Questões de Concurso Sobre morfologia em português

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Q2110783 Português
Leia o texto para responder à questão.

Esforço global

   Em Seul, na Coreia do Sul, as latas de lixo pesam automaticamente a quantidade de comida ali jogada. Em Londres, mercados pararam de colocar datas de validade em frutas e legumes para diminuir a confusão sobre o que ainda pode ser consumido. A Califórnia agora exige que os supermercados distribuam – e não joguem fora – produtos que não foram vendidos, mas que estão bons para o consumo.
   Esses são exemplos de uma ampla gama de esforços que está sendo realizada mundialmente para enfrentar dois problemas urgentes: a fome e as mudanças climáticas.
   Em todo o mundo, o desperdício de alimentos é responsável por 8% a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa, pelo menos o dobro das emissões da aviação. De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, são alimentos suficientes para mais de 1 bilhão de pessoas.
  Todas essas iniciativas apontam para uma desconexão no sistema global moderno: muitos alimentos são produzidos, mas não consumidos, mesmo enquanto pessoas passam fome.
   Jogar fora as safras que foram plantadas, regadas, colhidas, embaladas e transportadas é um problema relativamente novo na história da humanidade. Durante séculos, as pessoas usaram tudo o que podiam: o caule de uma bananeira, cascas de vegetais, uma cenoura que crescia retorcida no subsolo. Hoje, 31% dos alimentos cultivados, transportados ou vendidos são desperdiçados.
   Para Dana Gunders, diretora da ReFED, Ong focada na redução do desperdício de alimentos, “É melhor não produzir o que você sabe que não será consumido. Para fazer isso, é preciso redesenhar os sistemas. O que não é tão fácil quanto jogar sobras em uma caixa de compostagem”.

(Somini Sengupta. https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/ por-dentro-do-esforco-global-para-manter-alimentos-perfeitamenteconsumiveis-fora-do-lixao/ Tradução de Lívia Bueloni Gonçalves. Publicado em 22.10.2022. Adaptado)
Assinale a alternativa correta a respeito dos trechos do texto.
Alternativas
Q2110619 Português
Leia o texto para responder à questão.

   15 DE JUNHO … Fui comprar carne, pão e sabão. Parei na banca de jornaes. Li que uma senhora e três filho havia suicidado por encontrar dificuldade de viver. (…) A mulher que suicidou-se não tinha alma de favelado, que quando tem fome recorre ao lixo, cata verduras nas feiras, pedem esmola e assim vão vivendo. (…) Pobre mulher! Quem sabe se de há muito ela vem pensando em eliminar-se, porque as mães tem muito dó dos filhos. Mas é uma vergonha para uma nação. Uma pessoa matar-se porque passa fome. E a pior coisa para uma mãe é ouvir esta sinfonia:
   – Mamãe eu quero pão! Mamãe, eu estou com fome! Penso: será que ela procurou a Legião Brasileira ou Serviço Social? Ela devia ir nos palacios falar com os manda chuva.
   A noticia do jornal deixou-me nervosa. Passei o dia chingando os politicos, porque eu também quando não tenho nada para dar aos meus filhos fico quase louca.

(Carolina Maria de Jesus, Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada)
Na oração – … porque as mães tem muito dos filhos. –, o substantivo destacado é masculino. Assim como ele, está corretamente empregado o substantivo masculino destacado em:
Alternativas
Q2109867 Português
Leia o texto para responder à questão.

  Finalmente minhas férias estavam chegando e eu mal podia esperar: passagens compradas, hotel reservado e as malas prontas para fazer uma das coisas que mais amo na vida – viajar sozinha.
   Inicialmente, eu planejava fazer uma viagem com meu pai – com quem eu não viajava há décadas, desde a minha adolescência, salvo engano. Mas, as agendas não se encontraram, decidi ir sozinha mesmo e meu pai se planejou para fazer o mesmo em março do ano seguinte. Paciência, nossas férias juntos teriam que aguardar uma vez mais.
   Faltava apenas uma semana para a tão aguardada viagem e a diretoria da instituição onde eu trabalhava me disse que um novo diretor iria chegar e queriam que eu postergasse minhas férias para dali a um ou dois meses, pois gostariam que eu o apoiasse em sua adaptação. Fiquei inconformada, mal-humorada. Afinal, eu nem me reportava à Diretoria Administrativa Financeira.
   Disseram-me que eu não era obrigada, mas seria muito importante se eu pudesse fazer isso. Eu fiquei bastante tentada a responder que não – minhas férias eram inegociáveis. O fato é que as cancelei, mas não sem antes negociar para que eu pudesse, então, gozar de meus dias de descanso imediatamente após o Carnaval. E assim aconteceu. Desfiz as malas, cancelei tudo e voltei a trabalhar.
   Quando finalmente fevereiro trouxe o Carnaval para me animar, o que aconteceu foi exatamente o contrário. Minha prima, médica, que estava acompanhando meu pai em consultas e exames, me chamou para um café e me contou (a contragosto dele) que o caso era grave e delicado e tudo indicava que se tratava de um tumor, tido como um dos mais agressivos.
   No meu primeiro dia de férias, eu prontamente o levei para seu último exame. A confirmação do diagnóstico veio rápido e, com ela, a corrida contra o tempo para agendar uma cirurgia e tentar retirar o tumor o mais rápido possível.
   Nos dez dias de espera que antecederam sua internação, pudemos lembrar o passado, ver fotos, conversar sobre assuntos sérios, polêmicos, engraçados e amenos. Fiz massagem nos seus pés, fizemos planos para as próximas férias e ficamos em silêncio apenas, aproveitando o prazer de simplesmente estarmos juntos.
   Nem que eu quisesse eu conseguiria ter planejado melhor essas férias – as últimas que pude passar junto ao meu pai, viajando para dentro do coração, do afeto e da gratidão.


(Natalia Moriyama. Um adiamento de férias me
permitiu passar os últimos dias do meu pai ao seu lado.
www1.folha.uol.com.br, 02.10.2021. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado tem ideia de direção.
Alternativas
Q2109866 Português
Leia o texto para responder à questão.

  Finalmente minhas férias estavam chegando e eu mal podia esperar: passagens compradas, hotel reservado e as malas prontas para fazer uma das coisas que mais amo na vida – viajar sozinha.
   Inicialmente, eu planejava fazer uma viagem com meu pai – com quem eu não viajava há décadas, desde a minha adolescência, salvo engano. Mas, as agendas não se encontraram, decidi ir sozinha mesmo e meu pai se planejou para fazer o mesmo em março do ano seguinte. Paciência, nossas férias juntos teriam que aguardar uma vez mais.
   Faltava apenas uma semana para a tão aguardada viagem e a diretoria da instituição onde eu trabalhava me disse que um novo diretor iria chegar e queriam que eu postergasse minhas férias para dali a um ou dois meses, pois gostariam que eu o apoiasse em sua adaptação. Fiquei inconformada, mal-humorada. Afinal, eu nem me reportava à Diretoria Administrativa Financeira.
   Disseram-me que eu não era obrigada, mas seria muito importante se eu pudesse fazer isso. Eu fiquei bastante tentada a responder que não – minhas férias eram inegociáveis. O fato é que as cancelei, mas não sem antes negociar para que eu pudesse, então, gozar de meus dias de descanso imediatamente após o Carnaval. E assim aconteceu. Desfiz as malas, cancelei tudo e voltei a trabalhar.
   Quando finalmente fevereiro trouxe o Carnaval para me animar, o que aconteceu foi exatamente o contrário. Minha prima, médica, que estava acompanhando meu pai em consultas e exames, me chamou para um café e me contou (a contragosto dele) que o caso era grave e delicado e tudo indicava que se tratava de um tumor, tido como um dos mais agressivos.
   No meu primeiro dia de férias, eu prontamente o levei para seu último exame. A confirmação do diagnóstico veio rápido e, com ela, a corrida contra o tempo para agendar uma cirurgia e tentar retirar o tumor o mais rápido possível.
   Nos dez dias de espera que antecederam sua internação, pudemos lembrar o passado, ver fotos, conversar sobre assuntos sérios, polêmicos, engraçados e amenos. Fiz massagem nos seus pés, fizemos planos para as próximas férias e ficamos em silêncio apenas, aproveitando o prazer de simplesmente estarmos juntos.
   Nem que eu quisesse eu conseguiria ter planejado melhor essas férias – as últimas que pude passar junto ao meu pai, viajando para dentro do coração, do afeto e da gratidão.


(Natalia Moriyama. Um adiamento de férias me
permitiu passar os últimos dias do meu pai ao seu lado.
www1.folha.uol.com.br, 02.10.2021. Adaptado)
No trecho “… ter planejado melhor essas férias – as últimas que pude passar junto ao meu pai…” (8º parágrafo), o vocábulo destacado foi empregado com a mesma função gramatical que em:
Alternativas
Q2109821 Português
TEXTO 2




Adaptado de: https://www.medicina.ufmg.br/por-que-a-ingestao-deagua-e-essencial-no-tratamento-de-doencas/. Acesso em: 25 nov. 2022.
Em relação à formação da palavra destacada no trecho “Para facilitar a hidratação.”, do Texto 2, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) Apresenta sufixo com valor aumentativo.
( ) Revela fusão de dois termos substantivos: hidrata + ação.
( ) Advém de base verbal.
( ) Na união dos termos, não houve qualquer alteração em suas estruturas.
Alternativas
Q2109578 Português
Atenção: Para responder às questões de números 21 a 25, baseie-se no texto abaixo.

Minha terra

Saí menino de minha terra.
Passei trinta anos longe dela.
De vez em quando me diziam:
Sua terra está completamente mudada,
Tem avenidas, arranha-céus...
É hoje uma bonita cidade!

Meu coração ficava pequenino.

Revi afinal o meu Recife.
Está de fato completamente mudado.
Tem avenidas, arranha-céus.
É hoje uma bonita cidade.

Diabo leve quem pôs bonita a minha terra!

(BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 4. ed., p. 283)
Entre os recursos expressivos utilizados pelo poeta, deve-se notar que
Alternativas
Q2109397 Português
A imitação de ruídos da natureza por parte da fala humana desencadeou o surgimento de novas palavras na língua portuguesa. A esse respeito, relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando corretamente o animal à onomatopeia derivada do som por ele produzido.

Coluna 1
1. Pato.
2. Gato.
3. Rã. 4. Porco.

Coluna 2
( ) Rosnar.
( ) Grunhir.
( ) Coaxar.
( ) Grasnar.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q2109396 Português
Como é formado o aumentativo analítico dos substantivos?
Alternativas
Q2109284 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Vocação e ambição

        Machado de Assis tem um conto admirável – “Um homem célebre” – que narra a história de um famoso e prestigiado compositor popular do Rio do século XIX, um tal de Pestana, que em vez de gozar o sucesso de cada uma de suas composições ligeiras e dançantes, vivia atormentado por não compor nada à altura de um Mozart, de um Beethoven. Cada vez que uma composição sua atingia em cheio o gosto popular, o maestro oculto que havia nele sofria o sucesso fácil como uma sentença de morte. Machado resumiu assim a vida dramática desse músico ao mesmo tempo celebrado e infeliz: “Eterna peteca entre a ambição e a vocação”.
         A frase é forte: o jogo da peteca realiza o sofrido movimento de pêndulo de cada divisão nossa, que nunca encontra um ponto de equilíbrio. Ser jogado eternamente de um lado para outro, sem repouso, é de enlouquecer. É a oposição contínua entre duas forças que nos dividem e fazem sofrer: a força que está na inclinação natural para atender a uma vocação já instalada em nós e a força pela qual pretendemos atingir uma altura que está longe dos nossos recursos. No caso de Pestana, a aclamação pública que cada música sua atingia não compensava de modo algum a falta de realização de seus mais altos projetos pessoais.
       Com esse conto, Machado lembra que há quem não se contente em ser uma celebridade, sobretudo quando julga vazia essa celebração; há ainda quem busque alcançar a aprovação pública pelo valor efetivo de uma mais alta realização criativa. Essa busca, para desgraça nossa, é sofrida, e pode nos levar a dançar de um lado para outro. A saída estaria em identificarmos precisamente qual é a nossa vocação, para estabelecermos a partir dela os contornos da nossa ambição.

(TOLEDO, Cristiano. A publicar)
Alguém deveria dizer ao Pestana: – Deixa de lamentar essa tua viva produção popular, goza o prestígio que já alcançaste!
Ao transpor a frase acima para o discurso indireto, ela deverá ficar: Alguém deveria dizer ao Pestana 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: BRB Órgão: Prefeitura de Borda da Mata - MG Provas: BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Assistente Social | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Psicólogo | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Professor II -Inglês | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Professor II - Matemática | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Professor II - Língua Portuguesa | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Professor II - História | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Cirurgião Dentista / Cirurgião Dentista PSF | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Contador | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Educador Físico | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Engenheiro Civil | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Farmacêutico | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Fisioterapeuta | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Médico Pediatra | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Médico Cardiologista | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Médico do Trabalho | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Médico Oftamologista | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Médico PSF | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Médico Psiquiatra | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Médico Veterinário | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Oficial Administrativo | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Procurador Municipal | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Professor II - Geografia | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Professor II - Ensino Religioso | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Professor II - Educação Física | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Professor II - Ciências | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Professor I | BRB - 2023 - Prefeitura de Borda da Mata - MG - Professor II - Artes |
Q2108990 Português
Leia o texto I abaixo que serve de referência para análise da questão.

Texto I

A Teoria da Dependência e a Institucionalização do Atraso

   Em 1800 o PIB per capita brasileiro era igual ao americano. Em 1913 o PIB americano já era sete vezes maior que o brasileiro (1). Tivemos crescimento econômico quase zero no século XIX. Foi ali que o Brasil ficou para trás. Ao contrário do que aconteceu nos EUA, nossa independência em 1822 não abriu as portas para a industrialização da economia. Permanecemos com uma economia agrária, de baixa produtividade. O transporte era inexistente. A inexistência de mercados de crédito e capital impossibilitava aos empreendedores importar tecnologia para a indústria. Nossa economia e nossas finanças públicas dependiam da exportação de algodão e açúcar e, posteriormente, de café. Essa situação só começou a mudar na última década do século XIX, com a (lenta) introdução das ferrovias e a queda do custo de transporte. O atraso no desenvolvimento do Brasil no século XIX foi causado pelas características intrínsecas da economia brasileira. A culpa foi exclusivamente nossa. Tudo isso está documentado.
   Mas alguns de nossos historiadores, antropólogos, sociólogos e economistas preferiram ignorar os dados históricos e criaram a Teoria da Dependência. Essa teoria culpa os países desenvolvidos pelo nosso atraso. Essa escola de pensamento, da qual fizeram parte intelectuais celebrados como Celso Furtado, rejeita o uso sistemático de dados quantitativos para testar hipóteses. E vai mais além: alguns de seus teóricos argumentam que as leis econômicas que regem as economias desenvolvidas não se aplicam aos países em desenvolvimento. Somos subdesenvolvidos porque isso interessa aos países do primeiro mundo, diz a teoria.
      Parece piada. Mas é sério.
   A Teoria da Dependência afirma que o comércio internacional é a causa de nossa pobreza – ao contrário do que mostra toda a história da humanidade. É esse raciocínio que criou a política de “substituição de importações” – aquela que ainda faz o brasileiro pagar uma fortuna por lixo made in Brazil, em vez de importar tecnologia de primeira linha, o que aumentaria a produtividade, geraria riqueza e espalharia progresso pela economia. É esse raciocínio que diz que você só pode trazer 1.000 dólares em mercadoria de uma viagem ao exterior (até pouco tempo o limite era de 500 dólares). É esse raciocínio que nos deu o iPhone mais caro do mundo.
  A Teoria da Dependência é inconsistente com os dados econômicos e não consegue explicar a evolução histórica da nossa economia. Mesmo assim, a Teoria da Dependência ainda é a base dos estudos históricos econômicos na América Latina e está entranhada nos livros-texto de nossas escolas e universidades. Uma mentira repetida mil vezes vira verdade.
  O comércio exterior é uma das maiores fontes de enriquecimento das nações. Exportando aquilo que fazem melhor e importando aquilo que, por várias razões, não conseguem produzir com eficiência, os países melhoram as condições de vida de suas populações e caminham em direção ao desenvolvimento.
     A Teoria da Dependência disseminou em nossa cultura um preconceito profundo contra o comércio internacional. As raízes criadas por essa visão ideologizada do comércio explicam o desempenho medíocre do Brasil no cenário internacional: somando importações e exportações, o total do nosso comércio internacional corresponde a menos de 30% do Produto Interno Bruto, enquanto em países como China, Índia, México e Rússia essa participação está acima de 50% e no Chile ultrapassa os 70%.
   No Brasil, exportar e importar envolvem muita burocracia e o Estado é sempre um elemento complicador. Enquanto o custo de exportar um container é de 620 dólares na China, de 1.450 no México e de 1.650 na Argentina, no Brasil esse custo ultrapassa os 2.200 dólares. Importações continuam sendo vistas, em nossa cultura e por nossos homens públicos, como algo negativo, a ser evitado a todo custo. Isso cria inúmeras oportunidades para a criação de tarifas de proteção de mercado que, na verdade, protegem apenas alguns produtores à custa de toda a sociedade, que é forçada a pagar mais caro por produtos inferiores fabricados no Brasil.
   Essa fabricação nacional, muitas vezes, consiste apenas em encaixar peças importadas e colocar uma plaquinha made in Brazil. A falácia dessa visão negativa do comércio exterior e das importações já foi desmistificada por Henry Hazlitt em Economia em Uma Só Lição (2):
   A única coisa que supera o medo de importar, que afeta todas as nações, é o desejo patológico de exportar. Nada pode ser mais inconsistente do ponto de vista lógico. [...] É através delas (as importações) que os consumidores conseguem comprar no exterior produtos a preços melhores do que seria possível comprar de produtores nacionais, ou produtos que não existem no país. A verdadeira razão pela qual um país exporta é para pagar por suas importações.
    O comércio exterior continua sendo visto como uma relação em que existe um ganhador e um perdedor. Graças à Teoria da Dependência, há muitas décadas, os consumidores brasileiros estão sujeitos a políticas de substituição de importações, principalmente na forma de tarifas que tornam a compra de produtos importados – seja um carro, uma máquina ou um serviço – muito mais cara.

(1) How Latin America Fell Behind: Essays on the Economic Histories of Brazil and Mexico, 1800-1914, Stanford University Press, 1997, p. 1.

(2) Henry Hazlitt, Economics in One Lesson, Three Rivers Press, 1979, p. 85 e p. 89.

 (https://www.robertomotta.com.br/artigos/a-teoria-da-dependencia-e-a-institucionalizacao-do-atraso/ adaptado)
Assinale a alternativa cujo elemento “que” em destaque tenha natureza morfológica e textual diferente das demais. 
Alternativas
Q2108905 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Evolução da tecnologia: importância da eletrônica

Por Marcos Aurélio Souza




(Disponível em: https://blogdaengenharia.com/engenharia/engenharia-eletronica/evolucao-da-tecnologiaimportancia-eletronica/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que apresenta conjunção ou locução conjuntiva que NÃO tenha a mesma relação de sentido de “por consequência” (l. 17) no período em que ocorre. 
Alternativas
Q2108805 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


De olho na geração alfa


Por Viviane Martins




(Disponível em: https://exame.com/colunistas/viviane-martins/de-olho-na-geracao-alfa-que-logo-chega-aomercado-de-trabalho/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que apresenta conjunção ou locução conjuntiva que NÃO mantenha o mesmo sentido da conjunção “pois” (l. 16) na conexão das orações do período em que ocorre.
Alternativas
Q2108625 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Gerenciar melhor as emoções pode prevenir envelhecimento

(Revista Planeta)



(Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br 13/01/23– fragmento de texto adaptado especialmente para esta prova).
Em relação a determinados vocábulos do texto, avalie as assertivas que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) Na linha 07, as duas ocorrências de ‘as’ pertencem à mesma classe gramatical.
( ) Na linha 14, a palavra ‘às’ é a combinação de um artigo e de uma preposição, fenômeno assinalado pelo acento grave.
( ) Na linha 15, a palavra ‘a’ é uma preposição.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
Alternativas
Q2108624 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Gerenciar melhor as emoções pode prevenir envelhecimento

(Revista Planeta)



(Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br 13/01/23– fragmento de texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa cujos elementos coesivos abaixo listados substituem correta e adequadamente ‘No entanto’ (l. 18) e ‘a fim de que’ (l. 27), mantendo o sentido que têm no texto. 
Alternativas
Q2108623 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Gerenciar melhor as emoções pode prevenir envelhecimento

(Revista Planeta)



(Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br 13/01/23– fragmento de texto adaptado especialmente para esta prova).
Avalie as ocorrências da palavra ‘que’ hachuradas no texto e que estão abaixo listadas:

I. que (l. 01).
II. que (l. 10).
III. que (l. 22).
IV. que (l. 23).

Em quais das ocorrências a palavra ‘que’ funciona como conjunção integrante?
Alternativas
Q2108470 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

O preço da vida

Por Marcelo Rech 




(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/marcelo-rech/noticia/2023/01/o-preco-da-vidacldex5lid002p014s2xig7wst.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o fragmento “A tragédia é ainda maior porque mortes por afogamento quase sempre são evitáveis”, o termo em destaque é um:
Alternativas
Q2108469 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

O preço da vida

Por Marcelo Rech 




(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/marcelo-rech/noticia/2023/01/o-preco-da-vidacldex5lid002p014s2xig7wst.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
As palavras “motorista” (l. 01), “íngreme” (l. 02) e “miseravelmente” (l. 12) são, respectivamente:
Alternativas
Q2108468 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

O preço da vida

Por Marcelo Rech 




(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/marcelo-rech/noticia/2023/01/o-preco-da-vidacldex5lid002p014s2xig7wst.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Tendo em vista o fragmento “Em um arquipélago abatido por terremotos e tsunamis, segurança é uma questão cultural e de educação, acima de tudo”, assinale a alternativa que apresenta um substantivo. 
Alternativas
Q2108395 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Bem precioso

Por Marcelo Rech




(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/conselho-editorial/noticia/2022/12/bem-preciosoclbqwhs5b000g013ccozproxt.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que apresenta o sentido do vocábulo “Portanto” (l. 31).
Alternativas
Q2108394 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Bem precioso

Por Marcelo Rech




(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/conselho-editorial/noticia/2022/12/bem-preciosoclbqwhs5b000g013ccozproxt.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Na linha 05, o vocábulo “mas” transmite a ideia de:
Alternativas
Respostas
6561: D
6562: B
6563: E
6564: A
6565: E
6566: C
6567: C
6568: E
6569: A
6570: B
6571: A
6572: C
6573: D
6574: B
6575: C
6576: C
6577: E
6578: B
6579: D
6580: E