Questões de Concurso
Sobre morfologia - verbos em português
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Texto para o item.
Morar
Ivan Illich. No espelho do passado. São Paulo: n‑1 edições, 2024.
Em relação aos aspectos gerais do texto, julgue o item abaixo.
A diferença entre as duas formas do verbo “ter” (linhas
1 e 2) é o número, mantendo‑se pessoa, modo
e tempo.
Texto para a questão.
Veterinária responsável por “virada esotérica” de Milei diz que tem dom de conversar com animais mortos
Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).
A questão refere-se ao período reproduzido a seguir.
Assinale a alternativa com informação errada.
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão:
Instruções para chorar
Deixando de lado os motivos, atenhamo-nos à maneira correta de chorar, entendendo por isto um choro que não penetre no escândalo, que não insulte o sorriso com sua semelhança desajeitada e paralela. O choro médio ou comum consiste numa contração geral do rosto e um som espasmódico acompanhado de lágrimas e muco, este no fim, pois o choro acaba no momento em que a gente se assoa energicamente.
Para chorar, dirija a imaginação a você mesmo, e se isto lhe for impossível por ter adquirido o hábito de acreditar no mundo exterior, pense num pato coberto de formigas ou nesses golfos do estreito de Magalhães nos quais não entra ninguém, nunca. Quando o choro chegar, você cobrirá o rosto com delicadeza, usando ambas as mãos com a palma para dentro. As crianças chorarão esfregando a manga do casaco na cara, e de preferência num canto do quarto. Duração média do choro, três minutos.
(CORTÁZAR, Júlio. Histórias de cronópios e famas. Tradução de Glória Rodríguez. 4.ed.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; DIFEL, 1983. Com adaptações)
I- Passado: o momento em que acontece a ação verbal é anterior ao do discurso;
II- Pretérito imperfeito: o fato exposto tem final bem delimitado e concluído antes de ser exteriorizado, por meio do uso da língua;
III- Pretérito perfeito: o episódio exteriorizado pelo verbo não foi finalizado quando um novo aconteceu.
Dos itens acima:
Julgue o item que se segue.
Em um período composto por subordinação, as orações
subordinadas adverbiais sempre exercem a função de
modificar o verbo principal da oração principal,
especificando as circunstâncias de tempo, modo, ou
lugar.
Julgue o item que se segue.
Na língua portuguesa, os verbos defectivos, que não são
conjugados em algumas formas ou pessoas devido a
razões fonéticas ou semânticas, como os verbos "abolir"
e "reaver", ilustram a adaptação morfológica da língua
aos padrões de uso e sonoridade.
Julgue o item que se segue.
Uma frase pode existir sem uma oração, como em
interjeições ou frases nominais, em que não há verbo
explicitamente expresso, demonstrando a flexibilidade da
estrutura sintática na língua portuguesa.
Texto para o item.
Arquitetura sustentável está em expansão no Brasil
Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).
Em relação aos aspectos gerais do texto, julgue o item a seguir.
No primeiro parágrafo, a oração que se inicia
com o gerúndio “buscando” (linha 4) poderia ser
desenvolvida ao ser substituída pela expressão ao
buscar no lugar do gerúndio.
Julgue o item a seguir.
As formas nominais atuam no verbo, tornando objetos
que são pessoais em impessoais. Ex: "Ele quer estudar
para a prova" ou "Correndo, ela conseguiu alcançar os
amigos".
Julgue o item a seguir.
A voz passiva se divide em duas formas: sintética e
analítica. Na primeira forma, o que vai determinar a sua
definição é o verbo transitivo direto. Enquanto na
analítica, essa perspectiva só pode ser levantada com o
uso do verbo auxiliar.
Julgue o item a seguir.
Ao serem conjugados, os verbos anômalos apresentam
conjunções variadas. Ex: "ser", "ir" e "ter".
Julgue o item a seguir.
Pela perspectiva da voz passiva, o sujeito deverá sofrer a
ação. Desse modo, ele deixa de ser ativo e se torna
paciente. Ex: "A comida foi feita por Lucas" e "O livro foi
deixado na biblioteca por Lucas".
Considerando as ideias veiculadas no texto apresentado e seus aspectos linguísticos, julgue o seguinte item.
Entende-se do texto que há mais de uma relação entre os
conceitos de preconceito racial e discriminação racial, logo
seria apropriado substituir, no primeiro período do primeiro
parágrafo, “relação” por relações, desde que a forma verbal
“haja” fosse flexionada no plural — hajam —, mantendo-se,
assim, a correção gramatical e os sentidos do texto.
I. O predicado é classificado como nominal.
II. O verbo “sentiu” é classificado como verbo transitivo direto.
III. O vocábulo “medo” é um objeto direto.
Quais estão corretas?
Texto CG2A1
De acordo com as narrativas convencionais, a matemática europeia originou-se com os gregos entre as épocas de Tales e de Euclides, foi preservada e traduzida pelos árabes no início da Idade Média e, depois, levada de volta para seu lugar de origem, a Europa, entre os séculos XIII e XV, quando chegou à Itália pelas mãos de fugitivos vindos de Constantinopla. Esse relato parte do princípio de que a matemática é um saber único, cujos longínquos precursores foram os mesopotâmicos e egípcios, mas que se originou com os gregos. Ora, com base nas evidências, não é possível sequer estabelecer uma continuidade entre as matemáticas mesopotâmica e grega. Com raras exceções, a matemática mesopotâmica parece ter desaparecido por volta da mesma época em que os primeiros registros da matemática grega que nos chegaram foram produzidos; logo, não podemos relacionar essas duas tradições. Isso indica que talvez não possamos falar de evolução de uma única matemática ao longo da história, mas da presença de diferentes práticas que podemos chamar de “matemáticas” segundo critérios que também variam.
A partir do século XVI, a história foi escrita, muitas vezes, com o intuito de mostrar que os europeus são herdeiros de uma tradição já europeia, desde a Antiguidade. Nesse momento, construiu-se o mito da herança grega, que serviu também para responder a demandas identitárias dos europeus. Entender o como e o porquê de sua construção nos ajuda a compreender que o papel da história não é acessório na formação de uma imagem da matemática: sua função é também social e política.
Tatiana Roque. História da matemática. Uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas. Rio de Janeiro:
Zahar, 2012, p. 20-21 (com adaptações).