Questões de Português - Pontuação para Concurso
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Texto para o item.
Internet: <callegariemarques.com.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
No trecho “Além da rapidez, em média com três
consultas já é possível modificar o sorriso” (linhas 18 e
19), a inserção de vírgula após o vocábulo “consultas”
acarretaria a correção gramatical do texto, por isolar um
aposto explicativo
Texto para o item.
Internet: <callegariemarques.com.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência
do texto caso o ponto final empregado após “esmalte”,
na linha 25, fosse substituído por dois-pontos.
Os primeiros experimentos tiveram de ser abandonados por causa dos efeitos adversos, uma vez que não havia nenhuma maneira segura de extrair os genes alterados e substituí-los por outros normais. A morte de vários pacientes retardou a investigação e as expectativas criadas. O grande salto que aconteceu agora se deve à descoberta — em 2013 — de uma nova técnica de edição genética, chamada CRISPR, que não só permite copiar e colar genes ou porções do genoma como fazê-lo facilmente e a custos muito mais baixos do que as técnicas anteriores. Seu desenvolvimento foi vertiginoso. Depois de demonstrar eficácia em animais, os primeiros testes em humanos foram autorizados em 2016.
Sobre este enunciado, é CORRETO afirmar que
I. A primeira vírgula separa um termo deslocado, e a segunda vírgula separa termos de mesma função. II. Os dois-pontos separam um aposto. III. Por se tratar de um período longo, seria correto substituir a primeira vírgula por ponto e vírgula.
Quais estão corretas?
Uma das coisas mais inteligentes que um homem e uma mulher podem saber é saber que não sabem. Aliás, só é possível caminhar em direção à excelência se você souber que não sabe algumas coisas. Pior do que não saber é fingir que sabe. Quando você finge que sabe, impede um planejamento adequado, uma ação coletiva eficaz. Por isso, a expressão “não sei” é um sinal de inteligência. Gente que não tem dúvida não é capaz de inovar, de reinventar, não é capaz de fazer de outro modo; só é capaz de repetir. Claro, você não pode ser alguém que só tem dúvidas, mas não tê-las é sinal de tolice. “Será que estou fazendo do melhor modo? Da maneira mais correta? Será que estou fazendo aquilo que deve e pode ser feito?”
Só seres que arriscam erram. Não confunda erro com negligência, desatenção e descuido. Ser capaz de arriscar é uma das coisas mais inteligentes para mudar. Quem inventou a lâmpada elétrica de corrente contínua foi Thomas Edison, sabemos. O que nem sempre se tem ideia é que ele fez 1.430 experiências antes de chegar à lâmpada que deram errado. Ele inclusive registrou: inventei 1.430 modos de não fazer a lâmpada. Porque é muito importante também saber o que não fazer. Ele aprendeu que o fracasso não acontece quando se erra, mas quando se desiste face ao erro.
Num mundo competitivo, para caminhar para a excelência é preciso fazer o melhor, no lugar de, vez ou outra, contentar-se com o possível. E isso exige humildade e exige que coloquemos em dúvida as práticas que já tínhamos. Só quem acha que já sabe acaba caindo na armadilha perigosa que é não dar passos adiante.
Qual o contrário de humildade? Arrogância. Gente arrogante é gente que acha que já sabe, que não precisa aprender, que costuma dizer: “Há dois modos de fazer as coisas, o meu ou o errado. Escolha você”. Arrogância é um perigo porque ela altera inclusive a nossa capacidade de aprender com o outro, de entrar em sintonia. Bons músicos não fazem uma boa orquestra a menos que eles tenham sintonia. E essa sintonia vem quando as pessoas respeitam a atividade que o outro faz e querem atuar de forma integrada. Se há uma coisa que liquida uma orquestra é arrogância.
Por que com empresa seria diferente?
CORTELLA, M. S. Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre
gestão, liderança e ética. 11. ed. p. 28-31. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
Adaptado.
( ) O autor tece reflexões sobre facetas do comportamento humano – ter dúvidas, arriscar, errar, aprender –, enfatizando o lado positivo de não saber. ( ) O texto alterna diferentes pessoas do discurso, expressas por diferentes pronomes pessoais: “você”, “gente”, “ele”, “eles”. ( ) O sinal de aspas, nas frases do primeiro e do quarto parágrafo, é usado para representar o discurso direto de alguém que, se expressando na perspectiva da primeira pessoa, tem dúvidas e é arrogante, respectivamente. ( ) As perguntas indicadas com ponto de interrogação, no primeiro e nos dois últimos parágrafos, são todas respondidas ao longo do texto. ( ) O sinal de dois pontos, usado no segundo e no quarto parágrafo, tem a função de introduzir uma enumeração.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Texto 1
E CORRETO afirmar que os usos das aspas nos trechos sublinhados têm a função de assinalar
Leia o texto, para responder a questão.
O autógrafo dos anônimos
Escritores assinam seus livros. Pintores assinam suas telas. Artistas de Hollywood deixam marcas das próprias mãos na calçada da fama. Agências de propaganda assinam seus anúncios de jornal e revista. Músicos autografam seus discos.
Então por que o João-ninguém tem que passar em branco? Não mesmo. Ele também existe, ele também quer autografar. Como ele não tem livro impresso ou profissão alguma para personalizar, ele pega um tubo de spray e picha um muro. Para a cidade, com carinho.
Quanto mais cresce a exaltação a personalidades, mais cresce o desprestígio dos cidadãos obscuros. Todo mundo lança disco, desfila, aparece na televisão, sai na revista, é entrevistado na rua. A impressão que dá é que só eles existem, ou que existem mais do que os outros. E os que são apenas mais um na folha de pagamento de uma grande empresa?
Há muitas pessoas que estão se sentindo barradas no baile. Deveriam ser os que não têm trabalho, que não são poucos, mas são também aqueles que têm trabalho e família, porém suas vidas não têm janela com vistas para a mídia. Se até refém de ônibus sequestrado é convidado para ir a programa de entrevistas na televisão, que graça pode ter ser refém do anonimato?
A internet tem sido a tábua de salvação daqueles que precisam ser alguém, desde que alguém acessível eletronicamente. Abrem páginas para publicar suas histórias, instalam webcâmeras para divulgarem sua intimidade. Vale tudo para ter sua existência comprovada.
E volto aos pichadores, que autografam diariamente prédios públicos. É uma imundície e um desperdício de energia, mas é também um registro de presença, assim como pessoas desenham corações em árvores, rabiscam classes da sala de aula. É uma necessidade de dizer: estou aqui, existo. Poucos percebem que existir para si mesmo já é uma plateia e tanto.
(Martha Medeiros. Non stop – crônicas do cotidiano.
Porto Alegre: L&PM, 2015. Excerto adaptado)
I. As vacas, estimuladas constantemente, produzem mais leite durante o ano. II. Para interromper a produção de leite das vacas, não ordenhe o animal.
O emprego da vírgula, nesse período do texto, justifica-se em função de que:
“Rio Branco, capital do Acre, poderá contar em breve com um sistema de alerta contra inundações criado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos. Em março deste ano, fortes chuvas fizeram com que o nível do rio Acre, que corta a cidade, ultrapassasse a cota de transbordo, de 14 metros, alagando ruas e casas de cinco bairros do município. Pelo menos 100 famílias foram afetadas pela cheia, que praticamente todos os anos provoca transtornos aos moradores da cidade.”
VASCONCELOS, Yuri. Dispositivo emite em tempo real alertas contra enchentes. Pesquisa Fapesp, 7 de julho de 2022. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/dispositivo-emite-em-tempo-real-alertas-contraenchentes/. Acesso em: 20 ago. 2022.
A justificativa para o emprego das vírgulas que isolam esses trechos é a de que ambos se referem a:
Dadas as orações,
I. A mãe da cantora, Stella Maris, amava o filho do pianista Antônio Pinto.
II. A mãe da cantora Stella Maris amava o filho do pianista, Antônio Pinto.
tomando em consideração o uso da vírgula, conclui-se que em
Um homem dos vinhedos falou, em agonia, junto ao ouvido de Marcela. Antes de morrer, revelou a ela o segredo: – A uva – sussurrou – é feita de vinho. Marcela Pérez-Silva me contou isso, e eu pensei: Se a uva é feita de vinho, talvez a gente seja as palavras que contam o que a gente é.
GALEANO, E. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2003. p. 16.
Quanto à pontuação do texto, assinale a alternativa correta.
Isso porque o telescópio James Webb pode, em breve, enviar informações sobre as atmosferas de planetas rochosos semelhantes à Terra...
O termo “em breve” está entre vírgulas por se tratar de: