Questões de Concurso Comentadas sobre ortografia em português

Foram encontradas 2.822 questões

Q1097621 Português
Com base nas regras da ortografia oficial brasileira para o uso do “x” e do “ch”, assinale a alternativa que apresenta vocábulo grafado corretamente.
Alternativas
Q1095681 Português
Leia o texto para responder a questão.

Ligeiro e nasalado, sotaque paulista teve influência de índios e migrantes

    Ligeiro e nasalado, o português paulista tem pressa. Atropela os plurais das frases e suprime o “lh” das palavras.
    Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real. E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié.
    Ainda que incomodem os ouvidos mais sensíveis, esses usos da língua têm origem na mistura do português dos colonizadores com algumas das 350 línguas indígenas que existiam no território brasileiro à época do descobrimento – hoje são cerca de 180.
    O cruzamento do idioma de Portugal com o tupi deu origem à chamada língua geral, utilizada no cotidiano da nova colônia até a segunda metade do século 18.
    Uma de suas marcas, que hoje caracteriza o português paulista, era o “r” retroflexo, também conhecido como ‘r” caipira. Ele substituiu o “r” chiado dos portugueses, que os índios não conseguiam pronunciar. Na sintaxe indígena, o plural não redunda ao longo da sentença, o que poderia explicar o hábito paulista.

(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano. 23.04.2018. Adaptado)
No trecho – E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié. –, há reescrita com a finalidade de mostrar a forma realmente falada no português paulista. Ao analisá-la com base na ortografia oficial da Língua Portuguesa, conclui-se que o termo
Alternativas
Q1093275 Português
 Texto para o item.


Considerando a tipologia, as ideias e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


As palavras “saúde” e “útil” são acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. 

Alternativas
Q1093114 Português

Texto para o item.




Internet: <https://saude.abril.com.br/> (com adaptações).

A respeito do texto e de seus aspectos linguísticos, julgue o item.


Os vocábulos “contém” e “além” são acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.

Alternativas
Q1093031 Português

Julgue o item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e sua adequação à ortografia oficial.


A expectativa de mudança provocou uma grande tensão nos cidadãos, deixando‐os hesitantes quanto a seu futuro.

Alternativas
Q1092056 Português
O mapa-múndi distorce (e muito) o tamanho real dos países

       Você provavelmente já deve ter se deparado com um mapa do tipo Projeção de Mercator, criado em 1559 pelo geógrafo Gerhard Kremer (conhecido como Gerhard Mercator). Seu trabalho foi revolucionário, já que o modelo é considerado a primeira representação do mundo com todos os continentes após a expansão marítima europeia.
     Só que tem um problema: as áreas de alguns dos países estão distorcidas (e muito!). Nações como a Rússia e o Canadá, por exemplo, estão bem maiores do que realmente _____.
      Como a Terra é uma esfera, não dá para representá-la em um mapa plano sem que nenhuma distorção aconteça. No caso de Mercator, a projeção cartográfica é do tipo cilíndrica; é como se o mapa formasse um cilindro envolvendo o globo terrestre.
        Esse tipo de projeção conserva os ângulos de cada território e, por isso, é usado até hoje para a navegação marítima, por exemplo. No entanto, na hora de planificar a Terra, as áreas sofrem distorções, especialmente longe da linha do Equador. Nesses mapas, a Groenlândia aparenta ter duas vezes o tamanho do Brasil, o que está longe de ser verdade: a ilha possui uma área de 2,1 milhões de km², enquanto o nosso País ____ 8,5 milhões de km².
        No começo do século 20, o geógrafo Arno Peters adaptou o trabalho de Mercator e tentou dar prioridade aos países emergentes, dando destaque a eles. Ele acreditava que os mapas são manifestações simbólicas de poder, e que mostrar os países mais ricos com áreas maiores do que a realidade ______ um problema. Já o geógrafo Arthur H. Robinson suavizou as distorções nos extremos do planeta. Sua versão de mapa, criada nos anos de 1960, é a mais usada nos atlas atuais.
        Há ainda as projeções cônicas, que resultam em um mapa com formato de leque, e a polar (ou azimutal), que dá a visão do planeta “visto de cima”, pelo Polo Norte. Vale dizer que não existe um tipo melhor ou pior que o outro, visto que cada projeção pode ser usada para um objetivo diferente.

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/... - adaptado
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
Alternativas
Q1092022 Português
Em relação ao masculino e feminino das palavras, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) A palavra “lebre” possui a mesma grafia para os dois gêneros. ( ) “Governanta” é o feminino de “governante”. ( ) “Rapariga” é um dos femininos de “rapaz”.
Alternativas
Q1088788 Português

                                CELULARES CAUSAM CÂNCER?

                     UMA ANÁLISE SOBRE COMO A MÍDIA TRATA

                                QUESTÕES DE RISCO À SAÚDE

                                                                  30/03/2015 - 09H03 - POR CARLOS ORSI


      Neste mês, um colunista de informática do New York Times, Nick Bilton, escreveu um artigo sobre computadores “vestíveis” – equipamentos de informática integrados ao vestuário, como o Google Glass ou o Apple Watch – sugerindo que o uso desses acessórios, principalmente quando ligados a redes sem fio ou de telefonia celular, poderia representar um risco de câncer comparável ao trazido pela fumaça de cigarro.

      A tese de Bilton era de que, como existem pesquisas indicando que o uso de celular junto ao ouvido pode causar câncer de cérebro, seria lógico supor que usar o mesmo tipo de tecnologia junto a outras partes do corpo, como os olhos ou a pele, também não seria seguro. Três dias depois de publicar a coluna, no entanto, o jornal se viu constrangido a fazer uma retratação registrando o seguinte:

      “Nenhum estudo epidemiológico ou de laboratório jamais encontrou evidência confiável de tais riscos [ligando celulares a câncer], e não há nenhuma teoria amplamente aceita de como eles poderiam surgir. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ‘até o momento, não se estabeleceu nenhum efeito de saúde adverso associado ao uso de telefones móveis’ [...]”.

      Essa nota de retificação [...] gera uma questão espinhosa: como o jornalista do Times pôde se enganar tanto? A resposta é instrutiva e nos ensina algo sobre como a mídia em geral tende a tratar questões de risco à saúde.

      A primeira coisa a notar é que, em princípio, não faz sequer sentido imaginar que celulares possam causar câncer: as ondas eletromagnéticas que usam para transmitir e receber sinal não têm energia suficiente para penetrar no núcleo das células e alterar seu DNA: de fato, os raios do Sol são mais potentes (e perigosos). Mas, até aí, seguro morreu de velho, e diversos grupos de pesquisadores se dedicaram a estudar o assunto.

      A nota de retificação fala que “não há evidência convincente”. A palavra-chave aí é “convincente”. Como explica o oncologista americano David Gorski [...], existe, fundamentalmente, um só grupo de cientistas que afirma ter encontrado repetidas provas estatísticas de uma ligação entre os equipamentos e a doença. [...]

       A comunidade científica, em geral, e os órgãos responsáveis pela saúde pública, em particular, tendem a se guiar, corretamente, pela evidência preponderante – no caso, de que não há perigo – e não por resultados isolados. Mas o jornalismo costuma dar mais atenção aos sinais de alerta, e a desconfiar das comunicações tranquilizadoras, principalmente quando essas últimas parecem servir a interesses econômicos (no caso, dos fabricantes de celular).

      Trata-se de uma atitude que costuma ser interpretada, no meio, como sinal de “saudável senso crítico”. Mas a verdade é que, sem analisar os detalhes técnicos e evitando dar o devido peso ao mérito próprio de cada afirmação, desconfiar de tudo é uma atitude tão ingênua quanto acreditar em tudo. [...]

      Para finalizar, uma notícia que não vi ninguém dando com destaque aqui no Brasil: um estudo realizado na Nova Zelândia, divulgado em fevereiro, encontrou uma relação entre o uso de celular e a redução no número de casos de câncer de cérebro no país! [...] Isso quer dizer que a radiação do celular evita câncer? Mata as células malignas? Muito provavelmente, não. Existe, afinal, uma coisa chamada coincidência – e é por isso que estudos isolados têm de ser olhados com alguma reserva, quer tenham conclusões boas ou más.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/blogs/olhar-cetico/noticia/2015/03/celulares-causam-cancer-uma-analise-sobre-como-mi-dia-trata-questoes-de-risco-saude.html

Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito das palavras em destaque em “Neste mês, um colunista de informática do New York Times, Nick Bilton, escreveu um artigo sobre computadores ‘vestíveis’.”.
Alternativas
Q1088198 Português
Assinale a alternativa que indica palavra corretamente escrita com a letra “s”.
Alternativas
Q1088190 Português

Texto para a questão.



Assinale a alternativa que apresenta uma palavra acentuada pelo mesmo motivo que é acentuado o vocábulo “sustentável”.
Alternativas
Q1088155 Português
O caminho ambiental possível entre alarmistas e céticos

Trecho de entrevista de Cláudio Motta com o professor José Eli da Veiga, autor do livro A desgovernança mundial da sustentabilidade, publicado em 2013.

Como enfrentar as mudanças climáticas?

O livro é mais ponderado do que a opinião de muita gente. Tento explicar as principais questões do clima, que é o principal problema, com certeza, mas também abordo aspectos da biodiversidade e do excesso de nitrogênio nos oceanos.

O senhor é otimista?
O otimista normalmente é o pessimista mal-informado. O problema é o grau de ceticismo. No fundo, há três posições que vemos na literatura. O otimista acredita que as pessoas bem-informadas vão começar a cuidar do planeta porque teriam mais consciência ecológica. No extremo oposto, tem gente que diz que ocorrerão desastres e não dará tempo de reverter esse quadro porque, infelizmente, a Humanidade não tem propensão ao desenvolvimento sustentável. E, no meio termo, há gente que diz que, pelo andar da carruagem, vai ser complicado. Provavelmente, só depois de uma crise séria as pessoas vão acordar.

O que deverá acontecer com o clima?
Sobre isso ninguém pode ter certeza, nem para um lado, nem para outro. A ciência não permite que se afirme que estamos no caminho do precipício nem que, com certeza, vai surgir uma inovação tecnológica capaz de resolver os nossos problemas.

Como lidar com o aquecimento global?
Não é fácil. Muito em parte porque a ciência, em geral, não manda para os decisores políticos a mensagem que normalmente as pessoas precisam receber: se não fizer tal coisa, acontecerá isto. Os relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), que revisa periodicamente os estudos científicos, dizem que, se o CO2 chegar a determinado nível, medido em partes por milhão, haverá uma probabilidade entre 30% e 50% de que aconteça algo com a temperatura. Hoje, existe um consenso de que não seria bom que o aquecimento ultrapassasse os dois graus, na média. Mas, e se passar, quais serão as consequências? Aí é muito mais difícil dizer o que pode acontecer. Assim, os decisores políticos não têm como tomar as medidas necessárias.

Por outro lado, no caso do buraco na camada de ozônio, houve uma decisão global para enfrentar o problema. Como isto foi possível no passado?
A questão colocada era muito bem resolvida: se não houvesse uma mudança, todos os seus filhos teriam câncer de pele. As populações, principalmente do Hemisfério Norte, ficaram apavoradas com esta possibilidade. Isso é bem diferente de dizer que o mar vai subir alguns centímetros neste século, caso a temperatura fique dois graus mais elevada. A percepção da opinião pública passa a ser outra. Consequentemente, a maneira como os políticos são pressionados pela população, também.

Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/revista-amanha/o-caminho-ambiental-possivel-entre-alarmistas-ceticos-8651393. Acesso em 14/ago/2019. Adaptado. 
Considere as afirmativas abaixo, com base no texto.
1. Em “No fundo, três posições que vemos na literatura” (2ª  resposta) e “Hoje, existe um consenso […]” (4ª  resposta), as formas verbais sublinhadas podem ser substituídas entre si, sem prejuízo de significado e sem desvio da norma culta da língua escrita. 2. Em “A ciência não permite que se afirme que estamos no caminho do precipício […]” (3ª  resposta), o pronome “se” pode ser posposto ao verbo (afirme-se), sem desvio da norma culta da língua escrita. 3. O sinal de dois-pontos (4ª  e 5ª  resposta) é usado com a mesma função nas duas ocorrências: introduz um detalhamento ou esclarecimento acerca de um termo mencionado antes. 4. Em “O otimista acredita que as pessoas bem-informadas vão começar a cuidar do planeta […]” (2ª resposta), os dois termos sublinhados funcionam como sujeito. 5. As palavras “nitrogênio”, “consciência”, “séria”, “precipício” e “necessárias” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas
Alternativas
Q1084831 Português
Emprega-se o hífen para ligar elementos de palavras compostas ou derivadas por prefixação.
A esse respeito, leia a palavra na imagem.
Imagem associada para resolução da questão
Disponível em: <https://propagandasdeacordo.wordpress.com/2009/11/23/hifen/> Acesso em: 13 ago. 2019.
Sobre o Novo Acordo Ortográfico e sobre a palavra com hífen na imagem, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma.
( ) Auto-escola possui hífen por se tratar de uma palavra composta que mantém a noção da composição. ( ) A palavra “auto” se refere a um falso prefixo e a palavra “escola” diz respeito a um substantivo. ( ) Sempre haverá o emprego do hífen nas formações com os prefixos ou falsos prefixos “auto”, “anti”, “super” e “mini”. ( ) A palavra da imagem está escrita de forma errada porque “auto” termina em vogal, e o segundo elemento começa por vogal diferente, portanto, a forma correta é "autoescola".
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
Alternativas
Q1084803 Português

Segundo Silveira Bueno (2014, p. 419), "para melhor estruturar o texto, o emprego da pontuação tem por objetivo, além de configurar pausa e entonação, separar termos ou orações a fim de garantir a coerência."

A esse respeito, leia o texto seguinte.

Imagem associada para resolução da questão

Considere os sinais de pontuação do texto e avalie o que se afirma.


I. A palavra "flor" deveria ser grafada entre aspas para salientar um termo empregado em sentido irônico.

II. Os dois pontos poderiam ser empregados no lugar da vírgula, pois apresenta-se um resumo sobre algo que foi dito anteriormente.

III. Na reescrita do texto, o emprego das vírgulas está de acordo com a norma-padrão de pontuação em "Chuva por mais, que tente, não desbota flor."

IV. Na frase reescrita "Por mais que tente, chuva não, desbota flor.", a mudança de posicionamento da segunda vírgula altera tanto a entonação quanto o sentido pretendido.


Está correto apenas o que se afirma em


Alternativas
Q1084773 Português

A palavra “pé” é constituída de um só elemento. “Pé” é um substantivo simples. O substantivo "pé de moleque" é formado por mais de um elemento e tem um significado próprio. Trata-se de um substantivo composto. Há substantivos compostos separados por hífen e há os que não levam hífen.

Tendo por base o Novo Acordo Ortográfico, qual palavra composta abaixo possui hífen?

Alternativas
Q1083573 Português

                                            [Gravado na pele]


       Dizem que a tatuagem data do paleolítico, quando era usada por povos nativos da Ásia. Além da beleza das formas e cores, há algo de simbólico nessas inscrições corporais. Os índios pintam o corpo em cerimônias, festas e rituais de guerra. Os marinheiros, cujas pátrias são os portos e os oceanos, ostentam em sua pele símbolos que evocam a breve permanência em terra firme e a longa travessia marítima: âncoras, ilhas, mapas, peixes, pássaros, bússolas.

      Antes de ser uma febre no Brasil, a tatuagem inspirou uma música de Chico Buarque e Ruy Guerra. Quero ficar no teu corpo feito tatuagem, diz a letra dessa belíssima canção.

      Para um observador parado à beira-mar, um observador que teme o sol forte e protege a cabeça com um chapéu, cada tatuagem é uma descoberta, uma viagem do olhar. Jovens e velhos exibem tatuagens; uso o verbo exibir porque talvez haja uma ponta de exibicionismo nessa arte antiga de fazer da pele uma pintura para toda a vida.

      Numa única manhã ensolarada, sob meu chapéu, vi tatuagens de vários tipos e tamanhos, li nomes próprios, adjetivos, bilhetes, e até mesmo uma mensagem cifrada, cuja revelação será sempre adiada: Amanhã saberás o segredo...

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 122)

Está plenamente adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova: FEPESE - 2019 - SJC-SC - Agente Penitenciário |
Q1081968 Português

Texto 2


Investir em educação ‘fecha’ prisões

Entrevista da BBC News Brasil com Clara Grisot.


Clara Grisot, formada em ciências políticas e sociologia, é cofundadora da associação francesa Prison Insider, que coleta informações sobre as condições das prisões no mundo.

BBC News Brasil Pesquisas no Brasil indicam que a maioria concorda com a afirmação de que “bandido bom é bandido morto”. Qual seria a reação em outros países desenvolvidos?

Grisot – Esse tipo de discurso não é algo específico do Brasil. É uma visão comum no mundo. Vemos que a sociedade tem uma real falta de empatia em relação [……] pessoas encarceradas. O tratamento dado aos presidiários não interessa [……] quase ninguém, mas constatamos que isso é ainda mais forte nos países com grandes desigualdades sociais.

BBC News Brasil De que forma a violência no Brasil, que afeta a população diariamente, influencia o olhar dos brasileiros sobre a situação nos presídios?

Grisot – O que acontece dentro das prisões em países com muita violência é a exacerbação do que acontece nas ruas. Isso explica [……] violência que surge regularmente no sistema carcerário brasileiro e, certamente, o olhar dos brasileiros sobre a situação do sistema prisional do país. Já é tão violento fora (nas ruas) que o que acontece dentro das prisões é praticamente algo que não lhes diz respeito.

BBC News BrasilNo Brasil e em outros países, prevalece a visão de que penas mais severas reduziriam os riscos da pessoa cometer um crime. Você concorda com isso?

Grisot – Com base nas informações que pudemos obter em todos os países do mundo, percebemos que a prisão não funciona. Quanto mais as penas forem longas e os prisioneiros forem tratados como um nada, menos preparamos seu retorno [……] sociedade. A prisão destrói. Estudos mostram que quanto menos a pessoa ficar presa, menos ela ficará dessocializada e menores serão as chances de reincidência. Se ela não voltar [……] praticar um delito, não haverá novas vítimas. Todo esse discurso de repressão produz efeitos contrários ao desejado. É paradoxal. Se as pessoas realmente estivessem ao lado das vítimas, elas seriam favoráveis a penas alternativas.

BBC News BrasilMuitos no Brasil acham que um país sem recursos suficientes para a educação não deveria investir em presídios. Qual é a sua avaliação?

Grisot – A corrida para o aprisionamento e a construção de prisões têm um custo extremamente alto tanto economicamente quanto socialmente. O Brasil dá continuidade a uma política repressiva que fracassou, sobretudo nos Estados Unidos, onde certos Estados gastam mais com prisões do que com universidades. Isso tem efeitos devastadores, com consequências sobre comunidades e gerações inteiras. Alguns têm recuado em razão dos estragos constatados. A educação é uma das primeiras muralhas contra a pobreza. São os pobres que são presos em massa e isso em todos os lugares. Construir presídios em detrimento da educação é uma escolha infeliz porque apostar na educação significa fechar prisões.

BBC News BrasilNo Brasil, difundiu-se a ideia de que os direitos humanos são os “direitos dos manos”, dos bandidos. O que explica isso?

Grisot – Isso faz parte de uma retórica clássica que chamamos de populismo penal que quer dividir os direitos humanos. Nós dizemos que os direitos humanos são indivisíveis e não podem ser negociados. Todos devem ser tratados com dignidade. Seria um grande retrocesso pensar o contrário.

FERNANDES, Daniela. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48445684 Acesso em 18 out.2019. [Adaptado]

Assinale a alternativa cuja sequência de palavras apresenta a mesma formação de plural.
Alternativas
Q1081923 Português

A palavras que se repetem nas tirinhas, são classificadas como:


Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1081501 Português
A palavra “Achei” (linha 23) foi corretamente grafada com “ch”. A escolha de uso entre “x” e “ch” pode gerar dúvidas quanto à grafia correta de palavras em Português. Com relação a esse tema, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1076035 Português

Texto 2


Notícia publicada na imprensa na penúltima semana de setembro de 2019:

“Tráfico da Rocinha ameaça quem joga lixo na rua

Bandidos espalham cartazes em área onde houve deslizamentos de terra nas últimas chuvas, alertando moradores para não despejar detritos em beco. Medida seria tomada porque venda de drogas é interrompida quando a região alaga”.

Sobre a estruturação do texto 2, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q1072546 Português

Texto 1

Edificação da integridade coletiva

Somos um animal que não nasce pronto; temos de ser formados. Essa formação pode nos levar [.....] vida como benefício ou [....] vida como malefício, da pessoa que é capaz de produzir benefício ou da que é capaz de produzir malefício. Todos e todas somos capazes de ambas as coisas. Afinal de contas, ética está ligada [..... ] ideia de liberdade. Ética é como eu decido a minha conduta. E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso para me conduzir na vida coletiva.

Não existe ética individual. Os séculos XVIII e XIX, com a industrialização e depois com a mecanização, são calcados na anulação da natureza como o outro. A percepção da natureza como o outro começa a ganhar forma [..... ] partir do século XX. Ela era tida como objeto e, portanto, passível de posse. A ideia da ecologia é uma questão ética porque passamos [...... ] tomar a natureza como o outro, não como objeto, ideia que vai introduzir uma referência: ética é convivência. A vida, acima de tudo, é condominial.

CORTELLA, S. Educação, convivência e ética - audácia e esperança!

São Paulo: Cortez, 2018, p. 15-16. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto.

( ) A sequência seguinte preenche corretamente os espaços do texto, nesta ordem: à • à • a • à • a.

( ) Em “Essa formação pode nos levar […]” (1º parágrafo), o pronome pode ser deslocado para depois do verbo (pode levar-nos) sem desvio da norma culta da língua escrita.

( ) Em “vida como benefício” e “vida como malefício” (1º parágrafo), as palavras sublinhadas são antônimas.

( ) Em “E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso […]” (1ºparágrafo), “o pronome “eu” funciona como sujeito, podendo ser omitido sem prejuízo de significado no texto.

( ) As palavras “benefício”, “critérios”, “passível” e “referência” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo

Alternativas
Respostas
1681: E
1682: C
1683: E
1684: C
1685: C
1686: B
1687: B
1688: B
1689: A
1690: B
1691: E
1692: C
1693: B
1694: D
1695: A
1696: B
1697: C
1698: A
1699: C
1700: C