Questões de Português - Orações subordinadas reduzidas para Concurso
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Texto 2 para a questão.
O CAMINHO DA VIDA
O caminho da vida pode ser o da liberdade e o da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
https://www.pensador.com/textos_de_charlie_chaplin/.Acesso em 30/04/2022
Observe os fragmentos de texto abaixo:
I. “A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.”
II. “A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.”
III. “Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.”
IV. “O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.”
V. “Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.”
Sobre esses fragmentos, assinale a alternativa CORRETA.
Texto 02
O EQUILÍBRIO DESIGUAL DO TRABALHO NÃO REMUNERADO
Para mulheres que passam o dia todo realizando tarefas não remuneradas, os afazeres cotidianos matam os sonhos de toda uma vida. O que quero dizer com trabalho não remunerado? É o trabalho doméstico: cuidar dos filhos ou de outras pessoas, cozinhar, limpar, fazer compras e outras tarefas cumpridas por um membro da família que não está sendo pago. Em média, as mulheres ao redor do mundo dedicam o dobro das horas dos homens ao trabalho não remunerado, mas o tamanho da disparidade varia. Na Índia, elas passam seis horas por dia realizando tarefas não remuneradas enquanto os homens passam menos de uma.
Quando as mulheres conseguem reduzir o tempo de trabalho não remunerado, aumentam o tempo de trabalho remunerado. De fato, reduzir o trabalho não remunerado das mulheres, de cinco para três horas por dia, aumenta em 20% a participação feminina na força de trabalho.
Isto é muito significativo porque é o trabalho remunerado que eleva as mulheres em direção à igualdade com os homens e lhes dá poder e independência. É por isso que o desequilíbrio de gêneros no trabalho não remunerado é tão relevante. O trabalho não remunerado que a mulher faz em casa é uma barreira para as atividades que podem fazê-la avançar: melhorar sua formação, obter renda fora de casa, conhecer outras mulheres, tornar-se politicamente ativa. O trabalho não remunerado desigual obstrui o caminho da mulher para o empoderamento.
GATES, Melinda. O Momento de Voar. GMT Editores Ltda. p.107.
Observe os fragmentos de texto abaixo:
I. “Em média, as mulheres ao redor do mundo dedicam o dobro das horas dos homens ao trabalho não remunerado, mas o tamanho da disparidade varia.”
II. “Quando as mulheres conseguem reduzir o tempo de trabalho não remunerado, aumentam o tempo de trabalho remunerado.”
Sobre esses fragmentos, assinale a alternativa CORRETA.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Há coisas bonitas na vida...
Há coisas bonitas na vida.
Bonitas são as coisas vindas do interior, as palavras simples, sinceras e significativas.
Bonito é o sorriso que vem de dentro, o brilho dos olhos...
Bonito é o dia de sol depois da noite chuvosa ou as noites enluaradas de verão em que todos saem de casa.
Bonito é a gente continuar sendo gente em quaisquer situações, porque isso é o que importa.
Em toda e qualquer situação, bonito é você ser você.
Letícia Thompson. http://www.leticiathompson.net/Bonito.html (Adaptado)
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Há coisas bonitas na vida...
Há coisas bonitas na vida.
Bonitas são as coisas vindas do interior, as palavras simples, sinceras e significativas.
Bonito é o sorriso que vem de dentro, o brilho dos olhos...
Bonito é o dia de sol depois da noite chuvosa ou as noites enluaradas de verão em que todos saem de casa.
Bonito é a gente continuar sendo gente em quaisquer situações, porque isso é o que importa.
Em toda e qualquer situação, bonito é você ser você.
Letícia Thompson. http://www.leticiathompson.net/Bonito.html (Adaptado)
Texto
Saímos de Manaus numa lancha pequena, e no meio da manhã navegamos no coração do arquipélago das Anavilhanas. A ânsia de encontrar Dinaura me deixou desnorteado. A ânsia e as lembranças da Boa Vida. A visão do rio Negro derrotou meu desejo de esquecer o Uaicurapá. E a paisagem da infância reacendeu minha memória, tanto tempo depois. Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente. Seria possível encontrar uma mulher naquela natureza tão grandiosa? No fim da manhã alcançamos o Paraná do Anum e avistamos a ilha do Eldorado. O prático amarrou os cabos da lancha no tronco de uma árvore; depois procuramos o varadouro indicado no mapa. A caminhada de mais de duas horas na floresta foi penosa, difícil. No fim do atalho, vimos o lago do Eldorado. A água preta, quase azulada. E a superfície lisa e quieta como um espelho deitado na noite. Não havia beleza igual. Poucas casas de madeira entre a margem e a floresta. Nenhuma voz. Nenhuma criança, que a gente sempre vê nos povoados mais isolados do Amazonas. O som dos pássaros só aumentava o silêncio. Numa casa com teto de palha pensei ter visto um rosto. Bati à porta, e nada. Entrei e vasculhei os dois cômodos separados por um tabique1 da minha altura. Um volume escuro tremia num canto. Fui até lá, me agachei e vi um ninho de baratas-cascudas. Senti um abafamento, o cheiro e o asco dos insetos me deram um suadouro. Lá fora, a imensidão do lago e da floresta. E silêncio. Aquele lugar tão bonito, o Eldorado, era habitado pela solidão. No fim do povoado encontramos uma casa de farinha. Escutamos uns latidos; o prático apontou uma casa na sombra da floresta. Era a única coberta de telhas, com uma varanda protegida por treliça de madeira e uma lata com bromélias ao lado da escadinha. Um ruído no lugar. Na porta vi o rosto de uma moça e fui sozinho ao encontro dela. Escondeu o corpo e eu perguntei se morava ali.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p.101-102)1 divisória, tapume