Questões de Concurso Sobre morfologia em português

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Q3028343 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Paris 2024 obriga muçulmanas a escolherem entre fé e esporte e COI se cala


As conquistas no esporte avançam um pouco, sem deixar de dar alguns passos para trás. As Olimpíadas de Paris são um outdoor desse diagnóstico. As atletas de origem muçulmana não poderão competir de hijab nas Olimpíadas de Paris. Ou seja, de maneira discriminatória, serão obrigadas a escolher entre a fé e o esporte.


Em junho, a Anistia Internacional se manifestou mais um vez contra a proibição imposta às mulheres muçulmanas de usarem o véu nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A decisão foi tomada ainda em 2023 pelo governo francês, atingindo a autonomia esportiva e também direitos humanos.


Uma medida evidentemente discriminatória. Primeiro porque ninguém deve dizer o que as mulheres podem ou não vestir; segundo, porque de acordo com as normas internacionais de direitos humanos, as restrições à expressão de religiões ou crenças, como a escolha do vestuário, só são aceitáveis em circunstâncias muito específicas. 


Uma decisão que vai na contramão do movimento recente do esporte em direção da proteção direitos humanos e no combate a toda discriminação. Ela traz efeitos importantes na participação esportiva e contraria a ideia do esporte como sendo algo inclusivo e acessível.


Juntamente outros organismos internacionais, a Anistia expôs ao COI o problema. No entanto, a resposta foi decepcionante. O Comitê disse que essa era uma "decisão do Estado francês".


Autonomia esportiva e direitos humanos atacados, com a força do Estado e a conivência do movimento esportivo. Logo ele, que recentemente avançou no entendimento entre esporte e fé.


(https://www.uol.com.br/esporte/colunas/lei-em-campo/2024/07/23/paris-2024-obriga-muculmanas-a-escolherem-entre-fe-e-esporte-e-coi-se-ca la.htm)

"Em junho, a Anistia Internacional se manifestou mais um vez contra a proibição imposta às mulheres muçulmanas de usarem o véu nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos." Em relação à análise sintática do trecho, marque (V) para verdadeiro e (F) para falso nas afirmativas abaixo: 

(__) O trecho é formado por período composto.
(__) O sujeito da forma verbal "manifestou" é indeterminado.
(__) O verbo "usar" é transitivo direto e indireto sendo objeto direto "o véu" e objeto indireto "jogos olímpicos e Paralímpicos".
(__) "Em junho" tem valor de adjunto adverbial de tempo.
(__) A conjunção "e" é aditiva e liga a segunda oração à primeira.

A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses é: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: CRMV-PB Prova: IBADE - 2024 - CRMV-PB - Fiscal |
Q3028207 Português
Assinale a alternativa que apresenta um substantivo flexionado no grau diminutivo.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: CRMV-PB Prova: IBADE - 2024 - CRMV-PB - Fiscal |
Q3028201 Português
O ENCONTRO MELANCÓLICO

Sentaram-se, os dois, já arrependidos de terem marcado o encontro. Esvaziaram os pulmões, num suspiro da saciedade. Aos dois, faltava a coragem de perguntar: - Por que isto? Por que não vamos embora de uma vez?

Preferiram ser gentis e tentar. Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ou comer alguma coisa. Ela respondeu um "nada" de quem anseia abreviar a angústia de estarem juntos. Ambos sentiram calor, ou porque a tarde estivesse fria, ambos suaram, sem calor, na testa e no pescoço. Que saudade os trouxera ali? Nenhuma. Vieram, simplesmente, porque um gostaria de saber, no coração do outro, o tamanho da falta que estava fazendo. As pessoas são muito vaidosas e, quando acabam seus romances, têm a mania de pensar que, de um modo ou de outro, marcaram, para sempre, a pessoa amada. É uma pretensão tola, esta de ser inesquecível, na carne ou na alma de quem se amou. O mundo renova muito a todos nós. Ou, quando não renova, envelhece, muda-nos sempre, enchendo-nos a vida de quatro ou cinco belezas novas ou de uma nova dor, que abrange todo o ser, defendendo-o contra qualquer recaída na doença de que saímos vivos.

Sentados frente a frente, fumavam e trocavam perguntas, cujas respostas eram dispensáveis: "Como vai sua irmã?" "Sua tia viajou, afinal?" "Como estão as aulas de taquigrafia?" Pediram uma cerveja, para fazer jus à mesa e à tolerância do garçom. Era uma cerveja amarga, porque o gosto das cervejas é a gente quem faz, com a doçura, o tanino ou o amargo que se traz na vida. Ela evitou que ele lhe acendesse o cigarro. Ele guardou o isqueiro, sem o menor constrangimento. Depois de tudo isso foi que se olharam bem nos olhos. Um olhar sem enlevo, sem mensagem, sem mágoa. Um olhar corajoso, só isso. Como era estranho, depois de tanto amor, depois de tantas vezes terem chegado ao trágico, verem-se agora como se fossem dois parentes. Nem ao menos se odiavam. Como a vida é sábia, em suas acomodações! Riram-se, cada um de si mesmo e os dois da vida. Não havia nada a dizer, porque sabiam de tudo, sem linguagem. A palavra complica muito. Levantaram-se. Deram-se as mãos nas pontas dos dedos, foram caminhando e largando-se aos poucos, até que passou um táxi e ele correu para alcançá-lo. Ao entrar no carro, ainda olhou para trás e gritou-lhe um "adeus" qualquer. Que ela não ouviu, porque entrara em uma loja de bombons. E dali por diante, nada os uniu ou mesmo separou, no ar, nas pedras e na música da cidade.

