Questões de Concurso Sobre morfologia em português

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Q2047464 Português
Para a 13ª edição da Hora do Planeta, organizada pela ONG WWF, milhões de pessoas em 180 países vão apagar suas luzes às 20h30 para refletir o impacto do gasto energético sobre as mudanças climáticas e seu papel fundamental na natureza.[...] Disponível em: http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2019/03/mundo-apaga-suas-luzes-pela-hora-do-planeta-10905855.html. Acesso em: 30/mar/2019. [adaptado]

Assinale a alternativa que indica corretamente as relações que a palavra “para” estabelece, respectivamente, na notícia: 
Alternativas
Q2047122 Português

As formigas


      Quando minha prima e eu descemos do táxi, já era quase noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada. Descansei a mala no chão e apertei o braço da prima.

       — É sinistro.

      Ela me impeliu na direção da porta. Tínhamos outra escolha? Nenhuma pensão nas redondezas oferecia um preço melhor a duas pobres estudantes com liberdade de usar o fogareiro no quarto, a dona nos avisara por telefone que podíamos fazer refeições ligeiras com a condição de não provocar incêndio. Subimos a escada velhíssima, cheirando a creolina.

      — Pelo menos não vi sinal de barata — disse minha prima.

    A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra do que a asa da graúna. Vestia um desbotado pijama de seda japonesa e tinha as unhas aduncas recobertas por uma crosta de esmalte vermelho-escuro, descascado nas pontas encardidas. Acendeu um charutinho.

    — É você que estuda medicina? — perguntou soprando a fumaça na minha direção.

      — Estudo direito. Medicina é ela.

      A mulher nos examinou com indiferença. Devia estar pensando em outra coisa quando soltou uma baforada tão densa que precisei desviar a cara. A saleta era escura, atulhada de móveis velhos, desparelhados. No sofá de palhinha furada no assento, duas almofadas que pareciam ter sido feitas com os restos de um antigo vestido, os bordados salpicados de vidrilho.

      Vou mostrar o quarto, fica no sótão — disse ela em meio a um acesso de tosse. Fez um sinal para que a seguíssemos. 

    — O inquilino antes de vocês também estudava medicina, tinha um caixotinho de ossos que esqueceu aqui, estava sempre mexendo neles.         Minha prima voltou-se:

        — Um caixote de ossos?

     A mulher não respondeu, concentrada no esforço de subir a estreita escada de caracol que ia dar no quarto. Acendeu a luz. O quarto não podia ser menor, com o teto em declive tão acentuado que nesse trecho teríamos que entrar de gatinhas. Duas camas, dois armários e uma cadeira de palhinha pintada de dourado. No ângulo onde o teto quase se encontrava com o assoalho, estava um caixotinho coberto com um pedaço de plástico. Minha prima largou a mala e, pondo-se de joelhos, puxou o caixotinho pela alça de corda. Levantou o plástico. Parecia fascinada.

          — Mas que ossos tão miudinhos! São de criança?

         — Ele disse que eram de adulto. De um anão.

        — De um anão? é mesmo, a gente vê que já estão formados…

Mas que maravilha, é raro a beça esqueleto de anão. E tão limpo, olha aí — admirou-se ela. Trouxe na ponta dos dedos um pequeno crânio de uma brancura de cal. — Tão perfeito, todos os dentinhos!

        — Eu ia jogar tudo no lixo, mas se você se interessa pode ficar com ele. O banheiro é aqui ao lado, só vocês é que vão usar, tenho o meu lá embaixo. Banho quente extra. Telefone também. Café das sete às nove, deixo a mesa posta na cozinha com a garrafa térmica, fechem bem a garrafa recomendou coçando a cabeça. A peruca se deslocou ligeiramente. Soltou uma baforada final: — Não deixem a porta aberta senão meu gato foge.

    Ficamos nos olhando e rindo enquanto ouvíamos o barulho dos seus chinelos de salto na escada. E a tosse encatarrada.

    Esvaziei a mala, dependurei a blusa amarrotada num cabide que enfiei num vão da veneziana, prendi na parede, com durex, uma gravura de Grassmann e sentei meu urso de pelúcia em cima do travesseiro. Fiquei vendo minha prima subir na cadeira, desatarraxar a lâmpada fraquíssima que pendia de um fio solitário no meio do teto e no lugar atarraxar uma lâmpada de duzentas velas que tirou da sacola. O quarto ficou mais alegre. Em compensação, agora a gente podia ver que a roupa de cama não era tão alva assim, alva era a pequena tíbia que ela tirou de dentro do caixotinho. Examinou-a. Tirou uma vértebra e olhou pelo buraco tão reduzido como o aro de um anel. Guardou-as com a delicadeza com que se amontoam ovos numa caixa.

      — Um anão. Raríssimo, entende? E acho que não falta nenhum ossinho, vou trazer as ligaduras, quero ver se no fim da semana começo a montar ele.

        Abrimos uma lata de sardinha que comemos com pão, minha prima tinha sempre alguma lata escondida, costumava estudar até de madrugada e depois fazia sua ceia. Quando acabou o pão, abriu um pacote de bolacha Maria.     

    — De onde vem esse cheiro? — perguntei farejando. Fui até o caixotinho, voltei, cheirei o assoalho. — Você não está sentindo um cheiro meio ardido?

    — É de bolor. A casa inteira cheira assim — ela disse. E puxou o caixotinho para debaixo da cama.

       No sonho, um anão louro de colete xadrez e cabelo repartido no meio entrou no quarto fumando charuto. Sentou-se na cama da minha prima, cruzou as perninhas e ali ficou muito sério, vendo-a dormir. Eu quis gritar, tem um anão no quarto! mas acordei antes. A luz estava acesa. Ajoelhada no chão, ainda vestida, minha prima olhava fixamente algum ponto do assoalho.

         — Que é que você está fazendo aí? — perguntei.     

    — Essas formigas. Apareceram de repente, já enturmadas. Tão decididas, está vendo?

        Levantei e dei com as formigas pequenas e ruivas que entravam em trilha espessa pela fresta debaixo da porta, atravessavam o quarto, subiam pela parede do caixotinho de ossos e desembocavam lá dentro, disciplinadas como um exército em marcha exemplar. 

        — São milhares, nunca vi tanta formiga assim. E não tem trilha de volta, só de ida — estranhei.     

        — Só de ida.

        Contei-lhe meu pesadelo com o anão sentado em sua cama.

    — Está debaixo dela — disse minha prima e puxou para fora o caixotinho. Levantou o plástico.

        — Preto de formiga. Me dá o vidro de álcool.

        — Deve ter sobrado alguma coisa aí nesses ossos e elas descobriram, formiga descobre tudo. Se eu fosse você, levava isso lá pra fora.

        — Mas os ossos estão completamente limpos, eu já disse. Não ficou nem um fiapo de cartilagem, limpíssimos. Queria saber o que essas bandidas vêm fuçar aqui.

        Respingou fartamente o álcool em todo o caixote. Em seguida, calçou os sapatos e como uma equilibrista andando no fio de arame, foi pisando firme, um pé diante do outro na trilha de formigas. Foi e voltou duas vezes. Apagou o cigarro. Puxou a cadeira. E ficou olhando dentro do caixotinho.

        — Esquisito. Muito esquisito.

        — O quê?     

        — Me lembro que botei o crânio em cima da pilha, me lembro que até calcei ele com as omoplatas para não rolar. E agora ele está aí no chão do caixote, com uma omoplata de cada lado. Por acaso você mexeu aqui?

        — Deus me livre, tenho nojo de osso. Ainda mais de anão.

        Ela cobriu o caixotinho com o plástico, empurrou-o com o pé e levou o fogareiro para a mesa, era a hora do seu chá. No chão, a trilha de formigas mortas era agora uma fita escura que encolheu. Uma formiguinha que escapou da matança passou perto do meu pé, já ia esmagá-la quando vi que levava as mãos à cabeça, como uma pessoa desesperada. Deixei-a sumir numa fresta do assoalho. [...]


TELLES, Lygia Fagundes. In: STEEN, Edla van. O conto da mulher brasileira. 3 ed. São Paulo: Global, 2007. p. 91-94. Fragmento.


“Levantei e(1) dei com as formigas pequenas e ruivas que(2) entravam em trilha espessa pela fresta debaixo da porta, atravessavam o quarto, subiam pela parede do caixotinho de ossos e desembocavam (3) dentro, disciplinadas como(4) um exército em marcha exemplar.”



Considerando o contexto em que estão inseridos, todas as categorizações dos termos destacados e numerados estão corretas, EXCETO

Alternativas
Q2047086 Português
Fogo: da catástrofe à conservação ambiental

O fogo em vegetação é um fator ecológico que pode ser benéfico ou maléfico, dependendo de como, onde, quando e por que ele ocorre. Se descontrolado, torna-se incêndio florestal e causa destruição; se bem planejado, pode contribuir para a manutenção do clima e conservar a sociobiodivesidade. Assim, o manejo do fogo - que, no Brasil, pode estar prestes a ganhar legislação federal própria - deve considerar as necessidades ambientais e sociais, para reduzir seus efeitos negativos.
O mundo enfrenta incêndios cada vez mais catastróficos, com efeitos severos sobre clima, biodiversidade e pessoas. Esse agravamento dos efeitos negativos do fogo está relacionado às alterações climáticas (ventos mais fortes, regime pluviométrico alterado e temperaturas elevadas), associadas à ampliação das fontes de ignição, provenientes do aumento populacional e da ocupação irregular de novas áreas.
As alterações climáticas tornam a vegetação mais seca - que se torna matéria combustível -, facilitam a propagação do fogo e tornam mais difícil seu combate - mesmo que este último conte com aumento de investimentos financeiros, aporte de pessoal e mais infraestrutura. Além disso, a meta de 'fogo-zero' em vegetação gera um processo de retroalimentação positiva aos incêndios, pois mais combustível fica acumulado no ambiente.
Como exemplo, podem ser citados os incêndios: em Portugal, em 2017; na Austrália, em 2019 e no ano seguinte; no Pantanal brasileiro, em 2020; e na Grécia e Califórnia, em 2021. Em 2022, também não faltaram exemplos ruins: novamente na Califórnia (EUA), na Sibéria, em Chernobyl (Ucrânia) e vários países da Europa.
No Brasil, podemos citar o incêndio que atingiu o Parque Nacional de Brasília, afetando aproximadamente 30% de sua área, e os da Amazônia, onde o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registrou a maior quantidade de focos de calor dos últimos 12 anos.
Situações extremas como essas atingiram vidas humanas, geraram perda de solo fértil, alteraram a qualidade e quantidade de água, bem como aumentaram as emissões de gases de efeito estufa.
É inegável que o medo que o fogo exerce contribui para sua predominante visão negativa. O fogo foi usado indiscriminadamente em guerras, controle e dominação, provocando devastação social e ambiental. O processo de colonização do Brasil iniciou-se em um bioma considerado sensível ao fogo, a Mata Atlântica, no litoral, onde incêndios impactavam bens de consumo e exportação, como lenha, pau-brasil e madeiras de importância naval.
Há, porém, a possibilidade de empregá-lo como uma forma de conservação ambiental embora, claro, seja necessário tomar todo o cuidado e ter certificação de que o uso do fogo é seguro tanto para pessoas quanto para ecossistemas. Dessa forma, não se argumenta em favor de queimadas em qualquer lugar, horário e feitas de qualquer forma, visto que é justamente isso que se busca prevenir por meio do uso do fogo como meio de conservação ambiental.

SILVA, Camila Souza. Et al. Fogo: da catástrofe à conservação ambiental. Ciência hoje. Disponível em: ental ://cienciahoje.org.br/artigo/fogo-da-catastrofe-a-conservacao-ambiental/ Acesso em: 04 nov., 2022. 

 A respeito das classes gramaticais, analise as afirmações a seguir:


I. No trecho "não se argumenta em favor de queimadas em qualquer lugar, horário e feitas de qualquer forma, visto que é justamente isso que se busca prevenir por meio do uso do fogo como meio de conservação ambiental", a palavra "justamente" é um advérbio.


II. No excerto "Há, porém , a possibilidade de empregá-lo como uma forma de conservação ambiental embora, claro, seja necessário tomar todo o cuidado e ter certificação de que o uso do fogo é seguro tanto para pessoas quanto para ecossistemas", as palavras "porém" e "embora" são conjunções.


III. Em "As alterações climáticas tornam a vegetação mais seca - que se torna matéria combustível", a palavra "a" é uma preposição.


É correto o que se afirma em: 

Alternativas
Q2046886 Português

TEXTO I PARA A QUESTÃO. 


A partícula “se” possui, na Língua Portuguesa, várias funções morfossintáticas e vários significados. Sobre tal partícula, presente neste trecho do texto "Se os direitos políticos significam participação no governo, uma diminuição no poder do governo reduz também a relevância do direito de participar." (linhas 7 e 8), pode-se afirmar que se trata de 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-ES Órgão: IF-ES Prova: IF-ES - 2019 - IF-ES - Assistente de Aluno |
Q2046650 Português
O texto a seguir serve de referência para a questão.



Fonte: REGO, José Lins do. Menino de engenho. 80. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001, p. 80-83 (adaptado).
Marque a alternativa em que as palavras negritadas e sublinhadas pertençam, respectivamente, às mesmas classes gramaticais dos dois vocábulos negritados e sublinhados no excerto “E mudos sempre.” (linha 36):
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-ES Órgão: IF-ES Prova: IF-ES - 2019 - IF-ES - Assistente de Aluno |
Q2046648 Português
O texto a seguir serve de referência para a questão.



Fonte: REGO, José Lins do. Menino de engenho. 80. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001, p. 80-83 (adaptado).
Leia as considerações acerca de recursos de construção do texto de referência.
I – O pronome “deles”, na oração “Tratava deles com cuidados maternos.” (linha 34), refere-se ao termo “os moleques e os primos” presente em uma das orações anteriores. II – O autor utilizou-se do discurso direto para promover a escassa interação das falas das personagens, o que pode ser observado pelo uso dos travessões.
III – O enunciado “Eu andava pegando pássaros no alçapão.” (linhas 5-6) pode ser classificado como um período composto por duas orações coordenadas.
IV – Dentro do enunciado “Gostava de saltar com os meus primos e fazer tudo o que eles faziam.” (linha 1), há presença de apenas um substantivo que é, posteriormente, retomado por um pronome. V – A oração “Mas o engenho tinha tudo para mim.” (linha 20) inicia-se com uma conjunção coordenativa adversativa que remete a uma oposição em relação à oração imediatamente anterior.
Está CORRETO o que se declara em:
Alternativas
Q2046602 Português
Passagem pela adolescência

    "Filho criado, trabalho redobrado." Esse conhecido ditado popular ganha sentido quando chega a adolescência. Nessa fase, o filho já não precisa dos cuidados que os pais dedicam à criança, tão dependente. Mas, por outro lado, o que ele ganha de liberdade para viver a própria vida resulta em diversas e sérias preocupações aos pais. Temos a tendência a considerar a adolescência mais problemática para os pais do que para os filhos. É que, como eles já gozam de liberdade para sair, festejar e comemorar sempre que possível com colegas e amigos de mesma idade e estão sempre prontos a isso, parece que a vida deles é uma eterna festa. Mas vamos com calma porque não é bem assim.
    Se a vida com os filhos adolescentes, que alguns teimam em considerar um fato aborrecedor, é complexa e delicada, a vida deles também o é. Na verdade, o fenômeno da adolescência, principalmente no mundo contemporâneo, é bem mais complicado de ser vivido pelos próprios jovens do que por seus pais. Vejamos dois motivos importantes.
    Em primeiro lugar, deixar de ser criança é se defrontar com inúmeros problemas da vida que, antes, pareciam não existir: eles permaneciam camuflados ou ignorados porque eram da responsabilidade só dos pais. Hoje, esse quadro é mais agudo ainda, já que muitos pais escolheram tutelar integralmente a vida dos filhos por muito mais tempo.
    Quando o filho, ainda na infância, enfrenta dissabores na convivência com colegas ou pena para construir relações na escola, quando se afasta das dificuldades que surgem na vida escolar - sua primeira e exclusiva responsabilidade -, quando se envolve em conflitos, comete erros, não dá conta do recado etc., os pais logo se colocam em cena. Dessa forma, poupam o filho de enfrentar seus problemas no presente, é claro, mas também passam a ideia de que eles não existem por muito mais tempo.
    É bom lembrar que a escola - no ciclo fundamental - deveria ser a primeira grande batalha da vida que o filho teria de enfrentar sozinho, apenas com seus recursos, como experiência de aprender a se conhecer, a viver em comunidade e a usar seu potencial com disciplina para dar conta de dar os passos com suas próprias pernas.
    Em segundo lugar, o contexto sociocultural globalizado atual, com ideais como consumo, felicidade e juventude eterna, por exemplo, compromete de largada o processo de amadurecimento típico da adolescência, que exige certa dose de solidão para a estruturação de tantas vivências e, principalmente, interlocução. E com quem os adolescentes contam para conversar?
    Eles precisam, nessa época de passagem para a vida adulta, de pessoas dispostas a assumir o lugar da maturidade e da experiência com olhar crítico sobre as questões existenciais e da vida em sociedade para estabelecer com eles um diálogo interrogador. Várias pesquisas já mostraram que os jovens dão grande valor aos pais e aos professores em suas vidas. Entretanto, parece que estamos muito mais comprometidos com a juventude do que eles mesmos.
    Quem leva a sério questões importantes para eles em temas como política, sexualidade, drogas, ética, depressão e suicídio, vida em família, vida escolar, violência, relações amorosas e fidelidade, racismo, trabalho etc.? Quando digo levar a sério me refiro a considerar o que eles dizem e dialogar com propriedade, e não com moralismo ou com excesso de jovialidade. E, desse mal, padecem muitos pais e professores que com eles convivem.
     Os adolescentes não conseguem desfrutar da solidão necessária nessa época da vida, mas parece que se encontram sozinhos na aventura de aprender a se tornarem adultos. Bem que merecem nossa companhia, não?

SAYÃO, Rosely. “As melhores crônicas do Brasil”. In cronicasbrasil.blogspot.com/search/label/Adolescência.
Os vocábulos sublinhados no trecho “e não com moralismo ou com excesso de jovialidade” (8º §) são derivados sufixais, formados, respectivamente, pelos sufixos “-ismo” e “-idade”. Os dois sufixos são formadores de nomes substantivos e significam, respectivamente:
Alternativas
Q2046490 Português
A conjunção sublinhada na sentença “Embora ela tenha me deixado, mantenho-me feliz.” pode ser substituída, sem alteração de sentido ou incorreção gramatical, pela seguinte conjunção:
Alternativas
Q2046444 Português
Em relação à frase: ‘O transporte também pode ocorrer em outros modais alternativos ao dutoviário’, avalie as afirmações abaixo, assinalando V, se verdadeiro, ou F, se falso.

( ) O verbo ‘dever’ substituiria adequadamente ‘poder’, inalterando-se o sentido do fragmento. ( ) O vocábulo ‘modais’ é cognato de ‘parâmetros’. ( ) Ao se pluralizar o vocábulo ‘transporte’, apenas a forma verbal ‘pode’ deve sofrer alteração a fim de manter a correção da frase. ( ) A supressão de ‘também’ implica alteração de sentido. ( ) ‘dutoviário’ é formado pelo processo de derivação.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
Alternativas
Q2046436 Português
Sobre a relação entre fonemas e grafias, analise as afirmações que seguem a respeito de palavras retiradas do texto:

  I. Na palavra ‘produção’ evidencia-se a representação do fonema ‘s’ pela letra ‘ç’.  II. O fonema ‘s’, em ‘máxima’, é representado pela letra ‘x’. III. Em ‘gasoso’, o sufixo é escrito com ‘s’, mas tem som de ‘z’.

Quais estão corretas? 
Alternativas
Q2045859 Português
Em relação à estrutura e formação de palavras do texto, analise as afirmações que seguem, assinalando V, se verdadeiro, ou F, se falso.

( ) O vocábulo ‘gasoso’ é formado por sufixação. ( ) ‘cana-de-açúcar’ é formada pelo processo de composição. ( ) A palavra ‘petróleo’ é formada por prefixação. ( ) Em ‘indústrias’, a letra ‘s’ é uma desinência de número. ( ) Em ‘gasolina’, a letra ‘a’ (no final do vocábulo) é uma desinência de gênero.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
Alternativas
Q2045849 Português
Na linha 01, a palavra gás forma o plural mediante o acréscimo da desinência -es. Qual dos seguintes vocábulos NÃO é flexionado no plural dessa mesma forma? 
Alternativas
Q2045716 Português
Texto I


Texto II

Um condomínio é uma pequena cidade. Seus moradores são os cidadãos dessa unidade de vivência comum. Geralmente nessa configuração acontecem duas coisas:
- Os que não se envolvem de maneira nenhuma, absortos em suas tarefas rotineiras, usam suas residências para tocar suas vidas corridas e, muitas vezes, nem percebem o quanto de beleza existe ao seu redor, tanta riqueza e diversidade humana.
- Outro grupo são os mais “envolvidos” com as questões do condomínio, que, ao fazerem parte da gestão, partem do pressuposto que suas ideias são as melhores possíveis e, ao exercerem o poder, administram como se fosse seu, e não um bem coletivo e, como tal, sujeito a opiniões diversas e diálogos para descobrir a melhor forma de gerar uma economia solidária a todos os envolvidos. As assembleias, via de regra, tem pequena participação e são um grande “bate-boca”, porque ninguém está disposto a ouvir o outro realmente, mas sim firmar seu ponto de vista. Na era contemporânea, sofremos de um individualismo exacerbado, com uma grande dificuldade de sermos empáticos e nos colocarmos no lugar do outro. Se algo não sai como gostaríamos, já nos sentimos no direito de “meter a boca” e nem nos passa pela cabeça que a tolerância e gentileza são uma premissa do bem viver em comunidade.

Buscamos as mais variadas formas de fazer valer nossos direitos, mas não paramos para pensar nos nossos deveres e direitos coletivos, na singularidade de cada um, nas dificuldades e limitações do próximo. Pensar que nada vai mudar é de certa forma uma falta de fé no melhor das pessoas, pois estamos sempre prontos a apontar o dedo, sem nos dar conta que também não somos perfeitos e também erramos, muitas vezes sem nos dar conta.

Como podemos exigir dos governos (seja ele qual for), se não temos a consciência dentro do nosso pequeno mundo? Honestidade e ética são um pressuposto de toda e qualquer vida coletiva.


(Caumo, Paola. Disponível em: http://obviousmag.org/percepcoes/2016/o-coletivo-que-nos-separa. Acesso em: 27/05/22. Adaptado.)
Releia o período: As assembleias, via de regra, tem pequena participação e são um grande “bate-boca”, porque ninguém está disposto a ouvir o outro realmente, mas sim firmar seu ponto de vista. Sobre recursos linguísticos usados, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2045576 Português
A partir da formação das palavras, assinale a sequência CORRETA para: derivação prefixal, derivação sufixal, derivação parassintética, composição por aglutinação e composição por justaposição.
Alternativas
Q2045529 Português
Assinale a alternativa na qual o sufixo não originou substantivo de adjetivo:
Alternativas
Q2045528 Português
Imagem associada para resolução da questão

Com relação à estrutura e formação da palavra “escolaridade”, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q2045521 Português
Imagem associada para resolução da questão

É correto afirmar sobre o processo de formação da palavra "imortal”:
Alternativas
Q2045506 Português
A base primitiva da qual procedem as palavras “idealizado” (L.3) “ e “descentralização” (L.30) é
Alternativas
Q2045505 Português
“A intenção de uma política educacional pode ser clara e visível” (L.4).
A frase que se completa com a mesma preposição que aparece no trecho em destaque é
Alternativas
Q2045344 Português
URUBUS E SABIÁS
(Rubem Alves)

Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores.

E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam de Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranquilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas para os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.

— Onde estão os documentos dos seus concursos? E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam simplesmente...

— Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.

E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...”.

MORAL: Em terra de urubus diplomados não se houve canto de sabiá.
Em “Não haviam passado por escolas de canto...”, temos, respectivamente: 
Alternativas
Respostas
7041: B
7042: D
7043: C
7044: B
7045: C
7046: E
7047: B
7048: B
7049: D
7050: E
7051: B
7052: D
7053: D
7054: A
7055: A
7056: B
7057: B
7058: A
7059: C
7060: B