Questões de Concurso Sobre morfologia em português

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Q1851104 Português
Durante muito tempo, a civilização chinesa foi mais avançada do que a europeia. A Europa adquiriu da China, direta ou indiretamente, uma forma rudimentar de imprensa, a fabricação do papel, a bússola, a pólvora e diques para canais. Mas foi na Europa que, pela primeira vez, houve um crescimento econômico contínuo seguido da Revolução Industrial. E foi na Europa que o governo representativo e os direitos individuais – essas outras marcas distintivas da modernidade – se desenvolveram primeiro. Por que a Europa?
Em 1480, o imperador chinês da dinastia Ming proibiu a exploração e o comércio ultramarino. Mercadores que continuaram com esse comércio foram declarados contrabandistas e tropas foram enviadas para destruir seus estabelecimentos e queimar seus barcos. Nenhum rei europeu jamais reivindicou ou empregou tais poderes; nenhum rei poderia dar um tiro no próprio pé. Na Europa, os reis operavam numa rede de estados rivais; o imperador chinês contava com a vantagem – ou a armadilha – de não ter rivais com poder que se equiparasse ao seu. A rivalidade entre estados na Europa ajudou a impulsionar a expansão ultramarina.
Após a queda do Império Romano na Europa Ocidental, nenhum poder absoluto voltou a controlar todo o território. Imagine se um único poder tivesse conquistado Roma como os manchus fizeram na China, os mongóis na Índia e os otomanos no Oriente Médio. Pela conquista, eles se tornaram os senhores dos novos reinos. Os conquistadores de Roma foram várias tribos germânicas que rivalizavam umas com as outras. Eram senhores de pouca coisa. Após conquistar o império, esses homens descobriram que ele estava se dissolvendo sob seus pés. Não tinham a experiência de governar um estado estabelecido e não foram capazes de manter a máquina de coleta de impostos. Desafiaram uma das regras universais de governança, administrando estados incapazes de taxar.
Grande parte da história europeia deriva desse momento de formação. O domínio dos governos sobre seus povos era muito fraco; eles tinham de lutar e trabalhar duro para contar com a lealdade da população. Precisavam oferecer um bom governo – a paz do rei – para obter uma extensão de seu poder. Não podiam simplesmente acionar um sistema de cobrança de tributos como faziam tantos impérios e reinos na Ásia ou no Oriente Médio.
(HIRST, John. A Mais Breve História da Europa. São Paulo: Sextante, 2018, p. 150).
Como se sabe, as preposições podem ser essenciais e acidentais. Assinale a alternativa que apresenta uma preposição essencial: 
Alternativas
Q1851103 Português
Durante muito tempo, a civilização chinesa foi mais avançada do que a europeia. A Europa adquiriu da China, direta ou indiretamente, uma forma rudimentar de imprensa, a fabricação do papel, a bússola, a pólvora e diques para canais. Mas foi na Europa que, pela primeira vez, houve um crescimento econômico contínuo seguido da Revolução Industrial. E foi na Europa que o governo representativo e os direitos individuais – essas outras marcas distintivas da modernidade – se desenvolveram primeiro. Por que a Europa?
Em 1480, o imperador chinês da dinastia Ming proibiu a exploração e o comércio ultramarino. Mercadores que continuaram com esse comércio foram declarados contrabandistas e tropas foram enviadas para destruir seus estabelecimentos e queimar seus barcos. Nenhum rei europeu jamais reivindicou ou empregou tais poderes; nenhum rei poderia dar um tiro no próprio pé. Na Europa, os reis operavam numa rede de estados rivais; o imperador chinês contava com a vantagem – ou a armadilha – de não ter rivais com poder que se equiparasse ao seu. A rivalidade entre estados na Europa ajudou a impulsionar a expansão ultramarina.
Após a queda do Império Romano na Europa Ocidental, nenhum poder absoluto voltou a controlar todo o território. Imagine se um único poder tivesse conquistado Roma como os manchus fizeram na China, os mongóis na Índia e os otomanos no Oriente Médio. Pela conquista, eles se tornaram os senhores dos novos reinos. Os conquistadores de Roma foram várias tribos germânicas que rivalizavam umas com as outras. Eram senhores de pouca coisa. Após conquistar o império, esses homens descobriram que ele estava se dissolvendo sob seus pés. Não tinham a experiência de governar um estado estabelecido e não foram capazes de manter a máquina de coleta de impostos. Desafiaram uma das regras universais de governança, administrando estados incapazes de taxar.
Grande parte da história europeia deriva desse momento de formação. O domínio dos governos sobre seus povos era muito fraco; eles tinham de lutar e trabalhar duro para contar com a lealdade da população. Precisavam oferecer um bom governo – a paz do rei – para obter uma extensão de seu poder. Não podiam simplesmente acionar um sistema de cobrança de tributos como faziam tantos impérios e reinos na Ásia ou no Oriente Médio.
(HIRST, John. A Mais Breve História da Europa. São Paulo: Sextante, 2018, p. 150).
O autor inicia o texto utilizando a palavra “durante”. Assinale a alternativa que apresenta corretamente sua classificação gramatical:
Alternativas
Q1851062 Português
NERO (37-68) – IMPERADOR DE ROMA

Com a possível exceção de Calígula, Nero foi o mais desprezível dos tiranos que o Império Romano produziu. Sua mãe, Agripina, a Jovem, mudou o nome do filho, Lúcio Domício Aenobarbo, para Nero Claudio Cesar quando se casou com seu tio, o imperador Claudio. Quando Claudio morreu, no ano 54, Nero, aos 17 anos, foi proclamado imperador pelo Senado e pela Guarda Pretoriana. Agripina, porém, conservou o poder como regente. No ano 59, depois de várias tentativas fracassadas, Nero a assassinou. Em 62, o prefeito da Guarda Pretoriana, Sexto Afrânio Burro, morreu (suspeitas recaíram sobre o próprio Nero), e o filósofo estoico Lucio Aneu Sêneca se afastou. Eles tinham sido seus conselheiros mais próximos e exerciam uma influência moderadora sobre o imperador.
Foram substituídos pelo famigerado Tigelino, exilado em 39 por Calígula por adultério com Agripina: na ocasião, Nero já estava sob a influência de Popeia Sabina, ex-mulher de dois de seus amigos, que havia se tornado sua amante em 58. Popeia encorajou Nero a assassinar sua mulher, Otávia, e em 62 Nero casou-se com ela.
Por instigação de Tigelino, uma série de leis sobre traição afastou quem fosse considerado uma ameaça a Nero. Paralelamente, derrotas militares abriram caminho para uma recessão econômica, enquanto Nero e sua mulher viviam num estilo extravagante.
No ano 64, um incêndio deixou boa parte de Roma em ruínas. Embora o próprio Nero comandasse o combate ao incêndio, suas inclinações artísticas eram bem conhecidas, e houve rumores de que ele cantava ou tocava a lira enquanto o observava a cidade queimar.
Ouviram-se também boatos de que ele próprio havia iniciado o incêndio para abrir caminho para um palácio extravagante chamado de Casa Dourada, construído num momento em que a reconstrução pública deveria ser prioridade.
O incêndio tornou-se ainda um pretexto para a primeira perseguição à seita recém-emergente dos cristãos. No ano 65, Nero de apresentou no palco e cantou para grandes plateias. Isso era o equivalente de um presidente contemporâneo dos Estados Unidos participar de uma competição de luta na lama, e os conservadores romanos ficaram chocados e ultrajados.
Quando foi descoberta uma conspiração para assassinar Nero e substitui-lo pelo senador Caio Calpúrnio Pisão, entre os conspiradores obrigados a cometer suicídio estava Sêneca, exmentor de Nero.
No ano 67, com Roma em crise, Nero fez uma extravagante viagem pela Grécia. Cada vez mais delirante, ele ordenou que o popular e vitorioso general Gneu Domício Córbulo cometesse suicídio. Temendo por suas vidas, os governadores das províncias romanas se rebelaram.
As legiões proclamaram Sérvio Sulpício Galba, governador da Espanha, imperador. O Senado, em seguida, condenou Nero a ter uma morte de escravo, sendo chicoteado e crucificado. Existem duas versões para o seu fim.
No relato de Suetônio, ele se apunhalou na garganta com uma adaga em 9 de junho de 98. Por outro lado, Tácito registra que Nero chegou às ilhas gregas disfarçado como um profeta de cabelos ruivos e líder dos pobres. O governador de Citnos o prendeu em 69 e executou a sentença do Senado. Seja como for, Nero teve um fim prematuro como resultado direto de sua tirania.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história viva. São Paulo, Ediouro, p. 45).
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o substantivo coletivo: I – antologia: conjunto de músicas. II – cabido: conjunto de cônegos. III – cacho: conjunto de uvas ou bananas. 
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Q1850824 Português
Observe as orações abaixo:
I. “Uma chuva me surpreendeu.” II. “Sendo tartaruga me libertei da areia” III. “Pensei em me ver no espelho” IV. “Só que meu lado racional me mostrou os riscos.”
As palavras destacadas são, respectivamente: 
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Q1850820 Português
Na primeira noite, eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e
não dizemos nada.
Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso
cão, e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E por
que não dissemos nada... Já não podemos dizer nada. 
“Na primeira noite, eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada”. Sabe-se que a conjunção “e” pode exprimir mais de uma ideia. Deve-se sempre prestar atenção no contexto em que ela esteja inserida. Sendo assim, nas duas ocorrências no trecho acima, pode-se afirmar que elas expressam: 
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Q1850819 Português
Leia o texto a seguir.

Você sabe qual o significado original das cartas de um baralho???
• As 52 cartas igual 52 semanas no ano.
 Há 2 cores para dia e noite
 Os 4 naipes para as 4 estações e 13 semanas por temporada.
 São 12 cartas judiciais representando os 12 meses.
 Se somarmos cada uma das cartas (ás + ás + ás + ás + dois + dois + três + sete + oito ... e etc) do jogo teremos 364.
 O jogo de cartas é um calendário agrícola que nos falava das semanas e das estações do ano.
 A cada nova temporada, era a semana do Rei, seguida pela semana da Rainha, do Valete e assim por diante, até que a semana do AS muda de estação e começa com uma nova cor.
 Os Curingas foram usados em anos bissextos.
À predominância dos números no texto, são chamados, pela sua representação simbólica de:
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Q1850815 Português
Monólogo das mãos e do olhar

Parte 1
   As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder, ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar, confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar, acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir, reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever.
   As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau, salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário. Foi com as mãos que Jesus amparou Madalena. Com as mãos David agitou a funda que matou Golias.
   As mãos dos Césares Romanos decidiam a sorte Dos gladiadores vencidos na arena; Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência.
   A mão serve para o herói empunhar a espada e o carrasco, a corda;
   O operário construir e o burguês destruir;
   O bom amparar e o justo punir;
   O amante acariciar e o ladrão roubar;
   O honesto trabalhar e o viciado jogar;
   Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra;
   Uma flor ou uma granada, uma esmola ou uma bomba!
   Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia!
   O noivo para casar-se pede a mão de sua amada;
    Jesus abençoava com as mãos;
    As mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes;
   Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica ainda por muito tempo agitando o lenço no ar.

Parte 2
E hoje, nossas mãos precisaram ficar intactas. Nossos lábios, escondidos. Ficamos com o olhar.
Entretanto os olhos, muitas vezes, falam mais do que as palavras.
Com os olhos, os marujos avistaram uma terra já colonizada.
Com os olhos, quando crianças, nossos pais sinalizavam nossas ações indevidas frente a outras pessoas.
Com os olhos eu delato alguém.
Com os olhos eu demonstro desejo, entretanto com os olhos eu posso demonstrar acepção.
Com os olhos, mesmo fechados, eu vejo meus sonhos, meus anseios, meus fantasmas.
Com os olhos me revelo para o outro. Ou me disfarço com um olhar de soslaio.
Com o olhar, eu tenho a minha primeira impressão do dia quando acordo.
Com o olhar, eu me despeço ao fechá-los.
(Texto Adaptado)
“Com as mãos David agitou a funda que matou Golias;”. Morfologicamente, a palavra destacada, empregada nessa oração, é um(a):
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Q1850775 Português
TEXTO 

LÍNGUA

Esta Língua é como um elástico
Que espicharam pelo mundo.

No início era tensa, de tão clássica.
Com o tempo, se foi amaciando,
foi-se tornando romântica,
incorporando os termos nativos
E amolecendo nas folhas de bananeira
As expressões mais sisudas.
Um elástico que já não se pode
Mais trocar, de tão gasto;
Nem se arrebenta mais, de tão forte.

Um elástico assim como é a vida
Que nunca volta ao ponto de partida.
(TELES, Gilberto Mendonça. Falavra.
Lisboa: Dinalivro, 1989, p. 95-96.)
Em relação às classes de palavras, julgue os itens a seguir:
I - O verbo “espicharam”, no segundo verso, está flexionado na 3ª pessoa do plural, pois estabelece uma concordância ideológica com a ideia implícita de “pessoas”, “indivíduos”. II - As expressões “No início” e "Com o tempo”, nesse contexto, têm a função de locuções adverbiais. III - No verso “As expressões mais sisudas”, o vocábulo mais é um pronome indefinido e estabelece uma ideia de quantidade.
Assinale a alternativa em que os itens são corretos:
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Q1850772 Português
TEXTO 

LÍNGUA

Esta Língua é como um elástico
Que espicharam pelo mundo.

No início era tensa, de tão clássica.
Com o tempo, se foi amaciando,
foi-se tornando romântica,
incorporando os termos nativos
E amolecendo nas folhas de bananeira
As expressões mais sisudas.
Um elástico que já não se pode
Mais trocar, de tão gasto;
Nem se arrebenta mais, de tão forte.

Um elástico assim como é a vida
Que nunca volta ao ponto de partida.
(TELES, Gilberto Mendonça. Falavra.
Lisboa: Dinalivro, 1989, p. 95-96.)
Observe os versos: “No início era tensa, de tão clássica.” / “Com o tempo se foi amaciando,” / “foi-se tornando romântica.” A respeito dos termos sublinhados podemos concluir que:
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Q1850620 Português
Sentamos em uma cabine nos fundos, onde ele sussurrou durante a maior parte de nossa discussão. Demorou um pouco para fazê-lo falar, então editei nossa conversa até o último terço. Aqui está uma gravação da entrevista, com meus comentários adicionados em off.
 “Então você estava lá na noite em que seus colegas foram mortos?”
Theo acena com a cabeça e coça a barba por fazer na bochecha.
“Sim, eu estava lá.”
“Conte-me sobre a casa abandonada. Qual foi o sorteio? ”
“Qual foi o sorteio? Somos um bando de adolescentes presos em um colégio interno com regras rígidas e um código de vestimenta. A casa na floresta foi uma fuga.”
“Uma fuga de quê?”
“Das regras. Dos professores. Dos médicos e conselheiros e das sessões de terapia. Foi liberdade. Fomos lá para fugir da escola, para nos divertir e tentar curtir o verão”.
“Você está prestes a começar seu último ano na Escola Preparatória Westmont, correto?”
“Sim.”
“Mas neste verão atual, você e seus amigos não vão mais para aquela casa.”
“Ninguém vai mais lá.”
“No verão passado, na noite dos assassinatos, você e seus amigos se envolveram em alguma coisa. Um jogo sombrio e secreto. Conte-me sobre isso.”
Os olhos de Theo enlouquecem quando seu olhar se volta para mim, depois se afasta quando ele olha pela janela para o estacionamento. Sua reação me dá a sensação de que Theo pensa que sei mais do que sei. Faz pouco mais de um ano desde que a Escola Preparatória Westmont se tornou famosa pelas mortes dentro de suas paredes, e os alunos que sobreviveram naquela noite estão prestes a começar seu último ano. A polícia se recusou a responder a perguntas sobre sua investigação, e o silêncio alimentou o boato. Um deles é que os alunos estavam jogando um jogo perigoso na noite em que dois deles foram mortos (...)
Nunca Saia de Casa Sozinho. Charlie Donlea
No trecho “Somos um bando de adolescentes presos em um colégio interno com regras rígidas e um código de vestimenta”, o termo, em destaque: 
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Q1850425 Português
A palavra sublinhada em “Procurava desesperadamente pelo animal perdido.” é classificada como:
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Q1850422 Português

De acordo com o processo de formação das palavras, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:


(  ) “Antebraço” é uma palavra formada por derivação prefixal.

(  ) “Mão” é uma palavra primitiva.

(  ) “Passatempo” é uma composição por aglutinação.

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Q1850420 Português

Qual é a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica? 


    Hoje, nenhuma. O termo “filarmônica”, que significa “amor pela harmonia”, tem o mesmo prefixo grego phylos, que aparece em “filantropia”, o amor pela humanidade, e “filosofia”, o amor pelo saber.

    Ele surgiu no século 19 para se referir _____ sociedades de músicos unidos pelo desejo de praticar e apresentar sua arte sem fins lucrativos. Muitas filarmônicas dos EUA eram sustentadas por mecenas na virada do século 19 para o 20.

    É importante apontar que normalmente as sociedades filarmônicas batizavam orquestras homônimas, mas não consistiam apenas nas orquestras: os músicos se reuniam por outras razões e realizavam outros projetos na área cultural (como ensino de música, organização de palestras e eventos etc.).

    Já o termo “sinfônica” costumava se aplicar _____ orquestras administradas como empresas, com músicos assalariados e financiamento do Estado. É uma denominação mais genérica, que advém do nome da forma musical que essas orquestras tocavam na época em que se consolidaram: a sinfonia.

    Com o tempo, porém, a nomenclatura parou de refletir os modelos de negócio. Ela permanece associada _____ orquestras de acordo com a tradição de cada uma. Em muitos casos, duas orquestras de uma mesma cidade podem se diferenciar pelos termos.

    As orquestras consistem em conjuntos que vão aproximadamente de 80 a 110 músicos. O número exato de integrantes varia conforme o arranjo da peça. Uma peça pode exigir instrumentos que outra não emprega, ou então exigir certos instrumentos em maior ou menor número.


(Site: Abril - adaptado.)

Na frase “Qual é a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica?”, a expressão sublinhada é classificada gramaticalmente como:
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Q1850391 Português

Leia o microconto abaixo exposto, e responda ao que se pede. 


Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá.


(MONTERROSO, A. O dinossauro. In _________. Obras completas e outros contos. Barcelona: Editorial Anagrama, 1959.)


No processo de escrita, algumas pistas linguísticas/textuais denunciam subjetividade do narrador. No referido microconto, constitui esse tipo de marca 

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Q1850378 Português

PICHINCHA A BORDO


Os ônibus entram na onda dos aplicativos de viagens compartilhadas no estilo Uber, provocam queda significativa nos preços e sacolejam o mercado (FERNANDO MOLICA E MARIA CLARA VIEIRA)


Fretar um ônibus remete à ideia de um negócio de alta envergadura, que envolve logística complicada. Pois esqueça o velho conceito, reinventado nos dias de hoje para atender um novo propósito: transportar gente que quer viajar pagando menos e sem ter trabalho. Até agora, duas empresas vêm chacoalhando o universo rodoviário ao oferecer um serviço já conhecido como o “Uber dos ônibus”. A exemplo do aplicativo que imprimiu outra lógica em um setor dominado pelos táxis, a safra que abarca os coletivos só opera on-line e consegue emagrecer os preços à base do casamento da demanda com a oferta. À medida que as pessoas compram as passagens na internet, a ocupação vai subindo, subindo, até que a turma reunida é suficiente para garantir o aluguel do ônibus com motorista – afinal é disso que tratam a paulista Buser, a maior do mercado que se desbrava no Brasil, e a gaúcha Levebus. Elas são “facilitadoras no compartilhamento”, como reza o jargão, e não companhias de transporte, já que não têm um único veículo na garagem. [...]”

(Veja, 28/08/19)

Analise os fragmentos textuais extraídos do texto acima, com atenção para as formas linguísticas em destaque, de modo a verificar a veracidade das proposições.


I- Em: “Até agora, duas empresas vêm chacoalhando o universo rodoviário ao oferecer um serviço já conhecido como o “Uber dos ônibus [...]”, tem-se o uso da preposição com valor de limite temporal.

II- Em: “À medida que as pessoas compram as passagens na internet, a ocupação vai subindo, subindo, até que a turma reunida é suficiente para garantir o aluguel do ônibus com motorista [...]”, tem-se o uso da locução conjuntiva com valor de limite.

III- Em: “Elas são “facilitadoras no compartilhamento”, como reza o jargão, e não companhias de transporte, já que não têm um único veículo na garagem.”, a conjunção introduz a oração adverbial comparativa.

IV- Em: “[...] a safra que abarca os coletivos opera on-line e consegue emagrecer os preços à base do casamento da demanda com a oferta.”, o item classifica-se como partícula denotativa de restrição.


É CORRETO o que se afirma apenas em: 

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Q1850260 Português
Texto para a questão. 

Internet: <https://mv.com.br> (com adaptações).
Assinale a alternativa em que há correta identificação do emprego gramatical da palavra destacada do texto.
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Q1850102 Português
Considerando a frase “Pode ocorrer ventanias e granizo”, é correto afirmar que
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Q1849910 Português

Leia o texto para responder à questão.


    Separadas por uma tela, as pessoas na sociedade virtual não alcançam o outro, motivo pelo qual não conseguem se colocar em seu lugar. Estamos vivendo o maior individualismo da história humana.

    A falta da empatia, do toque físico, do acolhimento, do contato ocular e da presença física faz com que a pessoa não veja o outro, não o perceba, não note a presença do outro e, consequentemente, não se coloque no lugar dele.

    A necessidade da felicidade como objetivo e não como consequência provoca a criação de um mundo irreal em que, para o outro, você é feliz, mas não para si mesmo. Esse mundo perfeito exposto na mídia social gera uma concorrência, uma competição que resulta em duelo, e isso cria um individualismo que, com o tempo, passa a ficar impregnado no indivíduo.

    O individualismo está ligado também à falta da verdade, ou seja, não quero que o outro saiba minha azeda verdade, já que o que projeto na mídia social não é real, não é de verdade.

    Ama-se tanto a si mesmo e promove-se tanto o amor próprio que esquecemos o outro e tornamos o egoísmo um hábito.

    Não admitimos que somos apenas humanos. Temos vidas fictícias fragmentadas em momentos e apenas nos alegra o impacto que isso causa no outro. 


(Fabiano de Abreu – A geração que não consegue se colocar no lugar do outro. www.deabreu.pt/artigo – acesso em 11.12.2019. Adaptado)

Releia o primeiro parágrafo:
Separadas por uma tela, as pessoas na sociedade virtual não alcançam o outro, motivo pelo qual não conseguem se colocar em seu lugar. Estamos vivendo o maior individualismo da história humana.
Nesse trecho, o vocábulo destacado que expressa sentido de instrumento é
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Q1849900 Português
°Imagem associada para resolução da questão
No texto – A tirinha é curta, com apenas três quadrinhos, mas o leitor consegue entender a mensagem que o autor quis transmitir. –, a palavra em destaque pode ser substituída, preservando o sentido com que se encontra no contexto, por
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Q1849024 Português

Leia o texto de Marcos Rey, para responder à questão.


O coração roubado


    Eu cursava o último ano do primário e como já estava com o diplominha garantido, meu pai me deu um presente muito cobiçado: “O coração”, famoso livro do escritor italiano Edmondo de Amicis, best-seller1 do gênero infantojuvenil. À página de abertura, lá estava a dedicatória do velho com sua inconfundível letra esparramada. Como todos os garotos da época, apaixonei-me por aquela obra-prima, tanto que a levava ao grupo escolar para reler trechos no recreio.
    Justamente no último dia de aula, o das despedidas, após a festinha de formatura, voltei para a classe a fim de reunir meus objetos escolares, antes do adeus. Mas onde estava “O coração”? Onde? Desaparecera. Tremendo choque. Algum colega na certa o furtara. Não teria coragem de aparecer em casa sem ele.
    Ia informar à diretora quando, passando pelas carteiras, vi o livro bem escondido sob uma pasta escolar. Mas era lá que se sentava o Plínio, não era? Plínio, o primeiro da classe em aplicação e comportamento, o exemplo para todos nós. Inclusive o mais bem limpinho, o mais bem penteadinho, o mais tudo. Confesso, hesitei2 . Desmascarar um ídolo? Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta. Caladão. Sem revelar a ninguém o acontecido.
    Passados muitos anos, reconheci o retrato de Plínio num jornal. Advogado, fazia rápida carreira na Justiça.
    E, quando o desembargador Plínio já estava aposentado, mudei-me para meu endereço atual. Durante a mudança, alguns livros despencaram de uma estante improvisada. Um deles era “O coração”. Saudades. Havia quantos anos não o abria? Lembrei-me da dedicatória do meu falecido pai. Procurei e não a encontrei. Teria a tinta se apagado? Na página seguinte havia uma dedicatória. Mas não reconheci a caligrafia paterna: “Ao meu querido filho Plínio, com todo o amor e carinho de seu pai”.

(Coleção Melhores Crônicas – Marcos Rey. Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)

1 best-seller: livro que é sucesso de vendas
2 hesitei: fiquei na dúvida

Leia o trecho baseado no texto.
Talvez, pelo vaivém da mudança, alguns livros despencaram ruidosamente da estante improvisada e caíram no chão. Entre eles estava “O coração”, livro que o autor sempre apreciou muito.
Nesse trecho, a expressão que apresenta circunstância adverbial de modo é:
Alternativas
Respostas
8801: A
8802: D
8803: E
8804: A
8805: B
8806: A
8807: A
8808: B
8809: A
8810: E
8811: B
8812: B
8813: C
8814: E
8815: B
8816: A
8817: E
8818: A
8819: A
8820: C