Questões de Concurso
Sobre parônimos e homônimos em português
Foram encontradas 716 questões
Com base nisso, analise as afirmativas a seguir:
I."O réu foi condenado a expiar seu crime."(expiar/espiar)
II."Há uma situação iminente de guerra entre os dois países."(iminente/eminente)
III."A polícia transferiu o preso de sela."(sela/cela)
IV."Ele foi insipiente na defesa da sua tese de mestrado."(insipiente/incipiente)
Quanto ao emprego das palavras parônimas estão corretas:
Semanticamente, os vocábulos destacados são exemplos de:
Black Friday: como os robôs influenciam você na disputa por pechinchas
A Black Friday e a onda de compras de Natal chegaram. Mas qualquer pechincha envolvendo um novo console ou aquela placa de vídeo disputada provavelmente será abocanhada por um exército de robôs trabalhando para aqueles que procuram ter lucro com os preços baixos nesse período.
Esses robôs (bots) são programas em funcionamento constante que afetam o comércio online há anos. Mas, desde a pandemia de covid-19, o comércio eletrônico aumentou consideravelmente.
E qual o problema que eles causam? Bem, os robôs de varejo vasculham todas as páginas de sites de comércio por todo o mundo de olho no momento exato em que um item é colocado à venda. E, daí, eles alertam seus administradores para que possam vencer a multidão de consumidores em busca de preços baixos. Alguns dos programas até compram automaticamente o produto, mais rapidamente do que qualquer ser humano é capaz.
É por isso que algumas mercadorias ficam fora de estoque em lojas comuns, mas estão disponíveis por milhares de dólares a mais do que o preço inicial em sites como o eBay.
Isso é apenas "a ponta do iceberg", diz Thomas Platt, da empresa de gerenciamento de robôs Netacea. Robôs abocanham o estoque de tudo, de brinquedos fofinhos a coleções de filmes.
Se houver um nicho de mercado ou um lançamento de alto padrão, "essas indústrias serão alvo dos algoritmos", explica Platt.
Em 2020, o lançamento da placa de vídeo de jogos para PC da Nvidia, a 3080, ilustrou "o caso mais extremo do que os robôs podem fazer", disse um dos moderadores do fórum do Reddit, um grupo de caçadores de pechinchas que se ajudam a encontrar peças de computadores.
Menos de um segundo após o lançamento, todas as peças acabaram. Os usuários em sites de varejo não viram um botão 'comprar agora', mas sim, um botão 'esgotado', já que todo o estoque tinha sido imediatamente adquirido por robôs, com uma ou outra pessoa sortuda lá no meio da lista de compradores.
Rob Burke, ex-diretor de comércio eletrônico internacional da grande varejista internacional GameStop, diz que os robôs sempre foram um problema.
"Às vezes, mais de 60% do tráfego no nosso site, representando centenas de milhões de visitas por dia, era de robôs que monitoram preços. Especialmente, às vésperas de grandes lançamentos." Essa situação cria um certo dilema ético para as lojas.
"Por um lado, você só quer vender o produto. Então, quem se importa se foi um robô ou um cliente real? Por outro, se nenhum, ou muito poucos de seus clientes reais puderem adquirir um produto com você, eles naturalmente buscarão outro lugar para comprar."
https://www.bbc.com/portuguese/articles/ced97pvj35po.adaptado.
Os termos destacados na frase são considerados:
O texto seguinte servirá de base para responder à questão,
A fila do mineiro
Um comportamento é digno de atenção aqui. Mineiro não forma fila. Ele faz um semicírculo. Um paredão que avança lentamente, ocupando a extensão inteira da calçada. Jamais vi uma fila indiana em Minas, um atrás do outro, como no padrão internacional.
O conjunto irradia espontaneamente para os cantos e laterais. Não se dispõe de maneira uniformizada, em linha reta, como acontece nos demais Estados do país.
Rompe-se com aquele sentimento de rebanho, conduzido pelo vaqueiro em fileira devido às trilhas estreitas e obstáculos das pastagens. É uma fila livre da fila. Todos sabem quando é a sua vez, não há desrespeito ao espaço alheio, à preferência do antecessor.
De modo nenhum, esse movimento de se espalhar é um jeito criativo de furar fila. Existe em cada um a consciência do momento em que se chegou ali e a fixação mental de seu lugar.
A fila se distribui horizontalmente em qualquer ambiente. Pode ser numa unidade de saúde, numa entrevista de emprego, numa balada, na entrada de um restaurante, para realizar algum concurso, para ingressar na escola, para colher autógrafos de um autor, para entrar num estádio ou teatro.
Todo mineiro dá um passo à frente antes da hora, transgredindo a delimitação prévia. Pensei primeiramente que era um recurso para ampliar o campo de visão e espiar o quanto faltava para o final. Até que reparei que tem mais a ver com o afeto: ele reencontra amigos e colegas na fila e puxa assunto lado a lado. Arruma um grupo. Arruma uma panelinha. Arruma um bando. Arruma um clube da esquina.
Tanto que é o único povo no Brasil que conversa no elevador. Fila, então, é sua chance de começar um comício.
É impressionante a sua capacidade de criar raízes nas casualidades. Mesmo quando não conhece ninguém, resgata algum parentesco ou afinidade perguntando onde a pessoa mora, onde nasceu, onde estudou, com o que trabalha. O sobrenome desperta uma família que desemboca num laço remoto, ou uma cidade lembra um parente que resulta numa observação espirituosa, e se estabelece a magia. O mineiro vai questionando exaustivamente, rodeando, numa investigação da intimidade sem precedentes. Sempre acaba achando um ponto em cruz para tricotar coincidências, para firmar convergências.
É o que batizo de "visita de rua". Mineiro não realiza visitas unicamente em casa, mas também efetua abordagens no meio de seu trajeto, pescando colóquios e audiências.
Assim o tempo passa mais rapidamente, o desconforto se transforma em prazer, e nem parece que você estava aguardando algo. Fica, inclusive, com o gosto amargo de ter que se despedir das amizades. É comum se mostrar contrariado ao ser chamado para o guichê ou balcão. Só em Minas, a fila é melhor do que o atendimento.
Fabrício Carpinejar
https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/9/27/a-fila-do-mineiro
Considerando a significação de palavras e construções empregadas no texto precedente, julgue o item a seguir.
Existe uma relação de paronímia entre as expressões “LIBRAS” e “língua brasileira de sinais” (segundo período do texto).
Charlatões
Um amigo meu diz que em todos nós existe o charlatão. Concordei. Sinto em mim a charlatã me espreitando. Só não vence, primeiro porque não é realmente verdade, segundo porque minha honestidade básica até me enjoa. Há outra coisa que me espreita e que me faz sorrir: o mau gosto. Ah, a vontade que tenho de ceder ao mau gosto. Em quê? Ora, o campo é ilimitado, simplesmente ilimitado. Vai desde o instante em que se pode dizer a palavra errada exatamente quando ela cairia pior – até o instante em que se diriam palavras de grande beleza e verdade quando o interlocutor está desprevenido e levaria um susto de constrangimento, e haveria o silêncio depois. Em que mais? Em se vestir, por exemplo. Não necessariamente o óbvio do equivalente a plumas. Não sei descrever, mas saberia usar um mau gosto perfeito. E em escrever? A tentação é grande, pois a linha divisória é quase invisível entre o mau gosto e a verdade. E mesmo porque, pior que o mau gosto em matéria de escrever, é um certo tipo horrível de bom gosto. Às vezes, de puro prazer, de pura pesquisa simples, ando sobre linha bamba.
Como é que eu seria charlatã? Eu fui, e com toda a sinceridade, pensando que acertava. Sou, por exemplo, formada em direito, e com isso enganei a mim e aos outros. Não, mais a mim que a todos. No entanto, como eu era sincera: fui estudar direito porque desejava reformar as penitenciárias no Brasil.
O charlatão é um contrabandista de si mesmo. Que é mesmo o que estou dizendo? Era uma coisa, mas já me escapou. O charlatão se prejudica? Não sei, mas sei que às vezes a charlatanice dói e muito. Imiscui-se nos momentos mais graves. Dá uma vontade de não ser, exatamente quando se é com toda a força. Não posso infelizmente me alongar mais nesse assunto.
LISPECTOR, C. Charlatões. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 1973. Disponível em
Disponível em: https://br.pinterest.com/rogemali/pins/. Acesso em: 27 out. 2024.
Considerando-se a construção verbal (palavras) e não verbal (imagens) do cartum, é possível perceber que tal construção apoia-se em um par de palavras
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação à tirinha.
( ) A palavra saia (no 1º e 3º quadros) são exemplos de homônimos perfeitos.
( ) Pleonasmo é uma das funções da linguagem usada persuadir o interlocutor.
( ) A palavra fora (no 1º e 3º quadros) são exemplos de parônimos.
( ) O referente do pronome ela (2º quadro) é identificado pela linguagem não verbal (1º quadro).
( ) A charge aponta dois sentidos possíveis para a sentença Saia pra fora.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Leia atentamente o texto abaixo.
Caráter e cidadania
Saber identificar e expressar sentimentos é uma habilidade que deveria ser ensinada desde a infância – e faz muito bem .............. saúde da criançada. É o que mostra uma pesquisa brasileira que foi feita ao longo de um ano letivo, com estudantes de 3 a 6 anos do estado do Rio de Janeiro. Eles exercitaram .............. forma como eles lidavam com ............... próprias emoções e tratavam os colegas. As atividades realizadas em sala de aula com este objetivo reduziram problemas comportamentais em 50%. Aceitar diferenças e ter apreço pela própria comunidade é essencial para que as crianças construam laços e emoções desde cedo. ................ medida que tivermos mais crianças emocionalmente inteligentes, teremos uma sociedade melhor.
VejaSAÚDE, Editora Abril. São Paulo, no 496, adaptado.
• Após as chuvas intensas, há um perigo(eminente / iminente) de desabamento. • Ele é muito grosseiro. Costuma (destratar /distratar) os clientes. • O (tráfego / tráfico) de drogas aumentou nosúltimos dois anos.
Assinale a alternativa que indica corretamente aspalavras que dão sentido às frases.
Analise a imagem abaixo:
Com base na imagem e na variedade padrão da língua escrita, assinale a alternativa correta.
Parônimos são palavras que têm formas fonéticas ou ortográficas semelhantes, mas que possuem significados diferentes, como "emergir" e "imergir". Essa proximidade na forma pode levar a confusões semânticas se os falantes não forem precisos em sua escolha de palavras.
A homonímia refere-se à ocorrência de palavras que são idênticas na pronúncia ou na ortografia, mas que têm significados distintos, como "boca" (parte do corpo) e "boca" (entrada de um rio). Essa semelhança superficial pode causar ambiguidade e exigir que os falantes dependam do contexto para interpretar corretamente o significado pretendido.
Assinale a opção em que isso não ocorre.
Sua carreira começou a (acender / ascender) após concluir o curso de atualização.
Helena é uma pessoa com muito (censo / senso) de humor.
Patrícia colocou os pães de queijo para (coser / cozer).
Assinale a alternativa que indica as palavras que completam corretamente as frases.
As palavras “mandato” e “mandado” são parônimas, pois são parecidas e isso contribui para algumas falhas. Às parônimas ainda se associam as palavras homônimas, que trazem igualdade (na escrita e/ou no som, como em senso e censo). Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está adequada ao sentido da frase.