Questões de Concurso
Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
Foram encontradas 47.733 questões
Leia o texto a seguir.
Respeitável público...!
Leia o texto a seguir.
Respeitável público...!
Leia o pensamento a seguir.
"A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade."
(CLARICE LISPECTOR)
De acordo com o pensamento de Clarice, SUBENTENDE-SE que:
Leia o texto a seguir para responder a questão.
"_ Aconteceu alguma coisa com Ana.
_ Aconteceu alguma coisa com Ana?
_ Ela não tem vindo à aula.
_ Não Percebi. Opa! Ela chegou!
_ Aconteceu alguma coisa, Ana?
_ Eu estava resolvendo um problema pessoal.
_ Não entendi o que você falou.
_ Eu estava resolvendo um problema, pessoal."
Lenio Luiz Streck é professor, parecerista, advogado e sócio fundador do Streck & Trindade Advogados Associados: www.streckadvogados.com.br.
Disponível em: https: //conjur.com.br. 14/03/2024.
Acesso em 18/08/2024. Adaptado.
Lenio Luiz Streck é professor, parecerista, advogado e sócio fundador do Streck & Trindade Advogados Associados: www.streckadvogados.com.br.
Disponível em: https: //conjur.com.br. 14/03/2024.
Acesso em 18/08/2024. Adaptado.
Restauração de ecossistemas é a chave do combate às mudanças climáticas.
Por José Guilherme Fronza, Rubens Benini, Fernando Cesário, Milena Rosenfield e Mario Barroso, da TNC Brasil.
https://revistagalileu.globo.com/colunistas/tnc-brasil/coluna/2024/06/
Restauração de ecossistemas é a chave do combate às mudanças climáticas.
Por José Guilherme Fronza, Rubens Benini, Fernando Cesário, Milena Rosenfield e Mario Barroso, da TNC Brasil.
https://revistagalileu.globo.com/colunistas/tnc-brasil/coluna/2024/06/
Restauração de ecossistemas é a chave do combate às mudanças climáticas.
Por José Guilherme Fronza, Rubens Benini, Fernando Cesário, Milena Rosenfield e Mario Barroso, da TNC Brasil.
https://revistagalileu.globo.com/colunistas/tnc-brasil/coluna/2024/06/
Seca, Rachel de Queiroz
Outro de Elevador, Luís Fernando Veríssimo
O pavão, Rubem Braga
Texto 7
Guga poderia virar um assassino?
Dois jovens, quase a mesma idade, poucos meses de diferença, comoveram, na semana passada, o Brasil.
Um deles é branco, 23 anos, ganhou fama com uma raquete de tênis na mão. Outro, negro, 22 anos, ganhou fama com um revólver na mão.
Na segunda-feira, Gustavo Kuerten, o Guga, cercado de fãs, se deixava fotografar em frente à Torre Eiffel, com o troféu que levou no torneio de Roland Garros, que projetou-o para o primeiro lugar do ranking mundial - e o deixou U$ 600 mil mais rico.
Naquele mesmo dia, Sandro do Nascimento, cercado de policiais, depois de um atabalhoado sequestro, era jogado num camburão, onde morreu sufocado - ele queria R$ 1 mil. (…)
Nessa quadra chamada Brasil, Guga e Sandro estavam divididos exatamente pelas linhas que incluem e excluem, que dão ou tiram chances, que fazem prosperar ou regredir.
A quadra que faz derrotados e perdedores. (…)
Os números mostram, com clareza, como o desemprego atinge, mais pesadamente, em particular aqueles com baixa escolaridade.
E também mostram como a renda está caindo especialmente nas regiões metropolitanas.
Deterioração das regiões metropolitanas, baixa escolaridade, desemprego acentuado entre os jovens, são as linhas dessa quadra de exclusão.
Nesse jogo da morte, não há polícia que, de fato, funcione. Nem prisão que abrigue tantos delinquentes.
Vamos seguir produzindo mais chances de Sandros do que Gugas.
Somos, enfim, uma nação de perdedores.
https://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/gilberto/ gd100700.htm
Gilberto Dimenstein, Folha de S. Paulo, editado
Texto 6
Linguagem, Poder e Discriminação
A linguagem não é usada somente para veicular informações, isto é, a função referencial denotativa da linguagem não é senão uma entre outras; entre estas ocupa uma posição central a função de comunicar ao ouvinte a posição que o falante ocupa de fato ou acha que ocupa na sociedade em que vive. As pessoas falam para serem “ouvidas”, às vezes para serem respeitadas e também para exercer uma influência no ambiente em que realizam os atos linguísticos. O poder da palavra é o poder de mobilizar a autoridade acumulada pelo falante e concentrá-la num ato linguístico (Bordieu, 1977). Os casos mais evidentes em relação a tal afirmação são também os mais extremos: discurso político, sermão na igreja, aula etc. As produções linguísticas deste tipo, e também de outros tipos, adquirem valor de ser realizadas no contexto social e cultural apropriado. As regras que governam a produção apropriada dos atos de linguagem levam em conta as relações sociais entre o falante e o ouvinte.
GNERRE, Maurizzio, in Prática de Texto, FARACO, Carlos Alberto e
TEZZA, Cristovão, Ed. Vozes, 20ª edição, 2011, Petrópolis, RJ, p. 105.
Texto 6
Linguagem, Poder e Discriminação
A linguagem não é usada somente para veicular informações, isto é, a função referencial denotativa da linguagem não é senão uma entre outras; entre estas ocupa uma posição central a função de comunicar ao ouvinte a posição que o falante ocupa de fato ou acha que ocupa na sociedade em que vive. As pessoas falam para serem “ouvidas”, às vezes para serem respeitadas e também para exercer uma influência no ambiente em que realizam os atos linguísticos. O poder da palavra é o poder de mobilizar a autoridade acumulada pelo falante e concentrá-la num ato linguístico (Bordieu, 1977). Os casos mais evidentes em relação a tal afirmação são também os mais extremos: discurso político, sermão na igreja, aula etc. As produções linguísticas deste tipo, e também de outros tipos, adquirem valor de ser realizadas no contexto social e cultural apropriado. As regras que governam a produção apropriada dos atos de linguagem levam em conta as relações sociais entre o falante e o ouvinte.
GNERRE, Maurizzio, in Prática de Texto, FARACO, Carlos Alberto e
TEZZA, Cristovão, Ed. Vozes, 20ª edição, 2011, Petrópolis, RJ, p. 105.
Analise as afirmativas abaixo sobre as expressões e palavras sublinhadas no texto 6.
1. Todas funcionam como elementos referenciais de coesão textual.
2. A palavra para destacada funciona como elemento de relação lógica, pois estabelece ligação semântica, ou seja, com passagem de ideias.
3. A palavra esta funciona como elemento anafórico.
4. A expressão tal afirmação funciona como elemento catafórico.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Texto 4
O Gigolô das palavras
Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo de Gramática indispensável para aprender a usar a nossa ou qualquer outra língua. (…)
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. (…)
Claro que eu não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia a minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria.
VERISSIMO, Luís Fernando – O Gigolô das palavras – L&PM, Porto
Alegre, 1982, pags.10/11/12.
Analise as afirmativas abaixo sobre o texto 4.
1. Quando o autor se refere à implicância com a Gramática e à pouca intimidade com ela, devemos entender que esta gramática é a norma culta.
2. A resposta de Verissimo à pergunta designada pelo professor de Português é de que a Gramática é dispensável, mas que devemos respeitar algumas regras básicas.
3. Se o autor confessadamente não domina a Gramática, significa afirmar que seus textos são crivados de erros, logo de pouco valor linguístico e literário.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Texto 2
Era o dia de Teddy Riner, um dos maiores judocas
da história, e de uma França que veste quimono nas
Olimpíadas. Até o presidente Emmanuel Macron
estava na Arena Campo de Marte. Mas era o dia também de Beatriz Souza, a Bia, 26, que surpreendeu as
favoritas, a líder do ranking e a campeã europeia, para
conquistar o primeiro ouro do Brasil nos Jogos de
Paris-2024.
Foi o terceiro pódio do judô na capital francesa. William Lima e Larissa Pimenta já haviam conquistado
uma prata e um bronze, respectivamente. O esporte
acumula agora 27 premiações e é, até aqui, o principal
motor de desempenho do Time Brasil em Paris.
Natural de Itariri (SP) e atleta do clube Pinheiros, Bia
venceu na semifinal Romane Dicko, atual líder do ranking mundial da categoria pesado (+ 78 kg), bronze
em Tóquio-2020 e ouro na disputa mista, junto com
Riner. E uma barulhenta torcida francesa, que estava
no estádio por causa dela, mas principalmente devido
à presença de Riner na semifinal masculina. “É, mas
eu consigo fazer essa parte de audição seletiva. Eu
consigo me concentrar totalmente na luta, no meu
momento, focada em mim. No que eu quero fazer, no
que eu sei fazer. E, independentemente de quem está
ali na minha frente, eu sei que eu estou preparada”,
contou depois, com a medalha na mão e um largo sorriso no rosto. “Ainda não caiu totalmente a ficha, estou
transbordando de felicidade.” (…)
Folha de S. Paulo, 02/08/2024, José Henrique Mariante
https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2024/08/beatriz-souzaconquista-primeiro-ouro-do-brasil.shtml