Questões de Concurso
Sobre morfologia em português
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Fiscalização Ambiental realiza apreensão de aves silvestres no bairro São José, em Esteio
(Disponível em:
https://www.esteio.rs.gov.br/noticia/22498/1057?titulo=Fiscalizacao+Ambiental+realiza+apreensao+de+aves +silvestres+no+bairro+Sao+Jose – texto adaptado especialmente para esta prova).
I. O vocábulo “Enquanto” é corretamente classificado como advérbio.
II. O vocábulo “segundo” é corretamente classificado como conjunção conformativa.
III. O sujeito do verbo “faziam” está oculto no texto.
Quais estão INCORRETAS?
Fiscalização Ambiental realiza apreensão de aves silvestres no bairro São José, em Esteio
(Disponível em:
https://www.esteio.rs.gov.br/noticia/22498/1057?titulo=Fiscalizacao+Ambiental+realiza+apreensao+de+aves +silvestres+no+bairro+Sao+Jose – texto adaptado especialmente para esta prova).
Texto 02 (Questões de 15 a 23)
Livros, livros, livros
A velha estante que eu tinha na sala foi embora, substituída por uma outra, mais simples, mas que abriga o dobro de livros da antecessora. O processo da troca me faz pensar muito na nossa relação com os livros. Pois ainda que ler em papel continue sendo uma experiência muito mais completa do que ler em formato digital, e presentear e receber livros continue sendo uma felicidade, guardá-los em casa não é mais tão necessário quanto era antes dos tempos da nuvem.
Guardamos livros por vários motivos: ou porque têm dedicatórias, ou porque gostamos particularmente deles, ou porque nos lembram momentos específicos das nossas vidas. Alguns, todavia, guardamos apenas para garantir o acesso ao seu conteúdo caso tenhamos necessidade disso no futuro; mas, podendo encontrá-los tão rapidamente on-line, fica cada vez mais fácil passá-los adiante.
Nossa relação com os livros está mudando muito rápido, sob todos os aspectos. Quando os primeiros CD-ROMs (lembram deles?) com enciclopédias foram lançados, não botei muita fé na sua universalização. Entendi imediatamente o seu potencial e o que representavam em termos de difusão cultural, mas continuei apegada à minha Britannica e aos dicionários de papel, que me permitiam encontrar, ao acaso, muitas palavras e verbetes interessantes.
Livros de referência e o formato digital foram, sem dúvida, feitos uns para os outros, mas o mesmo não se pode dizer de todos os livros, indistintamente. Quando os primeiros leitores de e-books chegaram ao mercado, muitas matérias foram escritas decretando o fim dos livros em papel. A substituição da velha tecnologia pela nova seria apenas uma questão de tempo, pensava-se, então. Mas o tempo, ele mesmo, tem provado que nada é tão simples: no ano passado, as vendas de livros impressos cresceram mais do que as vendas de e-books.
Na verdade, nota-se menos uma guerra entre os dois formatos do que um convívio bastante pacífico. Quem gosta de ler compra impressos e e-books indistintamente. Muitas vezes, o mesmo título acaba sendo comprado duas vezes pelo mesmo leitor, em papel para ficar em casa, em formato eletrônico para poder ser levado pata cá e para lá. Cheguei à conclusão de que continuo gostando mais dos meus livrinhos em papel, mas também adoro o meu Kindle, cada vez mais bem recheado.
(RÓNAI, Cora. “Livros, livros, livros". In: Jornal O Globo. Terça-feira 8.9.2015, p. 11. Texto adaptado)
Analise a sentença abaixo:
“[...] ainda que ler em papel continue sendo uma experiência muito mais completa [...]" (1º§)
Assinale a opção em que a locução conjuntiva destacada foi substituída e teve alteração de sentido.
Texto 02 (Questões de 15 a 23)
Livros, livros, livros
A velha estante que eu tinha na sala foi embora, substituída por uma outra, mais simples, mas que abriga o dobro de livros da antecessora. O processo da troca me faz pensar muito na nossa relação com os livros. Pois ainda que ler em papel continue sendo uma experiência muito mais completa do que ler em formato digital, e presentear e receber livros continue sendo uma felicidade, guardá-los em casa não é mais tão necessário quanto era antes dos tempos da nuvem.
Guardamos livros por vários motivos: ou porque têm dedicatórias, ou porque gostamos particularmente deles, ou porque nos lembram momentos específicos das nossas vidas. Alguns, todavia, guardamos apenas para garantir o acesso ao seu conteúdo caso tenhamos necessidade disso no futuro; mas, podendo encontrá-los tão rapidamente on-line, fica cada vez mais fácil passá-los adiante.
Nossa relação com os livros está mudando muito rápido, sob todos os aspectos. Quando os primeiros CD-ROMs (lembram deles?) com enciclopédias foram lançados, não botei muita fé na sua universalização. Entendi imediatamente o seu potencial e o que representavam em termos de difusão cultural, mas continuei apegada à minha Britannica e aos dicionários de papel, que me permitiam encontrar, ao acaso, muitas palavras e verbetes interessantes.
Livros de referência e o formato digital foram, sem dúvida, feitos uns para os outros, mas o mesmo não se pode dizer de todos os livros, indistintamente. Quando os primeiros leitores de e-books chegaram ao mercado, muitas matérias foram escritas decretando o fim dos livros em papel. A substituição da velha tecnologia pela nova seria apenas uma questão de tempo, pensava-se, então. Mas o tempo, ele mesmo, tem provado que nada é tão simples: no ano passado, as vendas de livros impressos cresceram mais do que as vendas de e-books.
Na verdade, nota-se menos uma guerra entre os dois formatos do que um convívio bastante pacífico. Quem gosta de ler compra impressos e e-books indistintamente. Muitas vezes, o mesmo título acaba sendo comprado duas vezes pelo mesmo leitor, em papel para ficar em casa, em formato eletrônico para poder ser levado pata cá e para lá. Cheguei à conclusão de que continuo gostando mais dos meus livrinhos em papel, mas também adoro o meu Kindle, cada vez mais bem recheado.
(RÓNAI, Cora. “Livros, livros, livros". In: Jornal O Globo. Terça-feira 8.9.2015, p. 11. Texto adaptado)
Analise a sentença abaixo:
“[...] continuo gostando mais dos meus livrinhos em papel [...] (5º§)
Assinale a opção em que o uso do diminutivo foi usado com valor semântico semelhante ao do termo destacado acima.
Texto 01 (Questões de 01 a 14)
Bibliotecas
Márcio Tavares D'Amaral
A biblioteca de Alexandria foi a maior da Antiguidade. Fundada no século III a.C., teve a missão de engaiolar ao menos um exemplar de todos os livros escritos no mundo. Setecentos mil rolos e papiros foram protegidos pelas suas paredes! Estava aberta a todas as áreas da poderosa inquietação que nos move a ser e saber mais do que temos sabido e sido. Uma fonte, uma torrente, uma gula de inundar desertos. A biblioteca de Alexandria existiu de verdade. E, tendo sido destruída, é também, até hoje, para quem gosta de livros, um mito. A mãe das bibliotecas. A casa dos sábios.
Alguns dos nossos fundadores trabalharam nela e inventaram uma parte da nossa cultura, a que, dizem hoje alguns, perdeu sua força e vai para as gôndolas de perfumaria no megamercado do mundo. Custa crer. Se ela não tivesse sido incendiada, bastaria ir lá, intoxicar-se com o ar de séculos de poeira acumulada, respirar a História e desmentir essa profecia. Mas ela de fato foi incendiada. Setecentos mil livros! Se parássemos um pouco nossas correrias, poderíamos olhar com veneração para essa fogueira. Nela ardem também outras bibliotecas, aposentam-se da vida outros livros. É triste. E tem um sabor de símbolo nessa época voraz de informação. À época do Kindle, biblioteca portátil.
Pensem que Ptolomeu, o grande astrônomo que defendeu a ideia de que a Terra era o centro do universo, trabalhou lá. Como, antes dele, Aristarco de Samos, que, ao contrário, postulava o sol como centro, e a Terra como humilde circuladora em tomo da sua estrela. Não lhe deram ouvidos. Mas seu livro ficou lá, mudamente dando testemunho da verdade. Foi copiado. Escapou assim do incêndio. E cimentou parte do mundo que é o nosso. E Arquimedes? Também ele trabalhou ali. Pode ter encontrado entre suas prateleiras e armários a ideia extraordinária de com uma alavanca e um apoio mover o mundo, A biblioteca de Alexandria era uma alavanca. E um apoio. Moveu o mundo antigo, pai e mãe do nosso. E Euclides, cujo nome por vinte e três séculos, até o nosso XIX, foi sinônimo de matemática. Euclides também. Como Galeno, que frequentou aquelas salas e foi longamente o mestre da medicina. A mim encanta Hipatia. Foi diretora da Biblioteca, astrônoma e matemática. Mas, sobretudo, até o século XX, a única filósofa registrada na nossa corporação. A única mulher filósofa, É incrível. A filosofia é mulher. A solitária Hipatia aponta um dedo acusador para a nossa cultura de machos. Era pagã. Foi morta por cristãos durante uma sublevação. Também isso fala mal de nós. Devíamos pensar um pouco nessas coisas no tempo em que as bibliotecas, dizem, vão em breve se tornar obsoletas. Cabem num Kindle.
O incêndio da biblioteca de Alexandria é de autoria incerta. Já foi atribuído a Júlio César, e estaria envolvido na história de amor do cônsul romano com a rainha Cleópatra do Egito. Amor e poder, incêndio na certa. A história mais cenográfica é a da queima ordenada pelo governador do Egito logo depois da sua conquista pelo califa Omar. Teria sido em 646. E não um incêndio qualquer: os papiros e pergaminhos teriam sido levados para as caldeiras que esquentavam os banhos públicos e queimados lentamente, esquentando a água, dias a fio. Não tanto o incêndio do prédio: a biblioteca ela mesma, os livros, combustível para a água quente dos alexandrinos. Que imagem! Que sofrimento. Mas o mais provável é que o imperador romano a tenha incendiado de fato 50 anos antes, em 595, como ato de guerra. Guerras, destinos mortais de bibliotecas? Em todo caso, feridas no corpo da nossa história. A Inquisição e o Terceiro Reich também queimaram algumas. A leitura é a nossa arma de combate.
Bibliotecas não apenas guardam. Também geram. Quando, no século IX, Carlos Magno quis restaurar o Império do Ocidente destruído pelos germânicos, precisou de livros. A Europa conservara sua memória nas grandes bibliotecas dos mosteiros da Irlanda, Vieram, os monges e os livros. E a Europa começou de novo. E as universidades foram criadas - em torno de bibliotecas, A Universidade de Paris depois se chamou Sorbonne porque o colégio criado por Robert de Sorbon para moradia e lugar de trabalho para estudantes pobres tinha muitos livros. Os livros criaram a Sorbonne. Era assim, então.
Hoje bibliotecas não merecem mais a admiração quase religiosa dos tempos passados. A nossa cultura transforma-se rapidamente numa experiência de estocagem e uso de informação. Arquivamento e consumo. Temos o Kindle. O Kindle é que não haja a menor dúvida, uma das maravilhas da nossa civilização tecnológica. Cabem nele a biblioteca de Alexandria e as dos mosteiros irlandeses, talvez. É verdade. Mas não tem maciez. Não cheira. Não se desfaz, como os livros velhos. Não vive.
Quem tiver uns livros em casa, guarde-os. Se você ainda ama os livros, de fato, conserve-se. São pedaços de História. Podem desaparecer. Podem também salvar.
(Jornal O Globo, Sábado 5.9.2015. Texto adaptado)
Analise o trecho abaixo:
“[...] teve a missão de engaiolar ao menos um exemplar de todos os livros [...]".(1º§)
Como é denominado o processo de formação de palavras que deu origem ao termo “engaiolar"?
Assinalar a alternativa cuja palavra é do gênero masculino:
Na frase “Oba! Sexta-feira é feriado, descansarei muito!”, o vocábulo “oba” é um(a):
Considerando-se a formação das palavras, assinalar a alternativa que apresenta uma palavra que NÃO é formada por derivação parassintética:
Com relação às classes de palavras, observar a sentença abaixo, atentando-se para as palavras sublinhadas, e assinalar a alternativa CORRETA quanto à classificação:
Os dados corroboram esses fatos: de 2014 a 2018, a emissão de carteiras de habilitação caiu 32% em todo o País...
Peixe-leão já é encontrado em oito estados brasileiros
O peixe-leão, espécie nativa do Indo-Pacífico, já pode ser encontrado em oito estados brasileiros. As informações são da Universidade Estadual Paulista (UNESP). De acordo com pesquisadores da instituição, desde março de 2022, o peixe já foi visto no Amapá, no Pará, no Maranhão, no Piauí, no Ceará, no Rio Grande do Norte, em Pernambuco e na Paraíba.
Para os estudiosos, a presença crescente do peixe-leão na costa brasileira é preocupante. Isso porque ele compete com espécies nativas por alimento e habitat, ameaçando a biodiversidade local.
Com cerca de 47 centímetros, corpo listrado de branco, vermelho, laranja e marrom, o peixe-leão tem espinhos venenosos não fatais, que ele usa como defesa.
Não se sabe exatamente como o animal chegou ao Oceano Atlântico, mas acredita-se que peixes de aquário tenham sido liberados no mar, na década de 1990, na Flórida, Estados Unidos, o que tem feito o animal se espalhar pela costa de todo continente desde então, visto que seus predadores são encontrados no Indo-Pacífico.
No Brasil, desde 2020, já foram encontrados cerca de 300 indivíduos de peixe-leão, embora, segundo os pesquisadores, não seja possível determinar o tamanho exato da população na costa brasileira. Por aqui, caso um peixe-leão seja capturado, é necessário contatar o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e autoridades locais.
(Fonte: Globo — adaptado.)
A conjunção concessiva “embora”, sublinhada no último parágrafo, separa duas orações e indica um fato contrário à ação principal. Qual outra conjunção pode ser utilizada em seu lugar sem que prejudique o sentido da frase?
Em relação ao fragmento “As quatro gigantes do mercado não têm como estratégia a inovação sustentável, mas a diversificação quantitativa do banco de sementes geneticamente modificadas.”, assinalar a alternativa INCORRETA quanto às classes de palavras:
Assinalar a alternativa que apresenta uma palavra que NÃO é formada por derivação sufixal:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Por que tantas vagas seguem abertas?
Por Fernando Mantovani
01 Em 14 de abril é celebrado o Dia Nacional da Luta pela Educação Inclusiva. Essa é uma
02-data muito importante, que mira dois desafios imensos e atuais de uma vez só: educar e incluir
03-grupos minorizados. Não há como incluir sem educar, pois a ______ de conhecimento é vital
04-para empoderar as pessoas e muni-las de bagagem intelectual, cultural e técnica para entrar e
05-______ no mercado de trabalho.
06 E o inverso também é verdadeiro. Uma educação que não pensa na inclusão se torna
07-incompleta e injusta, pois rejeita o fato incontestável de que o mundo é feito e se beneficia muito
08-da diversidade humana. Organizações que não oferecem acessibilidade aos diferentes grupos
09-que compõem a sociedade (pessoas negras, mulheres, LGBTQIA+, pobres, idosos, pessoas com
10-deficiência, entre outros) estão em descompasso com a atualidade e fadadas ao declínio.
11 Em um país com tanta desigualdade como o Brasil, a promoção de práticas de educação
12-inclusiva dentro das empresas é completamente pertinente. Elas ajudam a atenuar as lacunas
13-de qualificação do mercado e a preencher as diversas vagas que ficam abertas por falta de
14-candidatos com as habilidades técnicas e comportamentais necessárias para a função. É bom
15-frisar que, nessas situações, na maioria das vezes o problema não está no candidato, mas no
16-contexto de desigualdade histórica em que ele está inserido.
17 Pelos mais variados motivos, muitas pessoas não conseguem cursar o ensino superior ou
18-aprender inglês, por exemplo. Uma trajetória bem estruturada e linear, da escola à faculdade e
19-ao primeiro emprego, ainda não faz parte da realidade de todos, infelizmente.
20 Como as empresas têm lidado com esse cenário? De acordo com dados da 23ª edição do
21-Índice de Confiança Robert Half (ICRH), muitas já estão atentas à questão e agindo em prol da
22-Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI). Conforme o ICRH, 48% das organizações consideram
23-ter avançado na agenda de DEI no último ano. Entre essas, 30% acreditam que os avanços
24-foram significativos. Entretanto, 38% se viram estagnadas.
25 Segundo a pesquisa, as políticas de DEI vêm sendo direcionadas para os seguintes grupos:
26-Mulheres (73%), LGBTQIA+ (68%), pessoas pretas (62%), PCDs (59%) e pessoas 50+ (37%).
27-Entre as ações desenvolvidas estão: mais educação ou treinamento de funcionários; eventos e
28-palestras; treinamentos para apoiar o avanço na carreira de minorias.
29 A educação inclusiva abrange iniciativas para apoiar a capacitação e o aprimoramento
30-técnico e comportamental de grupos sub-representados no mercado de trabalho. Custear ou
31-realizar internamente cursos de idiomas, técnicos ou de ensino superior é um dos muitos
32-caminhos para praticar a educação inclusiva e transformar esse panorama. No entanto, o
33-primeiro passo para investir em inclusão e equidade é ter um ambiente verdadeiramente diverso.
(Disponível em: https://exame.com/colunistas/sua-carreira-sua-gestao/por-que-tantas-vagas-seguem-abertas/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Tendo em vista o fragmento “Entre essas, 30% acreditam que os avanços foram significativos. Entretanto, 38% se viram estagnadas”, assinale a alternativa que apresenta uma conjunção.