Questões de Português - Pontuação para Concurso

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Q2040531 Português

Texto para o item.





Internet: <callegariemarques.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


No trecho “Além da rapidez, em média com três consultas já é possível modificar o sorriso” (linhas 18 e 19), a inserção de vírgula após o vocábulo “consultas” acarretaria a correção gramatical do texto, por isolar um aposto explicativo

Alternativas
Q2040530 Português

Texto para o item.





Internet: <callegariemarques.com.br> (com adaptações).

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência do texto caso o ponto final empregado após “esmalte”, na linha 25, fosse substituído por dois-pontos.

Alternativas
Q2040280 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO

Guia alerta sobre consumo precoce de bebidas alcoólicas entre jovens

       A ingestão precoce de álcool é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24 anos de idade em todas as regiões do mundo. O dado está no Guia Prático de Orientação sobre o impacto das bebidas alcoólicas para a saúde da criança e do adolescente, lançado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
     Às vésperas do carnaval, período em que há forte estímulo para a ingestão de bebidas alcoólicas, o principal objetivo do documento é alertar pediatras, pais, professores e os próprios adolescentes para os prejuízos do consumo precoce. A iniciativa é do Departamento de Adolescência da SBP, que pretende mobilizar entidades, educadores, familiares que atuam com crianças e adolescentes na prevenção do uso de álcool na fase de desenvolvimento e promover hábitos saudáveis entre os jovens.
       “Estamos agora, antes do carnaval, lançando esse manual de orientação, mostrando os danos do uso precoce do álcool. De fato, as crianças e os adolescentes precisam de orientações seguras para melhorar a qualidade de vida e seus hábitos, porque sabemos que há uma exposição prejudicial deles ao álcool e às drogas”, explica a pediatra Luciana Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria.
      Segundo estudos científicos citados no guia, quase 40% dos adolescentes brasileiros experimentaram álcool pela primeira vez entre 12 e 13 anos, em casa. A maioria deles bebe entre familiares e amigos, estimulados por conhecidos que já bebem ou usam drogas. Entre adolescentes de 12 a 18 anos que estudam nas redes pública e privada de ensino, 60,5% declararam já ter consumido álcool.
      As pesquisas mostram que o tipo de bebida mais consumida entre os jovens varia de acordo com a região. No Norte e Nordeste do país, a preferência é pela cerveja, seguida do vinho, enquanto no Centro-Oeste, Sudeste e Sul há consumo maior de destilados, como vodca, rum e tequila. Essas últimas, geralmente, são mais consumidas em “baladas”, onde é comum a mistura de álcool a outras bebidas não alcoólicas, como refrigerantes ou sucos.
    Consequências
  Os médicos ressaltam que quanto menor a idade de início da ingestão de bebida alcoólica, maiores as possibilidades de se tornar um usuário dependente ao longo da vida. De acordo com pesquisas, o consumo antes dos 16 anos aumenta significativamente o risco de beber em excesso na idade adulta. “O indivíduo adolescente está numa idade em que parte do cérebro ainda está se formando e que o comportamento impulsivo é muito grande. Quem bebe precocemente tem muita chance de usar o álcool de forma abusiva na vida adulta”, explicou Luciana Silva.
   Para especialistas, o consumo precoce pode levar a uma série de consequências nocivas. Os adolescentes que se expõem ao uso excessivo de álcool podem ter sequelas neuroquímicas, emocionais, déficit de memória, perda de rendimento escolar, retardo no aprendizado e no desenvolvimento de habilidades, entre outros problemas.
    O custo social do uso abusivo de álcool também é elevado. Os adolescentes ficam mais expostos a situações de violência sexual e tendem a apresentar comportamento de risco, como praticar atividade sexual sem proteção, o que pode levar à gravidez precoce e à exposição a doenças sexualmente transmissíveis.
     O alcoolismo entre 12 e 19 anos também eleva a probabilidade de envolvimento dos jovens em acidentes de trânsito, homicídios, suicídios e incidentes com armas de fogo. “A mortalidade nessa faixa etária está intimamente ligada ao consumo precoce do álcool”, alerta a pediatra.
     Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo devido ao consumo excessivo de álcool. O índice chega a 4% do total da mortalidade mundial e é maior do que as mortes registradas em decorrência da AIDS ou tuberculose.
     O guia traz ainda dados de pesquisas internacionais que mostram que nos Estados Unidos, a bebida alcoólica está mais associada à morte do que todas as substâncias psicoativas ilícitas, em conjunto. Segundo o manual, os acidentes automobilísticos associados ao álcool são a principal causa de morte entre jovens de 16 a 20 anos, mais que o dobro da prevalência entre os maiores de 21 anos.
     (...)

Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-02/guia-alerta-sobre-consumo-precoce-de-bebidas-alcoolicas-entre-jovens
No trecho “Essas últimas, geralmente são mais consumidas em ‘baladas’, onde é comum a mistura de álcool a outras bebidas não alcoólicas, como refrigerantes ou sucos”, o termo destacado foi posto entre aspas, para:
Alternativas
Q2039843 Português
O salto da terapia genética

Saudamos o fato de a ciência avançar rapidamente para aplicar técnicas que impeçam a transmissão de doenças hereditárias

    Depois de décadas de hesitações e reveses, a terapia genética está em condições de cumprir suas promessas e dar o salto à prática clínica. Em agosto foi aprovado nos EUA o primeiro tratamento comercial para um tipo de leucemia com mau prognóstico e em 2018 são esperados os resultados das primeiras terapias experimentais para eliminar ou modificar os genes envolvidos em outras patologias e tipos de câncer, entre eles o de pulmão.
    Os primeiros experimentos tiveram de ser abandonados por causa dos efeitos adversos, uma vez que não havia nenhuma maneira segura de extrair os genes alterados e substituí-los por outros normais. A morte de vários pacientes retardou a investigação e as expectativas criadas. O grande salto que aconteceu agora se deve à descoberta — em 2013 — de uma nova técnica de edição genética, chamada CRISPR, que não só permite copiar e colar genes ou porções do genoma como fazê-lo facilmente e a custos muito mais baixos do que as técnicas anteriores. Seu desenvolvimento foi vertiginoso. Depois de demonstrar eficácia em animais, os primeiros testes em humanos foram autorizados em 2016.
    Devemos saudar o fato de a ciência avançar rapidamente para poder aplicar essa técnica de maneira segura em patologias que hoje não têm tratamento ou para evitar a transmissão de doenças hereditárias. Mas também devemos abrir um debate sobre como isso deve ser aplicado. O mesmo procedimento útil para curar pode servir para outros propósitos, como a modificação de determinadas características da pessoa. Ainda estamos longe de ter os conhecimentos necessários para tornar isso possível, pois existem muitos genes e muitas interações entre eles. Mas é conveniente avançar para canalizar a aplicação desses avanços, exigir a máxima transparência nos resultados e garantir que esses tratamentos estejam disponíveis para todos e não apenas para aqueles que eventualmente puderem pagar por eles.

Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/28/opinion/1514482006_309077.html
A partir da leitura do trecho: “Em agosto foi aprovado nos EUA o primeiro tratamento comercial para um tipo de leucemia com mau prognóstico e em 2018 são esperados os resultados das primeiras terapias experimentais [...]”, considerando os critérios para o emprego da vírgula, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q2039782 Português
Considere o enunciado a seguir: “Todas as crianças que leram Alice no País das Maravilhas aprenderam a questionar o mundo que as cerca”.
Sobre este enunciado, é CORRETO afirmar que
Alternativas
Q2039727 Português
Considere o seguinte fragmento do texto para responder a questão:

    Na busca pela melhoria do incentivo à leitura e à escrita no País, há três perspectivas para as quais devemos tornar os nossos olhares: o governo, a escola e o próprio lar.
Considere o que se afirma sobre a pontuação do período:
I. A primeira vírgula separa um termo deslocado, e a segunda vírgula separa termos de mesma função. II. Os dois-pontos separam um aposto. III. Por se tratar de um período longo, seria correto substituir a primeira vírgula por ponto e vírgula.
Quais estão corretas? 
Alternativas
Q2039311 Português
AFINIDADE

Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem a todo e qualquer tempo. A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.
É o mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.
Quando realmente há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação no exato ponto em que foi interrompido.
Retoma também o diálogo, a conversa, o afeto.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.
É muito raro ter afinidade.
Mas quando existe não se precisa de códigos verbais para se expressar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras.
Afinidade é jamais "sentir por".
Quem "sente por", confunde afinidade com masoquismo,
mas quem "sente com", avalia sem se contaminar.
(...)
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.
Afinidade é retornar à relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas ou tiradas pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.

Do livro: "Alguém que já não fui" Artur da Távola, pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros - Adaptado

Fonte: https://www.contandohistorias.com.br/cgi-bin/ch.cgi
No trecho: “Quando realmente há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação...”, a vírgula foi empregada para:
Alternativas
Q2038938 Português

Uma das coisas mais inteligentes que um homem e uma mulher podem saber é saber que não sabem. Aliás, só é possível caminhar em direção à excelência se você souber que não sabe algumas coisas. Pior do que não saber é fingir que sabe. Quando você finge que sabe, impede um planejamento adequado, uma ação coletiva eficaz. Por isso, a expressão “não sei” é um sinal de inteligência. Gente que não tem dúvida não é capaz de inovar, de reinventar, não é capaz de fazer de outro modo; só é capaz de repetir. Claro, você não pode ser alguém que só tem dúvidas, mas não tê-las é sinal de tolice. “Será que estou fazendo do melhor modo? Da maneira mais correta? Será que estou fazendo aquilo que deve e pode ser feito?” 

    Só seres que arriscam erram. Não confunda erro com negligência, desatenção e descuido. Ser capaz de arriscar é uma das coisas mais inteligentes para mudar. Quem inventou a lâmpada elétrica de corrente contínua foi Thomas Edison, sabemos. O que nem sempre se tem ideia é que ele fez 1.430 experiências antes de chegar à lâmpada que deram errado. Ele inclusive registrou: inventei 1.430 modos de não fazer a lâmpada. Porque é muito importante também saber o que não fazer. Ele aprendeu que o fracasso não acontece quando se erra, mas quando se desiste face ao erro.

       Num mundo competitivo, para caminhar para a excelência é preciso fazer o melhor, no lugar de, vez ou outra, contentar-se com o possível. E isso exige humildade e exige que coloquemos em dúvida as práticas que já tínhamos. Só quem acha que já sabe acaba caindo na armadilha perigosa que é não dar passos adiante.

       Qual o contrário de humildade? Arrogância. Gente arrogante é gente que acha que já sabe, que não precisa aprender, que costuma dizer: “Há dois modos de fazer as coisas, o meu ou o errado. Escolha você”. Arrogância é um perigo porque ela altera inclusive a nossa capacidade de aprender com o outro, de entrar em sintonia. Bons músicos não fazem uma boa orquestra a menos que eles tenham sintonia. E essa sintonia vem quando as pessoas respeitam a atividade que o outro faz e querem atuar de forma integrada. Se há uma coisa que liquida uma orquestra é arrogância.

        Por que com empresa seria diferente?


CORTELLA, M. S. Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre

gestão, liderança e ética. 11. ed. p. 28-31. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. Adaptado.


. Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto.

( ) O autor tece reflexões sobre facetas do comportamento humano – ter dúvidas, arriscar, errar, aprender –, enfatizando o lado positivo de não saber. ( ) O texto alterna diferentes pessoas do discurso, expressas por diferentes pronomes pessoais: “você”, “gente”, “ele”, “eles”. ( ) O sinal de aspas, nas frases do primeiro e do quarto parágrafo, é usado para representar o discurso direto de alguém que, se expressando na perspectiva da primeira pessoa, tem dúvidas e é arrogante, respectivamente. ( ) As perguntas indicadas com ponto de interrogação, no primeiro e nos dois últimos parágrafos, são todas respondidas ao longo do texto. ( ) O sinal de dois pontos, usado no segundo e no quarto parágrafo, tem a função de introduzir uma enumeração.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q2038183 Português

No que se refere às regras prescritas pela norma-padrão a respeito do emprego dos sinais de pontuação, assinale a alternativa correta que justifique o uso da última vírgula no período: “No tempo em que residiu no Palácio da Alvorada com os filhos Denize e João Vicente, entre setembro de 1961 e março de 1964, sua imagem revestiu de encanto o mito do marido, o presidente João Goulart (1918-1976)”. 
Alternativas
Q2038156 Português
Um SPA para o cérebro

               Seis e meia da manhã. O celular desperta. Está na hora de acordar. Os olhos ainda reclamam da claridade e o corpo está adormecido, precisando espreguiçar. Você ignora o comando e só estica um dos braços, o suficiente para alcançar o telefone ao lado da mesa de cabeceira e desligar o alarme. Antes de um bocejo, abre a agenda para conferir os compromissos do dia. E, em um segundo de distração, já está checando os e-mails.
             A janela do quarto continua fechada e você não sabe se chove ou faz sol. Mas já descobriu pelo Instagram que uma colega de colégio noivou, o seu vizinho está na academia e a influencer de finanças fez mais uma live imperdível sobre investimentos. Antes do meio-dia, você assistiu ao jornal da manhã enquanto fazia café, ouviu podcast no caminho para o trabalho, respondeu oito clientes no Whatsapp e deu uma olhada nos links com as notícias suspeitas enviadas no grupo da família.
            No intervalo entre as reuniões do zoom, entrou no LinkedIn e se inscreveu em mais um webinar sobre “produtividade na pandemia”. Além disso, você lembrou que precisa terminar de assistir às aulas do curso online de engajamento do seu perfil profissional nas redes sociais, comprado no início da quarentena. Sem perceber o gatilho, você se culpa por ter abandonado pela metade os três últimos livros que são “leitura obrigatória” para se reinventar no “novo normal”. Por outro lado, você é invadido por angústia, sensação de impotência e medo de não dar conta. Sua respiração fica pesada, os batimentos cardíacos acelerados e você se sente um nativo de alguma terra primitiva, capturado e jogado em uma metrópole confusa e barulhenta. Dá vontade de fugir.
            Em síntese, somos todos da mesma tribo e estamos intoxicados com tanta informação. A preocupação com excessos de tecnologia na sociedade não é de hoje. Entretanto, não há dúvidas de que a pandemia agravou o cenário e nos tornou mais dependentes do mundo digital. Assim também, ganhamos um cardápio maior de conteúdos de qualidade, com a facilidade de interagirmos, sem sair de casa, com as pessoas mais requisitadas de todas as áreas inimagináveis. Por outro lado, estamos compulsivos e não sabemos filtrar as informações que nos agregam.
                Nossas mentes são gulosas e não tem maturidade para buffet livre. Se não soubermos controlá-las, consumiremos o que estiver disponível à mesa, só para provar um pouquinho de cada. Colocamos em um mesmo prato caviar e junk food e não sabemos diferenciar o que é preciso ser degustado do que é dispensável. No final, não digerimos nada, nem absorvemos o que consumimos de bom.
               É delicioso conversar com alguém com pluralidade de assuntos. E, mais do que isso, estar por dentro de todas as pautas discutidas num bate-papo. Alienação não é concebível para quem quer fazer a diferença. Mas, será que não passamos do ponto? A necessidade de saber falar sobre qualquer tema, ainda que superficialmente, diz muito sobre o nosso ego. Esquecemos que conversas são trocas e a sensação de aprender é tão gostosa quanto a de ensinar.
                 A vulnerabilidade e a honestidade de podermos dizer “não li esse livro”, “não conheço esse autor” ou “não estou sabendo dessa notícia” criam conexões e oportunidades de diálogos sinceros. Talvez tenhamos perdido o real propósito de nos mantermos informados. Nos submetemos a uma enxurrada de informações não para dialogarmos melhor, mas para travarmos uma batalha. Isto é: ganha quem sabe mais, ainda que saber seja somente ter ouvido falar a respeito...
           Supervalorizamos a mente, negligenciamos nossos instintos. Esquecemos que somos, de fato, nativos selvagens pertencentes à natureza. Precisamos encontrar meios de alimentar essa alma primitiva e reeducar nosso intelecto guloso. Caso contrário, sucumbiremos à intoxicação, com cabeças pesadas e corações desnutridos.

Disponível em: https://vidasimples.co/leitores/excesso-de-informacoes-e-o-spa-para-o-cerebro/. Acesso em: 18 out. 2021.
Considere o trecho: “Sem perceber o gatilho, você se culpa por ter abandonado pela metade os três últimos livros que são ‘leitura obrigatória’ para se reinventar no ‘novo normal’”. (Linhas 13-14)
E CORRETO afirmar que os usos das aspas nos trechos sublinhados têm a função de assinalar
Alternativas
Q2037964 Português

Leia o texto, para responder a questão.


O autógrafo dos anônimos


    Escritores assinam seus livros. Pintores assinam suas telas. Artistas de Hollywood deixam marcas das próprias mãos na calçada da fama. Agências de propaganda assinam seus anúncios de jornal e revista. Músicos autografam seus discos.

    Então por que o João-ninguém tem que passar em branco? Não mesmo. Ele também existe, ele também quer autografar. Como ele não tem livro impresso ou profissão alguma para personalizar, ele pega um tubo de spray e picha um muro. Para a cidade, com carinho.

    Quanto mais cresce a exaltação a personalidades, mais cresce o desprestígio dos cidadãos obscuros. Todo mundo lança disco, desfila, aparece na televisão, sai na revista, é entrevistado na rua. A impressão que dá é que só eles existem, ou que existem mais do que os outros. E os que são apenas mais um na folha de pagamento de uma grande empresa?

    Há muitas pessoas que estão se sentindo barradas no baile. Deveriam ser os que não têm trabalho, que não são poucos, mas são também aqueles que têm trabalho e família, porém suas vidas não têm janela com vistas para a mídia. Se até refém de ônibus sequestrado é convidado para ir a programa de entrevistas na televisão, que graça pode ter ser refém do anonimato?

A internet tem sido a tábua de salvação daqueles que precisam ser alguém, desde que alguém acessível eletronicamente. Abrem páginas para publicar suas histórias, instalam webcâmeras para divulgarem sua intimidade. Vale tudo para ter sua existência comprovada.

    E volto aos pichadores, que autografam diariamente prédios públicos. É uma imundície e um desperdício de energia, mas é também um registro de presença, assim como pessoas desenham corações em árvores, rabiscam classes da sala de aula. É uma necessidade de dizer: estou aqui, existo. Poucos percebem que existir para si mesmo já é uma plateia e tanto.


(Martha Medeiros. Non stop – crônicas do cotidiano.

Porto Alegre: L&PM, 2015. Excerto adaptado)

Assinale a alternativa em que o emprego da vírgula na frase redigida a partir do texto está em conformidade com a norma-padrão da língua.
Alternativas
Q2037757 Português
A vaca dá leite só quando está amamentando?

    Não. As vacas leiteiras são capazes de dar leite por mais de dois anos após o nascimento da cria. O tempo exato vai depender da característica genética de cada animal. Nas vacas de corte, a produção de leite vai diminuindo a partir do terceiro mês do nascimento da cria, no sétimo mês, elas produzem muito pouco do líquido.
    Mas por que, então, a resposta é “não”? _______ o período de produção de leite pode ser prolongado graças ao estímulo físico que a vaca recebe ao ser ordenhada.
    Então vamos lá, passo a passo. Quando o bezerro nasce, a vaca mãe começa a produzir leite. Depois de 60 dias, em média, ocorre o desmame do filhote. Aí entra a função da ordenha frequente: quando a mama é pressionada, uma mensagem é enviada ao cérebro da vaca, estimulando a glândula hipófise, que libera um hormônio chamado oxitocina. Essa substância chega à mama pela corrente sanguínea, contraindo as fibras musculares e levando ___ liberação de mais leite. Ou seja, nesse período, ela não precisa estar grávida, só bem alimentada, saudável e criada em boas condições de ambiente. Para desacelerar e interromper a produção de leite, basta parar de ordenhar o animal.
    Um lembrete final: vacas que produzem leite passam bastante tempo de suas vidas grávidas, sim. Em fazendas de produção de leite, os animais são inseminados de novo, em média, 60 dias após cada parto, e elas tendem a dar à luz, em média, uma vez por ano. Nesse esquema, dos 12 meses do ano, uma vaca produz leite por dez (durante a amamentação e, depois, estimulada pela ordenha), fica 2 meses parada e engravida de um novo bezerrinho. Aí o ciclo recomeça.
https://super.abril.com.br/... - adaptado.
De acordo com as regras de pontuação, analisar os itens abaixo:
I. As vacas, estimuladas constantemente, produzem mais leite durante o ano. II. Para interromper a produção de leite das vacas, não ordenhe o animal. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Colíder - MT Provas: IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Médico Clínico Geral - 30 Horas | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Advogado | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Jornalista | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Contador | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Engenheiro Florestal | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Analista Administrativo | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Controlador Interno | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Gerente de Projetos | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Médico Veterinário | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Analista de Informática | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Engenheiro Agrônomo | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Biólogo | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Arquiteto | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Fisioterapeuta | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Assistente Social | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Fonoaudiólogo | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Enfermeiro | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Nutricionista | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Odontólogo | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Psicólogo | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Médico Especialista Cardiologista | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Médico Especialista Ginecologia | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Médico Especialista Ortopedista | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Médico Especialista Otorrinolaringologista | IBADE - 2022 - Prefeitura de Colíder - MT - Médico Especialista Pediatra |
Q2037575 Português
Leia o texto a seguir para responder a questão.

EU ME DEMITO:
fenômeno da grande resignação chega ao Brasil.

Camuflados por uma fila de 13 milhões de desempregados, brasileiros pedem demissão em ritmo recorde:
meio milhão por mês.
Por Marcelo Soares
Edição: Tássia Kastner
11/02/2022

Pedir demissão no meio de uma crise econômica e sanitária parece aquele tipo de luxo reservado a trabalhadores ricos de países desenvolvidos. Todo mês, mais de 4 milhões de americanos passaram a deixar seus empregos voluntariamente, num fenômeno que ganhou nome próprio: Great Resignation (“grande resignação”).
Trata-se de um exército de trabalhadores urbanos, majoritariamente jovens – com menos de 30 anos – e do setor de serviços. Fica mais fácil para quem mora em um país cujo índice de desemprego é virtualmente zero: lá a desocupação está em 3,9%. É o oposto do cenário brasileiro. Aqui, 13 milhões estão em busca de trabalho, e a taxa de desemprego, ainda que em queda, continua acima dos dois dígitos, ao redor de 13%.
E, mesmo assim, o Brasil também vive sua grande resignação. Todos os meses, quase 500 mil trabalhadores jogam seus crachás pela janela e dão fim ao emprego que tinham – sem levar nenhuma vantagem além de sair da empresa, pois essa modalidade de demissão não libera o FGTS. É o dobro do registrado nos anos anteriores à pandemia, de acordo com o estudo encomendado pela Você S/A ao estúdio de inteligência de dados Lagom Data.
A Lagom analisou quase 188 milhões de registros de movimentações trabalhistas do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), entre 2016 e novembro de 2021, dado mais recente disponível na conclusão desta reportagem.
E os números mostram que Brasil e EUA viveram um movimento semelhante: antes de 2020, havia uma certa estabilidade no número de pedidos de demissão voluntária. Logo após o início da pandemia, trabalhadores se seguraram nos seus empregos – até porque as empresas estavam demitindo a rodo à medida que fechavam as portas de forma temporária ou definitiva. Mas tão logo a fase aguda da crise passou, trabalhadores decidiram assumir as rédeas de suas carreiras e deram adeus a seus chefes.
É tanta gente pedindo as contas no Brasil que, em um ano, os pedidos de demissão representam uma rotatividade de 15% nas vagas com carteira. O número total é ainda maior, já que o estudo foi feito com base exclusivamente nos desligamentos a pedido. Existem ainda as demissões por comum acordo, autorizadas pela reforma trabalhista de 2017 – e essas não ficam contabilizadas como voluntárias.
Os dados oficiais são apenas numéricos. Não registram os motivos que levam tanta gente a pedir demissão. Para entender melhor o que se passa, ouvimos especialistas – e também trabalhadores que decidiram pedir as contas em meio à nossa “grande resignação”.
Dá para resumir em três pontos o que leva uma pessoa a se demitir: ganhar um salário melhor, mudar-se para um ambiente de trabalho mais saudável e dar um upgrade na qualidade de vida. Os três pontos não são excludentes. Mas essas motivações são mais frequentes quando existem mais vagas disponíveis do que gente para trabalhar. E Ana Cristina Limongi-França, professora de economia da FEA/USP e da FIA, detectou foi o seguinte: o advento do home office deu uma força para quem sonha com mais dinheiro ou mais tempo livre, mesmo que numa realidade de desemprego em alta.
“Houve mais oportunidades de trabalho [remoto] especialmente no setor de serviços e atendimento”, diz Ana Cristina. Ela é coautora de um estudo sobre o impacto da qualidade de vida no trabalho, e como esse fator leva a pedidos de demissão.
[...]
Proporcionalmente, a atividade com maior volume de saídas voluntárias foi o telemarketing, em que o número de pedidos de demissão representa 18,7% do total de vagas formais ao final de 2020. [...]

https://vocesa.abril.com.br/economia
“Logo após o início da pandemia, trabalhadores se seguraram nos seus empregos [...].” 5º§
O emprego da vírgula, nesse período do texto, justifica-se em função de que: 
Alternativas
Q2037401 Português
Leia o excerto a seguir, observando as estruturas destacadas.
“Rio Branco, capital do Acre, poderá contar em breve com um sistema de alerta contra inundações criado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos. Em março deste ano, fortes chuvas fizeram com que o nível do rio Acre, que corta a cidade, ultrapassasse a cota de transbordo, de 14 metros, alagando ruas e casas de cinco bairros do município. Pelo menos 100 famílias foram afetadas pela cheia, que praticamente todos os anos provoca transtornos aos moradores da cidade.
VASCONCELOS, Yuri. Dispositivo emite em tempo real alertas contra enchentes. Pesquisa Fapesp, 7 de julho de 2022. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/dispositivo-emite-em-tempo-real-alertas-contraenchentes/. Acesso em: 20 ago. 2022.

A justificativa para o emprego das vírgulas que isolam esses trechos é a de que ambos se referem a:
Alternativas
Q2037193 Português
MEU VALOR

    Como todo homem tem seu preço e a corrupção é o que mais dá dinheiro no Brasil, hoje, decidi calcular o meu valor para o caso de quererem me comprar. É bom ter o nosso preço na ponta da língua e sempre atualizado, pois – para usar a fraselema do Brasil dos nossos dias – nunca se sabe. 
    Nossa autoavaliação deve ser objetiva. Costumamos nos dar mais valor do que realmente temos e há o perigo de, por uma questão de amor próprio, nos colocarmos fora do mercado. Também tendemos a valorizar coisas que, no mundo eminentemente prático da corrupção, não valem muito, como bons hábitos de higiene e a capacidade de mexer as orelhas. O que vale é o que podemos oferecer para o lucro imediato de quem nos comprar. 
    As pessoas se queixam da falta de ética no Brasil e não se dão conta de que isso se deve à pouca oportunidade que o brasileiro comum tem de escolher ser ético ou não. Eu tenho tanto direito a ser corrupto quanto qualquer outro cidadão, mas não tenho oportunidade de sequer ouvir uma proposta para decidir se aceito. A corrupção continua ao alcance apenas de uns poucos privilegiados. Por que só uma pequena casta pode decidir se vai ter um comportamento ético enquanto a maioria permanece condenada à ética compulsória, por falta de alternativas? Quando me perguntam se sou ético, a única resposta que posso dar é a mesma que dou quando me perguntam se gosto do vinho Chateau Petrus: não sei. Nunca provei.
    Quem me comprar pode não lucrar com minhas conexões no governo ou com o conteúdo, inclusive, dos meus bolsos. Mas e o casco? Quanto me dão pelo vasilhame? Pagando agora eu garanto a entrega do corpo na hora da minha morte, com os sapatos de brinde. Tenho muitos anos de uso mas todos os sistemas em razoável estado de conservação, precisando apenas de alguns ajustes das partes que se deterioraram com o tempo. Meus cabelos são poucos mas os que ficaram são da melhor qualidade, do contrário não teriam ficado. Não dão para uma peruca inteira, mas ainda dão para um bom bigode.
   Meu cérebro, vendido à ciência, daria para alimentar vários ratos de laboratório durante semanas. Prejudicaria um pouco seu desempenho no labirinto, mas em compensação eles saberiam toda a letra do bolero No Sé Tú. Minhas entranhas dariam um bom preço em qualquer feira de órgãos usados, dependendo, claro, do poder de persuasão do leiloeiro (“Leve um sistema cardiovascular e eu incluo uma caixa de Isordil!”). Meu apêndice, por exemplo, nunca foi usado.
    Tudo calculado, descontada a depreciação, devo estar valendo aí uns, deixa ver… Mas é melhor não me anunciar. Vai que aparece um corruptor em potencial e eu descubra que não só não valho nada como estou lhe devendo.

Luis Fernando Veríssimo
Disponível em: http://contobrasileiro.com.br/meu-valor-cronica-de-luis-fernando-verissimo
A expressão destacada na frase “Meu apêndice, por exemplo, nunca foi usado”, foi posta entre vírgulas:
Alternativas
Q2037191 Português
MEU VALOR

    Como todo homem tem seu preço e a corrupção é o que mais dá dinheiro no Brasil, hoje, decidi calcular o meu valor para o caso de quererem me comprar. É bom ter o nosso preço na ponta da língua e sempre atualizado, pois – para usar a fraselema do Brasil dos nossos dias – nunca se sabe. 
    Nossa autoavaliação deve ser objetiva. Costumamos nos dar mais valor do que realmente temos e há o perigo de, por uma questão de amor próprio, nos colocarmos fora do mercado. Também tendemos a valorizar coisas que, no mundo eminentemente prático da corrupção, não valem muito, como bons hábitos de higiene e a capacidade de mexer as orelhas. O que vale é o que podemos oferecer para o lucro imediato de quem nos comprar. 
    As pessoas se queixam da falta de ética no Brasil e não se dão conta de que isso se deve à pouca oportunidade que o brasileiro comum tem de escolher ser ético ou não. Eu tenho tanto direito a ser corrupto quanto qualquer outro cidadão, mas não tenho oportunidade de sequer ouvir uma proposta para decidir se aceito. A corrupção continua ao alcance apenas de uns poucos privilegiados. Por que só uma pequena casta pode decidir se vai ter um comportamento ético enquanto a maioria permanece condenada à ética compulsória, por falta de alternativas? Quando me perguntam se sou ético, a única resposta que posso dar é a mesma que dou quando me perguntam se gosto do vinho Chateau Petrus: não sei. Nunca provei.
    Quem me comprar pode não lucrar com minhas conexões no governo ou com o conteúdo, inclusive, dos meus bolsos. Mas e o casco? Quanto me dão pelo vasilhame? Pagando agora eu garanto a entrega do corpo na hora da minha morte, com os sapatos de brinde. Tenho muitos anos de uso mas todos os sistemas em razoável estado de conservação, precisando apenas de alguns ajustes das partes que se deterioraram com o tempo. Meus cabelos são poucos mas os que ficaram são da melhor qualidade, do contrário não teriam ficado. Não dão para uma peruca inteira, mas ainda dão para um bom bigode.
   Meu cérebro, vendido à ciência, daria para alimentar vários ratos de laboratório durante semanas. Prejudicaria um pouco seu desempenho no labirinto, mas em compensação eles saberiam toda a letra do bolero No Sé Tú. Minhas entranhas dariam um bom preço em qualquer feira de órgãos usados, dependendo, claro, do poder de persuasão do leiloeiro (“Leve um sistema cardiovascular e eu incluo uma caixa de Isordil!”). Meu apêndice, por exemplo, nunca foi usado.
    Tudo calculado, descontada a depreciação, devo estar valendo aí uns, deixa ver… Mas é melhor não me anunciar. Vai que aparece um corruptor em potencial e eu descubra que não só não valho nada como estou lhe devendo.

Luis Fernando Veríssimo
Disponível em: http://contobrasileiro.com.br/meu-valor-cronica-de-luis-fernando-verissimo
Em “Tudo calculado, descontada a depreciação, devo estar valendo aí uns, deixa ver… Mas é melhor não me anunciar.”, a utilização de reticências se deu para:
Alternativas
Q2036690 Português

Dadas as orações,


I. A mãe da cantora, Stella Maris, amava o filho do pianista Antônio Pinto.

II. A mãe da cantora Stella Maris amava o filho do pianista, Antônio Pinto.


tomando em consideração o uso da vírgula, conclui-se que em

Alternativas
Q2036687 Português
A uva e o vinho
   Um homem dos vinhedos falou, em agonia, junto ao ouvido de Marcela. Antes de morrer, revelou a ela o segredo:     – A uva – sussurrou – é feita de vinho.     Marcela Pérez-Silva me contou isso, e eu pensei: Se a uva é feita de vinho, talvez a gente seja as palavras que contam o que a gente é.
GALEANO, E. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2003. p. 16.
Quanto à pontuação do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2036646 Português
Encontrar "gás do riso" no espaço pode ser sinal de vida, sugere estudo.

Pesquisadores defendem que óxido nitroso detectado em atmosferas de exoplanetas deve ser considerado bioassinatura, já que microrganismos são capazes de produzi-lo.

Além de moléculas de oxigênio, hidrogênio e carbono, um time de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Riverside (UCR), nos Estados Unidos, sugere que mais um gás deve ser considerado favorável à vida, caso seja encontrado no espaço: o óxido nitroso (N2O). Ou, como ele é mais conhecido, o "gás hilariante" ou "gás do riso".

O óxido nitroso pode ser produzido de várias formas pelos seres vivos, principalmente por microorganismos que realizam um processo metabólico que transforma outros compostos de nitrogênio em N2O, produzindo, assim, energia útil.

(...)

A primeira parte da investigação consistiu em determinar quanto de óxido nitroso seres vivos, em um planeta semelhante à Terra, poderiam produzir. Para isso, eles criaram um simulador de biosfera que apontava quanto N2O o planeta escolhido poderia produzir em torno de diferentes tipos de estrelas, além de quanto N2O poderia ser detectado por um observatório como o Telescópio Espacial James Webb.

Um dos escolhidos para essa simulação foram planetas do sistema estelar da anã vermelha TRAPPIST-1, que contém algumas similaridades com o nosso sistema solar.

O gás hilariante também pode ser detectado em uma atmosfera e, mesmo assim, não indicar vida, conforme descobriu a equipe de Schwieterman. Isso porque eles identificaram que certa quantidade de N2O pode ser detectada junto de dióxido de nitrogênio (NO2) — um poluente. Esses gases são criados por raios, o que evidencia para a astrobiologia que um clima ou que processos geológicos não favoráveis à vida produzem o gás.

O astrobiólogo ainda afirma que estrelas anãs dos tipos K e M produzem um espectro de luz menos eficaz em quebrar moléculas de gás hilariante, resultando em uma maior quantidade do composto em um planeta que pode ser habitado.

(...)

Para os pesquisadores, agora é hora dos astrobiólogos considerarem gases alternativos de bioassinatura, como é o caso do óxido nitroso. Isso porque o telescópio James Webb pode, em breve, enviar informações sobre as atmosferas de planetas rochosos semelhantes à Terra, como os do sistema TRAPPIST-1.

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/ 2022/10/encontrar-gas-do-riso-no-espaco-pode-ser-sinalde-vida-sugere-estudo.htm
Observe o trecho em destaque:
Isso porque o telescópio James Webb pode, em breve, enviar informações sobre as atmosferas de planetas rochosos semelhantes à Terra...
O termo “em breve” está entre vírgulas por se tratar de:
Alternativas
Q2036542 Português
Leia o texto

AFINIDADE

  Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem a todo e qualquer tempo. A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.

  É o mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.

  Quando realmente há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação no exato ponto em que foi interrompido. Retoma também o diálogo, a conversa, o afeto.

  Afinidade é não haver tempo mediando a vida.

  É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.

  É muito raro ter afinidade.

  Mas quando existe não se precisa de códigos verbais para se expressar.

  Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.

  O que você tem dificuldade de expressar a um afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.

  Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras.

  Afinidade é jamais "sentir por".

  Quem "sente por", confunde afinidade com masoquismo, mas quem "sente com", avalia sem se contaminar.

(...)

  Compreende sem ocupar o lugar do outro.

  Aceita para poder questionar.

  Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

  Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.

  É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.

  Afinidade é retornar à relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.

  Porque tempo e separação nunca existiram.

  Foram apenas oportunidades dadas ou tiradas pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar.

  E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.

Do livro: "Alguém que já não fui" Artur da Távola, pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros – Adaptado

Fonte: https://www.contandohistorias.com.br/cgi-bin/ch.cgi 
No trecho: “Quando realmente há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação...”, a vírgula foi empregada para: 
Alternativas
Respostas
2301: C
2302: E
2303: D
2304: D
2305: C
2306: C
2307: E
2308: C
2309: B
2310: C
2311: C
2312: A
2313: A
2314: B
2315: C
2316: B
2317: E
2318: E
2319: A
2320: E