Questões de Concurso Sobre paralelismo sintático e semântico em português

Foram encontradas 591 questões

Q2700858 Português

Texto 6

Bolsonaro: “Daqueles governadores de ‘Paraíba’, o pior é o do Maranhão”

Governadores receberam “com espanto e profunda indignação a declaração do presidente da República”; áudio foi captado pela TV Brasil.

Por Estadão Conteúdo

Fonte: https://exame.abril.com.br/brasil/bolsonaro-daqueles-governadores-de-paraiba-o-pior- e-o-do-maranhao/

Ainda sobre o texto 6, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q2696776 Português

Lembra-te, meu amor, do objeto que encontramos

Numa bela manhã radiante:

Na curva de um atalho, entre calhaus e ramos,

Uma carniça repugnante.

Ardia o sol naquela pútrida torpeza,

Como a cozê-la em rubra pira

E para o cêntuplo volver à Natureza

Tudo o que ali ela reunira.

– Pois há de ser como essa coisa apodrecida,

Essa medonha corrupção,

Estrela de meus olhos, sol da minha vida,

Tu, meu anjo e minha paixão!

Sim! Tal serás um dia, ó deusa da beleza,

Após a bênção derradeira,

Quando, sob a erva e as florações da natureza,

Tornares afinal à poeira.

Então, querida, dize à carne que se arruína,

Ao verme que te beija o rosto,

Que eu preservarei a forma e a substância divina

De meu amor já decomposto!

(Charles Baudelaire. As flores do mal. Trad.: Ivan Junqueira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015)

“Como a cozê-la em rubra pira”, o termo sublinhado refere-se a:

Alternativas
Q2676215 Português

Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Como manter a postura da coluna durante o trabalho?


Por Thaís Lopes Aidar e Julia Natulini


01-------Quem nunca se queixou de dor nas costas? Embora já fosse uma reclamação frequente,

02--esse incômodo acometeu ainda mais pessoas durante o último ano. É isso que mostra um estudo

03--britânico realizado em 2020 com empresas do Reino Unido durante a pandemia. Segundo os dados

04--divulgados, cerca de 80% dos colaboradores que estavam em home office alegaram sentir dores

05--nessa região desde o início do trabalho remoto.

06-------Embora os números sejam expressivos, o resultado da pesquisa não é uma surpresa. A

07--maioria dos trabalhadores não tinha uma estrutura em casa que fosse ideal para desempenhar

08--___ funções, porém, ___ medida era fundamental naquele momento. Além disso, alguns hábitos

09--podem piorar o ...enário, como trabalhar do sofá ou cama, deixar as atividades físicas de lado e

10--ter uma carga horária de e...pediente maior. No entanto, o problema não é passageiro. Mesmo

11--para quem seguirá em home office, quanto para aqueles que retornarão ao escritório, manter

12--boas práticas de postura da coluna é e...encial ___ saúde

13-------Conforme o ortopedista Nemi Sabeh Jr, que atua como coordenador médico da Seleção

14--Brasileira de Futebol Feminino, ao trabalhar sentado, o ideal é ter uma cadeira adequada e com

15--apoio de braços para que eles não fiquem totalmente elevados durante várias horas por dia para

16--digitação, por exemplo. A altura do monitor do computador também é importante para que a

17--cabeça não fique jogada para baixo ou para cima, evitando ficar com as costas muito arqueadas.

18--Por fim, o melhor é ter uma cadeira com a braçadeira na altura da mesa, uma tela de computador

19--um pouco mais alta do que um laptop na mesa e manter os cotovelos apoiados na superfície, não

20--o antebraço.

21-------Ainda de acordo com o médico não ter uma boa postura pode gerar dores e problemas

22--ortopédicos, principalmente, pois a má postura leva o indivíduo a ficar em posições inadequadas

23--e que demandam dificuldade em permanecer durante muito tempo. Essa prática pode causar a

24--compressão de algumas estruturas ortopédicas, como os tendões, por exemplo, e por essas não

25--serem vascularizadas de forma tão efetiva quanto os músculos, acabam sofrendo um pouco mais.

26--Por esse motivo, lesões ortopédicas como tendinite e queixas de dores no nervo ciático são

27--comuns.


(Disponível em: Fonte: https://www.altoastral.com.br/saude/como-manter-postura-da-colunadurante-o-trabalho/?utm_source=Metr%C3%B3poles – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que apresenta palavra formada por prefixação.

