Questões de Concurso Sobre interpretação de textos em português

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Q3118428 Português



(Disponível em: https://diariogaucho.clicrbs.com.br/dia-a-dia/noticia/2024/11/por-que-em-2-de-novembro-se-celebra-o-dia-de-finados-cm2ywl4qj01ap013p0cbsvq1r.html – texto adaptado especialmente para esta prova). 
O vocábulo “diferentes” (l. 02) pode ser substituído, sem alterar o sentido da frase, por: 
Alternativas
Q3118426 Português



(Disponível em: https://diariogaucho.clicrbs.com.br/dia-a-dia/noticia/2024/11/por-que-em-2-de-novembro-se-celebra-o-dia-de-finados-cm2ywl4qj01ap013p0cbsvq1r.html – texto adaptado especialmente para esta prova). 
Assinale a alternativa que apresenta um antônimo da palavra “especial” (l. 22).
Alternativas
Q3118422 Português



(Disponível em: https://diariogaucho.clicrbs.com.br/dia-a-dia/noticia/2024/11/por-que-em-2-de-novembro-se-celebra-o-dia-de-finados-cm2ywl4qj01ap013p0cbsvq1r.html – texto adaptado especialmente para esta prova). 
Com base no texto, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) O Dia de Finados foi instituído recentemente no Brasil e, depois, difundido para outros países.
( ) O Dia de Finados é celebrado de maneira similar em todo o mundo, independentemente da cultura local.
( ) Em diferentes países, o Dia de Finados é celebrado com tradições próprias, que refletem a cultura e os costumes locais.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q3118421 Português



(Disponível em: https://diariogaucho.clicrbs.com.br/dia-a-dia/noticia/2024/11/por-que-em-2-de-novembro-se-celebra-o-dia-de-finados-cm2ywl4qj01ap013p0cbsvq1r.html – texto adaptado especialmente para esta prova). 
Qual é o objetivo principal do texto?
Alternativas
Q3118349 Português



(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/livros/noticia/2024/11/feira-do-livro-de-porto-alegre-chega-aos-70-anos-resiliente-e-aberta-a-diversidade-cm2wexsda00iq012gxaxkd5cc.html – text
Qual das alternativas abaixo possui sentido sinônimo à palavra “reveses” (l. 10)? 
Alternativas
Q3118348 Português



(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/livros/noticia/2024/11/feira-do-livro-de-porto-alegre-chega-aos-70-anos-resiliente-e-aberta-a-diversidade-cm2wexsda00iq012gxaxkd5cc.html – text
Referente ao trecho a seguir, retirado do texto, analise as assertivas abaixo:

“A Feira também vai representar o recomeço do próprio Centro Histórico de Porto Alegre, que ainda está meio vazio depois da enchente, ainda não voltou a todo vapor”.

I. O vocábulo “meio” poderia ser substituído por “metade” sem prejuízo ao sentido do texto.
II. A palavra “recomeço” apresenta prefixo em sua formação.
III. A expressão “a todo vapor” poderia ser substituída por “com toda energia” sem prejuízo ao sentido do texto.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q3118342 Português



(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/livros/noticia/2024/11/feira-do-livro-de-porto-alegre-chega-aos-70-anos-resiliente-e-aberta-a-diversidade-cm2wexsda00iq012gxaxkd5cc.html – text
Com base no texto, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) A Feira do Livro de Porto Alegre é considerada a feira literária mais antiga do Brasil realizada de forma ininterrupta.
( ) A edição de 2024 da Feira será realizada pela primeira vez de forma totalmente virtual devido aos impactos da enchente.
( ) A Feira já teve mais de 100 bancas, mas atualmente conta com apenas 72.
( ) A edição de 2024 contará com autores renomados e novos escritores, sendo um espaço de destaque para ambos.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q3118341 Português



(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/livros/noticia/2024/11/feira-do-livro-de-porto-alegre-chega-aos-70-anos-resiliente-e-aberta-a-diversidade-cm2wexsda00iq012gxaxkd5cc.html – text
De acordo com o texto, qual é o principal aspecto que caracteriza a Feira do Livro de Porto Alegre? 
Alternativas
Q3118306 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


O cotidiano da grosseria urbana


Perto de minha casa, há uma área reservada para veículos de idosos, com espaço para três carros. A medida é útil, sobretudo pela proximidade de um supermercado. Contudo, o desrespeito por regras básicas é comum. Alguns idosos (e outros nem tanto) utilizam a área, descarregam suas compras e abandonam os carrinhos na calçada, ignorando o simples ato de devolvê-los à loja, a poucos metros de distância.


