Questões de Concurso
Comentadas sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
Foram encontradas 10.401 questões
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
No contexto, o termo “nomenclatura” refere-se a
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Considere as afirmações abaixo.
I. No primeiro parágrafo, a menção à Lei de Moore refere-se ao caráter premonitório do artigo publicado por Gordon Moore em 1965, que, salvo poucos pormenores, mostrou-se futuramente correto. II. Como estratégia argumentativa, o autor descreve a chamada “Lei de Moore” logo no início do texto para embasar a ideia de que até mesmo uma máquina de computação quântica a comprova. III. Ao longo do texto, o autor condena a atitude do funcionário da NASA que vazou, ainda que de modo acidental, informações confidenciais a respeito de avanços tecnológicos. IV. Publicado sem a devida permissão, um artigo de jornal antecipou ao público as características de um supercomputador, apelidado de “o Santo Graal da computação”, a ser brevemente lançado, cujas funcionalidades trarão mudanças significativas à vida cotidiana do cidadão comum.Está correto o que consta APENAS de:
Artistas grandes produzem objetos que são capazes de refletir dinamicamente a diversidade dos tempos históricos, das culturas nacionais, dos avanços da ciência. São obras por cuja maleabilidade ameaçam eternizar-se, na medida mesma em que funcionam como espelhos possíveis de cada momento. É um paradoxo, este, o de algo permanecer vivo quando tudo que o produziu já feneceu. Podemos contar com as artes como testemunhas dinâmicas que são de seu tempo, do nosso tempo e do que ainda virá.
Artistas grandes produzem objetos que são capazes de refletir dinamicamente a diversidade dos tempos históricos, das culturas nacionais, dos avanços da ciência. São obras por cuja maleabilidade ameaçam eternizar-se, na medida mesma em que funcionam como espelhos possíveis de cada momento. É um paradoxo, este, o de algo permanecer vivo quando tudo que o produziu já feneceu. Podemos contar com as artes como testemunhas dinâmicas que são de seu tempo, do nosso tempo e do que ainda virá.
O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de “Gaúcho”. Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
— O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.
1. Na frase que segue temos uso de linguagem conotativa: “A lua, com seu olhar manso, invadia a intimidade dos namorados”. 2. Observe: “O gaúcho pôs a sinaleira no lugar”; se precisássemos trocar o termo sublinhado por um pronome pessoal, teríamos a seguinte redação: “O gaúcho pôs ela no lugar”. 3. Em: “Anoiteço nos teus braços” temos uso de linguagem figurada. 4. Na frase: “A bondosa professora advertiu seus rebeldes alunos sobre seu péssimo comportamento”, há três adjetivos. 5. Há correta concordância verbal em: “Na sala de aula, havia muitos alunos que zombavam do gaúcho”.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas
Leia a tirinha.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ).
( ) O termo “na mediocridade”, no primeiro quadrinho completa o sentido do verbo “cair”.
( ) Na frase “A ciência me chama”, a palavra “me” é pronome pessoal e tem, neste contexto, a função de sujeito.
( ) Em “vou comprar uma máquina de tricô”, o sujeito está subentendido.
( ) A frase “quando eu crescer” infere uma ideia de tempo.
( ) A expressão de Mafalda no segundo quadrinho deve-se ao fato de ela perceber que seu amigo sabe utilizar de forma consistente os recursos da Internet.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta,
de cima para baixo.
1967: “Qual seu número de seguro social?”/ “Um segundo... deixe‐me pegar meu cartão”.
2007: “Qual seu número de telefone?”/ “Hum... deixa eu dar uma olhada”.
2047: “Qual é o seu nome?”/ “Ah... que droga!”.
Considerando a charge, sua tradução e as relações entre
memória e uso da tecnologia, assinale a alternativa correta.
Leia o texto.
O dono da bola
Carlos Alberto pulou vermelhinho de raiva:
— A bola é minha, eu carrego quantas vezes eu quiser!
— Pois é isso mesmo! — disse o Beto, zangado. — É por isso que nós não vamos ganhar campeonato nenhum!
— Pois, azar de vocês, eu não jogo mais nessa droga de time, que nem bola tem.
E Caloca saiu pisando duro, com a bola debaixo do braço.
Aí, Carlos Alberto resolveu jogar bola sozinho. Nós passávamos pela casa dele e víamos. Ele batia bola com a parede. Acho que a parede era o único amigo que ele tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser muito divertido.
Porque, depois de três dias, o Carlos Alberto não aguentou mais. Apareceu lá no campinho.
— Se vocês me deixarem jogar, eu empresto a minha
bola.
Carlos Alberto estava outro. Jogava direitinho e não
criava caso com ninguém.
E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato, todo mundo se abraçou gritando:
— Viva o Estrela-d’Alva Futebol Clube!
— Viva!
— Viva o Catapimba!
— Viva!
— Viva o Carlos Alberto!
— Viva!
Então o Carlos Alberto gritou:
— Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem me chamar de Caloca!
Ruth Rocha
Observe a frase retirada do texto:
“A coisa começou a complicar mesmo, quando resolvemos entrar no campeonato do nosso bairro.”
Sobre ela, assinale a alternativa verdadeira.
Leia o texto.
O dono da bola
Carlos Alberto pulou vermelhinho de raiva:
— A bola é minha, eu carrego quantas vezes eu quiser!
— Pois é isso mesmo! — disse o Beto, zangado. — É por isso que nós não vamos ganhar campeonato nenhum!
— Pois, azar de vocês, eu não jogo mais nessa droga de time, que nem bola tem.
E Caloca saiu pisando duro, com a bola debaixo do braço.
Aí, Carlos Alberto resolveu jogar bola sozinho. Nós passávamos pela casa dele e víamos. Ele batia bola com a parede. Acho que a parede era o único amigo que ele tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser muito divertido.
Porque, depois de três dias, o Carlos Alberto não aguentou mais. Apareceu lá no campinho.
— Se vocês me deixarem jogar, eu empresto a minha
bola.
Carlos Alberto estava outro. Jogava direitinho e não
criava caso com ninguém.
E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato, todo mundo se abraçou gritando:
— Viva o Estrela-d’Alva Futebol Clube!
— Viva!
— Viva o Catapimba!
— Viva!
— Viva o Carlos Alberto!
— Viva!
Então o Carlos Alberto gritou:
— Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem me chamar de Caloca!
Ruth Rocha
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ).
( ) Caloca mostrou-se egoísta, solitário e arrependido ao longo do texto.
( ) Na frase: “O que nós não tínhamos era a bola de futebol.” O sujeito da oração é “bola de futebol”.
( ) Em “Nós passávamos pela casa dele e víamos”, há três palavras acentuadas graficamente. A justificativa para esses acentos é que duas são proparoxítonas e uma é monossílaba tônica terminada em “o” seguido de “s”.
( ) Na frase sublinhada do texto, as vírgulas são usadas para isolar um adjunto adverbial deslocado.
( ) Para o narrador, bola de meia também era uma alternativa para treinar e vencer o campeonato.
( ) O juiz só marcava falta no dono da bola de couro.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
“Pior: quando descartados, se desintegram em pequenas partículas, que chegam aos oceanos e acabam engolidas pelos animais.”
Os termos sublinhados no período acima transmitem uma ideia de:
Julgue o item, considerando a estruturação linguística do texto.
Texto para as questão.
Internet: <www.noticiasterra.com> (com adaptações).
Iracema inquieta veio pela várzea seguindo o rastro do esposo até o tabuleiro. As sombras doces vestiam os campos quando ela chegou à beira do lago. Seus olhos viram a seta do esposo fincada no chão, o goiamum trespassado, o ramo partido, e encheram‐se de pranto.
— Ele manda que Iracema ande para trás, como o goiamum, e guarde sua lembrança, como o maracujá guarda sua flor todo o tempo, até morrer.
A filha dos tabajaras retraiu os passos lentamente, sem volver o corpo, nem tirar os olhos da seta de seu esposo, e tornou à cabana.
José de Alencar. Iracema. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1975, p. 162‐163.
José Maria de Medeiros. Iracema (1884 óleo s/tela – 167,5 x 250,2 cm Rio de Janeiro, Museu Nacional de Belas Artes). In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Internet: . Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978‐85‐7979‐060‐7.
Texto para a questão.
Yuval Noah Harari (trad. Paulo Geiger). Homo Deus: uma
breve história do amanhã. São Paulo: Companhia
das Letras, 2016, p. 47‐8 (com adaptações).
Como o casamento reduz a pobreza
Tiago Cordeiro, especial para a Gazeta do Povo
De todas as famílias brasileiras, 62,2% são formadas por casais, com ou sem filhos. Esse é o dado mais recente, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015. Dez anos antes, o percentual era maior: 65,3%. A queda é preocupante por um motivo simples: famílias compostas por casais são estratégicas para reduzir a pobreza.
Ainda de acordo com o IBGE, entre os grupos familiares que estavam abaixo da linha de pobreza em 2017, 57% eram compostos por mulheres sem cônjuge e com filhos. Casais, com e sem filhos, formam uma fatia menor das famílias pobres brasileiras: 42%.
A ideia de que o casamento é importante para aumentar a renda e garantir a estabilidade financeira também está bem arraigada nos Estados Unidos, onde há décadas estudos comparam a situação socioeconômica de casais, na comparação com solteiros ou viúvos. “Viver em uma família formada por um casal reduz a probabilidade de uma criança viver na pobreza em 82%”, afirma, por exemplo, Robert Rector, especialista em estudos de políticas domésticas, em artigo para a Fundação Heritage.
Utilizando dados do censo americano, ele aponta que 36,5% das casas em que mães ou pais solteiros vivem com os filhos estão abaixo da linha de pobreza, enquanto que apenas 6,4% das residências compostas por casais com filhos são caracterizadas como pobres. “Não surpreende o fato de a esmagadora maioria das crianças pobres dos Estados Unidos viver em famílias formadas só pelo pai ou pela mãe. O casamento é uma arma poderosa na luta contra a pobreza”, conclui Robert Rector. “Ser casado tem o mesmo efeito, para a redução da pobreza, de adicionar cinco anos ao nível de formação escolar dos pais”.
[...]
Disponível em https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/casamento-reduz-a-pobreza/
Leia a tirinha.
Avalie as afirmativas abaixo em relação a tirinha.
1. A denotação e a conotação foram responsáveis pelo humor produzido na tirinha.
2. Temos denotação no segundo quadrinho e conotação no primeiro.
3. O primeiro verbo dito pelo personagem masculino carrega a autoridade de quem o profere, por isso está no imperativo afirmativo.
4. Em “Siga essa receita que eu lhe garanto”, a palavra sublinhada é um pronome oblíquo e está sendo empregado como objeto direto, já que completa o sentido do verbo “garantir”.
5. Olhado sobre o ponto de vista referencial, o pronome “essa” usado pelo personagem masculino desobedece à linguagem formal.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
A seguir, tem-se o trecho de um texto literário em que se representa uma fala espontânea.
Mas
Deixa eu falar eu não acabei ainda não deixa eu desabafar eu nunca falo
As crianças... vai acabar acordando as fico segurando as pontas aqui dentro de casa nem para trocar uma lâmpada você serve claro você tem muitas qualidades é fiel honesto trabalhador mas uma mulher uma mulher precisa muito mais do que isso muito mais
In: RUFFATO, L. Eles eram muitos cavalos. 11 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
Qual das características a seguir evidencia ser esse trecho a representação de um texto oral?