Questões de Concurso Sobre morfologia em português

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Q2867206 Português

Poluição atmosférica pode reduzir quantidade de proteínas

nos alimentos

Pesquisa feita com trigo mostrou que essa queda pode ser

de até 3% nas próximas décadas


Quantidades elevadas de dióxido de carbono no ar impedem o trigo de produzir todas as proteínas necessárias para seu crescimento e para a nutrição humana (Thinkstock).

Um estudo feito em campos de trigo mostrou pela primeira vez que as mudanças climáticas podem comprometer a qualidade nutritiva dos alimentos. Isso ocorre porque níveis elevados de dióxido de carbono na atmosfera prejudicam a absorção pelas plantas de nitrato, utilizado para a síntese de proteínas essenciais para o ser humano. Segundo os especialistas, nas próximas décadas pode ocorrer uma queda de até 3% na quantidade de proteínas disponíveis para consumo. Realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o estudo foi publicado no periódico Nature Climate Change neste domingo.

“A qualidade dos alimentos está declinando com os crescentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera”, afirma Arnold Bloom, professor do departamento de ciência das plantas e principal autor do estudo. Segundo ele, diversas explicações já foram elaboradas para essa queda de qualidade, mas o trabalho atual é o primeiro a demonstrar através de um estudo de campo que o dióxido de carbono em excesso inibe a conversão de nitrato em proteína nas plantações.

Esse processo, que é denominado assimilação, desempenha um papel primordial no crescimento da planta. O problema é ainda maior no caso dos alimentos, uma vez que o nitrogênio é utilizado para produzir proteínas necessárias para a nutrição do homem. O trigo corresponde a cerca de um quarto de toda a proteína na dieta humana ao redor do mundo.

Para observar a resposta do trigo a diferentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera, os pesquisadores estudaram amostras cultivadas em 1996 e 1997, nos Estados Unidos. Nessa época, ar enriquecido com dióxido de carbono foi liberado nas plantações, criando um nível elevado de carbono nos locais de teste, similar ao que se espera acontecer nas próximas décadas. Amostras de trigo para controle também foram cultivadas, sem interferência nas taxas de carbono.

Depois de colhidas, todas as amostras foram imediatamente colocadas no gelo, e depois secas no forno e armazenadas a vácuo, para minimizar mudanças nos compostos de nitrogênio ao longo do tempo. Isso permitiu que, mais de uma década depois, os autores do estudo atual realizassem um tipo de análise química que não existia na época da colheita.

De acordo com os cientistas, a quantidade total de proteínas disponíveis para consumo humano vai sofrer uma queda de 3% à medida que os níveis de dióxido de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as próximas décadas. Uma intensa fertilização das plantações com nitrogênio poderia compensar parcialmente essa redução, mas causaria outras consequências, como aumento dos custos, além do aumento da contaminação das águas por nitrato e da emissão de óxido nitroso, que colabora com o efeito estufa.


Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/polu icao- atmosferica-pode-reduzir-quantidade-de- proteinas-nos- alimentos

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÂO é um adjetivo.

Alternativas
Q2867205 Português

Poluição atmosférica pode reduzir quantidade de proteínas

nos alimentos

Pesquisa feita com trigo mostrou que essa queda pode ser

de até 3% nas próximas décadas


Quantidades elevadas de dióxido de carbono no ar impedem o trigo de produzir todas as proteínas necessárias para seu crescimento e para a nutrição humana (Thinkstock).

Um estudo feito em campos de trigo mostrou pela primeira vez que as mudanças climáticas podem comprometer a qualidade nutritiva dos alimentos. Isso ocorre porque níveis elevados de dióxido de carbono na atmosfera prejudicam a absorção pelas plantas de nitrato, utilizado para a síntese de proteínas essenciais para o ser humano. Segundo os especialistas, nas próximas décadas pode ocorrer uma queda de até 3% na quantidade de proteínas disponíveis para consumo. Realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o estudo foi publicado no periódico Nature Climate Change neste domingo.

“A qualidade dos alimentos está declinando com os crescentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera”, afirma Arnold Bloom, professor do departamento de ciência das plantas e principal autor do estudo. Segundo ele, diversas explicações já foram elaboradas para essa queda de qualidade, mas o trabalho atual é o primeiro a demonstrar através de um estudo de campo que o dióxido de carbono em excesso inibe a conversão de nitrato em proteína nas plantações.

