Questões de Português - Morfologia para Concurso
Foram encontradas 14.582 questões
O pior surdo é o que não quer ouvir
O cego chega no cruzamento e chove gente querendo ajudar. O surdo manda um “quê?” no caixa e recebe um urro na orelha: “CRÉDITO OU DÉBITO?!”. Por alguma razão, acham que o surdo é um preguiçoso, um desleixado que não fez o esforço suficiente para escutar o que foi dito. É mais ou menos como os gordos eram vistos tempos atrás, antes da luta identitária incluí-los em seu cabedal.
Os surdos devem ter vacilado em algum momento. Perderam, talvez, o prazo de inscrição para a inclusão nos protocolos do politicamente correto, perdendo, assim, o bonde da história. Eis aqui uma frase que você nunca ouvirá — e não por ter qualquer problema no ouvido: “Nossa equipe é super diversa, veja só, temos aqui negros, indígenas, mulheres, trans e um deficiente auditivo”.
Antes que me acusem de não ter lugar de fala, aviso: eu padeço de problema nos ouvidos. O que não tenho é lugar de escuta, prejudicada pela otospongiose, doença que acomete cerca de 10% da população mundial. Dentro do ouvido temos três ossinhos: martelo, estribo e bigorna. Por causas desconhecidas, em algumas pessoas esses ossinhos vão ficando esponjosos, e o que deveria fazer um tic-tac ao vibrar dos tímpanos passa a soar abafado como um poc-poc. Não tem cura, mas costuma ser um processo bem lento. Segundo meu otorrino, no ritmo da minha perda, quando eu ficar totalmente surdo, já estarei morto há décadas.
A perda, contudo, incomoda, e como não pretendo passar meus dias restantes sobre a Terra sob berros de “CRÉDITO OU DÉBITO?!” ou “ABAIXA A TV!” ou “PODE VER IPAD, PAPAI?!”, comecei a usar aparelhos. É curioso quanta gente eu descobri, depois que comecei a tocar no assunto, que também precisa usar aparelhos auditivos. Mais curioso ainda é a maioria avassaladora destas pessoas não os usar. Talvez porque associemos o uso dessas traquitanas à velhice — assim como a ela associamos a palavra “traquitana”. Acontece que cabelos brancos, calvície, rugas e pelancas também são sinais da passagem dos anos e as pessoas não costumam ter muito pudor em relação à tintura, implantes, plásticas, botox ou silicone.
Sem falar nos óculos. Ninguém deixa de usar quando surge a “vista cansada”. Conheço uma única pessoa, contudo, que aderiu aos aparelhos auditivos. Lanço aqui, portanto, uma campanha:
#APARELHAMENTO #ESCUTAESSA #VALEOOUVIDO #APARELHAGEM #NÃOOLVIDEOOUVIDO
Não me engajo na causa só por me preocupar com a saúde e a segurança dos meus amigos — a perda de audição causa depressão, degeneração neurológica; deficientes auditivos que usam aparelho vivem, em média, três anos mais do que os que não o usam. Lanço a campanha, também, porque não quero ser o único na praça com um araminho — discretíssimo, diga-se de passagem — entrando pelo ouvido. Já fui “quatro olhos”, pretendo evitar o “quatro ouvidos”.
Vamos lá, amizades. O troço conecta no bluetooth, o celular já toca dentro da sua orelha e você ouve música ou podcasts no supermercado sem precisar de fones. O melhor de tudo é chegar ao caixa e, ao ouvir a voz cristalina do funcionário mal-humorado perguntar “crédito ou débito?”, franzir o cenho e responder “O quê?” — só pra vê-lo irritado.
(PRATA, Antonio. O pior surdo é o que não quer ouvir. Folha de S. Paulo, São
Paulo, 18 fev. 2024. Cotidiano, p. B4. Disponível em: https://www1.fo-
lha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2024/02/o-pior-surdo-e-o-que-nao-quer-ou-
vir.shtml. Com adaptações).
Os valores semânticos das conjunções destacadas são, respectivamente:
O pior surdo é o que não quer ouvir
O cego chega no cruzamento e chove gente querendo ajudar. O surdo manda um “quê?” no caixa e recebe um urro na orelha: “CRÉDITO OU DÉBITO?!”. Por alguma razão, acham que o surdo é um preguiçoso, um desleixado que não fez o esforço suficiente para escutar o que foi dito. É mais ou menos como os gordos eram vistos tempos atrás, antes da luta identitária incluí-los em seu cabedal.
