Questões de Português - Ortografia para Concurso
Foram encontradas 11.938 questões
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Tomada de decisão
O que um administrador faz é tomar decisões. No seu dia a dia, dentre outras funções e atividades secundárias, o que um gestor da pequena empresa faz é apurar as informações provenientes dos relatórios e identificar a melhor alternativa.
O planejamento é crucial para uma decisão concisa e adequada, o que, porém, não garante o acerto. Existirá sempre uma probabilidade de erro e, dessa maneira, o risco deve ser administrado da melhor maneira possível.
Em um contexto corporativo, muitos observam somente seus objetivos para tomar suas decisões – o que é um procedimento aceitável, desde que se deseje administrar sempre com o foco no curto prazo, como um bombeiro ao apagar um incêndio. Os gestores devem se preocupar com o longo prazo, com decisões que irão render frutos no futuro e, dessa maneira, que colaborem para relações mais lucrativas e projetos mais estáveis.
Temos 4 regras primordiais para o processo decisório:
1. Tenha vontade de decidir;
2. Não tome decisões desnecessárias;
3. Procure não decidir precocemente;
4. Evite chegar a uma conclusão tarde demais.
Identificamos que uma simples decisão de comprar um produto à vista ou a prazo pode prejudicar a organização. Internalizar tais questões e abranger toda a organização nesse processo poderá facilitar o trabalho do administrador da pequena empresa, contudo a palavra final é sempre dele.
Decisões muito precoces podem prejudicar a organização, ou por revelarem estratégias corporativas para os concorrentes, ou por deixarem vazar alguma informação sigilosa.
Em contrapartida, decisões tomadas tarde demais também podem prejudicar a organização. O gestor da pequena empresa deve estar antenado com o mercado para novas tecnologias e processos, para qual tendência de consumo ele está se dirigindo.
O administrador que objetiva somente o lucro de sua organização está com o que especialistas denominam visão estratégica míope, ou seja, com dificuldades de estabelecer projetos de longo prazo. Para colher bons frutos, o administrador deve plantar boas sementes na época correta, como contratar profissionais competentes, ter um produto de qualidade e se posicionar ativamente no mercado.
Tais decisões irão desencadear um processo de agregação de valor e maior entrada de recursos de maneira secundária e, com certeza, serão mais lucrativas a longo prazo. Portanto, o administrador deve ponderar como tal processo pode ser construído, para que suas decisões sejam elaboradas com argumentos concretos.
( www.portaleducacao.com.br)
No texto, a palavra "organização" está corretamente escrita com "z". Veja estas outras palavras, também escritas com "z":
Em quais delas a letra "z" destacada não deveria ter sido empregada?
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Tomada de decisão
O que um administrador faz é tomar decisões. No seu dia a dia, dentre outras funções e atividades secundárias, o que um gestor da pequena empresa faz é apurar as informações provenientes dos relatórios e identificar a melhor alternativa.
O planejamento é crucial para uma decisão concisa e adequada, o que, porém, não garante o acerto. Existirá sempre uma probabilidade de erro e, dessa maneira, o risco deve ser administrado da melhor maneira possível.
Em um contexto corporativo, muitos observam somente seus objetivos para tomar suas decisões – o que é um procedimento aceitável, desde que se deseje administrar sempre com o foco no curto prazo, como um bombeiro ao apagar um incêndio. Os gestores devem se preocupar com o longo prazo, com decisões que irão render frutos no futuro e, dessa maneira, que colaborem para relações mais lucrativas e projetos mais estáveis.
Temos 4 regras primordiais para o processo decisório:
1. Tenha vontade de decidir;
2. Não tome decisões desnecessárias;
3. Procure não decidir precocemente;
4. Evite chegar a uma conclusão tarde demais.
Identificamos que uma simples decisão de comprar um produto à vista ou a prazo pode prejudicar a organização. Internalizar tais questões e abranger toda a organização nesse processo poderá facilitar o trabalho do administrador da pequena empresa, contudo a palavra final é sempre dele.
Decisões muito precoces podem prejudicar a organização, ou por revelarem estratégias corporativas para os concorrentes, ou por deixarem vazar alguma informação sigilosa.
Em contrapartida, decisões tomadas tarde demais também podem prejudicar a organização. O gestor da pequena empresa deve estar antenado com o mercado para novas tecnologias e processos, para qual tendência de consumo ele está se dirigindo.
O administrador que objetiva somente o lucro de sua organização está com o que especialistas denominam visão estratégica míope, ou seja, com dificuldades de estabelecer projetos de longo prazo. Para colher bons frutos, o administrador deve plantar boas sementes na época correta, como contratar profissionais competentes, ter um produto de qualidade e se posicionar ativamente no mercado.
Tais decisões irão desencadear um processo de agregação de valor e maior entrada de recursos de maneira secundária e, com certeza, serão mais lucrativas a longo prazo. Portanto, o administrador deve ponderar como tal processo pode ser construído, para que suas decisões sejam elaboradas com argumentos concretos.
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A palavra "aceitável" está corretamente acentuada no texto. Dentre as alternativas a seguir, que outras palavras são corretamente acentuadas exatamente pelo mesmo motivo que ela?
Pelo menos uma palavra deveria ter sido grafada com CH e não com X em:
Contemplando o rosto do outro
asd Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).
asd Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.
asd Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia.
asd Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício.
asd [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).
asd A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anônimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.
asd Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas.
asd Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradição nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...]
Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015.
1º Caderno. Opinião. Excerto.
"Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto” (4º parágrafo). Pela convenção ortográfica vigente, a palavra em destaque deixou de receber acento gráfico. Isso também aconteceu com os seguintes vocábulos:
Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.
OS NAMORADOS DA FILHA
___Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.
___Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:
___─ Mas aqui em casa.
___Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.
___O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.
___Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.
___Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis.
___Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:
___─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.
___E foi deitar.
___Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.
___─ E o rapaz?
___─ perguntou o pai.
___─ Que rapaz? ─ disse ela.
___Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.
___Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.
(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero
Hora, 26/4/1998)
A palavra destacada no trecho “Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã” recebe acento gráfico pela mesma regra de acentuação da seguinte palavra:
Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.
OS NAMORADOS DA FILHA
___Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.
___Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:
___─ Mas aqui em casa.
___Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.
___O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.
___Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.
___Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis.
___Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:
___─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.
___E foi deitar.
___Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.
___─ E o rapaz?
___─ perguntou o pai.
___─ Que rapaz? ─ disse ela.
___Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.
___Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.
(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero
Hora, 26/4/1998)
“...que constância não era uma característica fundamental de sua filha”. A palavra sublinhada apresenta:
Com base na norma ortográfica atualmente em vigor, assinalar a alternativa em que ambas as palavras estão escritas CORRETAMENTE:
Arespeito dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs de Língua Portuguesa, pode-se afirmar que:
I. Abordam questões relativas à natureza e às características da área, suas implicações para a aprendizagem e seus desdobramentos no ensino.
II. Determinam como o professor deve executar a sua prática pedagógica, impondo modelos e regras.
III. Servem de referência, de fonte de consulta e de objeto de reflexão e debates.
IV. Orientam que a prática de reflexão sobre a língua deve ser, exclusivamente, metalinguística.
Analise as proposições e marque a alternativa adequada. Está(ão) CORRETA(S), apenas:
TEXTO 3
PROFESSORES REAGEM AO “CALA A BOCA” DO ESCOLA SEM PARTIDO
Ilustração: Guilherme Peters. Fonte: Agência Pública
O programa Escola Sem Partido, também conhecido como Lei da Mordaça, é uma proposta de lei que pretende impedir os professores do ensino fundamental e médio de expor e discutir, em sala de aula, suas opiniões e convicções a respeito de temas como religião, sexualidade e política.
Ele prevê a fixação, em todas as salas, de um cartaz intitulado “Deveres do Professor”, entre os quais figura o de “não fazer propaganda político-partidária nem incitar seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas”.
Para os apoiadores dessa ideia, como pastores evangélicos e políticos e organizações conservadores, o ensino estaria contaminado por “ideologias de esquerda e de gênero”.
Maria Cristina Miranda da Silva, diretora e professora de Artes Visuais do Colégio de Aplicação (CAp) da UFRJ e participante ativa da “Frente Nacional Escola sem Mordaça”, classifica o programa como um retrocesso.
“Na UFRJ, consideramos inadmissível a postura do MEC e do governo, que, antes de receber as entidades acadêmicas e sindicais da educação, recebeu um pretenso ator junto com um grupo que propugna o cerceamento da liberdade de cátedra e difunde valores de ódio na sociedade. É preciso que os educadores e educadoras se posicionem publicamente sobre tamanho retrocesso” afirma.
Texto adaptado de Professores reagem ao “cala a boca” do Escola sem Partido, publicado no Boletim CONEXÃO UFRJ, Edição 2 | setembro de 2016. https://conexao.ufrj.br/node/34
Ainda com base no TEXTO 3, é correto afirmar que a palavra médio, no primeiro parágrafo, está acentuada conforme a mesma regra utilizada para acentuar a palavra:
Leia os parágrafos abaixo.
I. Mais um trecho da Avenida Siqueira Campos (Canal 4), em Santos, foi interditada _ nesta segunda-feira (7) para obras de pavimentação. Desta vez, na pista praia/porto, entre as avenidas Bartolomeu de Gusmão e Epitácio Pessoa. De acordo com a Prefeitura, é o último trecho da via, nesse sentido, a receber novo asfalto, como parte da obra de construção da ciclovia do Canal 4.
II. Nesta segunda-feira (7), operários começam a retirar o asfalto antigo e dos paralelepípedos que estão por baixo. Na sequência, será escavado 40 cm para preparação da ase que receberá a pavimentação.
III. Por conta da intervensão o trânsito fica bloqueado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), até as 18 horas do dia 16. Durante as obras, os motoristas podem utilizar como rota alternativa a Avenida Conselheiro Nébias.
Texto extraído do site de "A Tribuna.com.br", disponível em [http://www.atribuna.eom.br/noticias/noticias-detalhe/santos/novo-trecho-do-canal-4-e-interditado-para-pavimentacao/ ?cHash=c0a3c645df13b2632cdb1e9362dcbd25], consultado em 9/3/16.
Em cada um dos parágrafos do texto foi realizada uma alteração, de modo que, em cada um deles passou a constar um desajustamento no que tange ao padrão culto de nossa língua. Tais desvios foram corretamente apontados em qual alternativa?
Observe a charge a seguir e responda às questões de 1 a 6:
Fonte:http://www.querodesenho.com/category/charg es/page/8/.
A palavra “avô” tem o acento:
Observe a charge a seguir e responda às questões de 1 a 6:
Fonte:http://www.querodesenho.com/category/charg es/page/8/.
A palavra “avô” é acentuada por ser uma:
O trecho abaixo (adaptado de G1, 25/05/2017) possui erros gramaticais relacionados à acentuação. Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras sublinhadas acentuadas de forma correta, corrigindo-as quando necessário:
“Um cenario caótico foi revelado a partir da observação privilegiada dos polos de Júpiter pela sonda Juno, à qual orbita o maior planeta do sistema solar desde julho de 2016.”
Leia o texto a seguir para responder às questões de 3 a 10.
Nossas cidades têm passados (e presentes) negros
[...]
Existe aquele bairro que surgiu por causa de um grande produtor de café, açúcar ou milho, aquele outro que apareceu quando uma indústria europeia chegou no Brasil e construiu uma pequena vila operária, ou ainda um formado por imigrantes alemães, italianos ou japoneses que chegaram durante ou após as duas Guerras Mundiais. Porém, você já ouviu falar de algum bairro da sua cidade que começou com a população negra após a abolição da escravidão (ou mesmo antes dela)? Não? Mas não existiam negros por aí durante a época das grandes fazendas, da indústria estrangeira ou das Guerras Mundiais?
Provavelmente existiam, mas você não ouviu falar de bairros iniciados por negros e negras porque essa parte da história precisou ser apagada, infelizmente. Isso faz parte da tentativa de embranquecimento da população brasileira e de esquecimento do período mais sombrio da nossa história. Esse apagamento da história preta faz com que muitas vezes negros e negras não se sintam pertencentes a suas cidades, mesmo que seus bisavós, avós e pais tenham construído esses municípios tanto quanto operários europeus e camponeses orientais.