Esse processo, que é denominado assimilação, desempenha um papel primordial no crescimento da planta. O problema é ainda maior no caso dos alimentos, uma vez que o nitrogênio é utilizado para produzir proteínas necessárias para a nutrição do homem. O trigo corresponde a cerca de um quarto de toda a proteína na dieta humana ao redor do mundo.

Para observar a resposta do trigo a diferentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera, os pesquisadores estudaram amostras cultivadas em 1996 e 1997, nos Estados Unidos. Nessa época, ar enriquecido com dióxido de carbono foi liberado nas plantações, criando um nível elevado de carbono nos locais de teste, similar ao que se espera acontecer nas próximas décadas. Amostras de trigo para controle também foram cultivadas, sem interferência nas taxas de carbono.

Depois de colhidas, todas as amostras foram imediatamente colocadas no gelo, e depois secas no forno e armazenadas a vácuo, para minimizar mudanças nos compostos de nitrogênio ao longo do tempo. Isso permitiu que, mais de uma década depois, os autores do estudo atual realizassem um tipo de análise química que não existia na época da colheita.

De acordo com os cientistas, a quantidade total de proteínas disponíveis para consumo humano vai sofrer uma queda de 3% à medida que os níveis de dióxido de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as próximas décadas. Uma intensa fertilização das plantações com nitrogênio poderia compensar parcialmente essa redução, mas causaria outras consequências, como aumento dos custos, além do aumento da contaminação das águas por nitrato e da emissão de óxido nitroso, que colabora com o efeito estufa.


Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/polu icao- atmosferica-pode-reduzir-quantidade-de- proteinas-nos- alimentos

Dos substantivos a seguir, assinale aquele que pode sofrer flexão em número, grau e gênero, dependendo do contexto em que esteja inserido.

Alternativas
Q2866598 Português

Leia o texto e resolva as questões de 1 a 7.

O primeiro projeto apresentado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina em 2019 promete repercutir. De au-toria do deputado Valdir Cobalchini, a proposta quer proibir o uso de radares móveis, estáticos e fixos nas rodovias estaduais.

— Tem condão puramente arrecadatório, já que não se presta a promover a educação preventiva dos motoristas, conforme preconiza o Código de Trânsito Brasileiro — disse o deputado sobre o uso dos equipamentos. [...]

Disponível em https://www.nsctotal.com.br. Acesso em 11/02/2019. [adaptado]

Assinale a alternativa correta quanto à classificação da classe gramatical das palavras do texto:

Alternativas
Q2866588 Português

Leia o texto e resolva as questões de 1 a 7.

O primeiro projeto apresentado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina em 2019 promete repercutir. De au-toria do deputado Valdir Cobalchini, a proposta quer proibir o uso de radares móveis, estáticos e fixos nas rodovias estaduais.

— Tem condão puramente arrecadatório, já que não se presta a promover a educação preventiva dos motoristas, conforme preconiza o Código de Trânsito Brasileiro — disse o deputado sobre o uso dos equipamentos. [...]

Disponível em https://www.nsctotal.com.br. Acesso em 11/02/2019. [adaptado]

No período “já que não se presta a promover a educação preventiva dos motoristas”, o “já que” introduz a ideia de:

Alternativas
Q2863927 Português

A Coreia é parecida com a Itália, comprida e estreita, cercada pelo mar em três de seus quatro lados. Ao norte estão as montanhas, cobertas de neve no inverno, enquanto a leste se estende uma cordilheira escarpada, de onde brotam rios curtos e caudalosos. No oeste, de frente para o Mar Amarelo e a costa da China, existem enseadas frequentemente envoltas em neblina, cuja variação no nível das águas faz os barcos amarrados nos ancoradouros encalharem na lama durante a maré baixa. Os coreanos haviam recebido dos vitoriosos aliados a promessa de independência durante a Segunda Guerra Mundial. Não foi fácil cumprir o prometido. Forças russas invadiram a Coreia do Norte nos últimos dias da guerra e a mantiveram sob seu domínio após a rendição japonesa. A assembleia das Nações Unidas determinou a realização de eleições livres em todo o território coreano, a fim de escolher um governo único, mas os norte-coreanos – com a benção soviética – se recusaram a obedecer. Assim, outra cortina de ferro surgiu: uma democracia ao sul e um estado comunista fortemente armado ao norte. A Coreia do Norte planejava aproveitar-se de uma grande fatia das ricas terras do sul. Ao amanhecer do dia 25 de junho de 1950, seus soldados e um grande contingente de tanques soviéticos invadiram a Coreia do Sul, tomando rapidamente a capital Seul, perto da cortina de ferro. Os invasores ocuparam uma grande parte do país antes que o exército norte-americano, então no Japão, pudesse levar socorro. Seria aquele o prelúdio de outras invasões comunistas em territórios vulneráveis que se estendiam da Grécia até Hong Kong? A invasão da Coreia provocou uma intensa angústia nas nações ocidentais. Após três anos, um armistício foi assinado. Coube uma região aos coreanos do norte e outra aos coreanos do sul. Uma nova cortina de ferro separou a península e, até o fim do século, essa cortina continuava em seu lugar. (BLAINEY Geoffrey. Uma Breve História do Século XX. 2 ed. São Paulo: Fundamento, 2011, p. 178).

Na linha 8 do texto, o autor utiliza o advérbio “frequentemente”, que pode ser classificado como advérbio de:

Alternativas
Q2862313 Português

Texto 01

DEVERES DA ESCOLA NO ENSINO DA LÍNGUA MATERNA

EDUCAÇÃO - Deveres da Escola no Ensino da Língua Materna, as formas variadas da linguagem, obras didático-científicas, produção de gêneros textuais, o papel educador, o professor da língua materna.


01 O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância do conhecimento das variações linguísticas básicas no ensino da língua

02 materna. Alguns autores advogam ser “papel da escola ensinar a língua padrão” (POSSENTI, 2002, p. 17), ou proporcionar ao

03 aluno situações diversas em que a norma culta seja aprendida. Defendemos, todavia, algo além, considerando que o domínio da

04 comunicação escrita deve perpassar por todos os níveis de linguagem oral. E, nesse caminho, acompanhado pela norma padrão,

05 é preciso mostrar a linguagem não somente como fonte de informação e cultura, mas também como forma de lazer, de

06 espairecimento espiritual e, por que não dizer, de harmonização mental do leitor-produtor do texto.

07 Para atingir o objetivo acima é preciso considerar as formas variadas da linguagem na poesia e na prosa, no cinema, no

08 teatro, no jornalismo, nas obras didático-científicas, na internet e no cotidiano de todos nós. É necessário aprendê-la nos processos

09 sincrônico e diacrônico de sua manifestação literária, científica, social, histórica, econômica, filosófica e antropológica. Em

10 numerosos casos, de modo restrito, em outros tantos, interdisciplinarmente, intersemioticamente, interativamente.

11 Nos ensinos fundamental e médio, o aluno deve ser educado de modo amplo, no sentido de dominar os aspectos cognitivos

12 básicos do uso da linguagem, sem porém se descurar dos aspectos comportamentais em seus relacionamentos sociais. Para tal,

13 é necessário que a criança e o jovem sejam estimulados a ler e produzir textos que realcem os valores éticos. A produção de

14 gêneros textuais diversificados é elemento primordial na formação intelecto-moral do futuro cidadão e, pois, não deve ser

15 descurada no aprendizado de nenhuma disciplina, seja ela voltada ao raciocínio lógico, ou esteja relacionada às áreas humanas.

16 Visto isso, defendemos um ensino da linguagem em sua mais ampla manifestação, em especial após o ingresso do aluno,

17 cada vez mais jovem, no ensino superior, quando o treinamento gramatical básico já deveria estar consolidado. Na nova etapa de

18 aprendizagem, o aluno já se imagina independente, autossuficiente e se torna, muitas vezes, com o próprio incentivo dos

19 professores, contestador, crítico do sistema e dos métodos de ensino para os quais ainda não possui o preparo e o amadurecimento

20 requeridos.

21 É então que o papel do educador, na motivação e preparação desse aluno para os novos desafios educacionais se torna

22 importantíssimo. O professor de língua materna, muito em especial, precisa criar situações que conduzam, gradativamente, seu

23 aluno a expressar-se conforme o que se requer de cada cidadão, não somente como profissional, mas também como participante

24 ativo e tolerante, criativo e produtivo nos relacionamentos sociais, tanto no que diz respeito à linguagem falada como na escrita.

25 É preciso mostrar-lhe que o erro é uma outra forma de aprender, mas que a correção do equívoco, sem punições e ameaças,

26 é essencial para a efetivação desse aprendizado. Por outro lado, o aluno necessita dominar os diferentes processos de planejar

27 seus estudos e elaboração de textos, sem, também, deixar de aprender os diversos processos e técnicas requeridas a outro

28 domínio essencial ao aprendizado: a capacitação para a pesquisa.

