainda serem lentas e insuficientes, com avanços nas conquistas e políticas públicas sob constantes ameaças, pode-se entender que estamos à frente de outras nações, incluindo as europeias. Aqui, a discussão sobre racismo incomoda, mas persistimos. Lá, o incômodo é maior do que a necessidade e a importância de discuti-lo e combatê-lo.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Alternativas
Q3168669 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Vini Jr. causa à Espanha o incômodo de encarar seu próprio racismo


Jogador faz com que, enfim, o tema precise ser discutido no país; por isso, ele é mais odiado que o problema


Carlos Massari e Aurélio Araújo, São Paulo (SP) | 30 de outubro de 2024



Votações envolvem rejeição: quando você precisa escolher alguém para vencer uma eleição, não é incomum se basear antes em quem você não quer que ganhe para depois escolher quem você quer ver vitorioso. Não há dúvida de que esse é um critério para selecionar o vencedor da Bola de Ouro, [...]. Frustraram-se as expectativas de milhões de pessoas de que esse seria o ano de Vinícius Júnior. Seria uma conquista a mais na carreira de Vini, coroando sua atuação não só dentro, mas também fora de campo.


Talvez aí resida o problema. O Brasil é um país com níveis altos de racismo, mas já foi pior. Nas últimas décadas, fomos forçados a ter essa discussão que evitamos por tanto tempo, enquanto muitos ainda acreditavam no fantasioso mito da democracia racial. [...]


Mesmo assim, pode-se dizer que estamos à frente de outros países, onde a discussão sobre o racismo ainda é incômoda demais para ser tão colocada em pauta como Vini Jr. faz. E ele o faz só por existir. [...]


Em maio de 2023, num dos vários episódios em que Vini foi alvo de racistas, [...] ele reagiu. Apontou ao árbitro vários daqueles que cometiam esses atos deploráveis contra ele. Seu ato de coragem foi respondido com duas atitudes muito diferentes. De um lado, muitos se juntaram a Vini, para discutir não só racismo no futebol, mas na própria sociedade espanhola. No TikTok, por exemplo, surgiu a trend "España no es racista, pero..." (a Espanha não é racista, mas...), em que espanhóis e imigrantes de pele escura relatavam casos chocantes de racismo sofridos no país. Essa atitude era uma resposta à outra, bem mais comum, representada na fala de Josep Pedrerol, apresentador do programa El Chiringuito, uma das mais populares mesas redondas espanholas, que fez um discurso em que dizia: "Valência não é racista, mas há racistas em Valência. A Espanha não é racista, mas há racistas na Espanha". [...] 


É comum que a culpa pelas agressões racistas que sofre recaiam sobre o próprio Vinícius Jr. Supostamente, "ele provoca". Esse discurso não é restrito a uma ideologia ou a um espectro político − Borja Sanjuan Roca, presidente do Partido Socialista de Valencia, chegou a dizer que o brasileiro "é uma vergonha para o futebol". A "provocação" de Vini é ser ele mesmo. É gingar, bailar, exibir o futebol com os traços que marcaram o Brasil pentacampeão mundial. E é também não ficar quieto quando é ofendido, não tapar os ouvidos para os gritos que vêm da arquibancada. Quando aponta torcedores nas arquibancadas fazendo gestos racistas, Vini causa à Espanha um enorme incômodo: faz com que ela se olhe no espelho. Faz com que a sujeira escondida debaixo do tapete seja exposta. Faz com que, enfim, o racismo precise ser discutido. Por isso, ele é mais odiado que o problema.


O Diario Sport, um dos principais jornais esportivos espanhóis, publicou no dia da premiação da Bola de Ouro [...] que Rodri ganhou o prêmio "pelos valores". "Vinícius tem muito o que aprender. Seus protestos e reclamações, seus atos reprováveis sobre o gramado e a sensação de que não aprende custaram votos a ele", diz.


[...] No sábado, o Barcelona goleou o Real Madrid por 4 a 0 jogando na casa do adversário. Houve gritos e provocações da arquibancada contra Yamal (jogador negro e filho de imigrantes). "Eu não percebi os insultos, não dei muita atenção a eles. Não há espaço para essas coisas no futebol, mas eu estava pensando sobre a goleada de 4 a 0, a performance do time e a próxima partida", disse o atacante ao ser questionado sobre o assunto.


Essa, infelizmente, é a postura e os valores que se espera de Vinícius. Pode-se, no máximo, mencionar que houve insultos racistas, mas eles são só um detalhe. Afinal, a Espanha, cof cof, não é um país racista.


(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2024/10/30/vini-jr-causa-a-espanha-o-incomodo-de-encarar-seu-proprio-racismo. Acesso em: 10 nov. 2024. Adaptado.) 



Em "Afinal, a Espanha, cof cof, não é um país racista", a expressão cof cof:
Alternativas
Q3168153 Português

Q10.png (356×381)




Ao ler o texto, pode-se entender que:

Alternativas
Q3168148 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Q4_5.png (353×436)


(Disponível em: @minsaude.)

O texto anterior é um anúncio publicitário e tem o objetivo de:
Alternativas
Q3168146 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O Leão e o Rato



Um leão, ________________ de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.


Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu _________________ da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.


Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus _______________ de raiva.


Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.

A fábula do leão e do rato ensina o leitor a respeito:
Alternativas
Respostas
621: E
622: C
623: C
624: C
625: E
626: E
627: C
628: E
629: E
630: C
631: E
632: C
633: C
634: E
635: E
636: A
637: B
638: D
639: C
640: E