Questões de Concurso Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

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Q2503951 Português
Felicidade em excesso pode fazer mal

Não há dúvida de que ser feliz é bom, mas em excesso pode ser um veneno. E, quanto mais procuramos a felicidade, menos somos felizes. Conheça o lado B da felicidade.

        Ser feliz é uma das maiores preocupações de nossa sociedade hoje. Ela se manifesta na cultura popular, em livros de autoajuda, terapias e palestras de motivação. Não é para menos. Há fortes evidências sobre os benefícios de ter mais emoções positivas, menos emoções negativas e de estar satisfeito com a vida – os três pilares da felicidade. No entanto, essa história também tem dois lados. Se for vivida em excesso, na hora errada e no lugar errado, a felicidade pode levar a resultados indesejados. E, inclusive, não ser saudável.
        É o que indicam estudos recentes. Níveis moderados de emoções positivas favorecem a criatividade, mas níveis altos não. Crianças altamente alegres estão associadas com o maior risco de mortalidade na idade adulta por seu envolvimento em comportamentos arriscados. Isso porque uma pessoa muito feliz teria menos probabilidade de discernir as ameaças iminentes. Aqui, na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, fizemos uma pesquisa com 20 mil participantes saudáveis de 16 países. E encontramos os maiores níveis de bem-estar naqueles que tinham uma relação moderada entre emoções positivas e negativas em sua vida diária. Também vimos que níveis moderados (não extremos) de sentimentos positivos estão ligados à redução de sintomas de depressão e ansiedade, além do aumento da satisfação pessoal.
       Como você pode perceber, felicidade não é uma só. Ela vem em diferentes sabores. Varia, por exemplo, segundo a dimensão do estímulo (excitação x calma) ou do engajamento social (compaixão x orgulho). Certos tipos de felicidade são muito autofocados e, por isso, acabam sendo mal-adaptados. É o caso do orgulho, geralmente ligado às conquistas e ao status social. O orgulho pode ser bom em certos contextos, mas também tem sido associado à agressividade e ao risco de desenvolver transtornos de humor, como a mania.
       A própria busca por ser feliz também pode ser contraproducente. Muitas vezes, aliás, quanto mais as pessoas procuram a felicidade, menos parecem capazes de obtê-la. A razão é simples: elas concentram tanta energia e expectativa nesse esforço que os eventos felizes, como festas e encontros com amigos, acabam sendo decepcionantes. Em adultos jovens e saudáveis, essa busca incessante pela felicidade tem sido ligada ao maior risco de mania e depressão.
       O que fazer então? É impossível ser feliz o tempo todo ou em todo lugar. Não vale a pena nem tentar. Pense na situação em que você deseja (ou é mais relevante para você) ser feliz. E não se esqueça: não desmereça os sentimentos negativos. A tristeza, por exemplo, é parte da experiência humana e não necessariamente é ruim. Ela até nos ajuda a manter os pés no chão.
     Tentar maximizar emoções positivas e minimizar as negativas, portanto, nem sempre é uma boa. O equilíbrio é fundamental.
(Superinteressante. June Gruber. Em: janeiro de 2012.)
A interpretação do texto é o que podemos concluir sobre ele, após estabelecer conexões entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo e está relacionada com a dedução do leitor. Dessa forma, após a leitura do texto, é possível inferir que:
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Q2503579 Português

STF reconhece omissão do Congresso para regulamentar licença-paternidade

Por Lucas Mendes



(Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/stf-reconhece-omissao-do-congresso-pararegulamentar-licenca-paternidade – texto adaptado especialmente para esta prova).

Acerca do texto, analise as assertivas a seguir:
I. Dado o contexto em que se apresenta, a palavra “exime” (l. 23) pode ser substituída, sem prejuízo de sentido do texto, por “obriga”. II. A alusão ao Art. 7º, inciso 19, da CF de 1988, pode ser entendida como intertextualidade. III. No fragmento “Os períodos podem aumentar se a empresa que empregar os pais aderir ao Programa Empresa Cidadã...” (l. 10-11), o nexo sublinhado inicia uma oração de sentido contrário ao que foi abordado anteriormente.
Quais estão corretas? 
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Q2503259 Português
Maria me ligou na semana passada e não pude ler a sua carta, já que o carteiro enviou para o e-mail errado. Desse modo, precisei ir à agência bancária para trocar a senha que dá acesso ao e-mail e, assim, eu poderei retornar a ligação que recebi em minha caixa postal.
A partir da leitura do texto, é correto afirmar que(,)
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Q2502961 Português
Guardas da Rainha: história e curiosidades

        Os Guardas da Rainha são praticamente uma atração turística de Londres. Não é ____ toa que sempre há centenas de turistas aglomerados nas proximidades do Palácio de Buckingham para observar os soldados. De certa forma, eles personificam a pompa monárquica da Inglaterra.
        O contraste entre o passado e o presente adorna os integrantes da Guarda Real com um ar quase caricato. Mas não se engane: eles são militares graduados e condecorados. Sua função é proteger a Rainha e os Palácios Reais.

A história dos Guardas da Rainha
        Quando falamos em Guardas da Rainha (que serão Guardas do Rei quando o Príncipe Charles ascender ao trono), estamos nos referindo principalmente aos Queen’s Guards, contingentes de infantaria (soldados que combatem a pé) do exército britânico que protegem os palácios reais desde o reinado de Charles II, em 1660.
        Há ainda os Queen’s Life Guards, contingentes da cavalaria que se posicionam na Horse Guards, porta de entrada para os palácios de Buckingham e St James desde os tempos de Whitehall.
        Atualmente, a Guarda da Rainha se concentra no Palácio de Buckingham, no Castelo de Windsor, no Palácio de St. James e na Torre de Londres. Eventualmente, também é montada no Palácio de Holyroodhouse, na Escócia.
        No Palácio de Buckingham, como manda a tradição, os sentinelas exercem a vigilância em períodos de duas horas. Ficam absolutamente imóveis por 10 minutos e então cumprem protocolo que inclui uma marcha de 15 passos na área de seu posto. Nessa função, não podem comer, beber, fumar, sentar ou relaxar. Mas cuidado: podem apontar a arma e gritar se você tentar alguma gracinha.

3 curiosidades sobre os Guardas da Rainha
        Se você é apaixonado por Londres e adora ficar por dentro dos fatos que permeiam a monarquia, vale a pena conferir estas três curiosidades sobre os Guardas da Rainha: 

1. Chapéu
        Na troca da Guarda, os soldados que compõem a Queen’s Guard estão sempre vestidos ____ caráter: túnica vermelha, luvas brancas, calça escura e o bearskin, aquele chapéu preto gigante. Ele foi adotado após a Batalha de Waterloo, contra as forças de Napoleão, como reconhecimento pela importante vitória britânica.

2. Mulheres na Guarda
        Quando observamos a Guarda da Rainha, é fácil perceber que se trata de um grupo exclusivamente masculino. Isso porque, nas forças armadas britânicas, as mulheres não são liberadas para servir em unidades de combate, isto é, a cavalaria e a infantaria.
        Mas ____ algumas exceções. Em abril de 2007, pela primeira vez, mulheres do exército britânico assumiram função de Queen’s Guards quando um contingente de artilharia recebeu a incumbência de proteger o Castelo de Windsor.

3. Nada de encostar no Guarda, hein?
        Você sabia que os guardas que protegem o Palácio de Buckingham costumavam se posicionar do lado de fora dos portões? Foi assim até 1959, quando um sentinela, durante a marcha, chutou uma turista que o incomodava. O militar foi suspenso de suas atividades por 10 dias e, logo depois, para evitar confrontos como esse, os Queen’s Guards passaram a se, hmm, proteger dentro dos limites da residência real.
        A turista que levou o chute não é a única a ter seu ímpeto interativo coagido por um guarda. Mesmo que você os ache engraçados, por parecerem estátuas vivas, é melhor não abusar da sorte: nada de provocar verbalmente ou, pior, encostar em algum deles.
        Lembre-se de que os Guardas da Rainha são membros da força militar e estão ali para cumprir seu dever com a realeza britânica. Os fuzis que eles carregam não são de brincadeira, viu?

Troca da Guarda em Londres
        Atração marcante de Londres, a troca da Guarda no Palácio de Buckingham é o momento em que um novo batalhão troca de turno com outro. O momento, na verdade, é uma tradição militar britânica, que gradualmente ganhou contornos de entretenimento devido ao interesse do público. Sua marca registrada são os trajes usados pela tropa: a túnica vermelha e o gorro alto preto.
        Acompanhar a cerimônia é uma forma de mergulhar na tradição britânica real. A troca da Guarda dura, em média, 45 minutos. E o melhor: pode ser vista gratuitamente.
        No verão, você pode conferir o momento diariamente no Palácio de Buckingham a partir das 11h30 da manhã. Se possível, chegue com um pouco de antecedência: há sempre muitos turistas por lá. No restante do ano, a cerimônia acontece em dias alternados. 
        Também é possível observar uma troca da guarda no castelo de Windsor (na cidade de Windsor, condado de Berkshire). Na alta temporada, o momento ocorre diariamente — menos em domingos —, sempre ____ 11h. Nos demais períodos do ano, a cerimônia é feita em dias alternados.
        E aí, o que achou dessas curiosidades sobre os Guardas da Rainha? Vai querer acompanhar a Troca da Guarda quando visitar Londres? 
Texto adaptado de: https://mapadelondres.org/quem-sao-osguardas-da-rainha/
Uma das seguintes afirmações NÃO pode ser comprovada pelo texto. Marque-a.
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Q2502817 Português

Poema para a questão.



Em relação ao poema, julgue o item.


A anáfora que acontece em “Nenhum, nenhum curioso” (linha 11) intensifica os sentidos construídos no trecho.

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Q2502816 Português

Poema para a questão.



Em relação ao poema, julgue o item.


Na linha 7, o termo “bufão”, tradicionalmente classificado como adjetivo, está empregado como substantivo em “De um riso espúrio e bufão”.

Alternativas
Q2502815 Português

Poema para a questão.



Em relação ao poema, julgue o item.


Na segunda estrofe, “espúrio” apresenta um significado semelhante a “ilegítimo”.

Alternativas
Q2502814 Português

Poema para a questão.



Em relação ao poema, julgue o item.


Na segunda estrofe, “arfava”, que tem o mesmo sujeito que “espumava” e “ria”, tem um sujeito diferente de “sacudia”.

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Q2502813 Português

Poema para a questão.



Em relação ao poema, julgue o item.


Na primeira estrofe, a posição posterior do sujeito “um pobre cão” em relação ao verbo justifica‑se, também, pela manutenção das rimas.

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Q2502807 Português

Tirinha para o item.



Internet: <www.tecconcursos.com.br> (com adaptações).


Em relação à tirinha, julgue o item.


A fala “Sem problemas...” indica que o homem não se importa com o fato de estar sendo amolado pela mulher. 

Alternativas
Q2502806 Português

Tirinha para o item.



Internet: <www.tecconcursos.com.br> (com adaptações).


Em relação à tirinha, julgue o item.


O título da tirinha dá indícios de que a cena se dará em um ponto de ônibus.

Alternativas
Q2502803 Português

Tirinha para o item.



Internet: <www.tecconcursos.com.br> (com adaptações).


Em relação à tirinha, julgue o item.


Na primeira fala da mulher, o termo “com dois filhos” gera ambiguidade.

Alternativas
Q2502802 Português

Tirinha para o item.



Internet: <www.tecconcursos.com.br> (com adaptações).


Em relação à tirinha, julgue o item.


No último quadrinho, o desenho que representa uma placa serve para caracterizar o ambiente do consultório do psicoterapeuta.

Alternativas
Q2502801 Português

Tirinha para o item.



Internet: <www.tecconcursos.com.br> (com adaptações).


Em relação à tirinha, julgue o item.


O humor da tirinha deve‑se ao fato de que o psicoterapeuta não se importa com os problemas da mulher, o que se comprova com a expressão “Sem problemas”.

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Q2502603 Português

Texto para o item.



Quanto ao poema, julgue o item abaixo.


Na segunda estrofe, o eu lírico sugere que a poesia permite aos leitores vivenciar emoções que são, de alguma forma, desconhecidas.

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Q2502600 Português

Anuncio para o item.



 Internet: <www.crmpr.org.br> (com adaptações).

A respeito do anúncio, julgue o item.


É correto afirmar que, entre “contaminação” e “Covid‑19”, estabelece‑se uma relação em que este termo representa o agente do fato expresso por aquele.

Alternativas
Q2502596 Português

Anuncio para o item.



 Internet: <www.crmpr.org.br> (com adaptações).

 A respeito do anúncio, julgue o item.


No trecho “Busque ajuda, procure um psiquiatra”, a ajuda em questão é, de certa forma, vinculada à psiquiatria por se tratar de um anúncio do Conselho Regional de Psicologia do Paraná.

Alternativas
Q2502595 Português

Anuncio para o item.



 Internet: <www.crmpr.org.br> (com adaptações).

A respeito do anúncio, julgue o item.


O anúncio em questão tem caráter persuasivo.

Alternativas
Q2502594 Português

Anuncio para o item.



 Internet: <www.crmpr.org.br> (com adaptações).

A respeito do anúncio, julgue o item.


O enunciado “Só saia de casa pela sua saúde” relaciona o anúncio, necessariamente, ao contexto da pandemia de covid‑19.

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Q2502478 Português
A questão terá como base os textos a seguir:

Texto 01:

        A tensão política entre as Organizações Globo e o ex-governador do Rio de Janeiro, Leonel de Moura Brizola atingiu o ápice em 1992, após as polêmicas envolvendo a construção do Sambódromo e a transmissão do carnaval pela TV Manchete. Em entrevista, Brizola sugere a Marcello Alencar, então prefeito da cidade, que deveria cancelar o contrato de concessão de exclusividade na transmissão do carnaval carioca com a Rede Globo. Com esta ameaça às receitas publicitárias oriundas da transmissão carnavalesca, o jornal “O Globo” publicou editorial sob o título “Para Entender a Fúria de Brizola”, por meio do qual proferiu diversas ofensas ao ex-governador, chamando-o de “senil”, “agressor da liberdade de imprensa através do seu espírito totalitário” e insinuando que detinha “declínio de saúde mental” e “deprimente inaptidão administrativa. 
        Em 15 de março de 1994, após longa discussão judicial, Brizola obteve sentença favorável da 18ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, a qual concedeu o direito de resposta ao ofendido e obrigou o Jornal Nacional a veiculála.33 Em sua réplica, respondeu que sua honra teria sido ofendida e que não reconhecia autoridade na Rede Globo em matéria de liberdade de imprensa, além de outras acusações. A transmissão da resposta de Leonel Brizola, independentemente de seu conteúdo, representou um marco histórico na liberdade de imprensa, eis que importou na primeira grande derrota política dos meios de comunicação, sob a égide da Constituição Federal de 1988, como uma rachadura no monopólio das comunicações no Brasil. Além disso, pela primeira vez após a ditadura e num ambiente democrático, a liberdade de imprensa havia sido restringida em prol da proteção da honra de um agente político, ou seja, em favor de um direito da personalidade.

(Trecho da Monografia de Milton Wagner da Silva: “Isso é calúnia! A regulamentação do Direito de Resposta e o possível uso abusivo por agentes públicos”. Universidade Federal do Paraná: Curitiba, 2016). 



Texto 02:

“(...) O declínio de saúde mental pode acontecer a qualquer momento da vida e as suas causas, em geral, são ainda hoje muito mal conhecidas da medicina. Quando este mal afeta um governante, a situação se torna particularmente delicada: nessa hipótese, não há como exigir-se atestado de sanidade. Os próprios diagnósticos são discutíveis. Os bons observadores detectam cedo o desequilíbrio, mas é difícil distinguir com precisão o ponto de ruptura definitiva. (...)”

(Trecho do Editorial “Para entender a fúria de Brizola”, O País, p. 5, sexta-feira, 7 de fevereiro de 1992).


Texto 03:

Todos sabem que eu, Leonel Brizola, só posso ocupar espaço na Globo quando amparado pela Justiça. Aqui citam o meu nome para ser intrigado, desmerecido e achincalhado perante o povo brasileiro. Quinta-feira, neste mesmo Jornal Nacional, a pretexto de citar editorial de ‘O Globo’, fui acusado na minha honra e, pior, apontado como alguém de mente senil. Ora, tenho 70 anos, 16 a menos que o meu difamador Roberto Marinho, que tem 86 anos. Se é esse o conceito que tem sobre os homens de cabelos brancos, que o use para si. Não reconheço à Globo autoridade em matéria de liberdade de imprensa, e basta para isso olhar a sua longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura de 20 anos, que dominou o nosso país. Todos sabem que critico há muito tempo a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. Mas a ira da Globo, que se manifestou na quinta-feira, não tem nenhuma relação com posições éticas ou de princípios. É apenas o temor de perder o negócio bilionário, que para ela representa a transmissão do Carnaval. Dinheiro, acima de tudo. Em 83, quando construí a passarela, a Globo sabotou, boicotou, não quis transmitir e tentou inviabilizar de todas as formas o ponto alto do Carnaval carioca. Também aí não tem autoridade moral para questionar. E mais, reagi contra a Globo em defesa do Estado do Rio de Janeiro que por duas vezes, contra a vontade da Globo, elegeu-me como seu representante maior. E isso é que não perdoarão nunca. Até mesmo a pesquisa mostrada na quinta-feira revela como tudo na Globo é tendencioso e manipulado. Ninguém questiona o direito da Globo mostrar os problemas da cidade. Seria antes um dever para qualquer órgão de imprensa, dever que a Globo jamais cumpriu quando se encontravam no Palácio Guanabara governantes de sua predileção. Quando ela diz que denuncia os maus administradores deveria dizer, sim, que ataca e tenta desmoralizar os homens públicos que não se vergam diante do seu poder. Se eu tivesse as pretensões eleitoreiras, de que tentam me acusar, não estaria aqui lutando contra um gigante como a Rede Globo. Faço-o porque não cheguei aos 70 anos de idade para ser um acomodado. Quando me insulta por nossas relações de cooperação administrativa com o governo federal, a Globo remorde-se de inveja e rancor e só vê nisso bajulação e servilismo. É compreensível: quem sempre viveu de concessões e favores do Poder Público não é capaz de ver nos outros senão os vícios que carrega em si mesma. Que o povo brasileiro faça o seu julgamento e na sua consciência lúcida e honrada separe os que são dignos e coerentes daqueles que sempre foram servis, gananciosos e interesseiros.

(Direito de Resposta de Leonel Brizola, publicado no Jornal Nacional em 15 de março de 1994. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=UlpJKn_LXR8).
De acordo com o que dispõe o texto 03, podemos afirmar corretamente que:
Alternativas
Respostas
3861: C
3862: B
3863: D
3864: B
3865: C
3866: E
3867: C
3868: E
3869: C
3870: C
3871: E
3872: C
3873: E
3874: E
3875: C
3876: C
3877: E
3878: C
3879: C
3880: B