Questões de Concurso
Sobre morfologia em português
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I. Conjunção adversativa: ou... ou
II. Conjunção conclusiva: portanto
III. Conjunção aditiva: e
IV. Conjunção adversativa: mas

“O QI da população japonesa, por exemplo, chegou a crescer 7,7 pontos por década após a 2ª Guerra Mundial; uma consequência direta da melhora nas condições de vida por lá”.


( ) Trata-se de substantivo primitivo.
( ) Uma palavra de sentido oposto a ela é “bobagem”.
( ) A palavra apresenta um ditongo decrescente.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

“Estudos realizados com dezenas de milhares de pessoas, em vários países, revelam algo inédito e assustador: aparentemente, a inteligência humana começou a cair”.
Assim como “necessariamente” (quarto período do primeiro parágrafo), o advérbio “presentemente” (último período do primeiro parágrafo) estabelece uma relação sintática com um verbo no texto, modificando sua circunstância de modo.
No segundo período do primeiro parágrafo, a locução conjuntiva “à medida que” denota proporcionalidade entre duas situações.
No primeiro período do segundo parágrafo, o vocábulo “quais” classifica-se como conjunção integrante, pois introduz uma oração que funciona como complemento do verbo “diferenciar”.
A classificação gramatical do vocábulo “como” em “como também se observa a existência de robôs” (segundo período do primeiro parágrafo) é distinta de sua classificação em “como naquelas em que não foram realizadas atualizações” (penúltimo período do segundo parágrafo).
No que se refere a aspectos gramaticais do texto 2A1-I, julgue o seguinte item.
No segundo parágrafo, o vocábulo “que”, em “que culminou
com escolhas” (antepenúltimo período) e “que hackers
interfiram no sistema” (penúltimo período), pertence à
mesma classe gramatical.
Texto CG1A1-I
A apropriação colonial das terras indígenas muitas vezes se iniciava com alguma alegação genérica de que os povos forrageadores viviam em um estado de natureza — o que significava que eram considerados parte da terra, mas sem nenhum direito a sua propriedade. A base para o desalojamento, por sua vez, tinha como premissa a ideia de que os habitantes daquelas terras não trabalhavam. Esse argumento remonta ao Segundo tratado sobre o governo (1690), de John Locke, em que o autor defendia que os direitos de propriedade decorrem necessariamente do trabalho. Ao trabalhar a terra, o indivíduo “mistura seu trabalho” a ela; nesse sentido, a terra se torna, de certo modo, uma extensão do indivíduo. Os nativos preguiçosos, segundo os discípulos de Locke, não faziam isso. Não eram, segundo os lockianos, “proprietários de terras que faziam melhorias”; apenas as usavam para atender às suas necessidades básicas com o mínimo de esforço.
James Tully, uma autoridade em direitos indígenas, aponta as implicações históricas desse pensamento: considera-se vaga a terra usada para a caça e a coleta e, “se os povos aborígenes tentam submeter os europeus a suas leis e costumes ou defender os territórios que durante milhares de anos tinham erroneamente pensado serem seus, então são eles que violam o direito natural e podem ser punidos ou ‘destruídos’ como animais selvagens”. Da mesma forma, o estereótipo do nativo indolente e despreocupado, levando uma vida sem ambições materiais, foi utilizado por milhares de conquistadores, administradores de latifúndios e funcionários coloniais europeus na Ásia, na África, na América Latina e na Oceania como pretexto para obrigar os povos nativos ao trabalho, com meios que iam desde a escravização pura e simples ao pagamento de taxas punitivas, corveias e servidão por dívida.
David Graeber e David Wengrow. O despertar de tudo: uma nova história da humanidade. São Paulo: Cia das Letras, 2022, p. 169-170 (com adaptações).
O emprego do adjetivo “preguiçosos” (penúltimo período do primeiro parágrafo) revela uma opinião preconceituosa dos autores do texto a respeito das populações nativas colonizadas.
Segundo a análise dos elementos de coesão, pode-se afirmar que uniria, correta e semanticamente, a parte em destaque em relação à anterior a inclusão da seguinte conjunção:
