Questões de Concurso
Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
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O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
(Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/cartuns-de-andre-dahmer-3/. Acesso em 11 nov. 2024.)
![Captura_de tela 2025-01-28 144326.png (878×631)](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/126256/Captura_de%20tela%202025-01-28%20144326.png)
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Fonte: Sorriso Pensante.
I. Tanto a charge quanto o texto abordam situações relacionadas à área da saúde.
E
II. Tanto a charge quanto o texto retratam claramente a precariedade da relação paciente-médico.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
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I. Para o autor, a responsabilidade pela perda de prestígio dos médicos é apenas da sociedade médica, a verdadeira culpada pela deterioração da empatia.
II. Uma das ponderações do autor é que não se pode simplesmente aceitar a derrocada do ser humano e que isso tenha afetado a relação médico-paciente.
III. Quando tentamos ser objetivos, é natural que a sensibilidade se perca, e precisamos aceitar tal fato mesmo quando somos o alvo desse tipo de situação.
Quais estão corretas?
Na expressão "'Valência não é racista, mas há racistas em Valência. A Espanha não é racista, mas há racistas na Espanha'", pode-se inferir que:
(__)Existe uma preocupação um tanto quanto bizarra de defender a reputação do país antes de tudo. Primeiro, protege-se a Espanha. Depois, como um problema menor, vem o racismo.
(__)O autor da expressão assumiu que, na Espanha, há racistas, mas isso não a faz um país racista porque a nação não consegue controlar o modo de pensar do povo.
(__)Quando Vini aponta torcedores nas arquibancadas fazendo gestos racistas, ele causa à Espanha um enorme incômodo porque ele traz à tona uma situação que não é a realidade do país, afinal, a Espanha não é racista.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
I.No subtítulo, a palavra país refere-se à Espanha apenas, que resiste em discutir o racismo, enquanto, no Brasil, essa discussão ocupa lugar na sociedade há mais tempo.
II.Apesar do excelente futebol de Vini Jr., o fato de ele colocar em questão o racismo dos torcedores, por exemplo, denunciando gestos e palavras durante as partidas, faz com ele seja mais odiado do que o próprio racismo.
III.O primeiro parágrafo propõe que Vini Jr. não foi eleito o melhor jogador do mundo, no prêmio Bola de Ouro, porque, em qualquer eleição, a regra é escolher quem não se quer eleito e, então, deixar ganhar quem for menos rejeitado, independente de quem seja.
É correto o que se afirma em:
De acordo com as ideias veiculadas no texto CG5A1, julgue o item a seguir.
Entende-se da leitura do texto que 70% do PIB da América do Sul advém de atividades direta ou indiretamente relacionadas à floresta amazônica.
De acordo com as ideias veiculadas no texto CG5A1, julgue o item a seguir.
O ciclo de chuva descrito no segundo parágrafo caracteriza uma particularidade da floresta amazônica.
De acordo com as ideias veiculadas no texto CG5A1, julgue o item a seguir.
Segundo o texto, o ponto de não retorno da floresta amazônica ocorrerá antes de 2045, caso a situação atual não seja alterada.
De acordo com as ideias veiculadas no texto CG5A1, julgue o item a seguir.
Da leitura do texto depreende-se que o restabelecimento do equilíbrio da floresta amazônica, que tem reflexos em todo o planeta, envolve um sistema complexo que deve ser considerado como um todo, e não em cada uma de suas partes, de forma isolada.
De acordo com as ideias veiculadas no texto CG5A1, julgue o item a seguir.
No quarto parágrafo, o emprego da expressão “Da mesma forma” evidencia a relação de analogia entre o risco à fauna e à flora e a ameaça aos padrões de chuva, mencionada no fim do parágrafo anterior.
Há algum tempo venho percebendo que as recordações começam a falhar. Os fatos do passado se embaralham e embaçam minha compreensão. Por isso, antes de sumirem por completo, tomei coragem para reviver as histórias que povoaram minha infância e adolescência. Aqui, na cidade de Paris, em que vivo há mais de cinquenta anos, distante cerca de 7,5 mil quilômetros do bairro Paripiranga, decidi escrever o que aconteceu comigo até o dia de minha partida, no final de 1960, quando os tropeços com a realidade me obrigaram a entrar, sem volta, no mundo dos adultos. Não que minha vida mereça um romance, Não, Eu vivi uma vida feijão com arroz, uma vida simplória, sem glamour, sem feitos nem confeitos. Não fui protagonista. Fui testemunha. Prometi para mim mesma que, se um dia descobrisse alguma lasca de talento, escreveria um livro contando minha história. Como o estalo de Vieira nunca se manifestou, cansei de esperar o surto de genialidade e resolvi simplesmente contar alguns fatos que presenciei ou ouvi, Dispensei o computador porque o texto só ganhou fluência quando passei a escrevé-lo à mão. Descobri que, apesar da distância espacial e temporal, o bairro onde titia enterrou meu umbigo continuava vivo dentro de mim. Bastou iniciar o registro das primeiras reminiscências e me vi transportada para um tempo que ficou grudado nas bordas da lembrança. Então cavouquei ainda mais e raspei do tacho da memória histórias que eu nem sabia que havia guardado. Um assunto puxava outro e às vezes bastava uma palavra para os casos brotarem da raiz da minha cabeça.
(Adaptado de: CORREIA, Tina. Essa menina. Editora Alfaguara, 2016)
Há algum tempo venho percebendo que as recordações começam a falhar. Os fatos do passado se embaralham e embaçam minha compreensão. Por isso, antes de sumirem por completo, tomei coragem para reviver as histórias que povoaram minha infância e adolescência. Aqui, na cidade de Paris, em que vivo há mais de cinquenta anos, distante cerca de 7,5 mil quilômetros do bairro Paripiranga, decidi escrever o que aconteceu comigo até o dia de minha partida, no final de 1960, quando os tropeços com a realidade me obrigaram a entrar, sem volta, no mundo dos adultos. Não que minha vida mereça um romance, Não, Eu vivi uma vida feijão com arroz, uma vida simplória, sem glamour, sem feitos nem confeitos. Não fui protagonista. Fui testemunha. Prometi para mim mesma que, se um dia descobrisse alguma lasca de talento, escreveria um livro contando minha história. Como o estalo de Vieira nunca se manifestou, cansei de esperar o surto de genialidade e resolvi simplesmente contar alguns fatos que presenciei ou ouvi, Dispensei o computador porque o texto só ganhou fluência quando passei a escrevé-lo à mão. Descobri que, apesar da distância espacial e temporal, o bairro onde titia enterrou meu umbigo continuava vivo dentro de mim. Bastou iniciar o registro das primeiras reminiscências e me vi transportada para um tempo que ficou grudado nas bordas da lembrança. Então cavouquei ainda mais e raspei do tacho da memória histórias que eu nem sabia que havia guardado. Um assunto puxava outro e às vezes bastava uma palavra para os casos brotarem da raiz da minha cabeça.
(Adaptado de: CORREIA, Tina. Essa menina. Editora Alfaguara, 2016)