Maria, Antônio. O encontro melancólico. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/5828/o-encontro-melancolico. Acesso em: 22 de ago. de 2024. 
Considere os trechos abaixo:

I - Um olhar corajoso, só isso;
II - Aos dois, faltava a coragem de perguntar.

Assinale a alternativa que indica, respectivamente, a classe gramatical dos termos CORAJOSO e CORAGEM.
Alternativas
Q3028013 Português
Considere os itens abaixo:

I - cônsul - cônsules; II - capitão - capitãos; III - gravidez - gravidezes.

Conforme a norma culta da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que indica o(s) item(ns) com plural correto. 
Alternativas
Q3028011 Português
Assinale a alternativa que apresenta um substantivo coletivo.
Alternativas
Q3028007 Português

FILME COM PÁSSAROS


Num lindo filme americano, Ben tinha visto um rapaz da sua idade abrir a janela, chamar pelos pássaros, e de imediato eles logo vinham ter à sua mão. Então o rapaz oferecia-lhes grãos de arroz e eles agradeciam-lhe voando para cima do seu ombro. Mas consigo não era bem assim. Ben morava na Avenida dos Estados Unidos da América, abria a janela do seu quarto e em frente só havia prédios altos e o vento sempre a soprar. Uma verdadeira muralha de prédios. Ainda por cima, a mãe, numa manhã de Inverno, disse – “Surpresa!” Ele foi à janela, olhou, olhou, pensando no rapaz americano, mas a perder de vista não havia pássaro nenhum. A mãe referia-se a coisa bem diferente, referia-se a cinco tílias adultas que vinham em cima de uns camiões (sic) gigantes para serem replantadas na relva. Que desilusão! Para que queria ele saber das tílias? Elas não voavam nem vinham ter com ele. 

Provinham de um jardim distante e a suas longas raízes iriam ser colocadas dentro de uns buracos largos e fundos, do feitio de crateras, e nada mais. Ainda por cima traziam os ramos nus, pretos e sinistros como se tivessem sido queimados. Mau gosto, o da sua mãe. Decididamente, aquelas árvores não faziam parte do seu mundo. Viroulhes costas, decidido. Nem mais iria olhar para elas. E assim, sem que ele desse por isso, as tílias enraizaram-se no novo território, as pontas dos ramos cobriram-se de milhares de folhas verdes, na Avenida havia agora cinco copas frondosas, e ele, zangado, continuava a não dar por nada. Não dava porque a rua estava diferente. Mas um dia, já a Primavera ia muito avançada, Ben acordou de manhã cedo e ouviu um ruído novo. Que ruído era aquele? Quem estaria a chilrear por ali? Surpreendido, correu para a janela, abriu-a e deparou com um bando de pássaros a voar entre as copas das tílias. Lá embaixo, sobre o pavimento, deslizavam os carros, cá em cima, mesmo rente ao sexto andar, gorjeavam os pássaros nos ramos das árvores. Estavam escondidos nas folhas verdes que antes não existiam. Foi, então, a vez de ele gritar para a mãe – “Surpresa! Mãe, vem ver…” Debruçado da janela, Ben não cabia em si de envergonhado e contente. Afinal aquele bando de pássaros, seguindo as árvores, tinha vindo morar com ele. Rápido, era preciso preparar a taça do arroz. Aí vinham eles. Voavam, rodopiavam, bicavam, partiam. E a realidade tornou-se muito mais linda do que no filme americano.


JORGE, Lídia. Filme com pássaros. Disponível em: https://www.portaldaliteratura.com/textos-de-autores.php?texto=9. Acesso em: 22 de ago. de 2024.

Considere o trecho abaixo:
“Decididamente, aquelas árvores não faziam parte do seu mundo. Virou-lhes costas, decidido”
Assinale a alternativa que indica, respectivamente, a classe gramatical dos termos DECIDIDAMENTE e DECIDIDO.
Alternativas
Q3027691 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Araras-de-testa-vermelha são enviadas a zoológico da Inglaterra para que 'se apaixonem' e salvem a espécie

Também conhecida como ararinha-da-testa-vermelha e, na literatura, como arara-de-Lafresnaye − em homenagem ao ornitólogo francês Frédéric de Lafresnaye, que foi um dos primeiros a descrever a espécie -, tem entre 55 e 60 cm de comprimento e é muito colorida.
Além da testa marcada por penas vermelhas brilhantes, apresenta uma mancha vermelha sobre as orelhas e vermelho brilhante a laranja com bordas sob as coberturas das asas. Sua longa cauda mistura penas verdes e azuladas, o bico e as patas são em tom de cinza-escuro e os olhos laranjas. Também possui uma área de pele rosada ao redor dos olhos, que se estende até o bico.
É encontrada apenas numa pequena área montanhosa do centro-sul da Bolívia, situada a cerca de 200 km a oeste de Santa Cruz, onde o clima é semidesértico de média altitude, com noites frias e dias quentes.
É a única arara que vive nessa região, onde a vegetação natural consiste principalmente de cactos grandes e pequenos e de árvores espinhosas e arbustos, sendo um dos principais dispersores de sementes dessas plantas.
A maioria das araras nidifica em buracos de árvores grandes, no entanto, como em sua área de distribuição não há árvores muito grandes, a arara-de-testa-vermelha costuma nidificar em fissuras verticais nas faces dos penhascos.
No passado, a espécie foi muito capturada para abastecer o comércio de animais de estimação e, também, morta por agricultores locais devido aos ataques de suas plantações.

(https://conexaoplaneta.com.br/blog/tag/arara-de-testa-vermelha/)
No texto "Araras-de-testa-vermelha são enviadas a zoológico da Inglaterra para que 'se apaixonem' e salvem a espécie", vários adjetivos foram usados para descrever as características associadas ao substantivo "Araras-de-testa-vermelha". Releia todo o texto e Identifique em qual alternativa abaixo apresenta adjetivos que NÃO se referem ao substantivo mencionado anteriormente.
Alternativas
Q3027689 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Araras-de-testa-vermelha são enviadas a zoológico da Inglaterra para que 'se apaixonem' e salvem a espécie

Também conhecida como ararinha-da-testa-vermelha e, na literatura, como arara-de-Lafresnaye − em homenagem ao ornitólogo francês Frédéric de Lafresnaye, que foi um dos primeiros a descrever a espécie -, tem entre 55 e 60 cm de comprimento e é muito colorida.
Além da testa marcada por penas vermelhas brilhantes, apresenta uma mancha vermelha sobre as orelhas e vermelho brilhante a laranja com bordas sob as coberturas das asas. Sua longa cauda mistura penas verdes e azuladas, o bico e as patas são em tom de cinza-escuro e os olhos laranjas. Também possui uma área de pele rosada ao redor dos olhos, que se estende até o bico.
É encontrada apenas numa pequena área montanhosa do centro-sul da Bolívia, situada a cerca de 200 km a oeste de Santa Cruz, onde o clima é semidesértico de média altitude, com noites frias e dias quentes.
É a única arara que vive nessa região, onde a vegetação natural consiste principalmente de cactos grandes e pequenos e de árvores espinhosas e arbustos, sendo um dos principais dispersores de sementes dessas plantas.
A maioria das araras nidifica em buracos de árvores grandes, no entanto, como em sua área de distribuição não há árvores muito grandes, a arara-de-testa-vermelha costuma nidificar em fissuras verticais nas faces dos penhascos.
No passado, a espécie foi muito capturada para abastecer o comércio de animais de estimação e, também, morta por agricultores locais devido aos ataques de suas plantações.

(https://conexaoplaneta.com.br/blog/tag/arara-de-testa-vermelha/)
Em "É a única arara que vive nessa região, onde a vegetação natural consiste principalmente de cactos grandes e pequenos e de árvores espinhosas e arbustos, sendo um dos principais dispersores de sementes dessas plantas."
Leia o trecho e analise as afirmativas abaixo:
I.   As palavras "região", "vegetação" e "espinhosas" são substantivos.
II.  As palavras "natural" e "pequenos" são adjetivos.
III. O plural de "vegetação" é "vegetações".
IV. Os vocábulos "grandes", "pequenos" e "principais" são adjetivos flexionados no plural.

A alternativa que apresenta as afirmações CORRETAS é a:
Alternativas
Q3027687 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Araras-de-testa-vermelha são enviadas a zoológico da Inglaterra para que 'se apaixonem' e salvem a espécie

Também conhecida como ararinha-da-testa-vermelha e, na literatura, como arara-de-Lafresnaye − em homenagem ao ornitólogo francês Frédéric de Lafresnaye, que foi um dos primeiros a descrever a espécie -, tem entre 55 e 60 cm de comprimento e é muito colorida.
Além da testa marcada por penas vermelhas brilhantes, apresenta uma mancha vermelha sobre as orelhas e vermelho brilhante a laranja com bordas sob as coberturas das asas. Sua longa cauda mistura penas verdes e azuladas, o bico e as patas são em tom de cinza-escuro e os olhos laranjas. Também possui uma área de pele rosada ao redor dos olhos, que se estende até o bico.
É encontrada apenas numa pequena área montanhosa do centro-sul da Bolívia, situada a cerca de 200 km a oeste de Santa Cruz, onde o clima é semidesértico de média altitude, com noites frias e dias quentes.
É a única arara que vive nessa região, onde a vegetação natural consiste principalmente de cactos grandes e pequenos e de árvores espinhosas e arbustos, sendo um dos principais dispersores de sementes dessas plantas.
A maioria das araras nidifica em buracos de árvores grandes, no entanto, como em sua área de distribuição não há árvores muito grandes, a arara-de-testa-vermelha costuma nidificar em fissuras verticais nas faces dos penhascos.
No passado, a espécie foi muito capturada para abastecer o comércio de animais de estimação e, também, morta por agricultores locais devido aos ataques de suas plantações.

(https://conexaoplaneta.com.br/blog/tag/arara-de-testa-vermelha/)
Identifique a alternativa em que as palavras destacadas nas frases, retiradas do texto, são todas substantivos:
Alternativas
Q3027686 Português
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Araras-de-testa-vermelha são enviadas a zoológico da Inglaterra para que 'se apaixonem' e salvem a espécie

Também conhecida como ararinha-da-testa-vermelha e, na literatura, como arara-de-Lafresnaye − em homenagem ao ornitólogo francês Frédéric de Lafresnaye, que foi um dos primeiros a descrever a espécie -, tem entre 55 e 60 cm de comprimento e é muito colorida.
Além da testa marcada por penas vermelhas brilhantes, apresenta uma mancha vermelha sobre as orelhas e vermelho brilhante a laranja com bordas sob as coberturas das asas. Sua longa cauda mistura penas verdes e azuladas, o bico e as patas são em tom de cinza-escuro e os olhos laranjas. Também possui uma área de pele rosada ao redor dos olhos, que se estende até o bico.
É encontrada apenas numa pequena área montanhosa do centro-sul da Bolívia, situada a cerca de 200 km a oeste de Santa Cruz, onde o clima é semidesértico de média altitude, com noites frias e dias quentes.
É a única arara que vive nessa região, onde a vegetação natural consiste principalmente de cactos grandes e pequenos e de árvores espinhosas e arbustos, sendo um dos principais dispersores de sementes dessas plantas.
A maioria das araras nidifica em buracos de árvores grandes, no entanto, como em sua área de distribuição não há árvores muito grandes, a arara-de-testa-vermelha costuma nidificar em fissuras verticais nas faces dos penhascos.
No passado, a espécie foi muito capturada para abastecer o comércio de animais de estimação e, também, morta por agricultores locais devido aos ataques de suas plantações.

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Os adjetivos uniformes são aqueles que apresentam uma única forma para acompanhar substantivos masculinos e femininos.
Nas expressões abaixo, retiradas do texto, a alternativa em que o adjetivo é uniforme é a:
Alternativas
Q3027685 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Araras-de-testa-vermelha são enviadas a zoológico da Inglaterra para que 'se apaixonem' e salvem a espécie

Também conhecida como ararinha-da-testa-vermelha e, na literatura, como arara-de-Lafresnaye − em homenagem ao ornitólogo francês Frédéric de Lafresnaye, que foi um dos primeiros a descrever a espécie -, tem entre 55 e 60 cm de comprimento e é muito colorida.
Além da testa marcada por penas vermelhas brilhantes, apresenta uma mancha vermelha sobre as orelhas e vermelho brilhante a laranja com bordas sob as coberturas das asas. Sua longa cauda mistura penas verdes e azuladas, o bico e as patas são em tom de cinza-escuro e os olhos laranjas. Também possui uma área de pele rosada ao redor dos olhos, que se estende até o bico.
É encontrada apenas numa pequena área montanhosa do centro-sul da Bolívia, situada a cerca de 200 km a oeste de Santa Cruz, onde o clima é semidesértico de média altitude, com noites frias e dias quentes.
É a única arara que vive nessa região, onde a vegetação natural consiste principalmente de cactos grandes e pequenos e de árvores espinhosas e arbustos, sendo um dos principais dispersores de sementes dessas plantas.
A maioria das araras nidifica em buracos de árvores grandes, no entanto, como em sua área de distribuição não há árvores muito grandes, a arara-de-testa-vermelha costuma nidificar em fissuras verticais nas faces dos penhascos.
No passado, a espécie foi muito capturada para abastecer o comércio de animais de estimação e, também, morta por agricultores locais devido aos ataques de suas plantações.

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Em "Sua longa cauda mistura penas verdes e azuladas", a palavra destacada tem na grafia a letra Z. Abaixo, também tem um par de vocábulos que está grafado CORRETAMENTE com Z. Identifique-o.
Alternativas
Q3027684 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Araras-de-testa-vermelha são enviadas a zoológico da Inglaterra para que 'se apaixonem' e salvem a espécie

Também conhecida como ararinha-da-testa-vermelha e, na literatura, como arara-de-Lafresnaye − em homenagem ao ornitólogo francês Frédéric de Lafresnaye, que foi um dos primeiros a descrever a espécie -, tem entre 55 e 60 cm de comprimento e é muito colorida.
Além da testa marcada por penas vermelhas brilhantes, apresenta uma mancha vermelha sobre as orelhas e vermelho brilhante a laranja com bordas sob as coberturas das asas. Sua longa cauda mistura penas verdes e azuladas, o bico e as patas são em tom de cinza-escuro e os olhos laranjas. Também possui uma área de pele rosada ao redor dos olhos, que se estende até o bico.
É encontrada apenas numa pequena área montanhosa do centro-sul da Bolívia, situada a cerca de 200 km a oeste de Santa Cruz, onde o clima é semidesértico de média altitude, com noites frias e dias quentes.
É a única arara que vive nessa região, onde a vegetação natural consiste principalmente de cactos grandes e pequenos e de árvores espinhosas e arbustos, sendo um dos principais dispersores de sementes dessas plantas.
A maioria das araras nidifica em buracos de árvores grandes, no entanto, como em sua área de distribuição não há árvores muito grandes, a arara-de-testa-vermelha costuma nidificar em fissuras verticais nas faces dos penhascos.
No passado, a espécie foi muito capturada para abastecer o comércio de animais de estimação e, também, morta por agricultores locais devido aos ataques de suas plantações.

(https://conexaoplaneta.com.br/blog/tag/arara-de-testa-vermelha/)
Em "Sua longa cauda mistura penas verdes e azuladas, o bico e as patas são em tom de cinza- escuro ", a palavra destacada está grafada corretamente com hífen. Identifique qual palavra abaixo NÃO está escrita de acordo com a norma-padrão em relação ao emprego do hífen.
Alternativas
Q3027328 Português
Tem tatu-bolinha no jardim


Patrícia Espírito Santo | 01/09/2024

    Minha nora londrina adora plantas. Na casa de meu filho, temos que pedir licença às folhagens para nos locomover pela sala. Lá, as moradias são pequenas, e as que contam com um pedaço de terra onde se possa plantar alguma coisa não são populares. Então, resta à maioria dos que têm o dedo verde espalhar vasos em todo e qualquer espaço vazio dentro de casa.

  Apaixonados por abacates, costumam colocar na terra grande parte das sementes dos que consomem, nem que seja para vê-las brotar e logo sucumbir ao frio congelante, principalmente para uma espécie acostumada a climas quentes. Mas, ainda assim, uma delas persiste e, há cinco anos, cresce lentamente em um vaso no qual, provavelmente, viverá pelo resto de seu tempo. As demais foram espalhadas por diversos parques da cidade e nem por milagre verão seus galhos crescerem, mas vale a intenção.

    Mês passado, enquanto se recuperava de uma cirurgia no pé, minha nora aproveitou o período de licença do trabalho para montar alguns terrários. Diariamente trata deles e acompanha a evolução de cada um. Sua última aquisição foi uma leva de tatusbolinha, daquele tipo pequenininho que se enrola a qualquer toque. Há muito não vejo um, recordação prazerosa de minha infância, quando eles eram figurinhas fáceis em todo e qualquer jardim ou lote da cidade.

    Os dela foram comprados pela internet e entregues em casa dentro de uma caixa. Chegaram todos vivos e aparentemente saudáveis. Tem tatuzinho transparente e colorido à escolha no catálogo da empresa que os comercializa. Dá pra acreditar?

    Para equilibrar o bioma do terrário, ela e meu filho saíram à caça de aranhas, predadores naturais dos tatuzinhos, que estavam procriando a uma velocidade inadequada para o ambiente.

   Vontade mesmo ela tinha de criar um cachorro de tamanho médio, mas a realidade atual só a possibilita ter tatu-bolinha como pet. Modernidades um pouco exóticas para mim, brasileira e mineira que sou. Mas é no mínimo interessante a maneira como a juventude resolve suas demandas e desejos.


ESPÍRITO SANTO, Patrícia. Tem tatu-bolinha no jardim. Estado de Minas, 1º de setembro de 2024. Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/patriciaespirito-santo/2024/09/6932195-tem-tatu-bolinha-no-jardim.html. Acesso em: 01 set. 2024. Adaptado.
Qual dos vocábulos a seguir, extraídos do texto, possui formação derivada somente por sufixação?
Alternativas
Q3027288 Português
Com relação à frase “O marinheiro observava o horizonte, sonhando com novas aventuras no vasto oceano.”, assinale a alternativa que corresponde à classificação correta para o substantivo marinheiro. 
Alternativas
Q3027246 Português
Assinale a alternativa em que todos os plurais estão corretos.
Alternativas
Q3027241 Português
Leia atentamente o texto abaixo.

Compaixão: um remédio preventivo contra as doenças do coração

A explicação para a representação universal dos bons sentimentos é a imagem de um coração. Um estudo feito na Finlândia colabora..............................para comprovar isso, concluindo que atitudes tomadas para aplacar o sofrimento de alguém tendem a promover um melhor controle da nossa pressão arterial e a reduzir a incidência da hipertensão.
       Esses efeitos...............................foram comprovados numa análise com cerca de 1.200 pessoas, acompanhadas desde 1980, e se mostraram independentes de outras características dos participantes, como idade, sexo, renda e comportamento. Sabemos que aspectos psicológicos, incluindo a ansiedade e a depressão, podem elevar a pressão arterial. E, embora a..............................seja verdadeira – otimistas costumam ter uma..............................melhor – , faltava saber qual traço de personalidade reverberava mais significativamente para termos artérias e coração mais saudáveis. A pesquisa da Finlândia responde: é a compaixão disposicional, a abertura a ajudar os outros. É como se, ao fazer o bem, fizéssemos bem a nós mesmos. A compaixão de que fala o estudo é a “empatia com ação”: não basta se colocar no lugar do outro, é preciso se mover para apoiar o semelhante. Nessa mobilização, nosso organismo é recompensado. Não se trata de um ganho pequeno. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que a hipertensão cause até 12% de todas as mortes no mundo.
       Se quisermos reverter o processo de adoecimento em massa, precisamos dar um passo atrás.
A.............................., na verdade, é a de que o problema não começa com alterações nos exames. Pode ter origem nas vivências desarmoniosas, sentimentos não edificantes, falta de compaixão, gratidão e perdão…
      Se somos o que pensamos e sentimos, perceberemos que a espiritualidade é indissociável dessa trama. E aqui a entendemos como um conjunto de valores morais e emocionais que norteiam pensamentos, comportamentos e atitudes, e que podem ter conexão com algo transcendente, ou mesmo com a fé. Os bons sentimentos elevam a frequência de emoções positivas, com reflexos na qualidade de vida e também no tratamento de doenças.

VejaSAÚDE, Editora Abril. São Paulo; edição 503, maio de 2024. Adaptado.
Assinale a alternativa que estabelece a formação correta da palavra hipertensão.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de Lagoa Seca - PB Provas: CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Advogado | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Advogado (CREAS) | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Arquiteto e Urbanista | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Cirurgião Dentista PCD - CEO | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Cirurgião Dentista Periodontista - CEO | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Cirurgião Dentista - GSF | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Educador Físico da Saúde | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Assistente Social em Saúde | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Assistente Social - CREAS | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Assistente Social - CEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Auditor Fiscal | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Enfermeiro | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Cirurgião Dentista Bucomaxilofacial - CEO | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Engenheiro Agrônomo | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Engenheiro Civil | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Farmacêutico | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Fonoaudiólogo - CEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Mediador Pedagógico - SEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Médico do Trabalho | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Assistente Social | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Médico Neurologista - CEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Médico Plantonista | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Médico Veterinário | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Médico - GSF | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Psicopedagogo Clínico Institucional - CEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Psicólogo Clínico Infantil - CAPS | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Psicólogo Clínico - CREAS | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Psicólogo Clínico - CEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Terapeuta Ocupacional - CEMAE |
Q3027115 Português

Para responder à questão, leia o texto V.


Texto V


Q10_12.png (333×345)

Fonte: Quino. Mafalda . Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/39617671711906286/. Acesso em: 25 jul. 2024.

Ainda com relação ao enunciado presente no último quadrinho da tira (“Bem que dizem que repartir é morrer um pouco"), analise as assertivas abaixo. 
I- As duas ocorrências da palavra que correspondem à mesma função sintática. II- A segunda ocorrência da palavra que atende à função sintática de conjunção integrante. III- Os verbos repartir e morrer estão no infinitivo. IV- Em “Bem que dizem”, tem-se uma oração sem sujeito. 
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de Lagoa Seca - PB Provas: CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Advogado | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Advogado (CREAS) | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Arquiteto e Urbanista | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Cirurgião Dentista PCD - CEO | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Cirurgião Dentista Periodontista - CEO | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Cirurgião Dentista - GSF | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Educador Físico da Saúde | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Assistente Social em Saúde | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Assistente Social - CREAS | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Assistente Social - CEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Auditor Fiscal | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Enfermeiro | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Cirurgião Dentista Bucomaxilofacial - CEO | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Engenheiro Agrônomo | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Engenheiro Civil | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Farmacêutico | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Fonoaudiólogo - CEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Mediador Pedagógico - SEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Médico do Trabalho | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Assistente Social | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Médico Neurologista - CEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Médico Plantonista | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Médico Veterinário | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Médico - GSF | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Psicopedagogo Clínico Institucional - CEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Psicólogo Clínico Infantil - CAPS | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Psicólogo Clínico - CREAS | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Psicólogo Clínico - CEMAE | CPCON - 2024 - Prefeitura de Lagoa Seca - PB - Terapeuta Ocupacional - CEMAE |
Q3027105 Português

Leia atentamente o texto I para responder à questão.


Texto I - MEMÓRIA: ESQUECER PARA LEMBRAR


Nossas cabeças estão cada vez mais cheias. Ao mesmo tempo, esquecemos cada vez mais coisas. A explicação disso acaba de ser descoberta – e é surpreendente

Por Bruno Garattoni e Gisela Blanco

Atualizado em 31 mar. 2017, 11h56 - Publicado em 5 fev. 2011, 22h00

    Você conhece uma pessoa e logo depois esquece o nome dela? Nunca sabe onde largou as chaves de casa, a carteira, os óculos? Vai ao supermercado e sempre deixa de comprar alguma coisa porque não se lembra? E de vez em quando, bem no meio de uma conversa, para e se pergunta sobre o que é que estava falando mesmo? Você não é o único. Bem-vindo ao mundo moderno. Devem existir uns 6 bilhões de pessoas com o mesmo problema. No meio de tudo o que escolhemos e temos para fazer é difícil se lembrar de alguma coisa. Isso você já sabe. O que você não sabe é que a sua memória tem uma capacidade incrível, muito maior do que jamais imaginou. E a chave para dominá-la não é tentar se lembrar de cada vez mais coisas: é aprender a esquecer.

    [...] Por que esquecemos quando queremos lembrar? A resposta acaba de ser descoberta, e vai contra tudo o que sempre se pensou sobre memória. A ciência sempre acreditou que uma memória puxa a outra, ou seja, lembrar-se de uma coisa ajuda a recordar outras. Em muitos casos, isso é verdade (é por isso que, quando você se lembra de uma palavra que aprendeu na aula de inglês, por exemplo, logo em seguida outras palavras vêm à cabeça. Mas um estudo revolucionário, que foi publicado por cientistas ingleses e está causando polêmica entre os especialistas, descobriu o oposto. Quando você se lembra de algo, isso pode gerar uma consequência negativa – enfraquecer as outras memórias armazenadas no cérebro. “O enfraquecimento acontece porque se lembrar de uma coisa é como reaprendê-la”, explica o psicólogo James Stone, da Universidade de Sheffield. Vamos explicar.

    As memórias são formadas por conexões temporárias, ou permanentes, entre os neurônios. Suponha que você pegue um papelzinho onde está escrito um endereço de rua. O seu cérebro usa um grupo de neurônios para processar essa informação. Para memorizá-la, fortalece as ligações entre eles – e aí, quando você quiser se lembrar do endereço, ativa esses mesmos neurônios. Beleza. Só que nesse processo parte do cérebro age como se tal informação (o endereço de rua) fosse uma coisa inteiramente nova, que deve ser aprendida. E esse pseudoaprendizado acaba alterando, ainda que só um pouquinho, as conexões entre os neurônios. Isso interfere com outros grupos de neurônios, que guardavam outras memórias, e chegamos ao resultado: ao se lembrar de uma coisa, você esquece outras. [...]

    “Esquecer faz parte de uma memória saudável”, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, diretor do centro de memória da PUC-RS e autor do livro A Arte de Esquecer. Até 99% das informações que vão para a memória somem alguns segundos ou minutos depois. Isso é um mecanismo de limpeza que ajuda a otimizar o trabalho do cérebro. Se tudo ficasse na cabeça para sempre, ele viraria um depósito de entulho. Isso nos tornaria incapazes de focar em qualquer coisa e atrapalharia bastante o dia-a-dia. Afinal, para que saber onde você estacionou o carro na semana passada? O importante é se lembrar de onde o deixou hoje de manhã. O esquecimento também é um trunfo da evolução. Imagine se as mulheres pudessem se lembrar exatamente, nos mínimos e mais arrepiantes detalhes, a dor que sentiram durante o parto? Provavelmente não teriam outros filhos. Aliás, recordar-se de tudo pode ter efeitos psicológicos graves. É o caso da americana Jill Price, de 44 anos [...]. Ela sabe tudo o que aconteceu, comeu e fez em cada dia dos últimos 29 anos. Por causa disso, tem problemas psiquiátricos e sofre para levar uma vida normal. “Imagine se você conseguisse se lembrar de todos os erros que já cometeu”, explica. Seria horrível. [...]

GAROTTINI, Bruno; BLANCO, Gisele. Memória: esquecer para lembrar. 31 mar. 2017. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/memoria-esquecer-para-Memória: lembrar. Acesso em: 15 jul. 2024. Adaptado.


No tocante aos aspectos estruturais e semânticos do texto, considere as assertivas que se seguem.

I- O substantivo Beleza (terceiro parágrafo), no terceiro parágrafo, instaura um registro de linguagem impróprio ao propósito comunicativo da reportagem. II- No texto, as expressões E aí e são Beleza expressões do registro informal da linguagem e são empregadas (terceiro parágrafo) para deixar o texto mais atraente para o seu público-alvo. III- O pronome demonstrativo Isso (em todo texto) não tem participação na sequenciação textual. IV- A expressão dia-a-dia não está escrita corretamente. (quarto parágrafo)

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q3027071 Português

Para a questão, leia o texto que segue.


Q7_8.png (757×242)


Fonte: WATTERSON, Bill. . Calvin e Haroldo Disponível em: cultura.estadao.com.br-geral.20-tiras-de-calvin-e-hharoldo-para-refletir-sobre-a-vida-e-sobre-omundo. Acesso em: 23 jul. 2024.

Avalie o que é pedido sobre o trecho abaixo.
Quando a gente  novos significados às palavras, o nosso velho idioma se transforma em um código excludente!”
Gramaticalmente, os termos em destaque se qualificam como:
Alternativas
Q3027065 Português

O texto a seguir se refere à questão.


O perigo de uma história única


    Sou de uma família nigeriana convencional, de classe média. Meu pai era professor universitário e minha mãe era administradora. Tínhamos, como era comum, empregados domésticos que moravam em nossa casa e que, em geral, vinham de vilarejos rurais próximos. No ano em que fiz oito anos, um menino novo foi trabalhar lá em casa. O nome dele era Fide. A única coisa que minha mãe nos contou sobre ele foi que sua família era muito pobre. Minha mãe mandava inhame, arroz e nossas roupas velhas para eles. Quando eu não comia todo o meu jantar, ela dizia: “Coma tudo! Você não sabe que pessoas como a família de Fide não têm nada?”. E eu sentia uma pena enorme deles. Certo sábado, fomos ao vilarejo de Fide fazer uma visita. Sua mãe nos mostrou um cesto de palha pintado com uns desenhos lindos que o irmão dele tinha feito. Fiquei espantada. Não havia me ocorrido que alguém naquela família pudesse fazer alguma coisa. Eu só tinha ouvido falar sobre como eram pobres, então ficou impossível para mim vê-los como qualquer coisa além de pobres. A pobreza era minha história única deles.

    Anos depois, pensei nisso quando saí da Nigéria para fazer faculdade nos Estados Unidos. Eu tinha dezenove anos. Minha colega de quarto americana ficou chocada comigo. Ela perguntou onde eu tinha aprendido a falar inglês tão bem e ficou confusa quando respondi que a língua oficial da Nigéria era o inglês. Também perguntou se podia ouvir o que chamou de minha “música tribal”, e ficou muito decepcionada quando mostrei minha fita da Mariah Carey. Ela também presumiu que eu não sabia como usar um fogão. O que me impressionou foi: ela já sentia pena de mim antes de me conhecer. Sua postura preestabelecida em relação a mim, como africana, era uma espécie de pena condescendente e bem-intencionada. Minha colega de quarto tinha uma história única da África: uma história única de catástrofe. Naquela história única não havia possibilidade de africanos serem parecidos com ela de nenhuma maneira; não havia possibilidade de qualquer sentimento mais complexo que pena; não havia possibilidade de uma conexão entre dois seres humanos iguais.

    Devo dizer que, antes de ir para os Estados Unidos, eu não me reconhecia conscientemente como africana. Mas, naquele país, sempre que a África era mencionada, as pessoas se voltavam para mim. Não importava que eu não soubesse nada sobre lugares como a Namíbia. Passei a aceitar essa identidade e, de muitas formas, agora penso em mim como africana, embora ainda que bastante irritada quando dizem que a África é um país. O exemplo mais recente disso foi num voo da Virgin, maravilhoso em todos os outros aspectos, que peguei em Lagos dois dias atrás, durante o qual falaram de obras de caridade feitas “na Índia, na África e em outros países”. Depois que passei alguns anos nos Estados Unidos como africana, comecei a entender a reação da minha colega de quarto em relação a mim. Se eu não tivesse crescido na Nigéria e se tudo o que eu soubesse sobre a África viesse das imagens populares, também ia achar que se tratava de um lugar com paisagens maravilhosas, animais lindos e pessoas incompreensíveis travando guerras sem sentido, morrendo de pobreza e de aids, incapazes de falar por si mesmas e esperando para serem salvas por um estrangeiro branco e bondoso. Veria os africanos da mesma maneira como eu via a família de Fide quando era criança. Acho que essa história única da África veio, no final das contas, da literatura ocidental.

Fonte: ADICHIE, Chimamanda. O perigo de uma história única [fragmento] São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

Analise o que é solicitado, a partir da leitura do enunciado abaixo:
“Tínhamos, como era comum, empregados domésticos que moravam em nossa casa e que, vinham de vilarejos rurais em geral, próximos”.
O elemento em destaque, sintaticamente, funciona no trecho como:
Alternativas
Respostas
1001: C
1002: A
1003: D
1004: D
1005: D
1006: B
1007: C
1008: A
1009: C
1010: D
1011: D
1012: A
1013: D
1014: B
1015: E
1016: B
1017: A
1018: D
1019: A
1020: B