Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso

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Q2522943 Português
O escritor Érico Veríssimo falou sobre o consumidor:
O objetivo do consumidor não é o de possuir coisas, mas de consumir cada vez mais e mais, a fim de com isso compensar seu vácuo interior, sua passividade, sua solidão, seu tédio e sua ansiedade.
Seguindo a opinião do autor, o consumidor inveterado 
Alternativas
Q2522884 Português
Texto

Quando surgiu a consciência?

Não dá para precisar quando surgiu a consciência. A evolução de novas redes de neurônios não deixa fósseis, e todo traço que surge por seleção natural aparece gradualmente, sem saltos bruscos. Sabemos que golfinhos, chimpanzés e certas aves exibem vários aspectos do que chamamos de consciência: eles se reconhecem no espelho, imaginam..........intenções de outros animais (.......... pássaros que mudam o lugar em que guardam alimento quando notam que foram vistos ) e fazem planos para o futuro. Por outro lado,.......... primeiras expressões artísticas do ser humano foram registradas.......... 70 mil anos, e é possível que a linguagem tenha evoluído mais ou menos na mesma época. Essas capacidades não têm paralelo em outras espécies, o que significa que o nosso grau particular de consciência é algo único e recente.

Um aspecto central da consciência, é claro, é a sensação de que existe um “eu“. .......... casos, por exemplo, de pessoas com lesões cerebrais que se diziam cegas, mas conseguiam se desviar de obstáculos sem saber como. Elas haviam perdido o acesso consciente à visão, mas o cérebro ainda agia com base nos dados visuais sem consultar o dono. É impossível saber em que grau outros animais têm essa experiência subjetiva de “ter um dono “ na cabeça – ou se eles agem como os cegos do exemplo, respondendo automaticamente aos estímulos do ambiente. Esse problema filosófico antigo permanece fora do alcance da pesquisa empírica, experimental. À medida em que a ciência avança, teremos no futuro, novos avanços quanto ao tema.

SUPER interessante, Editora Abril, SP, edição no 461, ano 38.
Adaptado.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) de acordo com o texto.
( ) Nenhuma espécie animal exibe qualquer aspecto do que chamamos de consciência.
( ) Não há atualmente uma maneira de estabelecermos quando surgiu a consciência.
( ) A linguagem e as expressões artísticas são capacidades que não têm correspondente em outras espécies. São somente encontradas nos seres humanos.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q2522800 Português

Quem foi Ziraldo? 


   Ziraldo, cartunista, desenhista, escritor e jornalista criador dos clássicos personagens infantis “O Menino Maluquinho” e “Turma do Pererê”, morreu dia 6 de abril de 2024, aos 91 anos. Ele foi responsável por marcar gerações com suas histórias infantis. Ziraldo nasceu no dia 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Seu nome vem da combinação da mãe, Zizinha, e do pai, Geraldo.     

  Quando tinha apenas seis anos de idade, publicou seu primeiro desenho, por meio do jornal Folha de Minas. Seu primeiro trabalho foi no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S. Paulo), em 1954, onde publicava uma coluna de humor. Ele também passou pela revista O Cruzeiro em 1957 e pelo Jornal do Brasil, em 1963.

  Nos anos 1960, Ziraldo lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira colorida de um só autor, intitulada como “Pererê”. A obra foi banida em 1964, quando o regime militar baniu todas as revistas das bancas. Também nessa época, o jornalista foi um dos responsáveis por fundar o jornal O Pasquim, que ia duramente contra o governo da época. 

    No início de 1970, o autor publicou sua primeira obra infantil, a “Flicts”, que, posteriormente, deu espaço à história “O Menino Maluquinho”, em 1980. A obra fez tanto sucesso que é lembrada até hoje como um marco na literatura brasileira, chegando a ganhar adaptações para a televisão e o cinema. Para televisão, a obra foi adaptada em 2006 pela TV Brasil como uma série chamada “Um Menino muito Maluquinho”. Os livros do Ziraldo foram publicados em mais de 10 países e venderam mais de 4 milhões de cópias.