Os surdos devem ter vacilado em algum momento. Perderam, talvez, o prazo de inscrição para a inclusão nos protocolos do politicamente correto, perdendo, assim, o bonde da história. Eis aqui uma frase que você nunca ouvirá — e não por ter qualquer problema no ouvido: “Nossa equipe é super diversa, veja só, temos aqui negros, indígenas, mulheres, trans e um deficiente auditivo”.
Antes que me acusem de não ter lugar de fala, aviso: eu padeço de problema nos ouvidos. O que não tenho é lugar de escuta, prejudicada pela otospongiose, doença que acomete cerca de 10% da população mundial. Dentro do ouvido temos três ossinhos: martelo, estribo e bigorna. Por causas desconhecidas, em algumas pessoas esses ossinhos vão ficando esponjosos, e o que deveria fazer um tic-tac ao vibrar dos tímpanos passa a soar abafado como um poc-poc. Não tem cura, mas costuma ser um processo bem lento. Segundo meu otorrino, no ritmo da minha perda, quando eu ficar totalmente surdo, já estarei morto há décadas.
A perda, contudo, incomoda, e como não pretendo passar meus dias restantes sobre a Terra sob berros de “CRÉDITO OU DÉBITO?!” ou “ABAIXA A TV!” ou “PODE VER IPAD, PAPAI?!”, comecei a usar aparelhos. É curioso quanta gente eu descobri, depois que comecei a tocar no assunto, que também precisa usar aparelhos auditivos. Mais curioso ainda é a maioria avassaladora destas pessoas não os usar. Talvez porque associemos o uso dessas traquitanas à velhice — assim como a ela associamos a palavra “traquitana”. Acontece que cabelos brancos, calvície, rugas e pelancas também são sinais da passagem dos anos e as pessoas não costumam ter muito pudor em relação à tintura, implantes, plásticas, botox ou silicone.
Sem falar nos óculos. Ninguém deixa de usar quando surge a “vista cansada”. Conheço uma única pessoa, contudo, que aderiu aos aparelhos auditivos. Lanço aqui, portanto, uma campanha:
#APARELHAMENTO #ESCUTAESSA #VALEOOUVIDO #APARELHAGEM #NÃOOLVIDEOOUVIDO
Não me engajo na causa só por me preocupar com a saúde e a segurança dos meus amigos — a perda de audição causa depressão, degeneração neurológica; deficientes auditivos que usam aparelho vivem, em média, três anos mais do que os que não o usam. Lanço a campanha, também, porque não quero ser o único na praça com um araminho — discretíssimo, diga-se de passagem — entrando pelo ouvido. Já fui “quatro olhos”, pretendo evitar o “quatro ouvidos”.
Vamos lá, amizades. O troço conecta no bluetooth, o celular já toca dentro da sua orelha e você ouve música ou podcasts no supermercado sem precisar de fones. O melhor de tudo é chegar ao caixa e, ao ouvir a voz cristalina do funcionário mal-humorado perguntar “crédito ou débito?”, franzir o cenho e responder “O quê?” — só pra vê-lo irritado.
(PRATA, Antonio. O pior surdo é o que não quer ouvir. Folha de S. Paulo, São
Paulo, 18 fev. 2024. Cotidiano, p. B4. Disponível em: https://www1.fo-
lha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2024/02/o-pior-surdo-e-o-que-nao-quer-ou-
vir.shtml. Com adaptações).
Considerando o emprego formal da conjunção “não só... mas também...”, assinale alternativa cuja redação esteja clara, correta e coesa.
Qual das palavras abaixo, ao ser transformada em verbo, é grafada com S e não com Z.
I. Educação. II. Educativa. III. Escola. IV. Estudo.
Completam corretamente o enunciado o que se afirma em
I. “[…] imagine que você está olhando para um gigantesco armário onde se empilham diferentes gavetas que contêm diferentes conjuntos de espécies.”
II. “[…] diversidade de habitats é igual A diversidade de espécies”
III. “Os pássaros da Mata Atlântica ilustram muito bem como as montanhas são compostas por diferentes ambientes […].”
IV. “[…] as montanhas por todo mundo têm algo em comum: são importantes refúgios para biodiversidade.”
I. As conjunções e as preposições são palavras invariáveis. As primeiras ligam orações ou palavras de uma mesma oração; as segundas, ligam um termo dependente a um termo principal, estabelecendo uma relação entre ambos.