29 Com isso, ao professor de língua materna cabe a grande responsabilidade de esclarecer aos seus alunos universitários a

30 diferença entre os diversos domínios linguísticos na produção textual, sem se esquecer de realçar a diferença entre a produção de

31 um trabalho científico e outro artístico ou literário. Nos dois últimos, a manifestação da língua pode se dar pelo uso da linguagem

32 coloquial ou popular, no primeiro, e mesmo nos últimos, é preciso destacar a primazia do uso da norma padrão quando se trata de

33 expressar a finalidade do trabalho ou informar seus elementos estruturais básicos.

Disponível em: http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/deveres-escola-no-ensino-lingua-materna.htm. Acesso em 30/11/2017

No período “Defendemos, todavia, algo além, considerando que o domínio da comunicação escrita deve perpassar por todos os níveis de linguagem oral.” (L.3-4) o termo em destaque:

Alternativas
Q2861448 Português

Assinale a alternativa que não apresenta a correta análise do processo de formação de palavra.

Alternativas
Q2861309 Português

A natureza da economia 

          A economia é um tipo de conhecimento muito diferente daquele das “ciências naturais” como a física ou a química, onde se pode, às vezes, estudar efeitos da causa “x” sobre o evento “y”, isolando, cuidadosamente, a alteração de outras variáveis que poderiam, eventualmente, perturbá-la. A diferença é que a descoberta de “leis” naquelas ciências deixa a natureza imperturbada. Depois que Galileu descobriu a lei da aceleração do movimento, Newton formulou a lei da gravidade universal e Faraday descobriu a lei da indução eletromagnética, a natureza não tomou conhecimento. Não pensou em reagir alterando a constante gravitacional! 

          A “natureza”, na economia, é a “sociedade humana”. Uma combinação de indivíduos heterogêneos que reagem aos estímulos de formas diferentes, pensam, têm memória e interesses. Formam um sistema complexo de inter-relações que se alteram conforme seus membros tomam consciência de que, pela organização desses interesses e pelo “sufrágio universal”, podem mudá-las! É por isso, e algumas outras coisas, que a economia não tem relações estáveis (“leis”) e os economistas têm de construir sempre novos modelos, sujeitos à extraordinária hipótese de que “todo resto permanece constante”. 

          O objeto da economia não muda. Muda o comportamento da sociedade, à medida que ela se conhece. O fato de ser uma modesta disciplina e não uma ciência “dura” não impede, entretanto, que ela tente usar a mesma metodologia para acumular conhecimentos úteis à administração privada e pública. 

          É por isso que a discussão entre ortodoxos e heterodoxos é uma lamentável perda de tempo. Em economia, toda ideia realmente nova é, por definição, “heterodoxa”. Depois, dependendo da qualidade retórica da narrativa e da sobrevivência e da sua sobrevivência ao teste empírico é, ou não, incorporada à ortodoxia. Keynes foi um grande heterodoxo bem-sucedido. Hoje está incorporado à ortodoxia pelo neokeynesianismo, que infecciona os modelos de equilíbrio geral dinâmico estocástico (DSGE) de quase todos os bancos centrais. Robert Lucas foi, sob alguns aspectos, um heterodoxo malsucedido. Foi afoitamente abraçado pela ortodoxia mal informada que acreditou na racionalidade “divina” exigida pela teoria das expectativas “racionais”. 

          A economia recepciona boa parte do que sugere o “mainstream”, principalmente que existem limites físicos insuperáveis; deve existir equilíbrio entre a expansão de consumo e a do investimento; há necessidade de boa ordem fiscal e monetária para que haja espaço para políticas anticíclicas; as tentativas de violar as identidades da contabilidade nacional sempre terminam muito mal; o desenvolvimento econômico é apenas o codinome do aumento da produtividade do trabalho e requer um Estado forte, constitucionalmente controlado, capaz de regular e garantir o bom funcionamento dos mercados. Mas não recepciona a ideia de que os mercados são autorreguláveis, obedecem ao imperativo categórico kantiano e levam ao pleno emprego, nem que há harmonia entre os membros da sociedade. Sabe que ela é dividida entre “ganhadores” e “perdedores” e que, portanto, toda política econômica altera essa relação. 

          A sociedade democrática pretende combinar três objetivos não inteiramente compatíveis: liberdade individual, mitigação das desigualdades produzidas pelo acidente do local do nascimento e eficiência produtiva. No Brasil, só o exercício permanente e paciente da política – acompanhado do esclarecimento da maioria (“perdedora”) – poderá vencer nas urnas, o “ganhador”, o estamento estatal que se apropriou do poder. 