São Bento em foco. Adaptado

Em outros contextos, a palavra sublinhada no 1º parágrafo também pode significar: 
Alternativas
Q2522798 Português

Quem foi Ziraldo? 


   Ziraldo, cartunista, desenhista, escritor e jornalista criador dos clássicos personagens infantis “O Menino Maluquinho” e “Turma do Pererê”, morreu dia 6 de abril de 2024, aos 91 anos. Ele foi responsável por marcar gerações com suas histórias infantis. Ziraldo nasceu no dia 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Seu nome vem da combinação da mãe, Zizinha, e do pai, Geraldo.     

  Quando tinha apenas seis anos de idade, publicou seu primeiro desenho, por meio do jornal Folha de Minas. Seu primeiro trabalho foi no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S. Paulo), em 1954, onde publicava uma coluna de humor. Ele também passou pela revista O Cruzeiro em 1957 e pelo Jornal do Brasil, em 1963.

  Nos anos 1960, Ziraldo lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira colorida de um só autor, intitulada como “Pererê”. A obra foi banida em 1964, quando o regime militar baniu todas as revistas das bancas. Também nessa época, o jornalista foi um dos responsáveis por fundar o jornal O Pasquim, que ia duramente contra o governo da época. 

    No início de 1970, o autor publicou sua primeira obra infantil, a “Flicts”, que, posteriormente, deu espaço à história “O Menino Maluquinho”, em 1980. A obra fez tanto sucesso que é lembrada até hoje como um marco na literatura brasileira, chegando a ganhar adaptações para a televisão e o cinema. Para televisão, a obra foi adaptada em 2006 pela TV Brasil como uma série chamada “Um Menino muito Maluquinho”. Os livros do Ziraldo foram publicados em mais de 10 países e venderam mais de 4 milhões de cópias.


São Bento em foco. Adaptado

Em relação às informações contidas no texto, assinalar a alternativa INCORRETA. 
Alternativas
Q2522739 Português
        Sou inimigo de fraudes e falsificações, mesmo pensando como as fraudes e falsificações podem ser mais encantadoras e melhores do que as ditas coisas autênticas. Quer dizer que sou inimigo, em parte. Mas sou. E para ilustrar esta aversão, ainda que de um certo modo prosaico e sem arte, poderia invocar os meus não muito velhos tempos de Farmácia Rosário, quando uma de minhas inveteradas manias era andar investigando a pureza e a qualidade dos produtos químicos e dos medicamentos, perturbando consequentemente os bons negócios de pobres-diabos que com eles traficavam. Era enorme essa minha trabalheira de detetive de laboratório, policiando, farejando com testes e reações, às vezes durante dias a fio, o que estava errado com uma ou outra droga. “O que é que você ganha com isso?” – me perguntavam. Pois as despesas também não eram poucas. E logo se seguia um argumento, com ares de campeão do bom senso, aposentado: “Nenhuma farmácia faz assim”. Eu sabia. Nenhuma farmácia fazia assim. E acredito que ainda não faça. Pouco me importa, entretanto, que não fizesse. Era o meu hábito de não concordar com descuidos e velhacarias; o meu gosto de pôr em prática as teorias aprendidas nos livros, de não esquecer sobre os meus balcões a dignidade intelectual; era a responsabilidade de quem cuida de medicamentos, prepara medicamentos e os entrega depois a seres confiantes, inteiramente impossibilitados de aí discernir entre o bom e o mau, o nocivo e o benéfico. 




(Jurandir Ferreira. Da quieta substância dos dias.
Instituto Moreira Sales, 1991. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a circunstância estabelecida pela expressão destacada está corretamente indicada entre colchetes.
Alternativas
Respostas
1146: B
1147: A
1148: A
1149: C
1150: B