II. Com a função de modificar o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Tais vocábulos flexionam em gênero, em número e em grau.
III. Os pronomes pessoais, demonstrativos, indefinidos, possessivos, relativos e interrogativos – ditos substantivos ou adjetivos por substituírem um substantivo ou determiná-lo –, indicam a pessoa do discurso, aquela que participa ou é objeto do ato de comunicação.
Quais estão corretas?
Escrever bem
Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.
Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.
E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.
O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.
(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).
O segredo está em ler o que se acabou de escrever ...
Assinale a alternativa em que se classificam, respectivamente, os termos sublinhados.
Escrever bem
Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.
Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.
E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.
O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.
(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).
Analise os períodos a seguir, considerando a posição sintática em que se encontra o advérbio destacado em cada situação.
I. Vamos abolir o conceito de que o que foi estudado para homens automaticamente serve para mulheres.
II. Vamos abolir o conceito de que o que foi estudado para homens serve automaticamente para mulheres.
É CORRETO afirmar:
Escrever bem
Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.
Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.
E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.
O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.
(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).
Escrever bem
Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.
Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.
E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.
O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.
(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).
I. O domínio da gramática normativa por parte do escritor garante a produção de textos claros.
II. A reescrita é um recurso por meio do qual o escritor problematiza os assuntos em discussão.
III. O escritor, no processo de reescrita, valoriza as habilidades linguísticas e textuais dos leitores.
IV. Os cortes de advérbios, na ação de reescrita, visam a eliminar os excessos e a garantir a objetividade.
Está CORRETO o que se afirma APENAS em
(Disponível em: https://www.significados.com.br/neologismo/.)
Acerca dos conhecimentos sobre neologismo:
As consequências seriam desastrosas, de acordo com Martin Ford, autor do livro "A regra dos robôs: como a inteligência artificial transformará tudo". "Não é algo que acontecerá apenas individualmente, mas sim, de forma bastante sistêmica", diz ele. Isso traz consequências não só para alguns indivíduos, mas para toda a economia."
Felizmente, nem tudo são más notícias. Os especialistas fazem uma ressalva: ainda existem coisas que a inteligência artificial não faz, tarefas que envolvem qualidades claramente humanas, como a inteligência emocional e o pensamento criativo.
Por isso, mudar para funções centralizadas nestas habilidades ajuda a redução das chances de substituição pela inteligência artificial.
"Existem três categorias gerais que estarão protegidas no futuro próximo", afirma Ford.
"Primeiro, os empregos genuinamente criativos. Você não faz um trabalho previsível, nem simplesmente reorganiza as coisas. Você cria novas ideias e constrói algo novo."
Isso não significa, necessariamente, que todos os empregos considerados "criativos" estejam seguros. Na verdade, atividades como o design gráfico e relacionadas às artes visuais estão entre as primeiras a desaparecer. Algoritmos básicos podem orientar um robô a analisar milhões de imagens, permitindo que a inteligência artificial domine instantaneamente a estética.
Mas existe alguma segurança em outros tipos de criatividade, segundo Ford: "Na ciência, na medicina e no direito, pessoas geram novas estratégias legais ou comerciais, continuando em seus empregos."
A segunda categoria protegida, de acordo com Ford, é a dos empregos que exigem relações interpessoais sofisticadas. Ele destaca enfermeiros, consultores comerciais e jornalistas investigativos.
A terceira zona segura, na opinião de Ford, é a dos "empregos que realmente exigem muita mobilidade, agilidade e capacidade de solução de problemas em ambientes imprevisíveis". Muitos empregos no setor de serviços - eletricistas, encanadores, soldadores etc. - se encaixam nesta classificação. "São tipos de trabalho em que você lida com uma nova situação o tempo todo", acrescenta ele. Para automatizar trabalhos como estes, você precisaria de um robô de ficção científica. Você precisaria do C3PO de Star Wars."
Embora os empregos que se enquadram nestas categorias continuarão ocupados por seres humanos, isso não significa que essas profissões estejam protegidas contra a ascensão da inteligência artificial. Na verdade, segundo a professora de economia trabalhista Joanne Song McLaughlin, da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, a maioria dos empregos, independentemente do setor, tem aspectos que serão automatizados pela tecnologia.
Para ela, "em muitos casos, não existe ameaça imediata aos empregos, mas as tarefas mudarão". Os empregos humanos ficarão mais concentrados nas habilidades interpessoais, segundo McLaughlin.