Certa manhã, vi uma senhora estacionar seu SUV nessa área. Apesar do direito ao espaço, ela ocupou mais de uma vaga, restringindo o uso a outros veículos. Ao sugerir educadamente que reposicionasse o carro, fui surpreendido por uma resposta arrogante e uma atitude hostil. Sua reação pareceu fruto de alguma frustração pessoal, mas não deixou de refletir a crescente grosseria no convívio urbano.


Casos como esse se repetem. Outro exemplo ocorreu com uma motorista em um SUV que, parada em local proibido e atrapalhando o trânsito, ignorou os pedidos para liberar a passagem e respondeu com desdém: "Vá cuidar da sua vida!".


Supermercados, aliás, são um palco constante de falta de educação. Pessoas ignoram filas, empurram carrinhos nos calcanhares alheios e sequer pedem licença para pegar algo na prateleira. Em uma ocasião, crianças corriam pelos corredores soprando cornetas, enquanto o pai, alheio ao caos, analisava vinhos importados.


Esses episódios mostram como o egoísmo e a falta de empatia se manifestam em situações cotidianas. As grosserias urbanas, cada vez mais frequentes, evidenciam uma necessidade urgente de reflexão sobre respeito e convivência. Autor:



Fernando Fabbrini - Texto adaptado.


https://www.otempo.com.br/opiniao/fernando-fabbrini/2024/10/17/gross erias



O texto aborda situações cotidianas em que a falta de respeito e empatia se manifesta em espaços públicos, destacando exemplos como o uso inadequado de vagas para idosos e comportamentos inadequados em supermercados. Com base na análise e interpretação textual, é correto afirmar que o autor utiliza:
Alternativas
Q3118264 Português

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


Só matando


As trapalhadas ambientais do bicho-homem 


Ao observar os tentilhões de Galápagos, Darwin admirou as adaptações naturais das aves e revolucionou a ciência. Contudo, se visse as ações humanas atuais, talvez criasse a teoria da "Involução". Em nome do lucro, o homem interfere na natureza, causando danos irreversíveis.

Um exemplo é a tilápia. Apesar de ser um peixe de água doce, ela já aparece no mar brasileiro, de Santa Catarina ao Maranhão, desestabilizando o ecossistema marinho. Escapando de criatórios, usa rios como rota de transição e invade novos ambientes. Outro problema nos mares é o peixe-leão, uma espécie asiática que chegou aqui possivelmente pela água de lastro de navios ou por aquários irresponsáveis. Tóxico e voraz, já devasta espécies nativas e ameaça banhistas. 

Na Colômbia, os hipopótamos trazidos por Pablo Escobar, após sua morte, se multiplicaram e viraram um pesadelo. O governo agora planeja abater centenas deles. No Brasil, criadores trouxeram caramujos africanos nos anos 1980, mas o plano gastronômico fracassou. Abandonados, esses moluscos se reproduziram e viraram pragas, transmitindo doenças graves.

Outro caso é o javaporco, híbrido de porco doméstico e javali, que devasta plantações no Sul e Centro-Oeste. Esses animais agressivos e transmissores de doenças cresceram 500% em número desde 1989. A única solução eficaz seria o controle por caça, mas restrições impostas pelo governo dificultam a situação, deixando produtores desamparados.

Em meio a tudo isso, surge a ironia: será que veremos ONGs ou comissões absurdas apoiando essas espécies invasoras, enquanto os verdadeiros problemas continuam negligenciados?


Fernando Fabbrini - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fernando-fabbrini/so-matando-1.327 1025

Leia o trecho do texto abaixo para responder à questão.


"Na Colômbia, os hipopótamos trazidos por Pablo Escobar, após sua morte, se multiplicaram e viraram um pesadelo. O governo agora planeja abater centenas deles."


De acordo com o texto, a expressão "viraram um pesadelo" sugere que: 

Alternativas
Q3118218 Português
A forma de linguagem e a apresentação da informação são algumas das principais diferenças entre o texto literário e o não literário. O texto literário utiliza uma linguagem pessoal, carregada de emoção, lirismo e reflete os valores do autor ou do ser (ou objeto) retratado. Por outro lado, o texto não literário se caracteriza pela linguagem referencial.
As alternativas a seguir apresentam características marcantes relacionadas ao texto literário, EXCETO na:
Alternativas
Q3118216 Português
Lamento crônico: o custo emocional e físico de reclamar de tudo o tempo todo

Imaginemos uma situação muito comum. Duas pessoas caminham apressadamente e se encontram na rua.

Eles podem ser amigos, colegas de trabalho ou conhecidos. Um deles cumprimenta o outro, dizendo "olá, como vai?" ou "tudo bem?".

Automaticamente, o outro responde "vamos indo" ou "caminhando, dentro do possível". E cada um segue o seu caminho.

O tom de queixa parece algo típico de um encontro como esse.

Em pleno século 21, as sociedades desenvolvidas aceitam este tipo de atitude como uma forma rotineira de interação social.

De fato, é muito frequente ouvir reclamações sobre o trânsito, o clima, o trabalho ou as dificuldades econômicas. Para muitos, é algo inofensivo e até terapêutico, já que serve de alívio emocional.

Mas já foi demonstrado que o lamento crônico traz impactos significativos para a saúde mental, emocional e até física − tanto de quem reclama quanto de quem ouve as queixas.

Fenômeno cotidiano

Abordaremos aqui a expressão recorrente de insatisfação, frustração ou mal-estar, causada por situações percebidas como negativas. Este é um fenômeno quase universal, que pode ser extrapolado para contextos familiares, sociais e profissionais.

Longe de uma visão cataclísmica, reclamar ocasionalmente é um aspecto normal da experiência humana. O desgaste emocional e fisiológico ocorre quando este estado de espírito negativo invade nossa rotina diária.

Mas por que reclamamos tanto?

Especialistas acreditam que as queixas agem como mecanismo de enfrentamento. Através delas, liberamos tensões ou buscamos aprovação.

Concretamente, já se observou que nós reclamamos para buscar a aceitação da nossa opinião ou percepção, como se fosse um loop.

Até aqui, a reclamação funciona como uma estratégia de apresentação perante o nosso grupo social. Ela é uma função adaptativa do ser humano.

O problema surge quando ela passa a ser crônica, estendendo-se a inúmeros contextos. É uma situação que se agrava com o uso e abuso das redes sociais.

Nelas, pessoas influentes entre os mais jovens costumam dedicar grande parte do seu conteúdo a atacar isso e aquilo, como estratégia de captação de seguidores ou para criar debates e intercâmbio de comentários.

Diversas pesquisas confirmaram que o cérebro humano foi desenhado para identificar ameaças e problemas, o que explica por que é tão fácil se fixar no negativo e porque algumas pessoas se queixam mais do que outras.

Trata-se de um mecanismo evolutivo de função protetora: o cérebro tende a se fixar no negativo porque isso permitia que se enfrentasse um perigo real e aumentava as chances de sobrevivência.

Mas esse efeito, chamado de viés de negatividade, pode ser contraproducente no entorno moderno.

Manter o foco no negativo de maneira contínua pode alterar a forma como as pessoas vêem o mundo e interagem com outras.

Alguns estudos destacam que o ato de se lamentar pode causar mudanças estruturais no cérebro que, por sua vez, dificultam a resolução de problemas e afetam as funções cognitivas.

Isso significa que as pessoas queixosas podem sofrer redução de funções como a resolução de problemas, a tomada de decisões ou o planejamento − o que gera ainda mais frustrações e, consequentemente, mais queixas.

Também se observou que a reclamação cotidiana está correlacionada com a sintomatologia ansiosa depressiva. Concretamente, ela traz pensamentos intrusivos, ruminações, baixa autoestima, cansaço e fadiga mental.

Por isso, os indivíduos que não param de se lamentar por tudo costumam ser mais pessimistas e menos resilientes frente às adversidades.


(https://www.bbc.com/portuguese/articles/clyjpen5gdko)
Quanto às marcas de coesão e coerência, analise as afirmativas a seguir:

I.No trecho: Imaginemos uma situação muito comum. Duas pessoas caminham apressadamente e se encontram na rua. Eles podem ser amigos, colegas de trabalho ou conhecidos.

O elemento coesivo referencial 'Eles' não estabeleceu uma relação adequada com o elemento referenciado.

II.No trecho: Nelas, pessoas influentes entre os mais jovens costumam dedicar grande parte do seu conteúdo a atacar isso e aquilo , como estratégia de captação de seguidores ou para criar debates e intercâmbio de comentários.

As expressões destacadas são mecanismos de coesão referencial utilizados para substituir os vocábulos 'estratégia' e 'debates', respectivamente.

III.No trecho: Por isso, os indivíduos que não param de se lamentar por tudo costumam ser mais pessimistas e menos resilientes frente às adversidades.

O termo 'Por isso' é um elemento de coesão causal que pode ser substituído por 'contudo' sem perder o sentido.

IV.No trecho: Até aqui, a reclamação funciona como uma estratégia de apresentação perante o nosso grupo social. Ela é uma função adaptativa do ser humano.

O pronome 'ela' foi empregado de forma anafórica para substituir o vocábulo 'reclamação'.

Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q3118215 Português
Lamento crônico: o custo emocional e físico de reclamar de tudo o tempo todo

Imaginemos uma situação muito comum. Duas pessoas caminham apressadamente e se encontram na rua.

Eles podem ser amigos, colegas de trabalho ou conhecidos. Um deles cumprimenta o outro, dizendo "olá, como vai?" ou "tudo bem?".

Automaticamente, o outro responde "vamos indo" ou "caminhando, dentro do possível". E cada um segue o seu caminho.

O tom de queixa parece algo típico de um encontro como esse.

Em pleno século 21, as sociedades desenvolvidas aceitam este tipo de atitude como uma forma rotineira de interação social.

De fato, é muito frequente ouvir reclamações sobre o trânsito, o clima, o trabalho ou as dificuldades econômicas. Para muitos, é algo inofensivo e até terapêutico, já que serve de alívio emocional.

Mas já foi demonstrado que o lamento crônico traz impactos significativos para a saúde mental, emocional e até física − tanto de quem reclama quanto de quem ouve as queixas.

Fenômeno cotidiano

Abordaremos aqui a expressão recorrente de insatisfação, frustração ou mal-estar, causada por situações percebidas como negativas. Este é um fenômeno quase universal, que pode ser extrapolado para contextos familiares, sociais e profissionais.

Longe de uma visão cataclísmica, reclamar ocasionalmente é um aspecto normal da experiência humana. O desgaste emocional e fisiológico ocorre quando este estado de espírito negativo invade nossa rotina diária.

Mas por que reclamamos tanto?

Especialistas acreditam que as queixas agem como mecanismo de enfrentamento. Através delas, liberamos tensões ou buscamos aprovação.

Concretamente, já se observou que nós reclamamos para buscar a aceitação da nossa opinião ou percepção, como se fosse um loop.

Até aqui, a reclamação funciona como uma estratégia de apresentação perante o nosso grupo social. Ela é uma função adaptativa do ser humano.

O problema surge quando ela passa a ser crônica, estendendo-se a inúmeros contextos. É uma situação que se agrava com o uso e abuso das redes sociais.

Nelas, pessoas influentes entre os mais jovens costumam dedicar grande parte do seu conteúdo a atacar isso e aquilo, como estratégia de captação de seguidores ou para criar debates e intercâmbio de comentários.

Diversas pesquisas confirmaram que o cérebro humano foi desenhado para identificar ameaças e problemas, o que explica por que é tão fácil se fixar no negativo e porque algumas pessoas se queixam mais do que outras.

Trata-se de um mecanismo evolutivo de função protetora: o cérebro tende a se fixar no negativo porque isso permitia que se enfrentasse um perigo real e aumentava as chances de sobrevivência.

Mas esse efeito, chamado de viés de negatividade, pode ser contraproducente no entorno moderno.

Manter o foco no negativo de maneira contínua pode alterar a forma como as pessoas vêem o mundo e interagem com outras.

Alguns estudos destacam que o ato de se lamentar pode causar mudanças estruturais no cérebro que, por sua vez, dificultam a resolução de problemas e afetam as funções cognitivas.

Isso significa que as pessoas queixosas podem sofrer redução de funções como a resolução de problemas, a tomada de decisões ou o planejamento − o que gera ainda mais frustrações e, consequentemente, mais queixas.

Também se observou que a reclamação cotidiana está correlacionada com a sintomatologia ansiosa depressiva. Concretamente, ela traz pensamentos intrusivos, ruminações, baixa autoestima, cansaço e fadiga mental.

Por isso, os indivíduos que não param de se lamentar por tudo costumam ser mais pessimistas e menos resilientes frente às adversidades.


(https://www.bbc.com/portuguese/articles/clyjpen5gdko)
"Longe de uma visão cataclísmica , reclamar ocasionalmente é um aspecto normal da experiência humana."
O vocábulo que pode substituir o destacado no trecho com valor semelhante está na alternativa:
Alternativas
Q3118173 Português
Lamento crônico: o custo emocional e físico de reclamar de tudo o tempo todo

Imaginemos uma situação muito comum. Duas pessoas caminham apressadamente e se encontram na rua.

Eles podem ser amigos, colegas de trabalho ou conhecidos. Um deles cumprimenta o outro, dizendo "olá, como vai?" ou "tudo bem?".

Automaticamente, o outro responde "vamos indo" ou "caminhando, dentro do possível". E cada um segue o seu caminho.

O tom de queixa parece algo típico de um encontro como esse.

Em pleno século 21, as sociedades desenvolvidas aceitam este tipo de atitude como uma forma rotineira de interação social.

De fato, é muito frequente ouvir reclamações sobre o trânsito, o clima, o trabalho ou as dificuldades econômicas. Para muitos, é algo inofensivo e até terapêutico, já que serve de alívio emocional.

Mas já foi demonstrado que o lamento crônico traz impactos significativos para a saúde mental, emocional e até física − tanto de quem reclama quanto de quem ouve as queixas.

Fenômeno cotidiano

Abordaremos aqui a expressão recorrente de insatisfação, frustração ou mal-estar, causada por situações percebidas como negativas. Este é um fenômeno quase universal, que pode ser extrapolado para contextos familiares, sociais e profissionais.

Longe de uma visão cataclísmica, reclamar ocasionalmente é um aspecto normal da experiência humana. O desgaste emocional e fisiológico ocorre quando este estado de espírito negativo invade nossa rotina diária.

Mas por que reclamamos tanto?

Especialistas acreditam que as queixas agem como mecanismo de enfrentamento. Através delas, liberamos tensões ou buscamos aprovação.

Concretamente, já se observou que nós reclamamos para buscar a aceitação da nossa opinião ou percepção, como se fosse um loop.

Até aqui, a reclamação funciona como uma estratégia de apresentação perante o nosso grupo social. Ela é uma função adaptativa do ser humano.

O problema surge quando ela passa a ser crônica, estendendo-se a inúmeros contextos. É uma situação que se agrava com o uso e abuso das redes sociais.

Nelas, pessoas influentes entre os mais jovens costumam dedicar grande parte do seu conteúdo a atacar isso e aquilo, como estratégia de captação de seguidores ou para criar debates e intercâmbio de comentários.

Diversas pesquisas confirmaram que o cérebro humano foi desenhado para identificar ameaças e problemas, o que explica por que é tão fácil se fixar no negativo e porque algumas pessoas se queixam mais do que outras.

Trata-se de um mecanismo evolutivo de função protetora: o cérebro tende a se fixar no negativo porque isso permitia que se enfrentasse um perigo real e aumentava as chances de sobrevivência.

Mas esse efeito, chamado de viés de negatividade, pode ser contraproducente no entorno moderno.

Manter o foco no negativo de maneira contínua pode alterar a forma como as pessoas vêem o mundo e interagem com outras.

Alguns estudos destacam que o ato de se lamentar pode causar mudanças estruturais no cérebro que, por sua vez, dificultam a resolução de problemas e afetam as funções cognitivas.

Isso significa que as pessoas queixosas podem sofrer redução de funções como a resolução de problemas, a tomada de decisões ou o planejamento − o que gera ainda mais frustrações e, consequentemente, mais queixas.

Também se observou que a reclamação cotidiana está correlacionada com a sintomatologia ansiosa depressiva. Concretamente, ela traz pensamentos intrusivos, ruminações, baixa autoestima, cansaço e fadiga mental.

Por isso, os indivíduos que não param de se lamentar por tudo costumam ser mais pessimistas e menos resilientes frente às adversidades.


(https://www.bbc.com/portuguese/articles/clyjpen5gdko)

"olá, como vai?" ou "tudo bem?" - "vamos indo" ou "caminhando, dentro do possível".


De acordo com as ideias que podem estar implícitas ou explícitas no texto, releia atentamente todo o conteúdo e, considerando as frases apresentadas, analise a afirmativa INCORRETA:

Alternativas
Q3118131 Português
Alguns motivos para você ver os morcegos com outros olhos

Geralmente, morcegos não são animais que despertam simpatia nas pessoas. Provavelmente o primeiro motivo é o fato de sempre serem associados aos vampiros e, depois, a probabilidade em potencial de transmitirem a raiva. Além desses dois fatores, há também o fato de alguns se alimentarem de sangue de gado, e também a aparência.

Primeiramente, é importante dizer que espécies hematófagas, ou seja, as que se alimentam de sangue, são apenas três. Dessa forma, dentre as mais de 1000 espécies que temos, em todo o mundo, somente estas possuem tal hábito alimentar.

Outra questão é o fato de que nossa espécie não faz parte do cardápio de nenhum outro animal, exceto em casos extremos. Assim, entre uma galinha e você, por exemplo, com certeza um morcego hematófago optará pelo primeiro, e entre uma galinha e uma espécie nativa, provavelmente esta será a escolhida. Isso porque morcegos preferem espécies que se encontram em seu habitat. No entanto, quando seu ambiente está fragilizado, ou destruído, a alternativa é buscar outro local que possa oferecer a ele abrigo e alimento.

Quanto à raiva, realmente os morcegos são capazes de transmiti-la, assim como qualquer mamífero, inclusive aqueles que vivem conosco, tais como gatos e cachorros; revelando a importância da vacinação. Além disso, na maioria dos casos, os responsáveis são os hematófagos e, como você já sabe, são apenas três.

Assim como cachorros com raiva, morcegos acometidos pelo vírus responsável por esta doença apresentam sintomas característicos: são avistados durante o dia, e no chão. Diante disso, caso veja algum indivíduo assim, é necessário somente se afastar e contatar o Centro de Zoonoses.

Quanto à aparência, não há muito a ser dito, embora seja necessário perceber que temos uma tendência a dar juízo de valor para as outras espécies, de acordo com a visão que temos sobre elas, o que é algo discutível.

Morcegos são capazes de realizar, com eficiência, o controle populacional de diversas espécies, inclusive daquelas capazes de nos transmitir doenças ou causar prejuízos econômicos, como ratos, mosquitos e pragas de plantação em geral. Além disso, graças a eles, há a polinização eficiente de diversas plantas e a dispersão de sementes, auxiliando também na recomposição de ambientes destruídos. Só para se ter uma ideia, aproximadamente dois terços das angiospermas tropicais são polinizadas por morcegos − algumas, somente por eles!

Assim, percebe-se que os morcegos são animais muito importantes para a manutenção da vida de diversos ambientes e espécies, inclusive a nossa. Praticamente inofensivos, muitos são mortos em decorrência de preconceito e falta de conhecimento sobre a sua importância. Quanto a isso, é sabido que, em alguns países, muitas famílias constroem abrigos e disponibilizam bebedouros para tais animais, como forma de protegê-los e gozar de seus benefícios.

(https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/algunsmotivos-para-voce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm)

(https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/alguns-motivos-para-v oce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm)
De acordo com o texto, são motivos para você passar a enxergar os morcegos de uma maneira diferente, os identificados nas alternativas a seguir, EXCETO:
Alternativas
Q3118014 Português
Alguns motivos para você ver os morcegos com outros olhos

Geralmente, morcegos não são animais que despertam simpatia nas pessoas. Provavelmente o primeiro motivo é o fato de sempre serem associados aos vampiros e, depois, a probabilidade em potencial de transmitirem a raiva. Além desses dois fatores, há também o fato de alguns se alimentarem de sangue de gado, e também a aparência.

Primeiramente, é importante dizer que espécies hematófagas, ou seja, as que se alimentam de sangue, são apenas três. Dessa forma, dentre as mais de 1000 espécies que temos, em todo o mundo, somente estas possuem tal hábito alimentar.

Outra questão é o fato de que nossa espécie não faz parte do cardápio de nenhum outro animal, exceto em casos extremos. Assim, entre uma galinha e você, por exemplo, com certeza um morcego hematófago optará pelo primeiro, e entre uma galinha e uma espécie nativa, provavelmente esta será a escolhida. Isso porque morcegos preferem espécies que se encontram em seu habitat. No entanto, quando seu ambiente está fragilizado, ou destruído, a alternativa é buscar outro local que possa oferecer a ele abrigo e alimento.

Quanto à raiva, realmente os morcegos são capazes de transmiti-la, assim como qualquer mamífero, inclusive aqueles que vivem conosco, tais como gatos e cachorros; revelando a importância da vacinação. Além disso, na maioria dos casos, os responsáveis são os hematófagos e, como você já sabe, são apenas três.

Assim como cachorros com raiva, morcegos acometidos pelo vírus responsável por esta doença apresentam sintomas característicos: são avistados durante o dia, e no chão. Diante disso, caso veja algum indivíduo assim, é necessário somente se afastar e contatar o Centro de Zoonoses.

Quanto à aparência, não há muito a ser dito, embora seja necessário perceber que temos uma tendência a dar juízo de valor para as outras espécies, de acordo com a visão que temos sobre elas, o que é algo discutível.

Morcegos são capazes de realizar, com eficiência, o controle populacional de diversas espécies, inclusive daquelas capazes de nos transmitir doenças ou causar prejuízos econômicos, como ratos, mosquitos e pragas de plantação em geral. Além disso, graças a eles, há a polinização eficiente de diversas plantas e a dispersão de sementes, auxiliando também na recomposição de ambientes destruídos. Só para se ter uma ideia, aproximadamente dois terços das angiospermas tropicais são polinizadas por morcegos − algumas, somente por eles!

Assim, percebe-se que os morcegos são animais muito importantes para a manutenção da vida de diversos ambientes e espécies, inclusive a nossa. Praticamente inofensivos, muitos são mortos em decorrência de preconceito e falta de conhecimento sobre a sua importância. Quanto a isso, é sabido que, em alguns países, muitas famílias constroem abrigos e disponibilizam bebedouros para tais animais, como forma de protegê-los e gozar de seus benefícios.

(https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/algunsmotivos-para-voce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm)

(https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/alguns-motivos-para-v oce-ver-os-morcegos-com-outros-.htm)
De acordo com o texto, identifique a alternativa que apresenta uma informação CORRETA:
Alternativas
Q3117995 Português
Assinale a alternativa que possua um vício de linguagem conhecido como solecismo: 
Alternativas
Q3117869 Português
Traumas de guerra na antiguidade e práticas de cura moral

A guerra mais antiga registrada na história ocorreu na Mesopotâmia em 2700 a.C., entre as civilizações da Suméria e de Elam, há muito tempo desaparecidas. E, apesar de períodos ocasionais de relativa paz, como no início do século XXI, a guerra tem pairado sobre nossa espécie desde então.

Como era de se esperar, nossos ancestrais não estavam imunes aos efeitos psicológicos de toda essa matança, assim como não estamos hoje. Na ausência de tratamentos modernos, muitas sociedades antigas desenvolveram seus próprios métodos engenhosos para lidar com o trauma — desde justificativas religiosas até rituais de purificação. Há penitências específicas para cada circunstância: se os soldados cometeram estupro, mataram alguém, infligiram um ferimento ou não sabiam quantas pessoas haviam matado.

Atualmente, acredita-se que a penitência pode ter sido uma tentativa de absolver os soldados do dano moral — as consequências angustiantes de agir de uma forma que vai contra seus valores morais. "Está claro que os combatentes sabiam que o trauma era uma possibilidade", diz Kathryn Hurlock, professora de história na Universidade de Manchester, no Reino Unido.

As batalhas envolviam principalmente combates corpo a corpo, um estilo de luta sanguinário que causava ferimentos horríveis e, às vezes, milhares de mortes em um único dia.

(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/articles/ cr54d31g73mo. Adaptado)
O texto menciona que as sociedades antigas desenvolveram métodos próprios para lidar com os efeitos psicológicos da guerra. Sobre esses métodos, qual alternativa descreve corretamente uma de suas finalidades principais?
Alternativas
Q3117867 Português
Controle linguístico e inibição em falantes multilíngues

Quem fala mais de uma língua geralmente domina os idiomas que conhece com facilidade. Mas, às vezes, podem ocorrer deslizes acidentais.

As pesquisas sobre como as pessoas multilíngues fazem malabarismo com mais de um idioma em suas mentes são complexas e, às vezes, contraintuitivas. Quando um indivíduo multilíngue quer falar, os idiomas que ele conhece estão ativos ao mesmo tempo, mesmo que apenas um seja usado.

Esses idiomas interferem uns com os outros, por exemplo, na fala quando você não espera. E essas interferências se manifestam não apenas em lapsos de vocabulário, mas na gramática ou no sotaque.

Pelas pesquisas, sabe-se que, sendo bilíngue ou multilíngue, sempre que você fala, todos os idiomas que você conhece são ativados. Por exemplo, quando você quer dizer "dog" ("cachorro" em inglês) como um bilíngue de francês-inglês, não apenas a palavra "dog" é ativada, como também sua tradução equivalente, "chien" ("cachorro" em francês), é ativada.

Dessa forma, as pessoas precisam ter algum tipo de processo de controle de linguagem. A forma como fazem isso é explicada por meio do conceito da inibição — uma supressão das línguas não relevantes.

Quando você pede a um voluntário bilíngue para dizer o nome de uma cor que aparece em uma tela em determinado idioma, e depois o nome da cor seguinte em outro idioma, é possível medir picos de atividade elétrica em partes do cérebro responsáveis pela linguagem e atenção.

Mas quando esse sistema de controle falha, intrusões e lapsos podem ocorrer. Por exemplo, a inibição insuficiente de um idioma pode fazer com que ele apareça e se intrometa quando você deveria falar em uma língua diferente.


(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut62290636. Adaptado)
A partir do texto, é possível compreender que o fenômeno da inibição em pessoas multilíngues: 
Alternativas
Q3117864 Português
Pluralidade linguística nos EUA: muito além do inglês

Nos Estados Unidos, o inglês é o idioma preponderante, com o espanhol em segundo lugar.

De acordo com um levantamento do Instituto de Políticas Migratórias, quase setenta milhões de pessoas disseram falar uma língua diferente do inglês em casa.

O português, embora não esteja no topo do ranking, é falado por quase um milhão de pessoas. E, em três Estados americanos, ele é o idioma mais falado após o inglês e o espanhol: Massachusets, Connecticut e Rhode Island, todos no nordeste dos Estados Unidos.

Essa região é conhecida não só por abrigar um grande número de brasileiros, mas também de portugueses e angolanos.

Curiosamente, o espanhol é a língua mais comum após o inglês em todos os Estados, exceto quatro: Alasca (onde as línguas esquimó-aleútes dominam), Havaí (ilocano, samoano, havaiano, marshallês ou outras línguas austronésias), Maine e Vermont (francês).

Diferentemente do que muitos imaginam, o inglês não é a língua oficial dos Estados Unidos, apesar de ser o idioma dominante. Isso porque o país não tem língua oficial. Os Estados Unidos sempre foram uma nação multilíngue.

Em 1780, a proposta do congressista John Adam de tornar o inglês a língua oficial dos Estados Unidos foi considerada antidemocrática e uma ameaça à liberdade individual. 

Muitos Estados americanos, por outro lado, decretaram o inglês como língua oficial.

(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional59680947. Adaptado)
Qual das afirmações abaixo está de acordo com as informações sobre a diversidade linguística e o uso do inglês nos Estados Unidos?
Alternativas
Respostas
1861: D
1862: E
1863: D
1864: B
1865: C
1866: D
1867: C
1868: B
1869: D
1870: D
1871: D
1872: A
1873: C
1874: B
1875: A
1876: A
1877: D
1878: C
1879: C
1880: A