Alternativas
Q2635250 Português

Observe a charge para responder as questões 8, 9 e 10:



(Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=charge+inocente+sobre+a+dengue>. Acesso em: 18.08.2023)

Na mesma charge, no que se refere às relações de sinonímia e de antonímia, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Q2340447 Português
Texto CB1A1-I


       Hoje, como outrora, o riso tem uma multidão de significações possíveis, que vão da zombaria sarcástica que exclui à complexidade amigável que censura. Ele pode ser bom, mau ou neutro. Como fenômeno natural, o riso parece ter evoluído pouco, a não ser no sentido de ter-se adquirido maior controle do espírito. Nós rimos mais baixo e de maneira menos desenfreada que nossos ancestrais, o que não surpreende ninguém.

        Contudo, além dessas alterações de forma superficial, foi o lugar do riso, na vida e na sociedade, que mudou, assim como o discurso sobre o riso, a maneira como ele é interpretado, analisado, percebido. O fato de lhe terem consagrado numerosos tratados, em todas as épocas, demonstra, ao menos, que todas as sociedades lhe conferiram um lugar importante, e a maneira como ele foi percebido é reveladora das grandes variações de mentalidade.

         Ao contrário do que sempre se escuta, os motivos de hilaridade quase não mudaram. Rimos hoje quase das mesmas coisas que antigamente. As técnicas variaram, mas sempre rimos para zombar de nós, para acalmar nosso medo, para manifestar nossa simpatia, para reforçar nossos vínculos e para excluir. O simples enunciado dos motivos mostra que o riso é plural. Os risos são muito diferentes e sempre o foram.


Georges Minois. História do riso e do escárnio. Tradução de Maria Elena Ortiz Assumpção. São Paulo: Editora UNESP, 2003, p. 629-630 (com adaptações).

Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.  



No último período do primeiro parágrafo, a expressão “de maneira menos desenfreada” poderia ser substituída, sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, por menos desenfreado, mantendo-se, assim, o paralelismo sintático com o termo “baixo”.  

Alternativas
Q2314879 Português
Viúva na praia


          Ivo viu a uva; eu vi a viúva. Ia passando na praia, vi a viúva, a viúva na praia me fascinou. Deitei-me na areia, fiquei a contemplar a viúva.
          O enterro passara sob a minha janela; o morto eu o conhecera vagamente; no café da esquina. A gente se cumprimentava às vezes, murmurando “bom dia”; era um homem forte, de cara vermelha; as poucas vezes que o encontrei com a mulher ele não me cumprimentou, fazia que não me via; e eu também. Lembro-me de que uma vez perguntei as horas ao garçom, e foi aquele homem que respondeu; agradeci; este foi nosso maior diálogo. Só ia à praia aos domingos, mas ia de carro, um “Citroen”, com a mulher, o filho e a barraca, para outra praia mais longe. A mulher ia às vezes à praia com o menino, em frente à minha esquina, mas só no verão. Eu passava de longe; sabia quem era, que era casada, que talvez me conhecesse de vista; eu não a olhava de frente.
        A morte do homem foi comentada no café; eu soube, assim, que ele passara muitos meses doente, sofrera muito, morrera muito magro e sem cor. Eu não dera por sua falta, nem soubera de sua doença.
            E agora estou deitado na areia, vendo a sua viúva. Deve uma viúva vir à praia? Nossa praia não é nenhuma festa; tem pouca gente; além disso, vamos supor que ela precise trazer o menino, pois nunca a vi sozinha na praia. E seu maiô é preto. Não que o tenha comprado por luto; já era preto. E ela tem, como sempre, um ar decente; não olha para ninguém, a não ser para o menino, que deve ter uns dois anos.
             Se eu fosse casado, e morresse, gostaria de saber que alguns dias depois minha viúva iria à praia com meu filho – foi isso o que pensei, vendo a viúva. É bem bonita, a viúva. Não é dessas que chamam a atenção; é discreta, de curvas discretas, mas certas. Imagino que deve ter 27 anos; talvez menos, talvez mais, até 30. Os cabelos são bem negros; os olhos são um pouco amendoados, o nariz direito, a boca um pouco dentucinha, só um pouco; a linha do queixo muito nítida.
              Ergueu-se, porque, contra suas ordens, o garoto voltou a entrar n’água. Se eu fosse casado, e morresse, talvez ficasse um pouco ressentido ao pensar que, alguns dias depois, um homem – um estranho, que mal conheço de vista, do café – estaria olhando o corpo de minha mulher na praia. Mesmo que olhasse sem impertinência, antes de maneira discreta, como que distraído.
            Mas eu não morri; e eu sou o outro homem. E a ideia de que o defunto ficaria ressentido se acaso imaginasse que eu estaria aqui a reparar no corpo de sua viúva, essa ideia me faz achá-lo um tolo, embora, a rigor, eu não possa lhe imputar essa ideia, que é minha. Eu estou vivo, e isso me dá uma grande superioridade sobre ele.
            Vivo! Vivo como esse menino que ri, jogando água no corpo da mãe que vai buscá-lo. Vivo como essa mulher que pisa a espuma e agora traz ao colo o garoto já bem crescido. O esforço faz-lhe tensos os músculos dos braços e das coxas; é bela assim, marchando com a sua carga querida.
                Agora o garoto fica brincando junto à barraca e é ela que vai dar um mergulho rápido, para se limpar da areia. Volta. Não, a viúva não está de luto, a viúva está brilhando de sol, está vestida de água e de luz. Respira fundo o vento do mar, tão diferente daquele ar triste do quarto fechado do doente, em que viveu meses. Vendo seu homem se finar; vendo-o decair de sua glória de homem fortão de cara vermelha e de seu império de homem da mulher e pai do filho, vendo-o fraco e lamentável, impertinente e lamurioso como um menino, às vezes até ridículo, às vezes até nojento…
           Ah, não quero pensar nisso. Respiro também profundamente o ar limpo e livre. Ondas espoucam ao sol. O sol brilha nos cabelos e na curva de ombro da viúva. Ela está sentada, quieta, séria, uma perna estendida, outra em ângulo. O sol brilha também em seu joelho. O sol ama a viúva. Eu vejo a viúva.

(BRAGA, Rubem. Rio, setembro, 1958. Texto extraído do livro Ai de ti, Copacabana. Editora do Autor – Rio de Janeiro, 1960, pág. 129.)
As expressões evidenciadas nos trechos a seguir possuem o mesmo valor semântico, EXCETO:
Alternativas
Q2002564 Português
TEXTO I

Observe o cartum abaixo e responda às questões propostas sobre ele.




Disponível em: https://www.specialdog.com/ snoopygarfield/curiosidades-garfield/. Acesso em: 16/09/2018. 
No segundo e terceiro quadrinhos, há no pensamento do personagem três orações: “Não mover um músculo; Comer nenhuma calorias, Queimar nenhuma calorias.” Sobre essas orações é correto afirmar:
I - Ambas possuem independência sintática em relação à mensagem do primeiro quadrinho.
II - Ambas possuem dependência semântica da mensagem do primeiro quadrinho.
III - Apenas as orações do terceiro quadrinho dependem semanticamente do primeiro quadrinho.
A alternativa correta é:
Alternativas
Q1755524 Português

Considerando as interjeições abaixo, marque a alternativa que apresenta o valor semântico correto.


1- Caramba! Você é uma pessoa incrível!

2- Eca! Não gostei dessa comida!

Alternativas
Q1746500 Português
Considerando as interjeições abaixo, marque a alternativa que apresenta o valor semântico correto. 1- Caramba! Você é uma pessoa incrível! 2- Eca! Não gostei dessa comida!
Alternativas
Q1025640 Português

Considere o trecho: “O modo como você passa pelos seus dias é a forma como a sua vida está passando, afinal. Considere esta sugestão: simplifique o que você pode na forma de pensar e fazer o que der, para sentir que você está bem vivo aí, no miudinho do seu tempo, esse que vai passar levando você pra frente, sem considerar a sua embatucação.” (Linhas 28-31)

Análise as afirmativas abaixo, tendo em vista a organização sintático-semântica do trecho:


I - O verbo ‘passar” foi usado duas vezes no trecho com o mesmo valor semântico.

II - No trecho, o pronome demonstrativo “esta” poderia ser substituído por ‘essa’ com igual correção.

III - O termo “embatucação” foi empregado informalmente no sentido de inércia, falta de ação.

IV - O termo “miudinho” assume, no trecho, valor de restrição.


Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Q1022095 Português
       Fonte: MARI, Juliana de. Revista Vida Simples. p. 44, nov. 2018. 
Considere o trecho: “O modo como você passa pelos seus dias é a forma como a sua vida está passando, afinal. Considere esta sugestão: simplifique o que você pode na forma de pensar e fazer o que der, para sentir que você está bem vivo aí, no miudinho do seu tempo, esse que vai passar levando você pra frente, sem considerar a sua embatucação.” (Linhas 28-31)
Análise as afirmativas abaixo, tendo em vista a organização sintático-semântica do trecho:
I - O verbo ‘passar” foi usado duas vezes no trecho com o mesmo valor semântico. II - No trecho, o pronome demonstrativo “esta” poderia ser substituído por ‘essa’ com igual correção. III - O termo “embatucação” foi empregado informalmente no sentido de inércia, falta de ação. IV - O termo “miudinho” assume, no trecho, valor de restrição.
Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Respostas
320: D
321: C
322: D
323: A
324: E
325: D
326: X
327: X
328: A
329: X
330: X