Questões de Concurso
Sobre morfologia em português
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( ) O grau do adjetivo exprime a intensidade das qualidades dos seres.
( ) São dois os graus do adjetivo: o comparativo e o superlativo.
( ) O grau comparativo expressa qualidades num grau muito elevado, ou em grau máximo.
( ) Usa-se o grau superlativo para comparar qualidades dos seres.
( ) O grau comparativo pode ser de igualdade, de superioridade, de inferioridade.
( ) No comparativo de igualdade, o segundo termo da comparação é introduzido pelas palavras como, quanto ou quão.
Coluna I.
A- Substantivos compostos.
B- Substantivos derivados.
C- Substantivos coletivos.
D- Substantivos abstratos.
Coluna II.
1- São os substantivos que, mesmo no singular, transmitem a ideia de agrupamento de vários seres da mesma espécie.
2- São os substantivos formados por mais de uma palavra.
3- São os substantivos que se originam de outras palavras.
4- São os substantivos que nomeiam seres de existência não autônoma, isto é, que dependem de algo ou alguém para existir. Designam sentimentos, ações, qualidades.
“Quero apenas isto: descanso, sossego e paz.”
Leia:
“Imprensa internacional repercute morte de Silvio Santos”
O termo em negrito é classificado morfologicamente e sintaticamente como:
( ) Quando empregado antes do primeiro substantivo de uma série, o artigo definido deve anteceder os substantivos seguintes, ainda que sejam todos do mesmo gênero e do mesmo número.
( ) Não se deve repetir o artigo definido antes de dois adjetivos unidos pelas conjunções “e” ou “ou” quando os adjetivos acentuam qualidades opostas de um mesmo substantivo.
( ) Se um mesmo substantivo vem qualificado por uma série de superlativos relativos, deve-se antepor o artigo definido a cada membro da série.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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O homem do mediterrâneo
(Rubem Braga)
Uma tarde, em algum lugar da Grécia. Curvada para o chão, a velha recolhe as azeitonas e as joga dentro de um cesto. Talvez não seja muito velha, e a fadiga do trabalho a faça parecer menor e mais lenta. Com uma longa vara, o homem de cabelos grisalhos bate os galhos da oliveira. Um burrisco, ali perto, espera a hora de escurecer, de sentir um peso nas costas e marchar lentamente de volta à casa: o homem lhe dará a ordem numa só palavra resmungada.
Talvez em português, talvez em italiano, talvez em grego. Muda pouco a paisagem, mudam pouco as rugas do camponês, as oliveiras têm esse mesmo verde prateado, desfalecido, seja o pé de um convento manuelino, de um arco romano, de umas colunas dóricas abandonadas na planura. Novembro começa: e lentamente, como se o fizessem apenas nas horas de lazer, homens e mulheres começam a colher olivas, apenas de uma árvore ou outra, como na abertura de um rito.
Sento-me no chão, à sombra de uma oliveira: o sol
se faz subitamente muito claro, quase quente. Eu podia
tirar uma fotografia, mas sou um mau turista: fico ali
sentado no chão, analfabeto, animal; no chão, à sombra de
uma oliveira: o sol se faz subitamente muito claro, quase
quente. Eu podia tirar uma fotografia, mas sou um mau
turista: fico ali sentado no chão, analfabeto, animal;
pensando que eu poderia ser, com esta mesma cara, aquele
homem de cabelos grisalhos; e aquela mulher que se curva
para a terra, de pano na cabeça, poderia ser minha mulher;
e eu poderia estar repetindo lentamente, na mesma faina
de sempre, o mesmo gesto do meu avô, meu bisavô, na
mesma terra, junto, quem sabe, à mesma oliveira secular.
Sinto que sou um europeu do Mediterrâneo, me reencarno na rude pele de qualquer antepassado. Se eu ficasse louco
neste momento, e perdesse a memória, talvez acabasse a
vida nesta aldeia; e, como seria um louco manso, talvez me admitissem lentamente a cuidar da terra, a pastorear as
ovelhas, a limpar os vinhedos, a colher azeitonas. Dar-me iam algum monte de feno onde dormir, ao abrigo do
tempo; e, ao cabo, talvez me estimassem, sentindo em
mim um dos seus.
Como o Brasil está longe, além dos mares, das
gerações! (Mas, mesmo na minha loucura mansa, perdida toda a memória, talvez eu guardasse um certo nome de
mulher – e o repetisse baixinho, comigo mesmo, quando,
perante um desses mármores lavados pelas chuvas,
dourados violenta vontade de chorar.)
Assinale a alternativa CORRETA:
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I. Há a ausência da inicial maiúscula no período.
II. Há a ausência do acento grave na locução adverbial “as vezes”.
III. Há presença indevida de uma vírgula separando o sujeito do predicado.
IV. Observa-se a ausência do ponto finalizando o período.
V. A expressão “mais” está inadequada, a ocorrência exige o “mas”.
Estão CORRETOS:
O homem do mediterrâneo
(Rubem Braga)
Uma tarde, em algum lugar da Grécia. Curvada para o chão, a velha recolhe as azeitonas e as joga dentro de um cesto. Talvez não seja muito velha, e a fadiga do trabalho a faça parecer menor e mais lenta. Com uma longa vara, o homem de cabelos grisalhos bate os galhos da oliveira. Um burrisco, ali perto, espera a hora de escurecer, de sentir um peso nas costas e marchar lentamente de volta à casa: o homem lhe dará a ordem numa só palavra resmungada.
Talvez em português, talvez em italiano, talvez em grego. Muda pouco a paisagem, mudam pouco as rugas do camponês, as oliveiras têm esse mesmo verde prateado, desfalecido, seja o pé de um convento manuelino, de um arco romano, de umas colunas dóricas abandonadas na planura. Novembro começa: e lentamente, como se o fizessem apenas nas horas de lazer, homens e mulheres começam a colher olivas, apenas de uma árvore ou outra, como na abertura de um rito.
Sento-me no chão, à sombra de uma oliveira: o sol se faz subitamente muito claro, quase quente. Eu podia tirar uma fotografia, mas sou um mau turista: fico ali sentado no chão, analfabeto, animal; no chão, à sombra de uma oliveira: o sol se faz subitamente muito claro, quase quente. Eu podia tirar uma fotografia, mas sou um mau turista: fico ali sentado no chão, analfabeto, animal; pensando que eu poderia ser, com esta mesma cara, aquele homem de cabelos grisalhos; e aquela mulher que se curva para a terra, de pano na cabeça, poderia ser minha mulher; e eu poderia estar repetindo lentamente, na mesma faina de sempre, o mesmo gesto do meu avô, meu bisavô, na mesma terra, junto, quem sabe, à mesma oliveira secular. Sinto que sou um europeu do Mediterrâneo, me reencarno na rude pele de qualquer antepassado. Se eu ficasse louco neste momento, e perdesse a memória, talvez acabasse a vida nesta aldeia; e, como seria um louco manso, talvez me admitissem lentamente a cuidar da terra, a pastorear as ovelhas, a limpar os vinhedos, a colher azeitonas. Dar-me-iam algum monte de feno onde dormir, ao abrigo do tempo; e, ao cabo, talvez mim um dos seus.
Como o Brasil está longe, além dos mares, das
gerações! (Mas, mesmo na minha loucura mansa, perdida
toda a memória, talvez eu guardasse um certo nome de
mulher – e o repetisse baixinho, comigo mesmo, quando,
perante um desses mármores lavados pelas chuvas,
dourados violenta vontade de chorar.)
Assinale a alternativa CORRETA:
Observe o anúncio:
A palavra em destaque está corretamente classificada em:
Os termos em negrito do trecho acima, são respectivamente:
De acordo com o emprego adequado da Crase, coloque Certo (C) ou Errado (E).
( ) Voltamos após as 19h.
( ) A reunião começa às 17h.
( ) Entro à uma hora, por isso não almoço em casa.
( ) Jorge tem uma máquina de trabalho à álcool.
( ) Escreva à lápis.
A assertiva correta é: