Questões de Concurso Sobre morfologia em português

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Q2299548 Português

Arteterapia produz efeitos positivos no tratamento de doenças mentais e físicas


Por Júlia Estanislau






(Disponível em: www.ip.usp.br/site/noticia/arteterapia-produz-efeitos-positivos-no-tratamento-de-doencasmentais-e-fisicas/ – texto adaptado especialmente para esta prova). 

Assinale a alternativa que apresenta a preposição que preenche corretamente a lacuna pontilhada na linha 02.
Alternativas
Q2299484 Português

Quem recicla cuida da saúde do planeta


Por João Tollotti



(Disponível em: www.dgabc.com.br/Noticia/4054075/quem-recicla-cuida-da-saude-do-planeta – texto

adaptado especialmente para esta prova).

Na frase “Sandra passou no concurso em terceiro lugar”, a palavra “terceiro” tem função de numeral:
Alternativas
Q2299483 Português

Quem recicla cuida da saúde do planeta


Por João Tollotti



(Disponível em: www.dgabc.com.br/Noticia/4054075/quem-recicla-cuida-da-saude-do-planeta – texto

adaptado especialmente para esta prova).

Na frase “Luana ria ___ alegria”, a lacuna pode ser preenchida com qual preposição?
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CONSULPAM Órgão: CISCOPAR Provas: CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Assessor Jurídico | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Analista em Administração e Planejamento | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Analista em Informática | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Assistente Social | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Enfermeiro | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Farmacêutico Bioquímico | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Fonoaudiólogo | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Odontólogo | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Psicólogo | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Contador | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Cirurgião Vascular | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Alergista e Imunologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Cardiologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Cirurgião do Aparelho Digestivo | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Pneumologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Proctologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Psiquiatra | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Radiologista/Ultrassonografista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Reumatologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Urologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Nutricionista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Fisioterapeuta | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Terapeuta Ocupacional | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Cirurgião Geral | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Cirurgião Pediátrico | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Oftalmologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Dermatologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Endocrinologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Endocrinologista Infantil | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Endoscopista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Gastroenterologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Geriatra | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Ginecologista Obstetra | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Infectologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Nefrologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Neurologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Ortopedista e Traumatologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Otorrinolaringologista | CONSULPAM - 2023 - CISCOPAR - Médico Pediatra |
Q2299143 Português
Texto 1


MULTILINGUISMO

      Os povos indígenas sempre conviveram com situações de multilinguismo. Isso quer dizer que o número de línguas usadas por um indivíduo pode ser bastante variado. Há aqueles que falam e entendem mais de uma língua ou que entendem muitas línguas, mas só falam uma ou algumas delas.

      Assim, não é raro encontrar sociedades ou indivíduos indígenas em situação de bilinguismo, trilinguismo ou mesmo multilinguismo.

          É possível nos depararmos, numa mesma aldeia, com indivíduos que só falam a língua indígena, com outros que só falam a língua portuguesa e outros ainda que são bilíngues ou multilíngues. A diferença linguística não é, geralmente, impedimento para que os povos indígenas se relacionem e casem entre si, troquem coisas, façam festas ou tenham aulas juntos. Um bom exemplo disso se encontra entre os índios da família linguística tukano, localizados em grande parte ao longo do rio Uaupés, um dos grandes formadores do rio Negro, numa extensão que vai da Colômbia ao Brasil.

          Entre esses povos habitantes do rio Negro, os homens costumam falar de três a cinco línguas, ou mesmo mais, havendo poliglotas que dominam de oito a dez idiomas. Além disso, as línguas representam, para eles, elementos para a constituição da identidade pessoal. Um homem, por exemplo, deve falar a mesma língua que seu pai, ou seja, partilhar com ele o mesmo grupo linguístico. No entanto, deve se casar com uma mulher que fale uma língua diferente, ou seja, que pertença a um outro grupo linguístico.

          Os povos tukano são, assim, tipicamente multilíngues. Eles demonstram como o ser humano tem capacidade para aprender em diferentes idades e dominar com perfeição numerosas línguas, independente do grau de diferença entre elas, e mantê-las conscientemente bem distintas, apenas com uma boa motivação social para fazê-lo.

       O multilinguismo dos índios do Uaupés não inclui somente línguas da família tukano. Envolve também, em muitos casos, idiomas das famílias aruak e maku, assim como a língua geral amazônica ou nheengatu, o português e o espanhol.

          Às vezes, nesses contextos, uma das línguas torna-se o meio de comunicação mais usado (o que os especialistas chamam de língua-franca), passando a ser utilizada por todos, quando estão juntos, para superar as barreiras da compreensão. Por exemplo, a língua tukano, que pertence à família tukano, tem uma posição social privilegiada entre as demais línguas orientais dessa família, visto que se converteu em língua geral ou língua franca da área do Uaupés, servindo de veículo de comunicação entre falantes de línguas diferentes. Ela suplantou algumas outras línguas (completamente, no caso arapaço, ou quase completamente, no caso tariana).

      Há casos em que é o português que funciona como língua franca. Em algumas regiões da Amazônia, por exemplo, há situações em que diferentes povos indígenas e a população ribeirinha falam o nheengatu, língua geral amazônica, quando conversam entre si.

          Nos primeiros tempos da colonização portuguesa no Brasil, a língua dos índios tupinambá (tronco tupi) era falada em uma enorme extensão ao longo da costa atlântica. Já no século XVI, ela passou a ser aprendida pelos portugueses, que de início eram minoria diante da população indígena. Aos poucos, o uso dessa língua, chamada de brasílica, intensificou-se e generalizou-se de tal forma que passou a ser falada por quase toda a população que integrava o sistema colonial brasileiro.

          Grande parte dos colonos vinha da Europa sem mulheres e acabavam tendo filhos com índias, de modo que essa era a língua materna dos seus filhos. Além disso, as missões jesuítas incorporaram essa língua como instrumento de catequização indígena. O padre José de Anchieta publicou uma gramática, em 1595, intitulada Arte de Gramática da Língua mais usada na Costa do Brasil. Em 1618, publicou-se o primeiro catecismo na língua brasílica. Um manuscrito de 1621 contém o dicionário dos jesuítas, Vocabulário na Língua Brasílica.

           A partir da segunda metade do século XVII, essa língua, já bastante modificada pelo uso corrente de índios missionados e não-índios, passou a ser conhecida pelo nome língua geral. Mas é preciso distinguir duas línguas gerais no Brasil-Colônia: a paulista e a amazônica. Foi a primeira delas que deixou fortes marcas no vocabulário popular brasileiro ainda hoje usado (nomes de coisas, lugares, animais, alimentos etc.) e que leva muita gente a imaginar que “a língua dos índios é (apenas) o tupi”.

         A língua geral paulista teve sua origem na língua dos índios tupi de São Vicente e do alto rio Tietê, a qual diferia um pouco da dos tupinambá. No século XVII, era falada pelos exploradores dos sertões conhecidos como bandeirantes. Por intermédio deles, a língua geral paulista penetrou em áreas jamais alcançadas pelos índios tupi-guarani, influenciando a linguagem corriqueira de brasileiros.

     Essa segunda língua geral desenvolveu-se inicialmente no Maranhão e no Pará, a partir do tupinambá, nos séculos XVII e XVIII. Até o século XIX, ela foi veículo da catequese e da ação social e política portuguesa e luso-brasileira. Desde o final do século XIX, a língua geral amazônica passou a ser conhecida, também, pelo nome nheengatu (ie’engatú = língua boa).

      Apesar de suas muitas transformações, o nheengatu continua sendo falado nos dias de hoje, especialmente na bacia do rio Negro (rios Uaupés e Içana). Além de ser a língua materna da população cabocla, mantém o caráter de língua de comunicação entre índios e não-índios, ou entre índios de diferentes línguas. Constitui, ainda, um instrumento de afirmação étnica dos povos que perderam suas línguas, como os baré, os arapaço e outros.


Fonte: https://pib.socioambiental.org/pt/L%C3%ADnguas. Adaptado conforme o acordo ortográfico vigente. Acesso em:
A palavra “luso-brasileira” contém duas bases adjetivais que significam:
Alternativas
Q2298916 Português
TEXTO 1 


“Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor título para a minha narração; se não tiver outro daqui até o fim do livro, vai este mesmo. O meu poeta do trem ficará sabendo que não lhe guardo rancor. E com pequeno esforço, sendo o título seu, poderá cuidar que a obra é sua. Há livros que apenas terão isso dos seus autores; alguns nem tanto.” 


(ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Ministério da Cultura, Fundação Biblioteca Nacional - Departamento Nacional do Livro. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000069.pdf . Acesso em: 04 jun. 2023.
Considerando a situação de comunicação instalada entre narrador e leitor, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q2298554 Português
Considerando a estrutura e os processos de formação de palavras, assinale a única alternativa incorreta.  
Alternativas
Q2298490 Português




(Disponível em: uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/06/26/os-desafios-de-descobrir-uma-doencacronica.htm – texto adaptado especialmente para esta prova). 

Assinale a alternativa que apresenta uma conjunção que poderia substituir “no entanto” (l. 26) sem causar alteração de sentido ao trecho que ocorre, tampouco a necessidade de alterações na estrutura do período, inclusive de pontuação. 
Alternativas
Q2298487 Português




(Disponível em: uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/06/26/os-desafios-de-descobrir-uma-doencacronica.htm – texto adaptado especialmente para esta prova). 

Analise as assertivas a seguir a respeito da palavra “desorganização” (l. 21):


I. A palavra foi formada por um processo chamado derivação parassintética.

II. Um sinônimo possível para a palavra seria “desordem”.

III. Trata-se de um substantivo uniforme comum de dois gêneros.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2298287 Português
Em relação ao diminutivo dos substantivos, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2297880 Português
Assinalar a alternativa que apresenta derivação prefixal: 
Alternativas
Q2297806 Português

A triste realidade do trabalho infantil 


Número cresce e, por causa da pandemia, tende a piorar ainda mais no próximo ano. Criança tem o direito de brincar e ir para a escola. 


     A afirmação não poderia estar mais correta, mas, infelizmente, não é a realidade para cerca de 160 milhões de jovens em todo o mundo. 

     Segundo o UNICEF, esse é o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. O índice voltou a crescer após uma tendência de queda registrada entre 2000 e 2016. E o que já está ruim pode ficar ainda pior: a entidade alerta que outros 8,9 milhões correm o risco de ingressar nessa condição até 2022, como resultado da crise causada pela pandemia da Covid-19. 

     A pobreza extrema é a principal razão que leva as crianças ao trabalho. 

     Nas grandes metrópoles, por exemplo, é comum vermos crianças nos faróis, vendendo balas ou até fazendo malabarismo. Apesar de as cenas cortarem o coração e termos vontade de ajudar, especialistas dizem que dar dinheiro não é o correto a fazer, pois isso incentiva os jovens a permanecerem nas ruas. E, assim, as chances de não estarem na escola ou largarem os estudos muito cedo aumentam. Uma alternativa é ajudar instituições que oferecem apoio psicológico e social aos seus familiares. 

     Além do problema básico de não estarem na escola, o trabalho infantil traz outras diversas consequências para as crianças. Atuar na agricultura, com o plantio de cana de açúcar, por exemplo, que é muito comum no Brasil, pode resultar em doenças musculares e ósseas; na pesca, em exposição excessiva ao sol e em problemas com o sono; e, na mineração, em doenças respiratórias. Em todos os casos, há grandes chances de os jovens terem problemas psicológicos e serem privados de sua infância, seu potencial e sua dignidade. Ou seja, trabalhar é prejudicial ao seu desenvolvimento físico e mental em diversos aspectos.

(Fonte: Moderna — adaptado.)

Considerando-se o trecho “E, assim, as chances de não estarem na escola ou largarem os estudos muito cedo aumentam.” (4º parágrafo), a expressão sublinhada estabelece ideia de: 
Alternativas
Q2297805 Português

A triste realidade do trabalho infantil 


Número cresce e, por causa da pandemia, tende a piorar ainda mais no próximo ano. Criança tem o direito de brincar e ir para a escola. 


     A afirmação não poderia estar mais correta, mas, infelizmente, não é a realidade para cerca de 160 milhões de jovens em todo o mundo. 

     Segundo o UNICEF, esse é o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. O índice voltou a crescer após uma tendência de queda registrada entre 2000 e 2016. E o que já está ruim pode ficar ainda pior: a entidade alerta que outros 8,9 milhões correm o risco de ingressar nessa condição até 2022, como resultado da crise causada pela pandemia da Covid-19. 

     A pobreza extrema é a principal razão que leva as crianças ao trabalho. 

     Nas grandes metrópoles, por exemplo, é comum vermos crianças nos faróis, vendendo balas ou até fazendo malabarismo. Apesar de as cenas cortarem o coração e termos vontade de ajudar, especialistas dizem que dar dinheiro não é o correto a fazer, pois isso incentiva os jovens a permanecerem nas ruas. E, assim, as chances de não estarem na escola ou largarem os estudos muito cedo aumentam. Uma alternativa é ajudar instituições que oferecem apoio psicológico e social aos seus familiares. 

     Além do problema básico de não estarem na escola, o trabalho infantil traz outras diversas consequências para as crianças. Atuar na agricultura, com o plantio de cana de açúcar, por exemplo, que é muito comum no Brasil, pode resultar em doenças musculares e ósseas; na pesca, em exposição excessiva ao sol e em problemas com o sono; e, na mineração, em doenças respiratórias. Em todos os casos, há grandes chances de os jovens terem problemas psicológicos e serem privados de sua infância, seu potencial e sua dignidade. Ou seja, trabalhar é prejudicial ao seu desenvolvimento físico e mental em diversos aspectos.

(Fonte: Moderna — adaptado.)

No trecho “A afirmação não poderia estar mais correta, mas, infelizmente, não é a realidade para cerca de 160 milhões de jovens em todo o mundo.” (1º parágrafo), o termo sublinhado pode ser substituído, sem mudança de sentido, por: 
Alternativas
Q2297770 Português
    Ao estudar uma nova linguagem de sinais desenvolvida por crianças surdas da Nicarágua, linguistas afirmam ter confirmado a existência de mecanismos universais que facilitam a aquisição de uma língua, seja ela falada ou não. Os resultados somam-se a várias outras evidências de que crianças possuem habilidades inatas capazes de dar à linguagem sua estrutura fundamental. O artigo foi publicado na revista Science em 17 de setembro de 2004.

    Como falariam crianças naufragadas em uma ilha deserta que cresceram sem pais que lhes pudessem ensinar uma língua? Considerando-se a linguagem como uma invenção cultural passada de geração em geração, a resposta seria que essas crianças infortunadas não falariam língua alguma. As tábulas rasas de suas mentes não poderiam ser preenchidas com uma língua. Talvez, conseguissem comunicar-se com berros e grunhidos, mas nunca chegariam a utilizar algo tão sofisticado como uma língua natural, correto? Resposta: não. E vejamos por quê.

    Primeiramente, vale perguntar: como saberíamos que nossas crianças não se degradariam ao nível de babuínos? Mesmo não podendo, por óbvias razões éticas, fazer um experimento desse gênero em alguma ilha do Pacífico, temos bastante certeza de que elas estariam aptas a inventar uma língua tão expressiva como qualquer outra existente hoje. Uma forte evidência nesse sentido vem de uma comunidade que, em circunstâncias semelhantes, sem ouvir palavras, elaborou uma língua natural própria, começando do nada.

    Surgiu na Nicarágua uma língua completa, o Idioma Nicaraguense de Sinais – ou ISN, do espanhol, Idioma de Signos Nicaraguense –, inventado por crianças surdas daquele país. Essa invenção foi descrita por Ann Senghas, da Universidade Colúmbia (Estados Unidos), Sotaro Kita, da Universidade de Bristol (Reino Unido), e Asli Özyürek, da Universidade de Nijmegen (Holanda). Esse grupo de linguistas estudou essa comunidade nicaraguense e observou como os surdos exprimiam informações sobre objetos em movimento

    Crianças surdas da Nicarágua mostraram uma habilidade inata quando inventaram uma língua de sinais rica e complexa.

    O ISN é uma língua que apareceu no início da década de 1980, quando surdos nicaraguenses – após longos anos de tentativas fracassadas de ensinar a eles o espanhol utilizando para isso instrutores sem deficiência auditiva – foram finalmente juntados com outros surdos. Uma vez reunidos em grupos, eles começaram a utilizar algo que, no início, se parecia com um sistema pantomímico imperfeito que usamos quando queremos nos comunicar sem palavras. Mas esse sistema cru logo se transformou em uma verdadeira língua: as crianças surdas que chegavam àquelas comunidades aprendiam o sistema e acabavam aperfeiçoando-o com regras linguísticas.

    É preciso enfatizar aqui que é falsa – apesar de disseminada – a noção de que línguas de sinais sejam sistemas primitivos, inferiores às línguas faladas. Os sinais não são meros gestos mímicos que podem ser decifrados por observadores não familiarizados com essas línguas. Embora a versão inicial do ISN utilizasse gestos gráficos que simplesmente imitavam a forma de objetos ou movimentos, as crianças expostas a esse sistema mudaram-no, decompondo os gestos em elementos menores que já não tinham esse valor imitativo. Esses sinais, bem como as regras que os combinam em longas frases, são exatamente tão obscuros para não iniciados como seria, por exemplo, o finlandês para quem nunca o tenha aprendido.

    No estudo de Senghas e colegas, os participantes viam um filme animado cujo enredo eles tinham depois que contar com o uso de sinais. O filme mostrava um gato que engole uma bola de boliche e cai tombando por uma ruela íngreme. Os surdos que utilizavam a primeira versão do sistema mostravam a queda do gato com a mão literalmente traçando um percurso espiral para baixo. Já as crianças que usavam a versão aperfeiçoada do ISN exprimiam a mensagem com dois sinais separados, um com o sentido ‘para baixo’ e outro que significava ‘rolando’.

    Os autores do estudo sugerem que essa divisão da mensagem em modo e direção pode ser uma das características universais da linguagem humana. A maioria das línguas aproveita essa divisão e exprime esses dois fragmentos de mensagem com duas palavras separadas (‘O gato desce rolando’). O interessante é que as crianças, ao aprenderem o ISN, não foram ‘ensinadas’ sobre esse fato. Foram elas mesmas que desenvolveram essa e outras características para o ISN, enriquecendo, assim, o sistema que receberam e que ainda não era uma língua completa.

    Linguistas acreditam que a divisão-direção modo é um dos elementos que compõem o conhecimento inato que facilita a aquisição de uma língua, seja ela falada, seja de sinais. Há quem sugira que, sem esse conhecimento, nem mesmo seria possível adquirir qualquer língua. Segundo o linguista norte-americano Noam Chomsky, essa capacidade inata para a aprendizagem de uma língua reside no chamado dispositivo de aquisição de linguagem, parte do cérebro que se atrofia com a idade. Não podendo contar com o apoio desse dispositivo, pessoas adultas que aprendem línguas estrangeiras têm dificuldades em assimilar os detalhes da gramática. Assim, aprendizes estrangeiros com pouca competência na gramática portuguesa podem não ver muita diferença entre as frases ‘O bispo voltou a se divertir’ e ‘O bispo voltou sem se divertir’.

    Analogamente, os pais que aprendem ISN para poder conversar com seus filhos surdos nunca chegam ao nível de falante materno e, aos olhos dos surdos, cometem erros semelhantes àqueles que estrangeiros costumam cometer ao tentar falar, por exemplo, o português.

    O excelente trabalho de Senghas e colegas não só mostra algo que pode ser um ingrediente básico de nossa linguagem, mas também capta um momento no qual ele é acrescentado à sopa primordial no nascimento espontâneo de uma língua humana. 

SZCZESNIAK, K. Nascimento de uma língua. In: Revista Ciência Hoje [CH 210]. Último acesso: 09 de junho de 2023. Disponível em: <https://cienciahoje.org.br/artigo/nascimento-deuma-lingua//> (Adaptado).

“Esses sinais, bem como as regras que os combinam em longas frases, são exatamente tão obscuros para não iniciados como seria, por exemplo, o finlandês para quem nunca o tenha aprendido”.
Assinale a alternativa que classifica CORRETAMENTE os termos destacados no fragmento acima. 
Alternativas
Q2297768 Português
    Ao estudar uma nova linguagem de sinais desenvolvida por crianças surdas da Nicarágua, linguistas afirmam ter confirmado a existência de mecanismos universais que facilitam a aquisição de uma língua, seja ela falada ou não. Os resultados somam-se a várias outras evidências de que crianças possuem habilidades inatas capazes de dar à linguagem sua estrutura fundamental. O artigo foi publicado na revista Science em 17 de setembro de 2004.

    Como falariam crianças naufragadas em uma ilha deserta que cresceram sem pais que lhes pudessem ensinar uma língua? Considerando-se a linguagem como uma invenção cultural passada de geração em geração, a resposta seria que essas crianças infortunadas não falariam língua alguma. As tábulas rasas de suas mentes não poderiam ser preenchidas com uma língua. Talvez, conseguissem comunicar-se com berros e grunhidos, mas nunca chegariam a utilizar algo tão sofisticado como uma língua natural, correto? Resposta: não. E vejamos por quê.

    Primeiramente, vale perguntar: como saberíamos que nossas crianças não se degradariam ao nível de babuínos? Mesmo não podendo, por óbvias razões éticas, fazer um experimento desse gênero em alguma ilha do Pacífico, temos bastante certeza de que elas estariam aptas a inventar uma língua tão expressiva como qualquer outra existente hoje. Uma forte evidência nesse sentido vem de uma comunidade que, em circunstâncias semelhantes, sem ouvir palavras, elaborou uma língua natural própria, começando do nada.

    Surgiu na Nicarágua uma língua completa, o Idioma Nicaraguense de Sinais – ou ISN, do espanhol, Idioma de Signos Nicaraguense –, inventado por crianças surdas daquele país. Essa invenção foi descrita por Ann Senghas, da Universidade Colúmbia (Estados Unidos), Sotaro Kita, da Universidade de Bristol (Reino Unido), e Asli Özyürek, da Universidade de Nijmegen (Holanda). Esse grupo de linguistas estudou essa comunidade nicaraguense e observou como os surdos exprimiam informações sobre objetos em movimento

    Crianças surdas da Nicarágua mostraram uma habilidade inata quando inventaram uma língua de sinais rica e complexa.

    O ISN é uma língua que apareceu no início da década de 1980, quando surdos nicaraguenses – após longos anos de tentativas fracassadas de ensinar a eles o espanhol utilizando para isso instrutores sem deficiência auditiva – foram finalmente juntados com outros surdos. Uma vez reunidos em grupos, eles começaram a utilizar algo que, no início, se parecia com um sistema pantomímico imperfeito que usamos quando queremos nos comunicar sem palavras. Mas esse sistema cru logo se transformou em uma verdadeira língua: as crianças surdas que chegavam àquelas comunidades aprendiam o sistema e acabavam aperfeiçoando-o com regras linguísticas.

    É preciso enfatizar aqui que é falsa – apesar de disseminada – a noção de que línguas de sinais sejam sistemas primitivos, inferiores às línguas faladas. Os sinais não são meros gestos mímicos que podem ser decifrados por observadores não familiarizados com essas línguas. Embora a versão inicial do ISN utilizasse gestos gráficos que simplesmente imitavam a forma de objetos ou movimentos, as crianças expostas a esse sistema mudaram-no, decompondo os gestos em elementos menores que já não tinham esse valor imitativo. Esses sinais, bem como as regras que os combinam em longas frases, são exatamente tão obscuros para não iniciados como seria, por exemplo, o finlandês para quem nunca o tenha aprendido.

    No estudo de Senghas e colegas, os participantes viam um filme animado cujo enredo eles tinham depois que contar com o uso de sinais. O filme mostrava um gato que engole uma bola de boliche e cai tombando por uma ruela íngreme. Os surdos que utilizavam a primeira versão do sistema mostravam a queda do gato com a mão literalmente traçando um percurso espiral para baixo. Já as crianças que usavam a versão aperfeiçoada do ISN exprimiam a mensagem com dois sinais separados, um com o sentido ‘para baixo’ e outro que significava ‘rolando’.

    Os autores do estudo sugerem que essa divisão da mensagem em modo e direção pode ser uma das características universais da linguagem humana. A maioria das línguas aproveita essa divisão e exprime esses dois fragmentos de mensagem com duas palavras separadas (‘O gato desce rolando’). O interessante é que as crianças, ao aprenderem o ISN, não foram ‘ensinadas’ sobre esse fato. Foram elas mesmas que desenvolveram essa e outras características para o ISN, enriquecendo, assim, o sistema que receberam e que ainda não era uma língua completa.

    Linguistas acreditam que a divisão-direção modo é um dos elementos que compõem o conhecimento inato que facilita a aquisição de uma língua, seja ela falada, seja de sinais. Há quem sugira que, sem esse conhecimento, nem mesmo seria possível adquirir qualquer língua. Segundo o linguista norte-americano Noam Chomsky, essa capacidade inata para a aprendizagem de uma língua reside no chamado dispositivo de aquisição de linguagem, parte do cérebro que se atrofia com a idade. Não podendo contar com o apoio desse dispositivo, pessoas adultas que aprendem línguas estrangeiras têm dificuldades em assimilar os detalhes da gramática. Assim, aprendizes estrangeiros com pouca competência na gramática portuguesa podem não ver muita diferença entre as frases ‘O bispo voltou a se divertir’ e ‘O bispo voltou sem se divertir’.

    Analogamente, os pais que aprendem ISN para poder conversar com seus filhos surdos nunca chegam ao nível de falante materno e, aos olhos dos surdos, cometem erros semelhantes àqueles que estrangeiros costumam cometer ao tentar falar, por exemplo, o português.

    O excelente trabalho de Senghas e colegas não só mostra algo que pode ser um ingrediente básico de nossa linguagem, mas também capta um momento no qual ele é acrescentado à sopa primordial no nascimento espontâneo de uma língua humana. 

SZCZESNIAK, K. Nascimento de uma língua. In: Revista Ciência Hoje [CH 210]. Último acesso: 09 de junho de 2023. Disponível em: <https://cienciahoje.org.br/artigo/nascimento-deuma-lingua//> (Adaptado).

Assinale a alternativa que classifica CORRETAMENTE o termo destacado no fragmento “Os sinais não são meros gestos mímicos”. 
Alternativas
Q2297765 Português
    Ao estudar uma nova linguagem de sinais desenvolvida por crianças surdas da Nicarágua, linguistas afirmam ter confirmado a existência de mecanismos universais que facilitam a aquisição de uma língua, seja ela falada ou não. Os resultados somam-se a várias outras evidências de que crianças possuem habilidades inatas capazes de dar à linguagem sua estrutura fundamental. O artigo foi publicado na revista Science em 17 de setembro de 2004.

    Como falariam crianças naufragadas em uma ilha deserta que cresceram sem pais que lhes pudessem ensinar uma língua? Considerando-se a linguagem como uma invenção cultural passada de geração em geração, a resposta seria que essas crianças infortunadas não falariam língua alguma. As tábulas rasas de suas mentes não poderiam ser preenchidas com uma língua. Talvez, conseguissem comunicar-se com berros e grunhidos, mas nunca chegariam a utilizar algo tão sofisticado como uma língua natural, correto? Resposta: não. E vejamos por quê.

    Primeiramente, vale perguntar: como saberíamos que nossas crianças não se degradariam ao nível de babuínos? Mesmo não podendo, por óbvias razões éticas, fazer um experimento desse gênero em alguma ilha do Pacífico, temos bastante certeza de que elas estariam aptas a inventar uma língua tão expressiva como qualquer outra existente hoje. Uma forte evidência nesse sentido vem de uma comunidade que, em circunstâncias semelhantes, sem ouvir palavras, elaborou uma língua natural própria, começando do nada.

    Surgiu na Nicarágua uma língua completa, o Idioma Nicaraguense de Sinais – ou ISN, do espanhol, Idioma de Signos Nicaraguense –, inventado por crianças surdas daquele país. Essa invenção foi descrita por Ann Senghas, da Universidade Colúmbia (Estados Unidos), Sotaro Kita, da Universidade de Bristol (Reino Unido), e Asli Özyürek, da Universidade de Nijmegen (Holanda). Esse grupo de linguistas estudou essa comunidade nicaraguense e observou como os surdos exprimiam informações sobre objetos em movimento

    Crianças surdas da Nicarágua mostraram uma habilidade inata quando inventaram uma língua de sinais rica e complexa.

    O ISN é uma língua que apareceu no início da década de 1980, quando surdos nicaraguenses – após longos anos de tentativas fracassadas de ensinar a eles o espanhol utilizando para isso instrutores sem deficiência auditiva – foram finalmente juntados com outros surdos. Uma vez reunidos em grupos, eles começaram a utilizar algo que, no início, se parecia com um sistema pantomímico imperfeito que usamos quando queremos nos comunicar sem palavras. Mas esse sistema cru logo se transformou em uma verdadeira língua: as crianças surdas que chegavam àquelas comunidades aprendiam o sistema e acabavam aperfeiçoando-o com regras linguísticas.

    É preciso enfatizar aqui que é falsa – apesar de disseminada – a noção de que línguas de sinais sejam sistemas primitivos, inferiores às línguas faladas. Os sinais não são meros gestos mímicos que podem ser decifrados por observadores não familiarizados com essas línguas. Embora a versão inicial do ISN utilizasse gestos gráficos que simplesmente imitavam a forma de objetos ou movimentos, as crianças expostas a esse sistema mudaram-no, decompondo os gestos em elementos menores que já não tinham esse valor imitativo. Esses sinais, bem como as regras que os combinam em longas frases, são exatamente tão obscuros para não iniciados como seria, por exemplo, o finlandês para quem nunca o tenha aprendido.

    No estudo de Senghas e colegas, os participantes viam um filme animado cujo enredo eles tinham depois que contar com o uso de sinais. O filme mostrava um gato que engole uma bola de boliche e cai tombando por uma ruela íngreme. Os surdos que utilizavam a primeira versão do sistema mostravam a queda do gato com a mão literalmente traçando um percurso espiral para baixo. Já as crianças que usavam a versão aperfeiçoada do ISN exprimiam a mensagem com dois sinais separados, um com o sentido ‘para baixo’ e outro que significava ‘rolando’.

    Os autores do estudo sugerem que essa divisão da mensagem em modo e direção pode ser uma das características universais da linguagem humana. A maioria das línguas aproveita essa divisão e exprime esses dois fragmentos de mensagem com duas palavras separadas (‘O gato desce rolando’). O interessante é que as crianças, ao aprenderem o ISN, não foram ‘ensinadas’ sobre esse fato. Foram elas mesmas que desenvolveram essa e outras características para o ISN, enriquecendo, assim, o sistema que receberam e que ainda não era uma língua completa.

    Linguistas acreditam que a divisão-direção modo é um dos elementos que compõem o conhecimento inato que facilita a aquisição de uma língua, seja ela falada, seja de sinais. Há quem sugira que, sem esse conhecimento, nem mesmo seria possível adquirir qualquer língua. Segundo o linguista norte-americano Noam Chomsky, essa capacidade inata para a aprendizagem de uma língua reside no chamado dispositivo de aquisição de linguagem, parte do cérebro que se atrofia com a idade. Não podendo contar com o apoio desse dispositivo, pessoas adultas que aprendem línguas estrangeiras têm dificuldades em assimilar os detalhes da gramática. Assim, aprendizes estrangeiros com pouca competência na gramática portuguesa podem não ver muita diferença entre as frases ‘O bispo voltou a se divertir’ e ‘O bispo voltou sem se divertir’.

    Analogamente, os pais que aprendem ISN para poder conversar com seus filhos surdos nunca chegam ao nível de falante materno e, aos olhos dos surdos, cometem erros semelhantes àqueles que estrangeiros costumam cometer ao tentar falar, por exemplo, o português.

    O excelente trabalho de Senghas e colegas não só mostra algo que pode ser um ingrediente básico de nossa linguagem, mas também capta um momento no qual ele é acrescentado à sopa primordial no nascimento espontâneo de uma língua humana. 

SZCZESNIAK, K. Nascimento de uma língua. In: Revista Ciência Hoje [CH 210]. Último acesso: 09 de junho de 2023. Disponível em: <https://cienciahoje.org.br/artigo/nascimento-deuma-lingua//> (Adaptado).

Em “[...] as crianças surdas que chegavam àquelas comunidades aprendiam o sistema [...]”, o acento grave na palavra “àquelas” se justifica, CORRETAMENTE, por:
Alternativas
Q2297545 Português
Semanticamente, os adjetivos podem apresentar valor restritivo, explicativo e até relacional. Nesse contexto, assinalar a alternativa que apresenta um adjetivo de relação, isto é, aquele que tem valor objetivo:
Alternativas
Q2297443 Português
“Meu pai, um brilhante ceramista de Cunha, queria que eu fosse como ele”.
  O adjetivo presente nesta frase é... 
Alternativas
Q2297437 Português
Assinale a alternativa em que a grafia do numeral estiver incorreta: 
Alternativas
Q2297047 Português
Todas as alternativas apresentam substantivos próprios, exceto:
Alternativas
Q2296885 Português
      Etarismo, o preconceito contra os idosos

No Brasil, o preconceito contra os idosos, chamado de “etarismo”, ainda é um mal muito latente nos dias de hoje. Advindo de estereótipos que fazem parte da construção da sociedade, os preconceitos referem-se à saúde, à capacidade e ao empenho, à idade, à fragilidade, entre outros.
     Algumas crenças fortalecem esses preconceitos, já que versam sobre premissas que não são verdadeiras, como: os idosos não podem trabalhar; as pessoas mais velhas são todas iguais e têm saúde debilitada; os idosos são frágeis; não conseguem resolver suas necessidades básicas; os mais velhos nada têm a contribuir; eles são um ônus econômico para a sociedade. Alguns desses juízos evidenciam uma discriminação a priori por parte da sociedade em relação aos idosos.
     Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que no Brasil 13% da população tem mais de 60 anos, sendo que a partir de 2031 haverá mais idosos do que crianças e adolescentes, e em 2042 essa população alcançará o número de 57 milhões de brasileiros.
      Esses números apontam a necessidade de olharmos para a velhice cada vez de modo mais positivo e real, valorizando todas as vantagens que esse período da vida traz para todos, seja por conta de maior conhecimento sobre a vida. É oportuno lembrar que a população idosa é heterogênea e que quando falamos de idoso, saber de qual idoso estamos tratando.
      O estereótipo de que a idade é um empecilho afeta consideravelmente a vida das pessoas, fazendo com que elas sofram e se afastem do convívio social, ficando mais deprimidas e deixando até mesmo de cuidar de sua saúde.
      Com o intuito de combater o preconceito contra os idosos, lembramos que o Estatuto do Idoso, definido pela Lei Federal nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, prevê uma série de normas com vistas à proteção e à defesa dos direitos da pessoa idosa.
     Uma das formas mais adequadas de combater o etarismo é disseminar informações pertinentes ao tema, a fim de oportunizar que a população de maneira geral tenha conhecimento sobre a velhice.
      Negar o envelhecimento de outras pessoas, discriminando-as por isso, é negar a própria vida, pois todos seguirão pelo mesmo caminho — o do envelhecimento que, aliás, é um privilégio.

(Fonte: SBGG — adaptado.)
A palavra “consideravelmente”, utilizada no 5º parágrafo do texto, classifica-se como:
Alternativas
Respostas
5121: A
5122: C
5123: E
5124: C
5125: B
5126: A
5127: D
5128: B
5129: B
5130: A
5131: A
5132: B
5133: D
5134: A
5135: D
5136: A
5137: D
5138: B
5139: C
5140: C