Questões de Concurso
Sobre morfologia em português
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Poluição visual: entenda seus impactos
Poluição visual é o excesso de elementos visuais criados pelo homem que são espalhados, geralmente, em grandes cidades e que promovem certo desconforto visual e espacial. Esse tipo de poluição pode ser causado por anúncios, propagandas, placas, postes, fios elétricos, lixo, torres de telefone, entre outros.
A poluição visual, que atua junto com a poluição luminosa, está muito presente nos grandes centros urbanos por conta da enorme quantidade de anúncios publicitários e sua não harmonia com o ambiente, desviando exageradamente a atenção dos habitantes.
Além dos danos estéticos, este tipo de poluição pode ser perigoso para motoristas e outras pessoas. Um prédio feito de vidro pode refletir a luz do sol, criando uma poluição visual que obstrui a visão de quem guia veículos nas vias. Também os anúncios publicitários situados perto de malhas viárias podem distrair os motoristas enquanto dirigem, causando acidentes.
Problemas como estresse e desconforto visual também estão relacionados com a poluição visual. Um estudo recente da Universidade A&M, do Texas, nos EUA, demonstrou como a poluição visual está relacionada a esses problemas. Depois de ter realizado situações estressantes, as pessoas estudadas utilizaram dois tipos de avenidas: uma em direção ao interior com poucos ou nenhum anúncio publicitário e a outra cheia de anúncios e demais elementos que são causas de poluição visual. Os níveis de estresse diminuíram rapidamente nos indivíduos que utilizaram o primeiro tipo de avenida, enquanto permaneceu alta naqueles que utilizaram o segundo tipo.
Outros danos negativos do excesso de anúncios publicitários são o incentivo ao consumo, que pode gerar problemas, como obesidade, tabagismo, alcoolismo e o aumento de geração de resíduos (seja por conta do anúncio em si ou do descarte dos produtos oferecidos pela publicidade). [...]
Aqui no Brasil é fácil perceber o impacto da poluição visual em épocas de eleições. Além do estresse e do incômodo gerados pela propaganda eleitoral, o peso ambiental da distribuição de panfletos com o número dos candidatos (o famoso “santinho”) é imenso. [...]
Para inibir ou controlar esse tipo de poluição, uma possibilidade é criação de leis regulamentando o uso de anúncios publicitários, que são os principais causadores desse tipo de dano. Em São Paulo e em algumas outras cidades, houve a implantação de regulamentações, que ordenam a paisagem do município e visam equilibrar os elementos que compõem a paisagem urbana, restringindo a publicidade externa como outdoors, faixas, cartazes e totens.
(Poluição visual: entenda seus impactos. Texto adaptado.
Disponível em: https://www.ecycle.com.br/2738-poluicao-visual.
Acesso em: 20/01/2019.)
Esperando Aviões
Vander Lee
Meus olhos te viram triste
Olhando pro infinito
Tentando ouvir o som do próprio grito
E o louco que ainda me resta
Só quis te levar pra festa
Você me amou de um jeito tão aflito
Que eu queria poder te dizer sem palavras
Eu queria poder te cantar sem canções
Eu queria viver morrendo em sua teia
Seu sangue correndo em minha veia
Seu cheiro morando em meus pulmões
Cada dia que passo sem sua presença
Sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário perdido na areia
Esperando que você me leia
Sou pista vazia esperando aviões
(...)
Sou o lamento no canto da sereia
Esperando o naufrágio das embarcações
Epidemia homicida
Os últimos números de violência contra a mulher
deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria
enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os
homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força,
estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma
epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete
o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019
divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma
ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de
feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano
passado. [...]
“A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois
da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina
uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova
situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta-
-voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e
proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito
mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da
violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos
e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É
como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que
não se conforma com a perda do controle sobre sua
‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de
mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de
ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais
e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar
em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse
tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não
arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas
de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial
e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio
de gênero, deram proteção legal para as mulheres,
aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos,
mas não inibiram os atos extremos.
Na semana passada, em mais uma demonstração de
que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado
aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da
Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de
feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a
cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se
vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não
está preocupado com as consequências de seu ato. Age
enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o
desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele
mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e
depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as
famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes.
[...]
É preciso reeducar a sociedade, é um processo
evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do
Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e
agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a
mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade
precisa entender que se trata de algo público, que pode ser
evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de
ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias
tem relação direta com o crescimento da violência, e
também com o fato das mulheres terem mais acesso às
informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir
atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
A medida principal que as ativistas dos direitos da
mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a
prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com
uma atuação assistencial no início do ciclo da violência,
quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam
seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e
necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser
aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente
enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de
profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos
serviços públicos de atendimento”.
(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)
Epidemia homicida
Os últimos números de violência contra a mulher
deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria
enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os
homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força,
estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma
epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete
o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019
divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma
ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de
feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano
passado. [...]
“A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois
da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina
uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova
situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta-
-voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e
proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito
mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da
violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos
e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É
como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que
não se conforma com a perda do controle sobre sua
‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de
mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de
ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais
e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar
em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse
tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não
arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas
de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial
e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio
de gênero, deram proteção legal para as mulheres,
aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos,
mas não inibiram os atos extremos.
Na semana passada, em mais uma demonstração de
que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado
aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da
Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de
feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a
cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se
vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não
está preocupado com as consequências de seu ato. Age
enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o
desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele
mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e
depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as
famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes.
[...]
É preciso reeducar a sociedade, é um processo
evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do
Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e
agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a
mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade
precisa entender que se trata de algo público, que pode ser
evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de
ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias
tem relação direta com o crescimento da violência, e
também com o fato das mulheres terem mais acesso às
informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir
atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
A medida principal que as ativistas dos direitos da
mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a
prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com
uma atuação assistencial no início do ciclo da violência,
quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam
seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e
necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser
aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente
enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de
profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos
serviços públicos de atendimento”.
(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)
Epidemia homicida
Os últimos números de violência contra a mulher
deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria
enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os
homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força,
estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma
epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete
o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019
divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma
ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de
feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano
passado. [...]
“A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois
da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina
uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova
situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta-
-voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e
proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito
mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da
violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos
e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É
como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que
não se conforma com a perda do controle sobre sua
‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de
mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de
ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais
e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar
em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse
tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não
arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas
de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial
e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio
de gênero, deram proteção legal para as mulheres,
aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos,
mas não inibiram os atos extremos.
Na semana passada, em mais uma demonstração de
que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado
aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da
Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de
feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a
cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se
vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não
está preocupado com as consequências de seu ato. Age
enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o
desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele
mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e
depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as
famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes.
[...]
É preciso reeducar a sociedade, é um processo
evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do
Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e
agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a
mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade
precisa entender que se trata de algo público, que pode ser
evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de
ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias
tem relação direta com o crescimento da violência, e
também com o fato das mulheres terem mais acesso às
informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir
atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
A medida principal que as ativistas dos direitos da
mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a
prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com
uma atuação assistencial no início do ciclo da violência,
quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam
seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e
necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser
aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente
enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de
profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos
serviços públicos de atendimento”.
(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)
Epidemia homicida
Os últimos números de violência contra a mulher
deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria
enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os
homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força,
estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma
epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete
o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019
divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma
ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de
feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano
passado. [...]
“A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois
da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina
uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova
situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta-
-voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e
proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito
mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da
violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos
e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É
como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que
não se conforma com a perda do controle sobre sua
‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de
mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de
ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais
e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar
em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse
tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não
arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas
de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial
e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio
de gênero, deram proteção legal para as mulheres,
aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos,
mas não inibiram os atos extremos.
Na semana passada, em mais uma demonstração de
que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado
aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da
Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de
feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a
cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se
vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não
está preocupado com as consequências de seu ato. Age
enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o
desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele
mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e
depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as
famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes.
[...]
É preciso reeducar a sociedade, é um processo
evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do
Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e
agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a
mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade
precisa entender que se trata de algo público, que pode ser
evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de
ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias
tem relação direta com o crescimento da violência, e
também com o fato das mulheres terem mais acesso às
informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir
atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
A medida principal que as ativistas dos direitos da
mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a
prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com
uma atuação assistencial no início do ciclo da violência,
quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam
seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e
necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser
aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente
enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de
profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos
serviços públicos de atendimento”.
(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)


I. A colocação do adjetivo “desejado” posposto ao substantivo “padrão” traz como significado: o padrão que se deseja, o objetivo. II. Caso o adjetivo fosse colocado anteposto ao substantivo, haveria mudança de significado, pois o “desejado padrão” significa algo sonhado e que se quis ou quer. III. Tal alteração de significado não ocorre, por exemplo, em “amigo velho” e “velho amigo”.
Quais estão corretas?

I. A palavra é empregada como adjetivo que atribui uma característica ao substantivo “abordagem” (l. 13). II. Ela foi formada por derivação prefixal a partir de outro adjetivo, “militar”. III. A palavra poderia ser substituída por “militar” sem prejuízo do sentido original do texto.
Quais estão corretas?



Interpretando os termos destacados no trecho, este poderia ser CORRETAMENTE substituído por:
Sobre o substantivo “homem”, evidenciado no texto, analise as afirmativas a seguir.
I. O aumentativo é “homão”.
II. O diminutivo é “homúnculo”.
III. Classifica-se como derivado.
IV. Não forma nomes compostos.
Estão corretas apenas as afirmativas
Assinale a alternativa em que o termo sublinhado no período acima esteja corretamente flexionado no plural.