Falando especificamente de São Paulo, os bairros nos quais isso fica mais evidente são o Bixiga e a Liberdade. O primeiro fica bem próximo ao centro da cidade e hoje é conhecido pelos descendentes de imigrantes italianos que ali habitam, além das festas e inúmeros restaurantes de comida típica de várias regiões da Itália existentes por lá. Contudo, quase ninguém sabe que anteriormente esse bairro era chamado de Saracura, uma parte de várzea de um córrego com o mesmo nome, que frequentemente transbordava e gerava alagamentos. No século 19, existiam tantos negros naquela área que o bairro era chamado de “Pequena África”. Já o bairro da Liberdade, atualmente conhecido pela forte cultura oriental em suas ruas e pelos restaurantes japoneses, foi uma grande zona de tortura e cemitério de escravos. E foi por serem regiões com terrenos de baixo custo que, posteriormente, os imigrantes europeus e orientais se alojaram por lá, sendo os cortiços comuns nesses bairros.
O preconceito e a especulação imobiliária após o desenvolvimento de maior infraestrutura nestas regiões afastaram as famílias negras desses espaços centrais, o que as levaram a ocupar as zonas periféricas da cidade, já que a percepção social sobre a população negra não foi modificada, diferentemente do que ocorreu com os imigrantes europeus e orientais, de modo que nunca teve as mesmas oportunidades de exercer funções melhores remuneradas.
Atualmente os bairros com a maior população negra da capital paulistana ficam no extremo de suas zonas leste e sul ou nas pequenas cidades ao redor do município, que formam a chamada zona metropolitana e costumam ser cidades dormitórios. Essa situação não é exclusiva de São Paulo, acontecendo também no Rio de Janeiro, em Brasília e em várias outras cidades do país. É claro que nas periferias ou nas cidades dormitórios moram brancos, mas o fato de existir uma maioria negra nessas localidades não é coincidência.
Desta forma, ao falarmos de esquecimento de bairros negros, podemos falar sob duas perspectivas: o apagamento de negros da construção histórica de bairros tradicionais das mais diversas cidades do Brasil ou da falta de infraestrutura e da aparente falta de memória de alguns governantes quanto a serviços básicos, como saneamento, educação e saúde, nas periferias. Em ambos os casos, o direito de negros e negras em participar ativamente de suas cidades e terem orgulho delas é podado.
Portanto, relembrar as histórias dos bairros construídos por negros em nossas cidades, reconhecendo a importância de pretos e pretas na urbanização e produção de espaços, é uma forma de resistir à lógica racista e dar força aos movimentos que lutam pelo direito de ocupação da cidade por todos os seus cidadãos e reivindicam que os “novos bairros negros” sejam parte integral dos planos das cidades, de forma que não seja negada a eles a infraestrutura e o direito à moradia digna.
[...]
BORGES, Ester. Revista Capitolina. Disponível em: < https://bit.ly/2IJ03zv >. Acesso em: 24 maio 2018 (Fragmento adaptado).
Releia o trecho a seguir.
“[...] como saneamento, educação e saúde, nas periferias.”
A palavra destacada nos trechos a seguir acentuada pelo mesmo motivo daquela destacada no trecho anterior é
Leia o texto a seguir, a fim de resolver as questões de 1 a 4:
DIGA NÃO AOS LIVROS
Tenho saudades do tempo em que ainda não havia aprendido a ler. A vida era tão mais leve, entre brincadeiras à sombra dos laranjais. Não precisava ficar debruçado sobre cartilhas e cadernos, horas sem conta, espremendo o cérebro (é verdade que ainda bem pequeno) para descobrir o que aquela professora meio megera, meio bruxa, queria que eu fizesse com letras e números.
Mal sabia eu o quanto ainda era um paraíso aquele conjunto de palavras meio desordenado e sem sentido! O Ivo que via a uva, o macaco matuto comendo mamão e o papai que passava pomada na panela eram companheiros numa amizade sem conflitos nas páginas coloridas da cartilha, com uma graça forçada, igual ao sorriso amarelo que damos após uma gafe monumental. Mas o Ivo, o macaco e o papai se davam muito bem, porque não precisavam ter coesão nem coerência, palavrinhas infernais que aprendi a pronunciar mais tarde nas aulas de redação. E que nunca soube muito bem para que serviam...
Hoje, após muita reflexão e experiência, concluo que as atividades de ler e escrever deveriam ser banidas do currículo das escolas. Afinal, se as estatísticas sobre o assunto e todas as provas de leitura e língua a que se submetem os alunos brasileiros sempre acabam em números mínimos e vergonhosos, por que insistir nisso? Veja bem: os governantes não ignoram as pesquisas sobre os problemas da cidade ou sobre o valor do salário mínimo quando elas dão resultados irrisórios? Então... Vamos fazer o mesmo com a leitura e a escrita. Ah, e também com a matemática (por sinal, dispensável depois que inventaram a calculadora!).
Acho que os estudantes ficariam muito mais contentes se não precisassem ler. Principalmente se fosse para adquirir o tal de conhecimento sobre o mundo. Acho desnecessário saber sobre o mundo. Acho que nunca vou sair da minha cidade: para que me serviria o mundo? Se for para saber sobre a história, também dispenso a leitura. Nada tenho a ver com gente antiga e com acontecimentos já terminados. A vida começa hoje, e toda a história começa e termina comigo.
Se for para aprender sobre mim mesmo, como os professores insistem em dizer quando falam da leitura da literatura, continua dispensando. Já me conheço o suficiente: todos os meus gostos e preferências eu já conheço. Se tenho alguma dúvida, ela é resolvida no meu grupo. Porque o que meus amigos e eu decidimos, todos adotamos. Não tenho nada a esconder. Afinal, querer um carrão, uma casa bonita, férias na praia e um carrinho cheio no supermercado todos querem. E não precisam de estudo para isso. Podem conseguir com um pouco de sorte na loteria. Claro que fica mais fácil se o sujeito dá a sorte de virar cantor, ou se aprender a jogar futebol com alguma qualidade. Aí, então, analfabetismo vira charme, diferencial, pitoresco.
Dizem que devo ler para, ao menos, saber do que se passa na cidade, pertinho de mim. Para que me serve saber das notícias? Elas acontecem sem minha participação. E vão continuar acontecendo. Só me interessa o resultado do futebol. O resto é preocupação que não preciso ter.
Nem sei por que continuo indo à escola. Meus pais dizem que é para que eu tenha uma vida melhor que a deles. De que adianta? Eles estudaram mais que eu e, no entanto, dão um duro danado para sustentar a família. Se estudar é tão importante, por quê é que os outros desvalorizam o trabalho dos que passaram vários anos estudando e lendo um monte de textos?
Outro dia fiquei sabendo que um ex-colega de escola conseguiu emprego numa livraria. É esquisito como tem gente que põe dinheiro nesse tipo de comércio. Passei lá nessa loja por acaso e entrei para falar com o cara. É verdade que tinha uns livros bonitos nas prateleiras... Parecia coisa de muito luxo e importância. Abri um deles e li um pedaço de uma página. Não entendi nada: algumas palavras eu conhecia, mas as frases não faziam sentido para mim. Achei um desperdício de papel e tinta: de que serve um livro se as pessoas não conseguem entender o que lêem? O colega falou que isso era porque eu não sabia ler. “Como não?”, respondi. “Tenho até diploma que diz que fui alfabetizado!” Aí ele me disse uma coisa que me deixou muito impressionado. “Pior analfabeto é o que aprendeu a ler e não lê!” Me senti ofendido. Mas, dentro de mim, reconheci que ele estava certo. Mas eu não estava ali para dar a ele o gostinho do acerto. Saí da livraria de cabeça erguida, dizendo que livro que não se entende é coisa mais que inútil. E livraria é lugar de gente que não tem, ou que não sabe, o que fazer na vida. Melhor que livro são os games. Melhor que os games, só o rock. Melhor que eles é a azaração. Ler para quê?
A experiência acumulada sobre os malefícios da leitura em meus anos de vida me deram a idéia de criar um movimento de alerta para meus amigos, e até para os inimigos. Eles estão indo na conversa dos mais velhos. Ficam na dúvida e começam a pensar que a leitura e o estudo podem lhes trazer benefícios futuros. Vou criar uma associação dos inimigos da leitura que terá como palavra de ordem “Abaixo os livros!” Tenho certeza de que muitos virão se unir a mim. Penso que só assim acabaremos com essa farsa de civilização, história e cultura.
O que vale mesmo é a azaração. O resto é silêncio. Palha.
(COSTA, Marta Morais da. Mapa do mundo: crônicas sobre leitura. Belo Horizonte: Leitura, 2006.)
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico em vigor no Brasil, identifique a opção que destaca e explica a regra adequadamente:
LÍNGUA PORTUGUESA
Comida: não deixe estragar
1---- Para evitar o desperdício de alimentos ou uma possível contaminação que afetaria a sua saúde, é preciso colocar em prática atitudes que começam na hora da compra e se estendem à forma como você armazena e prepara em casa. Aprenda!
2 ---- Restos de comida no lixo prejudicam o bolso e o meio ambiente. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são jogados fora por ano. No Brasil, cada habitante produz 1 kg de lixo por dia, sendo 58% deste orgânico.
3 ---- Para acabar com o desperdício, é preciso adotar certas medidas. Entre elas, planejar as compras com listas adequadas ao número de moradores da casa, cozinhar a quantidade certa e guardar as sobras na geladeira ou no freezer - organizando tudo de maneira correta, a fim de aumentar a conservação e a durabilidade dos produtos, além de prevenir doenças devido ao consumo de comidas estragadas.
4 ---- O bom senso é excelente conselheiro para saber se os alimentos se apresentam em bom estado: olhe, cheire e prove. Mas cuidado: algumas alterações estão fora do alcance dos sentidos. A contaminação microbiana é a mais conhecida e perigosa. Muitas vezes invisível, não tem cheiro, nem sabor. É causada por bactérias, bolores e outros microrganismos que se desenvolvem nos alimentos e podem originar doenças. Os principais culpados são Salmonella, Listeria e Campylobacter. Todos afetam o funcionamento do aparelho digestivo e podem provocar vômitos e diarreias, entre outros sintomas.
5 ---- Quando os microrganismos, como o Clostridium botulinum e o estafilococos, produzem toxinas, podem surgir intoxicações alimentares com consequências mais graves: morte dos tecidos atingidos e paralisia dos músculos são exemplos. Porém vale destacar que nem sempre uma comida contaminada causa doenças: depende da quantidade de germes e da resistência da pessoa que está comendo.
6 ---- Saiba, ainda, que as alterações físicas e químicas reduzem a qualidade do alimento: afetam o aspecto, a textura, o paladar e, às vezes, o valor nutritivo. Mas, em geral, não desencadeiam problemas de saúde. Essas alterações são provocadas, por exemplo, pela temperatura, pelo ar ou por enzimas, deixando, por exemplo, o mel cristalizado, a alface murcha ou a manteiga rançosa.
7 ---- O bom é que essa degradação dos alimentos pode ser abreviada com boas práticas e temperaturas de conservação adequadas. Na cozinha, siga à risca as regras de higiene. Manipule os alimentos com as mãos e os utensílios limpos e não corte, por exemplo, o frango e os legumes sem lavar a faca, para evitar contaminação cruzada.
8 ---- Cozinhe bem todos os pratos, para eliminar os microrganismos. As toxinas produzidas por alguns deles resistem ao calor e não há como eliminá-las. Caso a comida preparada sobre, espere esfriar e guarde na geladeira. Saiba que a temperatura sempre sobe quando colocamos novos alimentos dentro dela, mesmo que estejam à temperatura ambiente. Porém com comida quente a elevação é maior. Assim, além de pôr em risco a conservação do alimento, pode danificar o aparelho.
9---- Na geladeira ou na despensa, uma boa dica é colocar os produtos com validade mais próxima na parte da frente. Dessa maneira, serão os primeiros a serem pegos na hora em que você quiser consumilos. Já o período de conservação depende do tipo de alimento. Em geral, os mais ácidos e secos resistem mais e, em muitos casos, não precisam de refrigeração. Os perecíveis - como carne, peixe, frutos do mar e bolos com recheio - devem ser guardados na geladeira e consumidos entre um e três dias. As sobras de refeições aguentam alguns dias, se forem bem cozidas e guardadas, no máximo a 4oC.
Texto adaptado de Revista Proteste Saúde, número 61, março 2017, p. 10-12.
Sobre acentuação gráfica, assinale a alternativa em que todas as palavras retiradas do texto obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.
LÍNGUA PORTUGUESA
Comida: não deixe estragar
1---- Para evitar o desperdício de alimentos ou uma possível contaminação que afetaria a sua saúde, é preciso colocar em prática atitudes que começam na hora da compra e se estendem à forma como você armazena e prepara em casa. Aprenda!
2 ---- Restos de comida no lixo prejudicam o bolso e o meio ambiente. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são jogados fora por ano. No Brasil, cada habitante produz 1 kg de lixo por dia, sendo 58% deste orgânico.
3 ---- Para acabar com o desperdício, é preciso adotar certas medidas. Entre elas, planejar as compras com listas adequadas ao número de moradores da casa, cozinhar a quantidade certa e guardar as sobras na geladeira ou no freezer - organizando tudo de maneira correta, a fim de aumentar a conservação e a durabilidade dos produtos, além de prevenir doenças devido ao consumo de comidas estragadas.
4 ---- O bom senso é excelente conselheiro para saber se os alimentos se apresentam em bom estado: olhe, cheire e prove. Mas cuidado: algumas alterações estão fora do alcance dos sentidos. A contaminação microbiana é a mais conhecida e perigosa. Muitas vezes invisível, não tem cheiro, nem sabor. É causada por bactérias, bolores e outros microrganismos que se desenvolvem nos alimentos e podem originar doenças. Os principais culpados são Salmonella, Listeria e Campylobacter. Todos afetam o funcionamento do aparelho digestivo e podem provocar vômitos e diarreias, entre outros sintomas.
5 ---- Quando os microrganismos, como o Clostridium botulinum e o estafilococos, produzem toxinas, podem surgir intoxicações alimentares com consequências mais graves: morte dos tecidos atingidos e paralisia dos músculos são exemplos. Porém vale destacar que nem sempre uma comida contaminada causa doenças: depende da quantidade de germes e da resistência da pessoa que está comendo.
6 ---- Saiba, ainda, que as alterações físicas e químicas reduzem a qualidade do alimento: afetam o aspecto, a textura, o paladar e, às vezes, o valor nutritivo. Mas, em geral, não desencadeiam problemas de saúde. Essas alterações são provocadas, por exemplo, pela temperatura, pelo ar ou por enzimas, deixando, por exemplo, o mel cristalizado, a alface murcha ou a manteiga rançosa.
7 ---- O bom é que essa degradação dos alimentos pode ser abreviada com boas práticas e temperaturas de conservação adequadas. Na cozinha, siga à risca as regras de higiene. Manipule os alimentos com as mãos e os utensílios limpos e não corte, por exemplo, o frango e os legumes sem lavar a faca, para evitar contaminação cruzada.
8 ---- Cozinhe bem todos os pratos, para eliminar os microrganismos. As toxinas produzidas por alguns deles resistem ao calor e não há como eliminá-las. Caso a comida preparada sobre, espere esfriar e guarde na geladeira. Saiba que a temperatura sempre sobe quando colocamos novos alimentos dentro dela, mesmo que estejam à temperatura ambiente. Porém com comida quente a elevação é maior. Assim, além de pôr em risco a conservação do alimento, pode danificar o aparelho.
9---- Na geladeira ou na despensa, uma boa dica é colocar os produtos com validade mais próxima na parte da frente. Dessa maneira, serão os primeiros a serem pegos na hora em que você quiser consumilos. Já o período de conservação depende do tipo de alimento. Em geral, os mais ácidos e secos resistem mais e, em muitos casos, não precisam de refrigeração. Os perecíveis - como carne, peixe, frutos do mar e bolos com recheio - devem ser guardados na geladeira e consumidos entre um e três dias. As sobras de refeições aguentam alguns dias, se forem bem cozidas e guardadas, no máximo a 4oC.
Texto adaptado de Revista Proteste Saúde, número 61, março 2017, p. 10-12.
Sobre a acentuação gráfica de palavras retiradas do texto, assinale a alternativa que apresenta uma palavra cujo acento se justifica pela presença de um hiato.
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Livros raros encontrados na Biblioteca de Acervos Especiais da Unifor
Nacionalmente reconhecida como uma das maiores fomentadoras da apreciação da arte, a1 Universidade de Fortaleza, ao longo dos anos, trilhou um sólido caminho de estímulo às2 manifestações artísticas e à3 cultura. Seguindo esse caminho, a4 Fundação Edson Queiroz colocou à5 disposição do público em geral a6 Biblioteca de Acervos Especiais. Localizada no primeiro piso da Reitoria da Unifor, a7 biblioteca abriga um acervo composto por cerca de 9 mil volumes, divididos por assuntos como Literatura, Artes, História do Ceará, Biografias, Direito, entre outros.
De acordo com a curadora responsável pela biblioteca, Simone Barreto, o local é dividido em dois espaços. O primeiro recebe exclusivamente os livros correspondentes à parte da biblioteca particular de Francisco Matarazzo Sobrinho, o Ciccillo Matarazzo, um dos principais mecenas da história do Brasil e fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) e criador da Bienal Internacional de São Paulo. Ao todo, são mais de 3 mil exemplares.
Já a segunda sala abriga demais livros adquiridos pela Fundação Edson Queiroz, além de doações. “Eles são considerados especiais, pois se diferenciam de alguma forma. São raros, pela encadernação, pela data, pelo autor ou mesmo pelo histórico da coleção, quem era o colecionador ou o organizador, por exemplo”, explica Simone.
Dentro da rara coleção de livros que pertenceu a Ciccillo Matarazzo é possível encontrar a primeira edição, datada de 1750, da Opere Varie di Architettura, de Giovanni-Batista Piranesi, considerado o maior gravador do século XVIII. A obra traz a série completa de gravuras dos cárceres de Roma.
Edições assinadas por modernistas como Marc Chagall e Max Ernst também compõem a coleção. Também merecem destaque o romance Menino de Engenho, de José Lins do Rego, com ilustrações originais de Cândido Portinari, o álbum Miserere, do artista Georges Rouault, com 58 litografias de grandes dimensões, e As vidas dos pintores, escultores e arquitetos, de Giorgio Vasari, pintor e arquiteto italiano conhecido principalmente por suas biografias de artistas italianos.
Outra presença importante para a composição é a coleção da Sociedade dos Cem Bibliófilos, formada pelos 23 volumes realizados na época, o que a torna completa.
“Estes livros contêm algo de artístico, como uma ilustração ou uma encadernação mais antiga e trabalhada com iluminuras. Há livros de história em que as ilustrações são feitas com pigmento de ouro. Livros com aquarela feita à mão, com gravuras originais. Isto é, todo o acervo está voltado para a arte”, conta Simone Barreto.
(Disponível em g1.globo.com. Adaptado.)
No penúltimo parágrafo, está destacada a palavra "Bibliófilos", corretamente acentuada. Agora, considerando o motivo pelo qual ela possui um acento gráfico, assinale a alternativa que relacione apenas palavras corretamente acentuadas pelo mesmo motivo.
GOVERNO VAI APERFEIÇOAR AÇÕES DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
O Ministério da Justiça criou um grupo de trabalho para desenvolver ações de proteção às mulheres vítimas de violência em todo o País. O órgão também estuda um projeto pedagógico nacional para capacitar profissionais de policiamento preventivo.
Segundo a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, o governo federal quer trabalhar com profissionais dos Estados para implementar esse policiamento preventivo, que será voltado para a realização de visitas comunitárias: “queremos ampliar e fortalecer essa política de enfrentamento à violência de gênero”.
Além de fortalecer o trabalho preventivo das polícias, o governo busca também qualificar a investigação de crimes de violência contra mulheres. O objetivo é a redução do feminicídio, definido como a meta para 2016 da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp).
(Adaptado. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/02/gove rno-vai-aperfeicoar-acoes-de-prevencao-a-violencia-contraa-mulher)
Com base no texto 'GOVERNO VAI APERFEIÇOAR AÇÕES DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER', leia as afirmativas a seguir:
I. Os vocábulos “Pública” e “pedagógico” são proparoxítonos. Logo, receberam acento.
II. As palavras “secretária” e “também” são acentuadas pelo mesmo motivo.
III. As palavras “órgão” e “também” são acentuadas pelo mesmo motivo.
IV. Os termos “Pública” e “pedagógicos” são proparoxítonos. Logo, receberam acento.
Marque a alternativa CORRETA: