Questões de Concurso
Comentadas sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
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Leia o texto para responder à questão.
Considerando-se que a vida social é fundamental à existência dos seres humanos, é na família que se dá início ao processo de socialização, educação e formação para o mundo. Os grupos familiares caracterizam-se por vínculos biológicos, mas sua constituição não se limita apenas ao aspecto da procriação e da preservação da espécie, pois é um fenômeno social.
As famílias são grupos primários, nos quais as relações entre os indivíduos são baseadas na força dos sentimentos entre as pessoas, o que justifica, muitas vezes, o amor existente entre pais e filhos adotivos, logo sem relação consanguínea.
Assim, laços que unem os indivíduos em família não são sustentados pela lógica da troca, a partir de um cálculo racional. Ao contrário, a família é um grupo informal, ao qual as pessoas estão ligadas por afeto e afinidade e, por conta desses sentimentos, criam vínculos que garantem a convivência, além da cooperação econômica.
Mesmo que por motivos quaisquer os indivíduos venham a se separar não mais residindo no mesmo local, obviamente continuam a constituir uma família, principalmente no aspecto legal.
Embora seja um fenômeno social presente em todas as culturas, os grupos familiares e as relações de parentesco manifestam-se de formas peculiares, dependendo dos costumes de um determinado povo ou sociedade, podendo sofrer alterações como consequência direta das transformações sociais, econômicas e políticas, dentro de uma mesma cultura.
(brasilescola.uol.com.br/sociologia/família-não-apenas-um-grupo-masum-fenomeno-social.htm. Acesso em 21.10.2019. Adaptado)
Disponível em: <https://vg4dow.blu.livefilestore.com/y3mdZCxPR4BykjALUfQ20HQw4I6jRZyk1UOhSCzD3S_CjeiUFuUevxkDbRvzzJtPzW7_O_pJ92RqveiZqr5c9i_Y5slgxQTLFlzjkxrsHdfeg9VgHnXVv2Ou7sVtht21YrMU0UAfWWI3chsYq05kzZmn13YilGEl9-0D-N5bbrVQ/politicos-vii_thumb%5b2%5d.jpg>. Acesso em: 20 out. 2016.
Levando-se em conta a fala do policial na tirinha lida, é CORRETO afirmar que 'por fora'
Disponível em: <https://vg4dow.blu.livefilestore.com/y3mdZCxPR4BykjALUfQ20HQw4I6jRZyk1UOhSCzD3S_CjeiUFuUevxkDbRvzzJtPzW7_O_pJ92RqveiZqr5c9i_Y5slgxQTLFlzjkxrsHdfeg9VgHnXVv2Ou7sVtht21YrMU0UAfWWI3chsYq05kzZmn13YilGEl9-0D-N5bbrVQ/politicos-vii_thumb%5b2%5d.jpg>. Acesso em: 20 out. 2016.
Após ler essa tirinha, pode-se afirmar que
Leia o texto seguinte para responder à próxima questão.
Eu sei que vou te amar. (Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida.
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou.
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida.
RODARI, Gianni. Gramática da Fantasia. 9ª ed. São Paulo: Summus Editorial, 1982, p. 32,
Comprovando a ideia do texto, avalie as afirmativas a seguir em que se encontram corretos o exemplo e o nome do processo de formação de palavras usado para a criação inédita.
I. Basta um “des” para transformar um “canivete” – objeto cotidiano e negligenciável, porém muito perigoso e agressivo – em um “descanivete”, objeto fantástico e pacifista → prefixação, processo que não muda a classe da palavra. II. ... “bi” nos presenteia com a “bicaneta”, que escreve dobrado (muito útil, talvez para estudantes gêmeos...). → parassíntese, processo produtivo na formação de substantivos. III. ...uma “maxicoberta”, capaz de cobrir, no inverno, todas as pessoas que morrem de frio... → conversão, processo que pode alterar a classe da palavra. IV. Mas querendo-se um “supergoleador” ou um “superfósforo” (capaz, imagino, de acender a Via Láctea) é só fabricá-los. → prefixação, processo que usa elementos prefixais semelhantes às preposições, às vezes exigidas pela regência.
Estão corretas as afirmativas:
Leia com atenção e responda:
O primeiro período do texto acima de Victor Hugo apresenta uma ideia de:
Como combater fake news sem abrir espaço para a censura?
Apesar de boatos não serem, de forma alguma, um fenômeno recente, a dimensão de sua propagação proporcionada pelas redes sociais, especialmente em momentos críticos como [ ] vésperas de eleições, é. O combate [ ] fake news entrou na agenda política e midiática nacional, o que levou [ ] algumas possibilidades distintas de atuação.
Algumas pessoas tendem [ ] preferir soluções institucionais, como a responsabilização dos produtores e a tipificação do crime pela legislação brasileira. No entanto, essa via leva [ ] um outro questionamento ético: como garantir que [ ] pessoas nas instituições responsáveis por punir a propagação de fake news vão agir de forma isenta, sem incorrer em perseguição política contra adversários?
Para Daniel Nascimento, ex-hacker e consultor de Segurança Digital, a reação às notícias falsas deve ser tão “espontânea” quanto a sua propagação. Ele explica que a proliferação dos boatos é facilitada pelo imediatismo que a internet proporciona. “A pessoa só lê a manchete, três linhas, e já compartilha”, exemplifica. Por isso, ele trabalha no desenvolvimento de uma ferramenta, a “fakenewsautentica”, que mostraria, mediante o uso de um comando, a veracidade das notícias recebidas pelo Whatsapp ou pelo Facebook instantaneamente. Segundo ele, é possível usar os “bots” que propagam notícias falsas para propagar os desmentidos e as notícias bem apuradas, com base no trabalho de jornalistas contratados para esse propósito.
Edgard Matsuki, jornalista responsável pelo site Boatos. org, acredita no poder da conscientização. “Hoje, grande parte das pessoas sabe operar quase que de forma intuitiva um smartphone, mas infelizmente as pessoas não são educadas para checar a informação que chega via redes sociais. Nesse sentido, iniciativas que visem aumentar o senso crítico das pessoas em relação ao que circula na internet são importantes”.
O site Boatos.org apresenta dicas de checagem, dentre as quais se destacam: 1) Quando se deparar com um conteúdo, ler a notícia por completo e não parar apenas no título ou nas primeiras frases. 2) Perguntar-se sobre até que ponto a notícia escrita tem chances de ser falsa. 3) Quando a fonte não está descrita no texto, ver se foi publicado em outras fontes confiáveis. 4) Quando a notícia tem um caráter muito alarmista, desconfiar. 5) Desconfiar também de um pedido de compartilhamento. Essa é uma tática para ajudar na sobrevivência do boato. Exemplo: conteúdos com a mensagem “compartilhe antes que apaguem essa informação”. 6) Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.
CALEGARI, L. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/como-combater-fake-news-sem-abrir-espaco-para-a-censura/>Acesso: 04/julho/2018. [Adaptado]
Analise as afirmativas abaixo, considerando-as em relação ao texto.
1. Os segmentos “ex-hacker e consultor de Segurança Digital” (1a frase do 3o parágrafo) e “jornalista responsável pelo site Boatos.org” (1a frase do 4o parágrafo) aparecem entre vírgulas por funcionarem como aposto.
2. O termo “fake news” é um vício de linguagem e não deveria estar presente em textos escritos.
3. Trata-se de uma matéria publicitária que divulga produtos gratuitos para alimentar fake news.
4. A expressão “No entanto” (2o parágrafo) introduz uma ideia de contraste, podendo ser substituída por “Entretanto”, sem prejuízo de significado no texto.
5. Em “Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.” (5o parágrafo), o vocábulo sublinhado pode ser substituído por por que, sem prejuízo de sentido e sem ferir a norma culta da língua escrita.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
Leia a charge abaixo e responda a questão.
Pode-se afirmar corretamente que a charge acima
é uma crítica ao (à):
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
No texto, “Quem não se lembra do misterioso assassinato no Museu do Louvre que dá largada à maratona do professor de simbologia Robert Langdon em O Código Da Vinci; ou, ainda, da bela ex-primeira-dama Carla Bruni bancando a guia turística na comédia romântica de Woody Allen Meia-noite em Paris? Prepare a pipoca e viaje por esses filmes que contemplam diversos recantos da Cidade Luz imortalizados nas telonas.”
Fonte: Revista Viaje Mais, dezembro de 2019, p. 71. Adaptado.
O uso da interrogativa no texto possui a seguinte função:
Leia a crônica de Ivan Angelo para responder à questão.
Janelas e varandas
Varandas e janelas podem ser um campo interessante para observação nas metrópoles. Contribuições pessoais de moradores para a decoração da cidade. Espaços de expressão. Vitrines individuais.
É da sacada do prédio que o morador da metrópole confere a paisagem, o tempo e a vida lá fora. Janelas separam o íntimo e o público, mas algumas pessoas não se importam de botar no espaço público um pouco do que é do íntimo.
Rede estendida já vi mais de uma vez, em exíguas varandas, uma até com um homem em descuidada sesta. Nostalgia do Nordeste? De algum sítio? De uma minivaranda da Bela Vista1 , moça sentada de toalha nos ombros nus sob um secador de cabelos daqueles de pé e capacete, lendo revista. Casa dela ou salão de beleza improvisado? Em uma janela que dá para o Minhocão2 , uma gaiola com passarinho. Ave presidiária, condenada à feiura e ao barulho humanos. Será que canta?
Nesses espaços “públicos”, os ricos diferenciam-se principalmente pelas plantas, alguns com verdadeiras florestas. O povão ousa mais no pessoal. Como se fosse um quintal, lá põe rede, casa de cachorro, fogão quebrado, poleiro de papagaio, latão com planta, pendura bicicleta, monta churrasqueira...
Mas, em certas ocasiões, como Natal e Copa do Mundo, todos se igualam e botam luzes piscantes ou bandeiras.
É o que basta para pensarmos neles com uma distante camaradagem – oi, oi, estou aqui, sou um ser humano e cuido de um passarinho.
(VEJA SP, 05.10.2005. Adaptado)
1. Bela Vista: bairro paulistano.
2. Minhocão: famoso viaduto na cidade de São Paulo.
Leia a crônica de Ivan Angelo para responder à questão.
Janelas e varandas
Varandas e janelas podem ser um campo interessante para observação nas metrópoles. Contribuições pessoais de moradores para a decoração da cidade. Espaços de expressão. Vitrines individuais.
É da sacada do prédio que o morador da metrópole confere a paisagem, o tempo e a vida lá fora. Janelas separam o íntimo e o público, mas algumas pessoas não se importam de botar no espaço público um pouco do que é do íntimo.
Rede estendida já vi mais de uma vez, em exíguas varandas, uma até com um homem em descuidada sesta. Nostalgia do Nordeste? De algum sítio? De uma minivaranda da Bela Vista1 , moça sentada de toalha nos ombros nus sob um secador de cabelos daqueles de pé e capacete, lendo revista. Casa dela ou salão de beleza improvisado? Em uma janela que dá para o Minhocão2 , uma gaiola com passarinho. Ave presidiária, condenada à feiura e ao barulho humanos. Será que canta?
Nesses espaços “públicos”, os ricos diferenciam-se principalmente pelas plantas, alguns com verdadeiras florestas. O povão ousa mais no pessoal. Como se fosse um quintal, lá põe rede, casa de cachorro, fogão quebrado, poleiro de papagaio, latão com planta, pendura bicicleta, monta churrasqueira...
Mas, em certas ocasiões, como Natal e Copa do Mundo, todos se igualam e botam luzes piscantes ou bandeiras.
É o que basta para pensarmos neles com uma distante camaradagem – oi, oi, estou aqui, sou um ser humano e cuido de um passarinho.
(VEJA SP, 05.10.2005. Adaptado)
1. Bela Vista: bairro paulistano.
2. Minhocão: famoso viaduto na cidade de São Paulo.
Leia o texto para responder à questão
Indústria da solidão
Leia o texto para responder à questão
Indústria da solidão