Questões de Concurso Sobre interpretação de textos em português

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Q3146401 Português
Seja qual for o caminho que nos faça regressar ao princípio, sempre chegaremos à mesma conclusão: que o pacto social estabelece entre os cidadãos uma tal igualdade que todos ficam obrigados às mesmas condições e todos devem gozar dos mesmos direitos. E assim, pela natureza do pacto, todo ato de soberania, isto é, todo autêntico ato de uma vontade geral, obriga ou favorece igualmente todos os cidadãos; de tal modo que o soberano apenas conhece a nação e não distingue ninguém entre aqueles que a compõem. O que é isto, senão um ato de soberania? Não é um acordo entre o superior e o inferior, mas um pacto entre o todo e cada um dos seus membros: pacto legítimo, pois tem por base o contrato social; equitativo, por ser comum a todos; útil, porque só pode ter como finalidade o bem geral; e sólido, uma vez que tem por garantia a força pública e o poder supremo.

Jean-Jacques Rousseau.
O contrato social. Tradução de Mário Franco de Sousa.
Oeiras, Portugal: Editorial Presença, 2010, p. 46 (com adaptações). 

Julgue o item a seguir, referente a aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado.


No segundo período, o emprego dos elementos coesivos “E assim”, “isto é”, “de tal modo que” forma uma sequência textual que se conclui com a noção de que, para o soberano, todos são iguais no conjunto da nação.

Alternativas
Q3146400 Português
Seja qual for o caminho que nos faça regressar ao princípio, sempre chegaremos à mesma conclusão: que o pacto social estabelece entre os cidadãos uma tal igualdade que todos ficam obrigados às mesmas condições e todos devem gozar dos mesmos direitos. E assim, pela natureza do pacto, todo ato de soberania, isto é, todo autêntico ato de uma vontade geral, obriga ou favorece igualmente todos os cidadãos; de tal modo que o soberano apenas conhece a nação e não distingue ninguém entre aqueles que a compõem. O que é isto, senão um ato de soberania? Não é um acordo entre o superior e o inferior, mas um pacto entre o todo e cada um dos seus membros: pacto legítimo, pois tem por base o contrato social; equitativo, por ser comum a todos; útil, porque só pode ter como finalidade o bem geral; e sólido, uma vez que tem por garantia a força pública e o poder supremo.

Jean-Jacques Rousseau.
O contrato social. Tradução de Mário Franco de Sousa.
Oeiras, Portugal: Editorial Presença, 2010, p. 46 (com adaptações). 

Julgue o item a seguir, referente a aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado.


O período subsequente à pergunta “O que é isto, senão um ato de soberania?” constitui-se de uma definição sobre o pacto social seguida da enumeração de suas qualidades. 

Alternativas
Q3146399 Português
Seja qual for o caminho que nos faça regressar ao princípio, sempre chegaremos à mesma conclusão: que o pacto social estabelece entre os cidadãos uma tal igualdade que todos ficam obrigados às mesmas condições e todos devem gozar dos mesmos direitos. E assim, pela natureza do pacto, todo ato de soberania, isto é, todo autêntico ato de uma vontade geral, obriga ou favorece igualmente todos os cidadãos; de tal modo que o soberano apenas conhece a nação e não distingue ninguém entre aqueles que a compõem. O que é isto, senão um ato de soberania? Não é um acordo entre o superior e o inferior, mas um pacto entre o todo e cada um dos seus membros: pacto legítimo, pois tem por base o contrato social; equitativo, por ser comum a todos; útil, porque só pode ter como finalidade o bem geral; e sólido, uma vez que tem por garantia a força pública e o poder supremo.

Jean-Jacques Rousseau.
O contrato social. Tradução de Mário Franco de Sousa.
Oeiras, Portugal: Editorial Presença, 2010, p. 46 (com adaptações). 

Julgue o item a seguir, referente a aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado.


O primeiro período do texto expressa a ideia de que, independentemente do caminho seguido desde o princípio, a conclusão será sempre a mesma sobre a igualdade estabelecida pelo pacto social.

Alternativas
Q3146398 Português
Seja qual for o caminho que nos faça regressar ao princípio, sempre chegaremos à mesma conclusão: que o pacto social estabelece entre os cidadãos uma tal igualdade que todos ficam obrigados às mesmas condições e todos devem gozar dos mesmos direitos. E assim, pela natureza do pacto, todo ato de soberania, isto é, todo autêntico ato de uma vontade geral, obriga ou favorece igualmente todos os cidadãos; de tal modo que o soberano apenas conhece a nação e não distingue ninguém entre aqueles que a compõem. O que é isto, senão um ato de soberania? Não é um acordo entre o superior e o inferior, mas um pacto entre o todo e cada um dos seus membros: pacto legítimo, pois tem por base o contrato social; equitativo, por ser comum a todos; útil, porque só pode ter como finalidade o bem geral; e sólido, uma vez que tem por garantia a força pública e o poder supremo.

Jean-Jacques Rousseau.
O contrato social. Tradução de Mário Franco de Sousa.
Oeiras, Portugal: Editorial Presença, 2010, p. 46 (com adaptações). 

Julgue o item a seguir, referente a aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado.


Conclui-se da leitura do último período do texto que, consoante às ideias apresentadas, a palavra “pacto” tem o mesmo significado de “acordo”.

Alternativas
Q3146115 Português

Analise as relações de palavras definidas abaixo. Assinale a alternativa que a relação não corresponde a termos antônimos. 

Alternativas
Q3146111 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.


“Agradecer é a arte de preparar a alma para receber mais. A vida tem sido pródiga para mim em termos de saúde abundante, profusão de ideias construtivas, amizades sinceras e uma família sempre disposta a apoiar-me na carreira de escritor e conferencista.


Comecei minha carreira de forma tardia, mas consegui recuperar o tempo perdido, dedicando-me a estudos contínuos e com níveis de dificuldade cada vez maiores.


Todos os dias, eu renovo minhas forças, olhando para o céu, contemplando as estrelas. Nesse momento, sinto-me um leão, pronto para desbravar todos os meus sonhos.


Fonte: Adaptado de Santos, O. Marketing por paix„o. S„o Paulo: Editora Landscape, 2018. 

Analise a última oração do texto e assinale o sentido que ela possui. 
Alternativas
Q3146110 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.


“Agradecer é a arte de preparar a alma para receber mais. A vida tem sido pródiga para mim em termos de saúde abundante, profusão de ideias construtivas, amizades sinceras e uma família sempre disposta a apoiar-me na carreira de escritor e conferencista.


Comecei minha carreira de forma tardia, mas consegui recuperar o tempo perdido, dedicando-me a estudos contínuos e com níveis de dificuldade cada vez maiores.


Todos os dias, eu renovo minhas forças, olhando para o céu, contemplando as estrelas. Nesse momento, sinto-me um leão, pronto para desbravar todos os meus sonhos.


Fonte: Adaptado de Santos, O. Marketing por paix„o. S„o Paulo: Editora Landscape, 2018. 

Observe a expressão: “A vida tem sido pródiga [...]”. Observe as palavras abaixo, assinale a alternativa que não é um sinônimo da palavra em negrito. 
Alternativas
Q3146109 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.


“Agradecer é a arte de preparar a alma para receber mais. A vida tem sido pródiga para mim em termos de saúde abundante, profusão de ideias construtivas, amizades sinceras e uma família sempre disposta a apoiar-me na carreira de escritor e conferencista.


Comecei minha carreira de forma tardia, mas consegui recuperar o tempo perdido, dedicando-me a estudos contínuos e com níveis de dificuldade cada vez maiores.


Todos os dias, eu renovo minhas forças, olhando para o céu, contemplando as estrelas. Nesse momento, sinto-me um leão, pronto para desbravar todos os meus sonhos.


Fonte: Adaptado de Santos, O. Marketing por paix„o. S„o Paulo: Editora Landscape, 2018. 

O que o autor fez para recuperar o tempo perdido? 
Alternativas
Q3146108 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.


“Agradecer é a arte de preparar a alma para receber mais. A vida tem sido pródiga para mim em termos de saúde abundante, profusão de ideias construtivas, amizades sinceras e uma família sempre disposta a apoiar-me na carreira de escritor e conferencista.


Comecei minha carreira de forma tardia, mas consegui recuperar o tempo perdido, dedicando-me a estudos contínuos e com níveis de dificuldade cada vez maiores.


Todos os dias, eu renovo minhas forças, olhando para o céu, contemplando as estrelas. Nesse momento, sinto-me um leão, pronto para desbravar todos os meus sonhos.


Fonte: Adaptado de Santos, O. Marketing por paix„o. S„o Paulo: Editora Landscape, 2018. 

Das afirmativas abaixo, qual est· de acordo com o texto acima? 
Alternativas
Q3145937 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Como o cérebro humano se reconfigura a partir dos quarenta anos

À medida que envelhece, o corpo humano perde suas capacidades físicas de forma mais gradual.

Especialmente, entre os quarenta e os cinquenta anos, período chamado pelos médicos de quinta década, tem início, em vários órgãos do nosso corpo, um processo de deterioração. Perdemos massa muscular, a visão se torna menos aguçada e as articulações começam a falhar, por exemplo.

Mas, no cérebro, o processo é um pouco diferente. Mais do que um processo de deterioração progressiva, ocorre uma espécie de reconfiguração interna. O cérebro, embora represente apenas dois por cento do nosso corpo, consome vinte por cento da glicose que entra em nosso organismo. Mas, com a idade, ele perde a capacidade de absorver esse nutriente.

O cérebro configura uma espécie de reengenharia dos seus sistemas para aproveitar da melhor forma possível os nutrientes que, agora, pode absorver.

Segundo os cientistas, este processo é radical. E, como resultado, as diferentes redes de neurônios se tornam mais integradas nos anos seguintes, com efeitos sobre o processo cognitivo.

A principal conclusão é que o nosso cérebro é composto por uma complexa rede de unidades que, por sua vez, estão divididas em regiões, subregiões e, em alguns casos, neurônios individuais.

Com isso em mente, durante nosso crescimento e juventude, essa rede e suas unidades se encontram em processo de alta conectividade, o que é refletido, por exemplo, no aprendizado de temas específicos.

É por isso que, nessa idade, é mais fácil aprender esportes especializados e novos idiomas, além de desenvolver nossas habilidades em geral.

Segundo a análise realizada por uma equipe de cientistas, esses circuitos se alteram radicalmente quando chegamos à década dos quarenta anos. O resultado é um pensamento menos flexível, menor inibição de resposta e redução do raciocínio verbal e numérico.

Estas mudanças são observadas nas pessoas durante a chamada quinta década, o que coincide com as descobertas de que as mudanças de conectividade dessas redes atingem seu ponto máximo quando você passa dos quarenta para os cinquenta anos.

Isso ocorre porque os circuitos se conectam mais com as redes que dirigem os temas gerais e não específicos, como ocorre nos anos anteriores.

É como se, antes dos quarenta, os circuitos passassem pelas unidades do cérebro conectados a redes muito sofisticadas. Após essa idade, esses circuitos se conectam com todos os demais de forma generalizada.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c51z402jjz4o.adaptado.
A partir dos quarenta anos de idade, o cérebro humano passa por reconfigurações radicais.
Com base nas informações apresentadas no texto, como se caracteriza o processo de reconfiguração cerebral à medida que o ser humano envelhece, especialmente entre os quarenta e cinquenta anos?
Alternativas
Q3145934 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Como o cérebro humano se reconfigura a partir dos quarenta anos

À medida que envelhece, o corpo humano perde suas capacidades físicas de forma mais gradual.

Especialmente, entre os quarenta e os cinquenta anos, período chamado pelos médicos de quinta década, tem início, em vários órgãos do nosso corpo, um processo de deterioração. Perdemos massa muscular, a visão se torna menos aguçada e as articulações começam a falhar, por exemplo.

Mas, no cérebro, o processo é um pouco diferente. Mais do que um processo de deterioração progressiva, ocorre uma espécie de reconfiguração interna. O cérebro, embora represente apenas dois por cento do nosso corpo, consome vinte por cento da glicose que entra em nosso organismo. Mas, com a idade, ele perde a capacidade de absorver esse nutriente.

O cérebro configura uma espécie de reengenharia dos seus sistemas para aproveitar da melhor forma possível os nutrientes que, agora, pode absorver.

Segundo os cientistas, este processo é radical. E, como resultado, as diferentes redes de neurônios se tornam mais integradas nos anos seguintes, com efeitos sobre o processo cognitivo.

A principal conclusão é que o nosso cérebro é composto por uma complexa rede de unidades que, por sua vez, estão divididas em regiões, subregiões e, em alguns casos, neurônios individuais.

Com isso em mente, durante nosso crescimento e juventude, essa rede e suas unidades se encontram em processo de alta conectividade, o que é refletido, por exemplo, no aprendizado de temas específicos.

É por isso que, nessa idade, é mais fácil aprender esportes especializados e novos idiomas, além de desenvolver nossas habilidades em geral.

Segundo a análise realizada por uma equipe de cientistas, esses circuitos se alteram radicalmente quando chegamos à década dos quarenta anos. O resultado é um pensamento menos flexível, menor inibição de resposta e redução do raciocínio verbal e numérico.

Estas mudanças são observadas nas pessoas durante a chamada quinta década, o que coincide com as descobertas de que as mudanças de conectividade dessas redes atingem seu ponto máximo quando você passa dos quarenta para os cinquenta anos.

Isso ocorre porque os circuitos se conectam mais com as redes que dirigem os temas gerais e não específicos, como ocorre nos anos anteriores.

É como se, antes dos quarenta, os circuitos passassem pelas unidades do cérebro conectados a redes muito sofisticadas. Após essa idade, esses circuitos se conectam com todos os demais de forma generalizada.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c51z402jjz4o.adaptado.
E, como resultado, as diferentes redes de neurônios se tornam mais 'integradas' nos anos seguintes, com efeitos sobre o processo cognitivo.
O sinônimo que representa o vocábulo destacado, nesta frase, é: 
Alternativas
Q3145856 Português
    Pesquisadores da Universidade Raboud, na Holanda, analisando cerca de 5.000 participantes de 358 tarefas cognitivas, chegaram à conclusão de que pensar dói. Não ria. A análise foi feita com o auxílio de um programa especial da NASA. Pelo que entendi, certas atividades cerebrais, como fazer cálculos matemáticos, ler Gertrude Stein ou tomar decisões que envolvam um sim ou não de vida ou morte, provocam sensações orgânicas que podem ser classificadas como dolorosas.
     Segundo o estudo, quanto maior o esforço mental, maior o desconforto físico. Não é preciso pensar muito para se chegar a este óbvio, por definição, ululante. A pesquisa não considera a hipótese de todo esforço mental ser relativo — para muitos, calcular uma reles raiz quadrada será uma tarefa intransponível, enquanto, para outros, discutir a conjectura de Poincaré com Alfred North Whitehead pode ser tão simples como falar de futebol no botequim.
     O que me espanta é que a conclusão de que pensar dói tenha vindo de uma instituição da Holanda, país admirado por produzir pensadores em tantos ramos. Eram holandeses Erasmo de Roterdão (1466-1536) e Spinoza (1632-1677), dois pilares da filosofia, atividade cuja única ferramenta é o pensamento. E não há registro de que os filósofos sofressem de lombalgia ou dor de dentes por pensar.
     Os holandeses inventaram também a fita cassete, o CD e o DVD, e temos de lhes ser gratos por isso. Mas depois os desinventaram — e pensar nisso, sim, dói. 

Ruy Castro. Pensar dói? Internet: <folha.uol.com.br> (com adaptações). 
Considerando os sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

No segundo parágrafo, a expressão “este óbvio” (segundo período) refere-se a “quanto maior o esforço mental, maior o desconforto físico” (primeiro período).
Alternativas
Q3145855 Português
    Pesquisadores da Universidade Raboud, na Holanda, analisando cerca de 5.000 participantes de 358 tarefas cognitivas, chegaram à conclusão de que pensar dói. Não ria. A análise foi feita com o auxílio de um programa especial da NASA. Pelo que entendi, certas atividades cerebrais, como fazer cálculos matemáticos, ler Gertrude Stein ou tomar decisões que envolvam um sim ou não de vida ou morte, provocam sensações orgânicas que podem ser classificadas como dolorosas.
     Segundo o estudo, quanto maior o esforço mental, maior o desconforto físico. Não é preciso pensar muito para se chegar a este óbvio, por definição, ululante. A pesquisa não considera a hipótese de todo esforço mental ser relativo — para muitos, calcular uma reles raiz quadrada será uma tarefa intransponível, enquanto, para outros, discutir a conjectura de Poincaré com Alfred North Whitehead pode ser tão simples como falar de futebol no botequim.
     O que me espanta é que a conclusão de que pensar dói tenha vindo de uma instituição da Holanda, país admirado por produzir pensadores em tantos ramos. Eram holandeses Erasmo de Roterdão (1466-1536) e Spinoza (1632-1677), dois pilares da filosofia, atividade cuja única ferramenta é o pensamento. E não há registro de que os filósofos sofressem de lombalgia ou dor de dentes por pensar.
     Os holandeses inventaram também a fita cassete, o CD e o DVD, e temos de lhes ser gratos por isso. Mas depois os desinventaram — e pensar nisso, sim, dói. 

Ruy Castro. Pensar dói? Internet: <folha.uol.com.br> (com adaptações). 
Considerando os sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

Ao declarar “Não ria” (segundo período do primeiro parágrafo), o autor direciona-se ao público leitor do texto, partindo do pressuposto de que seria risível a ideia de que pensar dói. 
Alternativas
Q3145854 Português
    Pesquisadores da Universidade Raboud, na Holanda, analisando cerca de 5.000 participantes de 358 tarefas cognitivas, chegaram à conclusão de que pensar dói. Não ria. A análise foi feita com o auxílio de um programa especial da NASA. Pelo que entendi, certas atividades cerebrais, como fazer cálculos matemáticos, ler Gertrude Stein ou tomar decisões que envolvam um sim ou não de vida ou morte, provocam sensações orgânicas que podem ser classificadas como dolorosas.
     Segundo o estudo, quanto maior o esforço mental, maior o desconforto físico. Não é preciso pensar muito para se chegar a este óbvio, por definição, ululante. A pesquisa não considera a hipótese de todo esforço mental ser relativo — para muitos, calcular uma reles raiz quadrada será uma tarefa intransponível, enquanto, para outros, discutir a conjectura de Poincaré com Alfred North Whitehead pode ser tão simples como falar de futebol no botequim.
     O que me espanta é que a conclusão de que pensar dói tenha vindo de uma instituição da Holanda, país admirado por produzir pensadores em tantos ramos. Eram holandeses Erasmo de Roterdão (1466-1536) e Spinoza (1632-1677), dois pilares da filosofia, atividade cuja única ferramenta é o pensamento. E não há registro de que os filósofos sofressem de lombalgia ou dor de dentes por pensar.
     Os holandeses inventaram também a fita cassete, o CD e o DVD, e temos de lhes ser gratos por isso. Mas depois os desinventaram — e pensar nisso, sim, dói. 

Ruy Castro. Pensar dói? Internet: <folha.uol.com.br> (com adaptações). 
Considerando os sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

No último parágrafo do texto, o autor culpa os holandeses de terem criado e, depois, destruído a fita cassete, o CD e o DVD. 
Alternativas
Q3145853 Português
    Pesquisadores da Universidade Raboud, na Holanda, analisando cerca de 5.000 participantes de 358 tarefas cognitivas, chegaram à conclusão de que pensar dói. Não ria. A análise foi feita com o auxílio de um programa especial da NASA. Pelo que entendi, certas atividades cerebrais, como fazer cálculos matemáticos, ler Gertrude Stein ou tomar decisões que envolvam um sim ou não de vida ou morte, provocam sensações orgânicas que podem ser classificadas como dolorosas.
     Segundo o estudo, quanto maior o esforço mental, maior o desconforto físico. Não é preciso pensar muito para se chegar a este óbvio, por definição, ululante. A pesquisa não considera a hipótese de todo esforço mental ser relativo — para muitos, calcular uma reles raiz quadrada será uma tarefa intransponível, enquanto, para outros, discutir a conjectura de Poincaré com Alfred North Whitehead pode ser tão simples como falar de futebol no botequim.
     O que me espanta é que a conclusão de que pensar dói tenha vindo de uma instituição da Holanda, país admirado por produzir pensadores em tantos ramos. Eram holandeses Erasmo de Roterdão (1466-1536) e Spinoza (1632-1677), dois pilares da filosofia, atividade cuja única ferramenta é o pensamento. E não há registro de que os filósofos sofressem de lombalgia ou dor de dentes por pensar.
     Os holandeses inventaram também a fita cassete, o CD e o DVD, e temos de lhes ser gratos por isso. Mas depois os desinventaram — e pensar nisso, sim, dói. 

Ruy Castro. Pensar dói? Internet: <folha.uol.com.br> (com adaptações). 
Considerando os sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

No último período do terceiro parágrafo, o termo “os filósofos” refere-se à classe de filósofos em geral.
Alternativas
Q3145852 Português
    Pesquisadores da Universidade Raboud, na Holanda, analisando cerca de 5.000 participantes de 358 tarefas cognitivas, chegaram à conclusão de que pensar dói. Não ria. A análise foi feita com o auxílio de um programa especial da NASA. Pelo que entendi, certas atividades cerebrais, como fazer cálculos matemáticos, ler Gertrude Stein ou tomar decisões que envolvam um sim ou não de vida ou morte, provocam sensações orgânicas que podem ser classificadas como dolorosas.
     Segundo o estudo, quanto maior o esforço mental, maior o desconforto físico. Não é preciso pensar muito para se chegar a este óbvio, por definição, ululante. A pesquisa não considera a hipótese de todo esforço mental ser relativo — para muitos, calcular uma reles raiz quadrada será uma tarefa intransponível, enquanto, para outros, discutir a conjectura de Poincaré com Alfred North Whitehead pode ser tão simples como falar de futebol no botequim.
     O que me espanta é que a conclusão de que pensar dói tenha vindo de uma instituição da Holanda, país admirado por produzir pensadores em tantos ramos. Eram holandeses Erasmo de Roterdão (1466-1536) e Spinoza (1632-1677), dois pilares da filosofia, atividade cuja única ferramenta é o pensamento. E não há registro de que os filósofos sofressem de lombalgia ou dor de dentes por pensar.
     Os holandeses inventaram também a fita cassete, o CD e o DVD, e temos de lhes ser gratos por isso. Mas depois os desinventaram — e pensar nisso, sim, dói. 

Ruy Castro. Pensar dói? Internet: <folha.uol.com.br> (com adaptações). 
Considerando os sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

Entende-se do texto que seu autor considera limitados os resultados do estudo mencionado por este descartar uma importante variável relacionada ao “esforço mental”. 
Alternativas
Q3145851 Português
    Pesquisadores da Universidade Raboud, na Holanda, analisando cerca de 5.000 participantes de 358 tarefas cognitivas, chegaram à conclusão de que pensar dói. Não ria. A análise foi feita com o auxílio de um programa especial da NASA. Pelo que entendi, certas atividades cerebrais, como fazer cálculos matemáticos, ler Gertrude Stein ou tomar decisões que envolvam um sim ou não de vida ou morte, provocam sensações orgânicas que podem ser classificadas como dolorosas.
     Segundo o estudo, quanto maior o esforço mental, maior o desconforto físico. Não é preciso pensar muito para se chegar a este óbvio, por definição, ululante. A pesquisa não considera a hipótese de todo esforço mental ser relativo — para muitos, calcular uma reles raiz quadrada será uma tarefa intransponível, enquanto, para outros, discutir a conjectura de Poincaré com Alfred North Whitehead pode ser tão simples como falar de futebol no botequim.
     O que me espanta é que a conclusão de que pensar dói tenha vindo de uma instituição da Holanda, país admirado por produzir pensadores em tantos ramos. Eram holandeses Erasmo de Roterdão (1466-1536) e Spinoza (1632-1677), dois pilares da filosofia, atividade cuja única ferramenta é o pensamento. E não há registro de que os filósofos sofressem de lombalgia ou dor de dentes por pensar.
     Os holandeses inventaram também a fita cassete, o CD e o DVD, e temos de lhes ser gratos por isso. Mas depois os desinventaram — e pensar nisso, sim, dói. 

Ruy Castro. Pensar dói? Internet: <folha.uol.com.br> (com adaptações). 
Considerando os sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

O vocábulo “Segundo” (primeiro período do segundo parágrafo) poderia ser substituído por Conforme, sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto.
Alternativas
Q3145849 Português
    Pesquisadores da Universidade Raboud, na Holanda, analisando cerca de 5.000 participantes de 358 tarefas cognitivas, chegaram à conclusão de que pensar dói. Não ria. A análise foi feita com o auxílio de um programa especial da NASA. Pelo que entendi, certas atividades cerebrais, como fazer cálculos matemáticos, ler Gertrude Stein ou tomar decisões que envolvam um sim ou não de vida ou morte, provocam sensações orgânicas que podem ser classificadas como dolorosas.
     Segundo o estudo, quanto maior o esforço mental, maior o desconforto físico. Não é preciso pensar muito para se chegar a este óbvio, por definição, ululante. A pesquisa não considera a hipótese de todo esforço mental ser relativo — para muitos, calcular uma reles raiz quadrada será uma tarefa intransponível, enquanto, para outros, discutir a conjectura de Poincaré com Alfred North Whitehead pode ser tão simples como falar de futebol no botequim.
     O que me espanta é que a conclusão de que pensar dói tenha vindo de uma instituição da Holanda, país admirado por produzir pensadores em tantos ramos. Eram holandeses Erasmo de Roterdão (1466-1536) e Spinoza (1632-1677), dois pilares da filosofia, atividade cuja única ferramenta é o pensamento. E não há registro de que os filósofos sofressem de lombalgia ou dor de dentes por pensar.
     Os holandeses inventaram também a fita cassete, o CD e o DVD, e temos de lhes ser gratos por isso. Mas depois os desinventaram — e pensar nisso, sim, dói. 

Ruy Castro. Pensar dói? Internet: <folha.uol.com.br> (com adaptações). 
Considerando os sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

Entende-se do texto que, de acordo com o estudo da Universidade de Raboud, o esforço dedicado a uma tarefa cognitiva é inversamente proporcional à sensação de desconforto físico. 
Alternativas
Q3145848 Português
    Pesquisadores da Universidade Raboud, na Holanda, analisando cerca de 5.000 participantes de 358 tarefas cognitivas, chegaram à conclusão de que pensar dói. Não ria. A análise foi feita com o auxílio de um programa especial da NASA. Pelo que entendi, certas atividades cerebrais, como fazer cálculos matemáticos, ler Gertrude Stein ou tomar decisões que envolvam um sim ou não de vida ou morte, provocam sensações orgânicas que podem ser classificadas como dolorosas.
     Segundo o estudo, quanto maior o esforço mental, maior o desconforto físico. Não é preciso pensar muito para se chegar a este óbvio, por definição, ululante. A pesquisa não considera a hipótese de todo esforço mental ser relativo — para muitos, calcular uma reles raiz quadrada será uma tarefa intransponível, enquanto, para outros, discutir a conjectura de Poincaré com Alfred North Whitehead pode ser tão simples como falar de futebol no botequim.
     O que me espanta é que a conclusão de que pensar dói tenha vindo de uma instituição da Holanda, país admirado por produzir pensadores em tantos ramos. Eram holandeses Erasmo de Roterdão (1466-1536) e Spinoza (1632-1677), dois pilares da filosofia, atividade cuja única ferramenta é o pensamento. E não há registro de que os filósofos sofressem de lombalgia ou dor de dentes por pensar.
     Os holandeses inventaram também a fita cassete, o CD e o DVD, e temos de lhes ser gratos por isso. Mas depois os desinventaram — e pensar nisso, sim, dói. 

Ruy Castro. Pensar dói? Internet: <folha.uol.com.br> (com adaptações). 
Considerando os sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

O trecho “e temos de lhes ser gratos” (primeiro período do último parágrafo) poderia se reescrito corretamente da seguinte forma: e temos de ser gratos à eles.
Alternativas
Q3145847 Português
    Um cientista empenhado em pesquisa — no campo da física, por exemplo — pode atacar diretamente o problema que enfrenta. Pode penetrar, de imediato, no cerne da questão, isto é, no cerne de uma estrutura organizada. Com efeito, conta sempre com a existência de uma estrutura de doutrinas científicas já existentes e com uma situação-problema que é reconhecida como problema nessa estrutura. Essa é a razão por que pode entregar a outros a tarefa de adequar ao quadro geral do conhecimento científico a sua contribuição.
     O filósofo vê-se em posição diversa. Ele não se coloca diante de uma estrutura organizada, mas, antes, em face de algo que semelha um amontoado de ruínas (embora, talvez, haja tesouros ocultos). Não lhe é dado apoiar-se no fato de existir uma situação-problema, geralmente reconhecida como tal, pois não existir algo semelhante é possivelmente o fato geralmente reconhecido. Com efeito, tornou-se agora questão frequente, nos círculos filosóficos, saber se a filosofia chegará a colocar um problema genuíno.
     Apesar de tudo, há quem acredite que a filosofia possa colocar problemas genuínos acerca das coisas e quem, portanto, ainda tenha a esperança de ver esses problemas discutidos, e afastados aqueles monólogos desalentadores que hoje passam por discussão filosófica. Se, por acaso, se julgam incapazes de aceitar qualquer das orientações existentes, tudo o que lhes resta fazer é começar de novo, desde o princípio.

Karl Popper. A lógica da pesquisa científica.
Tradução: Leonidas Hegenberg e Octanny Silveira da Mota.
São Paulo: Editora Cultrix, 2008, p. 23 (com adaptações). 
Em relação aos sentidos e aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item subsequente.

No terceiro período do segundo parágrafo, a expressão “o fato geralmente reconhecido” retoma, por coesão, “algo semelhante”. 
Alternativas
Respostas
1301: C
1302: C
1303: C
1304: E
1305: E
1306: A
1307: E
1308: D
1309: C
1310: C
1311: D
1312: C
1313: C
1314: E
1315: E
1316: C
1317: C
1318: E
1319: E
1320: E