          Fiquemos com a boa e modesta economia e aceitemos que ela não é “ciência”, mas pode ser muito útil na administração pública e privada. Como confessou Alan Greenspan (“o Maestro”, suposto portador da “ciência monetária” transformada em “arte”), no seu depoimento ao congresso dos Estados Unidos, em outubro de 2008, no auge da crise: “Ela é muito maior do que qualquer coisa que eu poderia ter imaginado... Estou chocado e incrédulo. Cheguei à conclusão de que nossos modelos (os do Fed) não perceberam a estrutura crítica que define o funcionamento do mundo”. Você ainda acredita que agora o Fed sabe o que está fazendo? 

(NETTO, Antônio Delfin*. A natureza da economia. In. CARTA CAPITAL. O Brasil à venda: a redescoberta 500 anos depois. Ano XXII, nº 920. 28 set. 2016) 

* Antônio Delfin Netto é professor emérito da FEA-USP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento.

Isolada de um contexto, a palavra movimento é um substantivo. Quando ocorre em uma frase, pode ter significados, logo, classificações gramaticais diferentes. Derivadas da palavra movimento, temos: movimentação, movimentado, movimentar. Quanto ao processo mórfico para a formação das palavras destacadas, podemos dizer que:

Alternativas
Q2859675 Português

Assinale a opção em que o termo grifado NÃO é um substantivo.

Alternativas
Ano: 2019 Banca: IFPI Órgão: IF-PI Prova: IFPI - 2019 - IF-PI - Assistente de Alunos |
Q2858147 Português

Leia o texto abaixo para responder às questões de 04 e 05.


Analisando os elementos de coesão destacados abaixo e seus sentidos, podemos afirmar que está incorreta a alternativa:

Alternativas
Q2856213 Português

Considerando a função sintática do adjetivo, assinale a alternativa cujo conteúdo justifica corretamente o emprego do adjetivo sublinhado na seguinte frase: Foi atacado na floresta por um animal grande e cabeludo.

Alternativas
Q2856201 Português

Considerando o processo de formação e estrutura das palavras, assinale a alternativa cujo conteúdo apresenta uma derivação parassintética:

Alternativas
Q2854984 Português

“Amar-te infinitamente, não posso prometer!” De acordo com o Processo de Formação de Palavras, o termo em destaque é formado por:

Alternativas
Q2854510 Português

Leia o texto para responder as questões.

A youtuber vegana que enfureceu fãs ao ser filmada comendo peixe

Nas redes, Yovana é Rawvana e se transformou em ídola de crudiveganos ao compartilhar, desde 2013, seu estilo de vida e sua alimentação sem produtos de origem animal e à base de alimentos crus.

Moradora de San Diego, na Califórnia (EUA), ela compartilhava vídeos em inglês e em espanhol e fotos com receitas elaboradas com produtos crus, tratamentos de desintoxicação e conselhos de beleza veganos.

Magra e saudável, Rawvana passou a atrair uma legião de admiradores. Contava com mais de três milhões de seguidores, muitos deles fanáticos, se somadas suas contas no YouTube e no Instagram.

Patrocinadores passaram a financiar parte do conteúdo produzido por Rawvana, que aparecia cercada de frutas, verduras e legumes suculentos, cenários dos sonhos para veganos.

Rawvana tinha uma imagem quase perfeita. Mas um aparente deslize de uma amiga e dela própria, durante uma viagem a Bali, na Indonésia, levou a credibilidade de Rawvana ao chão.

Paula Galindo, uma colombiana especialista em assuntos de beleza e conhecida como Pautips, expôs Rawvana ao publicar no Instagram um vídeo em que a vegana está prestes a comer. O problema? Havia um filé de peixe no prato.

Prescrição médica

A imagem viralizou. Dias depois, Rawvana gravou um vídeo pedindo desculpas.

"Sinto muito pela maneira como descobriram sobre a minha recente mudança de dieta. Comecei a incluir alimentos por causa das minhas condições de saúde", diz a jovem, com uma expressão triste e voz às vezes agitada.

Rawvana explica que passou os últimos anos doente. Sofre com anemia e seu intestino estava repleto de bactérias. Chegou a ter o ciclo menstrual comprometido.

Ela contou que começou a consumir ovos e peixes por prescrição médica.

"Não tinha compartilhado antes porque precisava de tempo para me curar, para me sentir bem, e aí contar para vocês."

Ela disse que há três anos passou a comer alguns produtos cozidos, algo incompatível com o estilo de vida crudivegano que pregava.

Mas, segundo Rawvana, foi apenas em janeiro que ela aceitou os conselhos médicos e passou a incorporar outros alimentos à dieta.

Ela anunciou no vídeo em que pediu desculpas que pretende retomar a dieta vegana assim que sua saúde permitir.

"Nas últimas semanas tenho me sentido melhor, com mais energia. Quero retomar a alimentação que compartilho com vocês".

Críticas

Rawvana foi muito criticada - e "trolada" - nas redes sociais por não ter contado antes que havia abandonado a dieta que dizia seguir.

Entre os milhares de comentários gerados pelo vídeo em que aparece prestes a comer um peixe, também estão o de pessoas que alertam para o perigo de seguir conselhos de nutrição de uma pessoa que não é profissional e que promovia práticas equivocadas como jejum de água por 25 dias.

"Os youtubers não são médicos", escreveu uma usuária do Twitter, dizendo que também ficou doente ao seguir os conselhos de Rawvana.

Houve até uma petição online lançada para recolher assinaturas de apoio ao pedido pelo fim do canal da vegana no YouTube "por ser fraudulento e não informar bem sobre o veganismo".

Problemas de saúde

A nutricionista Rhiannon Lambert disse ao jornal britânico The Telegraph que tem aumentado o número de pacientes com sintomas variados, mas todos provocados por uma má alimentação.

Segundo Lambert, muitos casos graves, inclusive com transtornos alimentares, são de pessoas que seguiram conselhos de celebridades das redes sociais.

No ano passado, a socióloga Zeynep Tufekci escreveu um artigo no jornal americano The New York Times com o título "YouTube, o grande radicalizador", no qual dizia que a plataforma de vídeos estava estimulando as pessoas a tomarem atitudes mais extremas na busca por cliques e por mais visualizações.

"Vídeos sobre o vegetarianismo levaram aos vídeos sobre veganismo. Vídeos sobre caminhadas levaram aos vídeos sobre como correr ultramaratonas", escreveu Tufekci. "Parece que você nunca é 'duro' o suficiente para o algoritmo de recomendação do YouTube."

O futuro de Rawvana e de suas redes sociais ainda é um mistério.

Sem novas postagens desde o vídeo das desculpas (e tendo perdido milhares de seguidores e o apoio de várias marcas patrocinadoras), a jovem disse que seu principal objetivo agora é focar na recuperação completa de sua própria saúde.

Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-47710433

Analise: “Mas, segundo Rawvana, foi apenas em janeiro que ela aceitou os conselhos médicos” e assinale a alternativa que apresenta a classificação dos termos em destaque, respectivamente.

Alternativas
Q2853805 Português
Texto 02

Noz- moscada
SAÚDE

Óleo rico em miristicina, potente estimulante do sistema nervoso. Usada como tempero, melhora o humor; em excesso, pode causar problemas, adverte Botsaris.
Antisséptica, adstringente, anti- inflamatória, antibacteriana, antifúngica, antioxidante; reduz o colesterol, ajuda a quem sofre de diarreia.
Na medicina chinesa, regula e favorece o Chi – o centro de energia, pouco abaixo do umbigo. Na tibetana, é uma das Seis Coisas Boas, preciosa nas doenças do coração e, principalmente, nas mentais.

Texto adapatado. Fonte: (NEPOMUCENO, R. Viagem ao fabuloso mundo das especiarias. Rio de Janeiro: 2003. p. 157).

Assinale a alternativa que apresenta apenas adjetivos com função de qualificar o substantivo correspondente, ou seja, que não apresenta qualquer adjetivo com função classificatória.

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Q2852061 Português

Em ranking dos países mais inovadores, Brasil fica entre os 5 últimos 15/4/2015 16:00

Considerando os adjetivos pátrios, aquele que é natural da Finlândia, Israel, Estados Unidos, Singapura, França e Reino Unido denomina-se, na respectiva ordem:
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Q2852060 Português

Em ranking dos países mais inovadores, Brasil fica entre os 5 últimos 15/4/2015 16:00

No título “INOVAÇÃO? AQUI NÃO!”, o advérbio AQUI remete imediatamente a que lugar?
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Q2850179 Português

O fascínio do bom humor

O que a obra de Sérgio Rodrigues nos ensina sobre bem viver

FLÁVIA YURI OSHIMA

O bom humor talvez seja um dos mais democráticos estados de espírito. Ele não exige fatos nem um ponto de vista determinado para existir. Não é preciso ser otimista, nem mesmo ouvir boas notícias, para ter bom humor. Claro que coisas boas e um estado de espírito positivo são terreno fértil para ele. Mas o bom humor é uma entidade independente, que pode ser preservada na adversidade e nos ânimos mais soturnos. O alemão Arthur Schopenhauer, conhecido como o mais pessimista dos filósofos, dizia que o bom humor é a única característica divina que o homem possui. Ele não tem relação com ser extrovertido e não obriga ninguém a dar risadas. Pode residir num espírito sereno, compenetrado. O bom humor está disponível a todos e em qualquer situação.

Junto com o espanto e a saudade, a partida de uma amiga querida e de um ídolo me fizeram pensar no bom humor esta semana. Não é preciso mencionar o quanto estar em volta de pessoas bem humoradas faz bem para o espírito. Quem é vivo e circula entre humanos sabe disso. O filósofo francês Émile-Auguste Chartier escreveu que o bom humor é um ato de generosidade: dá mais do que recebe. Discordo dele. Acho que os bem humorados recebem tanto quanto dão, dos outros e deles mesmo. Para mim, é uma espécie de carinho consigo mesmo. Já tenho tantos pepinos, para que o peso de ter de aguentar meu próprio mau humor? Estou tão cansada, para que ter de carregar ainda esse espírito rabugento? A vida é tão curta, as pessoas são tão frágeis, estamos todos no mesmo barco, de que adianta tanto mau humor? Falar é mais fácil que fazer. Por isso, é tão admirável conhecer pessoas que fazem do bom humor um jeito de encarar a vida, independentemente de como ela se apresente. É digno de menção.

Giovanna tinha 36 anos. Lutava contra um câncer na cabeça há dois. Era jornalista. Ela nos deixou no domingo, dia 31 de agosto. Era minha amiga. Sérgio Rodrigues tinha 87 anos. Perdeu a luta contra um câncer de próstata. Era arquiteto e design. Morreu segunda-feira, dia 1° de setembro. Era um ídolo para mim. Os dois não se conheciam. Mas o bom humor de ambos os tornava parecidos. Passariam por avô e neta ou pai e filha, sem estranhamento.

A morte tem o poder de dar salvo conduto até para os mais insuportáveis, que ganham qualidades variadas depois da partida. Não é o caso desses dois. A gentileza e o bom humor de Giovana sempre foram um ponto fora da curva entre as dezenas de estudantes de comunicação chatonildos da faculdade - me incluo entre eles. A obra de Sérgio Rodrigues fala por si. Mesmo que você não goste de seu estilo, é difícil não esboçar um sorriso ao ver o resultado do seu trabalho. É leve, elegante, criativo e bem humorado. Sérgio Rodrigues tem peças nos acervos do Museu de Arte Moderna, em Nova York, nos museus de Estocolmo, na Suécia, e de Munique, na Bavária (Alemanha). É tido como o mestre do design mobiliário, e tem também casas e brinquedos entre suas obras.

Acho que cultivar o bom humor em situações extremas é uma forma de vitória. Sérgio conseguiu espalhar pelo mundo seu bom ânimo nas peças que criou, perpetuando-o. Giovana e a medicina não tinham mais recursos para combater aquela coisa que crescia em seu cérebro, mas ela o venceu, da maneira que pôde, com seu bom humor até o fim. O céu ficou mais leve com a chegada dos dois. Talvez até chova.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noti- cia/2014/09/o-fascinio-do-bbom-humorb.html

Em “É tido como o mestre do design mobiliário, e tem também casas e brinquedos entre suas obras.”, o termo destacado expressa

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Q2847728 Português
Uma lembrança 

    Foi em sonho que revi a longamente amada; sentada numa velha canoa, na praia, ela me sorria com afeto. Com sincero afeto – pois foi assim que ela me deixou aquela fotografia com sua letra suave e ginasiana.
    Lembro-me do dia em que fui perto de sua casa apanhar o retrato que me prometera na véspera. Esperei-a junto a uma árvore; chovia uma chuva fina. Lembro-me de que tinha uma saia escura e uma blusa de cor viva, talvez amarela; que estava sem meias. Os leves pelos de suas pernas lindas queimados pelo sol de todo dia na praia estavam arrepiados de frio. Senti isso mais do que vi, e, entretanto, esta é a minha impressão mais forte de sua presença de catorze anos: as pernas nuas naquele dia de chuva, quando a grande amendoeira deixava cair na areia grossa pingos muito grandes. Falou muito perto de mim, e perguntei se tomara café; seu hálito cheirava a café. Riu, e disse que sim, com broas. Broas quentinhas, eu queria uma? Saiu correndo, deu a volta à casa, entrou pelos fundos, voltou depois (tinha dois ou três pingos de água na testa) com duas broas ainda quentes na mão. Tirou do seio a fotografia e me entregou.
    Dei uma volta pela praia e pelas pedras para ir para casa. Lembro-me do frio vento sul, e do mar muito limpo, da água transparente, em maré baixa. Duas ou três vezes tirei do bolso a fotografia, protegendo-a com as mãos para que não se molhasse, e olhei. Não estava, como neste sonho de agora, sentada em uma canoa, e não me lembro como estava, mas era na praia e havia uma canoa. “Com sincero afeto...” comi uma broa devagar, com uma espécie de unção.
    Foi isso. Ninguém pode imaginar por que sonha as coisas, mas essa broa quente que recebi de sua mão vinte anos atrás me lembra alguma coisa que comi ontem em casa de minha irmã. Almoçamos os dois, conversamos coisas banais da vida da cidade grande em que vivemos. Mas na hora da sobremesa a empregada trouxe melado. Melado da roça, numa garrafa tampada com um pedaço de sabugo de milho – e veio também um prato de aipim quente, de onde saía fumaça. O gosto desse melado com aipim era um gosto de infância. Lembra-me a mão longa de uma jovem empregada preta de minha casa: lembro-me quando era criança, ela me servia talvez aipim, então pela primeira vez eu reparei em sua mão, e como era muito mais clara na palma do que no dorso; tinha os dedos pálidos e finos, como se fosse uma princesa negra.
    Foi no tempo da descoberta da beleza das coisas: a paisagem vista de cima do morro, uma pequena caixa de madeira escura, o grande tacho de cobre areado, o canário belga, uma comprida canoa de rio de um só tronco, tão simples, escura, as areias do córrego sob a água clara, pequenas pedras polidas pela água, a noite cheia de estrelas... Uma descoberta múltipla que depois se ligou tudo a essa moça de um moreno suave, minha companheira de praia.
    Foi em sonho que revi a longamente amada; entretanto, não era a mesma; seu sorriso e sua beleza que me entontecia haviam vagamente incorporado, atravessando as camadas do tempo, outras doçuras, um nascimento dos cabelos acima da orelha onde passei meus dedos, a nuca suave, com o mistério e o sossego das moitas antigas, os braços belos e serenos. Gostaria de descansar minha cabeça em seus joelhos, ter nas mãos o músculo meigo das panturrilhas. E devia ser de tarde, e galinhas cacarejando lá fora, a voz muito longe de alguma mulher chamando alguma criança para o café...
    Tudo o que envolve a amada nela se mistura e vive, a amada é um tecido de sensações e fantasias e se tanto a tocamos, e prendemos e beijamos é como querendo sentir toda sua substância que, entretanto, ela absorveu e irradiou para outras coisas, o vestido ruivo, o azul e branco, aqueles sapatos leves e antigos de que temos saudade; e quando está junto a nós imóvel sentimos saudade de seu jeito de andar; quando anda, a queremos de pé, diante do espelho, os dois belos braços erguidos para a nuca, ajeitando os cabelos, cantarolando alguma coisa, antes de partir, de nos deixar sem desejo mas com tanta lembrança de ternura ecoando em todo o corpo.
    Foi em sonho que revi a longamente amada. Havia praia, uma lembrança de chuva na praia, outras lembranças: água em gotas redondas correndo sobre a folha da taioba ou inhame, pingos d’água na sua pele de um moreno suave, o gosto de sua pele beijada devagar... Ou não será gosto, talvez a sensação que dá em nossa boca tão diferente uma pele de outra, esta mais seca e mais quente, aquela unida e mansa. Mas de repente é apenas essa ginasiana de pernas ágeis que vem nos trazer o retrato com sua dedicatória de sincero afeto; essa que ficou para sempre impossível sem, entretanto, nos magoar, sombra suave entre morros e praia longe.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Círculo do Livro S.A. São Paulo.) 
Isoladas de um contexto, as preposições não apresentam nenhum sentido lógico, mas quando colocadas na frase, podem indicar diversas relações de significado. Em “Saiu correndo, deu a volta à casa, entrou pelos fundos, voltou depois (tinha dois ou três pingos de água na testa) com duas broas ainda quentes na mão.” (2º§), a preposição expressa ideia de:
Alternativas
Q2847602 Português
Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de ZEUGMA:
Alternativas
Respostas
1381: A
1382: D
1383: D
1384: C
1385: A
1386: B
1387: C
1388: C
1389: B
1390: D
1391: A
1392: C
1393: B
1394: E
1395: E
1396: D
1397: C
1398: E
1399: A
1400: B