Questões de Concurso
Sobre paralelismo sintático e semântico em português
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"Quando se parte o pão, algumas migalhas se espalham". Nessa frase, o segundo termo designa especificamente os restos do primeiro; a frase em que essa correspondência semântica ocorre de forma adequada, é:
Sobre os componentes ou sobre a estruturação dessa frase, é correto afirmar que:
Disponivel em: <https://repositorio.utfpr.edu.be/jspui/bitstream/1/2006/1/> Acesso em: 14 mar. 2023, com adaptações.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a função sintática das orações sublinhadas no segundo período do texto.
Disponível em: <https://www.policiacientifica.go.gov.br/artigos/furto-de- energia-eletrica>. Acesso em: 14 mar. 2023, com adaptações.
Assinale a alternativa em que a substituição do termo sublinhado no texto mantém a correção gramatical e semântica.
Leia o texto abaixo para responder a questão.
“O único caminho possível”(l.3 e 4) “A principal vantagem”(l.14)
I. Infere-se que, existindo seres extraterrestres, estes são mais inteligentes que os da Terra.
II. Nota-se que há um apelo contra a destruição ambiental feita pelo ser humano, habitante da Terra.
III. Vê-se que o apelo ecológico advém de uma correta interpretação textual.
IV. Trata-se de um texto em que todos os termos são empregados com sentido denotativo.
Está(ão) correta(s)
Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto 8A2-I, julgue o item subsequente.
Nas expressões “os educadores da primeira infância” e “a
leitura das crianças” (último período do segundo parágrafo),
verifica-se paralelismo de funções sintáticas entre “os
educadores” e “a leitura” e entre “da primeira infância” e
“das crianças”.
“Mesmo que ela rompa um relacionamento”.
I. O termo “mas” insere no texto uma ideia de adversidade, uma vez que a afirmação “cair não prejudica demais” se apresenta como uma contradição em relação à ideia expressa anteriormente. II. Em “a gente levanta, a gente sobe, a gente volta!”, ocorre o paralelismo sintático, pois a expressão “a gente” é usada três vezes com a mesma função sintática. III. No trecho “o correr da vida embrulha tudo”, verifica-se o uso da derivação imprópria, uma vez que o verbo “correr” passa pelo processo denominado substantivação. IV. Na expressão “o correr da vida”, o termo “o” foi usado como um artigo definido, diferentemente do que ocorre na expressão “O que ela quer da gente”, em que o termo “o” foi usado como um pronome demonstrativo. V. No trecho “a gente levanta, a gente sobe, a gente volta!”, os verbos “levanta”, “sobe” e “volta” constroem o recurso de expressão denominado gradação crescente.
Estão CORRETAS as afirmativas
QUANDO OS MORTOS FALAM: A HISTÓRIA DA AUTÓPSIA
A indagação da causa da morte sempre esteve presente em nossos pensamentos, seja você médico ou não. A palavra autópsia significa "ver por si próprio" e vem do grego clássico αυτοψία, sendo composta por αυτος (autós, "si mesmo") e όψις (ópsis, "visão"). Outro termo grego equivalente e de uso mais recente é νεκροψία (necropsia), composta de νεκρός (nekrós, "morto") e όψις (ópsis, "visão"), isto é, a dissecação do cadáver para determinar, por meio da observação, a causa de morte ou a natureza da doença.
As origens da autópsia (ou necrópsia) se confundem com a da própria medicina. Seus primeiros registros na antiguidade são, das dissecações com Herófilo e Erasístrato, no século II a. C. Considerado uma das principais figuras da medicina, o grego Galeno de Pérgamo (129 - 201) já recorria a esse recurso, realizando dissecações em animais como porcos, macacos, cavalos e cães, apontando as semelhanças anatômicas entre os órgãos que cumpriam a mesma função em espécies diferentes.
No Século IX, o estudo do corpo humano após a morte voltou a crescer, principalmente graças à escola de medicina de Salermo, na Itália, e à obra de Constantino, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois. Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno, segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercício da cirurgia.
Passando pelo período do Renascimento, a anatomia humana teve uma grande contribuição com artistas que buscavam nesta ciência as bases para retratarem de maneira mais precisa a figura humana. O mais famoso deles, Leonardo da Vinci, dissecou mais de trinta corpos de homens e mulheres de todas as idades. Dentre seus diversos trabalhos, ele ainda é reconhecido por seus esboços e obras baseados na arte da dissecação.
Então chegamos ao momento em que a Patologia passa a despontas como especialidade em si, separada do restante da medicina. A principal figura dessa guinada é Antonio Benivieni (1443 - 1502), médico florentino que foi o primeiro a colher sistematicamente dados de autópsias realizadas em seus pacientes. Em seguida, em 1543, o médico Andreas Vesalius lançaria o primeiro livro de anatomia humana: " De Humani Corporis Fabrica". Resultado de seus trabalhos como professor da Universidade de Pádua, onde realizou dissecações de cadáveres, a obra instituiu categoricamente o método correto de dissecação anatômica. Entre todos os nomes, porém, um dos que mais se destaca é o de Rudolf Ludwig Karl Virchow (1804 - 1878). Considerado a maior figura na história da patologia, ele foi um dos primeiros a utilizar o microscópio, um dos principais avanços da óptica em seu tempo, para analisar tecidos.
Durante todo esse processo histórico, sistematizações e padronizações foram constantes e necessárias para tornar possível a evolução dos procedimentos da autópsia. De um princípio baseado na dissecação de órgãos, essa ciência passou para um método avançado de estudo que investiga a causa da morte de um paciente, permitindo desenvolver o conhecimento geral sobre a doença que o acometeu.
Adaptado de: https://www.sbp.org.br/quando-os-mortos-falam-a-historia-da -autopsia/. Acesso em: 15 mar.2023.
A frase publicitária abaixo que mostra paralelismo sintático, é: