Questões de Concurso
Sobre orações subordinadas adjetivas: restritivas, explicativas em português
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Texto para o item.
Internet: <www.metropoles.com/saúde> (com adaptações).
Acerca de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Em “de forma que se contraiam juntas” (linha 17), o
verbo está empregado no modo subjuntivo porque a
oração é subordinada adjetiva e exprime uma finalidade.
Em relação à oração que a sucede, a oração sublinhada expressa ideia de
O mercado de arte vive um dos seus momentos mais atípicos, mas também um dos mais esperados e evidentes, onde todo o seu potencial especulativo atendeu plenamente às possibilidades do ecossistema digital. Estamos diante de um ponto de virada ou é apenas mais um grito desesperado do capitalismo?
INSTRUÇÃO: Leia o trecho de obra a seguir, para responder à questão.
A revolução dos bichos
I. Em “O velho Major tivera um sonho muito estranho na noite anterior e desejava contá-lo aos outros animais.”, tem-se período composto por coordenação.
II. Em “As galinhas empoleiraram-se nas janelas, as pombas voaram para os caibros do telhado, as ovelhas e as vacas deitaram-se atrás dos porcos e ali ficaram a ruminar.”, tem-se período composto por coordenação.
III. Em “Benjamim era o único dos animais que nunca ria.”, tem-se período composto por subordinação.
Estão corretas as afirmativas
( ) Oração Subordinativa Substantiva Subjetiva.
( ) Oração Coordenativa Adversativa.
( ) Oração Subordinada Adjetiva.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
A cada aborto legal, 11 meninas são internadas por interrupções provocadas ou espontâneas
O segmento sublinhado no período acima, em relação ao imediatamente anterior, apresenta uma natureza de
Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
A cada aborto legal, 11 meninas são internadas por interrupções provocadas ou espontâneas
A noção apresentada pelo segmento sublinhado é de natureza
O Texto a seguir refere-se ao item.
ELES NÃO APRENDEM
Estudo monitora psicopatas condenados por crimes violentos e descobre que eles respondem mal a penalizações como forma de aprendizado
O neurologista norte-americano James Fallon já estudava há décadas o cérebro de pacientes diagnosticados com distúrbios psíquicos quando ficou sabendo de seis assassinatos na família de seu pai. Decidiu, então, fazer uma tomografia, e, ao analisar o resultado, encontrou características semelhantes às apresentadas por psicopatas. “Minha mãe teve quatro abortos espontâneos, então, quando cheguei, me trataram como um garoto de ouro. Se tivesse sido tratado normalmente, talvez fosse hoje meio barra-pesada”, ele diz.
Fallon agora se reconhece como psicopata. Ele faz parte da corrente que acredita que é possível diagnosticar a psicopatia a partir de anomalias no cérebro, teoria ainda contestada por parte da comunidade médica, mas que acaba de ganhar um reforço importante. Um estudo feito pela Universidade de Montreal e pelo King's College London analisou 12 homens condenados por conduta violenta e diagnosticados clinicamente como psicopatas e outros 20 condenados pelo mesmo motivo, mas diagnosticados apenas como antissociais. Eles jogaram uma espécie de jogo da memória enquanto estavam dentro de uma máquina de ressonância magnética. As regras eram alteradas com frequência, e a ideia era justamente observar como eles se adaptavam a essas mudanças — errar é uma forma de aprendizado, já que o cérebro costuma entender a mensagem, representada no jogo pela perda de pontos, e deixa de repetir o padrão que levou à punição.
Os psicopatas tiveram mais dificuldades que os antissociais para aprender com as penalidades, e duas áreas do cérebro apresentaram comportamentos anormais. “Nosso estudo desafia a visão de que psicopatas têm baixa sensibilidade neural a punições”, dizem os pesquisadores. “Em vez disso, o problema é que existem alterações no sistema de processamento de informações responsável pelo aprendizado”. A expectativa é que a descoberta seja útil na busca por novos tratamentos para prevenir ações violentas.
Adaptado de: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/05/psicopatas-podem-se-recuperar-ao-serem-penalizados.html. Acesso em: 16 mar. 2022.
Considerando os aspectos linguísticos do texto, julgue o seguinte item.
Em “Eles jogaram uma espécie de jogo da memória enquanto estavam dentro de uma máquina de
ressonância magnética.”, a relação de sentido mantida entre as orações é de tempo.
Texto I
O conto do vigário (Joseli Dias)
Um conto de réis. Foi esta quantia, enorme para a época, que o velho pároco de Cantanzal perdeu para Pedro Lulu, boa vida cuja única ocupação, além de levar à perdição as mocinhas do lugar, era tocar viola para garantir, de uma casa em outra, o almoço de todos os dias. Nenhum vendeiro, por maior esforço de memória que fizesse, lembraria o dia em que Pedro Lulu tirou do bolso uma nota qualquer para comprar alguma coisa. Sempre vinha com uma conversa maneira, uma lábia enroladora e no final terminava por comprar o que queria, deixando fiado e desaparecendo por vários meses, até achar que o dono do boteco tinha esquecido a dívida, para fazer uma nova por cima.
A vida de Pedro Lulu era relativamente boa. Tocava nas festas, ganhava roupas usadas dos amigos e juras de amor de moças solteironas de Cantanzal. A vida mansa, no entanto, terminou quando o Padre Bastião chegou por ali. Homem sisudo, pregava o trabalho como meio único para progredir na vida. Ele mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e assentando tijolos da igreja em construção. Quando deu com Pedro Lulu, que só queria sombra e água fresca, iniciou uma verdadeira campanha contra ele. Nos sermões, pregava o trabalho árduo. Pedro Lulu era o exemplo mais formidável que dava aos fiéis. “Não tem família, não tem dinheiro, veste o que lhe dão, vive a cantar e a mendigar comida na mesa alheia”, pregava o padre, diante do rebanho.
Aos poucos Pedro Lulu foi perdendo amizades valiosas, os almoços oferecidos foram escasseando e até mesmo nas rodas de cantoria era olhado de lado por alguns.
“Isso tem que acabar”, disse consigo.
Naquele dia foi até a igreja e prostou-se diante do confessionário. Fingindo ser outra pessoa, pediu ao padre o mais absoluto segredo do que iria contar, porque havia prometido a um amigo que não faria o mesmo diante das maiores dificuldades, mas que vê-lo em tamanha necessidade, tinha resolvido confessar-se passando o segredo adiante.
O Padre, cujo único defeito era interessar-se
pela vida alheia, ficou todo ouvidos. E foi assim que
a misteriosa figura contou que Pedro Lulu era, na
verdade, riquíssimo, mas que por uma aposta que
fez, não podia usufruir de seus bens na capital, que
somavam milhares de contos de réis. [...]
Texto I
O conto do vigário (Joseli Dias)
Um conto de réis. Foi esta quantia, enorme para a época, que o velho pároco de Cantanzal perdeu para Pedro Lulu, boa vida cuja única ocupação, além de levar à perdição as mocinhas do lugar, era tocar viola para garantir, de uma casa em outra, o almoço de todos os dias. Nenhum vendeiro, por maior esforço de memória que fizesse, lembraria o dia em que Pedro Lulu tirou do bolso uma nota qualquer para comprar alguma coisa. Sempre vinha com uma conversa maneira, uma lábia enroladora e no final terminava por comprar o que queria, deixando fiado e desaparecendo por vários meses, até achar que o dono do boteco tinha esquecido a dívida, para fazer uma nova por cima.
A vida de Pedro Lulu era relativamente boa. Tocava nas festas, ganhava roupas usadas dos amigos e juras de amor de moças solteironas de Cantanzal. A vida mansa, no entanto, terminou quando o Padre Bastião chegou por ali. Homem sisudo, pregava o trabalho como meio único para progredir na vida. Ele mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e assentando tijolos da igreja em construção. Quando deu com Pedro Lulu, que só queria sombra e água fresca, iniciou uma verdadeira campanha contra ele. Nos sermões, pregava o trabalho árduo. Pedro Lulu era o exemplo mais formidável que dava aos fiéis. “Não tem família, não tem dinheiro, veste o que lhe dão, vive a cantar e a mendigar comida na mesa alheia”, pregava o padre, diante do rebanho.
Aos poucos Pedro Lulu foi perdendo amizades valiosas, os almoços oferecidos foram escasseando e até mesmo nas rodas de cantoria era olhado de lado por alguns.
“Isso tem que acabar”, disse consigo.
Naquele dia foi até a igreja e prostou-se diante do confessionário. Fingindo ser outra pessoa, pediu ao padre o mais absoluto segredo do que iria contar, porque havia prometido a um amigo que não faria o mesmo diante das maiores dificuldades, mas que vê-lo em tamanha necessidade, tinha resolvido confessar-se passando o segredo adiante.
O Padre, cujo único defeito era interessar-se
pela vida alheia, ficou todo ouvidos. E foi assim que
a misteriosa figura contou que Pedro Lulu era, na
verdade, riquíssimo, mas que por uma aposta que
fez, não podia usufruir de seus bens na capital, que
somavam milhares de contos de réis. [...]
Considere a passagem abaixo para responder à questão.
“Ele mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e assentando tijolos da igreja em construção.” (2º§)
As três últimas orações do período composto
acima conservam, em sua estrutura, um traço
comum que nos permite classificá-las como:
I. Uma das posições que "há quase 20 anos" pode ocupar no período é após a conjunção 'e''.
II. Há duas orações conectadas por "e" que compartilham o mesmo sujeito.
III. As duas ocorrências do pronome relativo "que" marcam a introdução de oração com valor adjetivo.
IV. A oração subordinada "como o nosso cérebro reage à chegada de novas informações" exerce função de objeto direto e possui, em sua composição, um objeto indireto.
Apesar de minoria, ____ juízes do TST a favor do projeto. Os argumentos são baseados no direito ____ livre iniciativa na economia e na necessidade de regulamentar um fenômeno que seria irreversível no mercado de trabalho. […] A articulação de entidades empresariais para derrubar as limitações ____ contratação de terceirizados ganhou força nos anos 1990, com o avanço do neoliberalismo e das propostas para reduzir custos e desregulamentar o trabalho. O Enunciado 256 do TST, vigente até 1993, proibia ____ terceirização no País. Por isso, a Súmula 331 [que rege a terceirização no Brasil e restringe essa prática aos serviços de vigilância e limpeza e a funções não relacionadas às atividades-fim das empresas] foi considerada um retrocesso pelo movimento sindical, mas hoje ela representa a única garantia de limite _____ terceirização.
(Adaptado de: https://www.cartacapital.com.br/economia/a-terceirizacao-do-trabalho-sera-liberada-no-brasil-3999/.)