Questões de Português - Pontuação para Concurso

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Q1844820 Português
No seguimento “A democracia não é ditadura da maioria, e sim o nome do regime político que dá voz aos que não conseguem falar tão alto” a vírgula foi empregada para:
Alternativas
Q1844669 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

LEITURA EM FAMÍLIA
(1º§) São muitos os benefícios que o contato com livros, ainda na primeira infância, é capaz de proporcionar. Várias funções psicológicas podem ser desenvolvidas, entre elas, a memória e a capacidade de estruturar as informações. A leitura em voz alta para uma criança de até 3 anos ajuda a despertar sua sensibilidade para diferentes formas da fala e ainda tem o efeito positivo sobre a chamada atenção seletiva - a capacidade de se desligar de outras fontes de estímulo, mantendo-se concentrada numa só atividade por períodos mais longos. Ler histórias também ajuda no desenvolvimento da noção de tempo. O bom e velho "era uma vez" carrega em si a ideia de algo que acontecia e já não acontece, apresentando à criança a existência do antes, do agora e do depois. "Com a prática da leitura, os bebês desenvolvem estruturas para ordenar o mundo com base no critério de temporalidade", diz Fraulein (moça, professora) Vidigal de Paula.
(2º§) Na capital mineira, um projeto que estimula o envolvimento dos pais no incentivo à leitura tenta potencializar todas as vantagens que a proximidade com livros pode oferecer aos pequenos. E, assim como a Leitura no Berçário, também vem colhendo bons resultados. Trata-se do Espaço de Ler, Direito de Todos, que foi implementado em nove creches e atende 950 crianças. Ele é mantido pelo Instituto C&A, que, por meio de seu programa Prazer em Ler, apoia iniciativas para a formação de leitores, com suporte do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Nas creches de Belo Horizonte, são realizadas mediações de leitura com as professoras e também com funcionários das lojas C&A, que participam como voluntários. A cada 15 dias, os próprios pais são convidados a ler histórias para toda a turma. Isso estimula os pequenos a levar livros para casa e continuar por lá a "brincadeira" de leitura com o resto da família.
(3º§) "Crianças, familiares e educadores participam ativamente do espaço das bibliotecas, coisa que não acontecia antes de implementarmos o projeto", diz Leandro Gomes, coordenador pedagógico da Creche Elizabeth Santos e integrante do conselho gestor do projeto. Outras atividades de incentivo à leitura são especialmente aguardadas pelos pequenos. Uma delas: eles podem escolher, entre vários livros colocados sobre a mesa, quais são os que querem ler enquanto tomam lanche.
(4º§) O Espaço de Ler, "Direito de Todos", é apenas um dos projetos que apostam na participação intensiva de pais e familiares para garantir o envolvimento das crianças com a leitura. Em Curitiba, outra iniciativa segue a mesma linha. Ela acontece na CEMEI Santa Izabel e tem por trás o "Instituto Avisalá", de São Paulo, cujas principais ações se concentram na formação continuada de profissionais que trabalham com Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.
(5º§) A pedagoga Andreia Bonatto, que planejou a atividade, explica: "Toda sexta-feira, as crianças voltam para casa com uma sacolinha de pano. Dentro dela vai um livro, que elas mesmas escolheram, e um caderno, com um bilhete solicitando aos pais que façam a leitura com o filho. Na segunda-feira, os pequenos trazem consigo o livro lido e o caderninho, com anotações feitas pela família sobre a experiência do fim de semana. Então, a professora lê em voz alta o que foi escrito".
(6º§) O resultado é que, muitas vezes, além de querer recontar a história para os colegas, as crianças também anseiam por compartilhar suas próprias impressões sobre a leitura - exatamente como feito por escrito, no caderno. "A atividade os fez tornarem-se ávidos contadores de histórias. Toda segunda-feira é uma farra, porque cada um quer contar primeiro aquilo que leu no fim de semana", diz Andreia. 
* Fraulein quer dizer: "moço"; "moça"; "professora" para os alemães.
(Julia Priolli é Colaboradora da Revista Escola)
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/ alfabetizacao-inicial/fraldas-livros-423723. shtml?page=1 - (Adaptado)
Sobre a colocação dos termos do período: "Com a prática da leitura, os bebês desenvolvem estruturas para ordenar o mundo com base no critério de temporalidade", marque a alternativa com análise INCORRETA.
Alternativas
Q1844668 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

LEITURA EM FAMÍLIA
(1º§) São muitos os benefícios que o contato com livros, ainda na primeira infância, é capaz de proporcionar. Várias funções psicológicas podem ser desenvolvidas, entre elas, a memória e a capacidade de estruturar as informações. A leitura em voz alta para uma criança de até 3 anos ajuda a despertar sua sensibilidade para diferentes formas da fala e ainda tem o efeito positivo sobre a chamada atenção seletiva - a capacidade de se desligar de outras fontes de estímulo, mantendo-se concentrada numa só atividade por períodos mais longos. Ler histórias também ajuda no desenvolvimento da noção de tempo. O bom e velho "era uma vez" carrega em si a ideia de algo que acontecia e já não acontece, apresentando à criança a existência do antes, do agora e do depois. "Com a prática da leitura, os bebês desenvolvem estruturas para ordenar o mundo com base no critério de temporalidade", diz Fraulein (moça, professora) Vidigal de Paula.
(2º§) Na capital mineira, um projeto que estimula o envolvimento dos pais no incentivo à leitura tenta potencializar todas as vantagens que a proximidade com livros pode oferecer aos pequenos. E, assim como a Leitura no Berçário, também vem colhendo bons resultados. Trata-se do Espaço de Ler, Direito de Todos, que foi implementado em nove creches e atende 950 crianças. Ele é mantido pelo Instituto C&A, que, por meio de seu programa Prazer em Ler, apoia iniciativas para a formação de leitores, com suporte do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Nas creches de Belo Horizonte, são realizadas mediações de leitura com as professoras e também com funcionários das lojas C&A, que participam como voluntários. A cada 15 dias, os próprios pais são convidados a ler histórias para toda a turma. Isso estimula os pequenos a levar livros para casa e continuar por lá a "brincadeira" de leitura com o resto da família.
(3º§) "Crianças, familiares e educadores participam ativamente do espaço das bibliotecas, coisa que não acontecia antes de implementarmos o projeto", diz Leandro Gomes, coordenador pedagógico da Creche Elizabeth Santos e integrante do conselho gestor do projeto. Outras atividades de incentivo à leitura são especialmente aguardadas pelos pequenos. Uma delas: eles podem escolher, entre vários livros colocados sobre a mesa, quais são os que querem ler enquanto tomam lanche.
(4º§) O Espaço de Ler, "Direito de Todos", é apenas um dos projetos que apostam na participação intensiva de pais e familiares para garantir o envolvimento das crianças com a leitura. Em Curitiba, outra iniciativa segue a mesma linha. Ela acontece na CEMEI Santa Izabel e tem por trás o "Instituto Avisalá", de São Paulo, cujas principais ações se concentram na formação continuada de profissionais que trabalham com Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.
(5º§) A pedagoga Andreia Bonatto, que planejou a atividade, explica: "Toda sexta-feira, as crianças voltam para casa com uma sacolinha de pano. Dentro dela vai um livro, que elas mesmas escolheram, e um caderno, com um bilhete solicitando aos pais que façam a leitura com o filho. Na segunda-feira, os pequenos trazem consigo o livro lido e o caderninho, com anotações feitas pela família sobre a experiência do fim de semana. Então, a professora lê em voz alta o que foi escrito".
(6º§) O resultado é que, muitas vezes, além de querer recontar a história para os colegas, as crianças também anseiam por compartilhar suas próprias impressões sobre a leitura - exatamente como feito por escrito, no caderno. "A atividade os fez tornarem-se ávidos contadores de histórias. Toda segunda-feira é uma farra, porque cada um quer contar primeiro aquilo que leu no fim de semana", diz Andreia. 
* Fraulein quer dizer: "moço"; "moça"; "professora" para os alemães.
(Julia Priolli é Colaboradora da Revista Escola)
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/ alfabetizacao-inicial/fraldas-livros-423723. shtml?page=1 - (Adaptado)
Marque o parágrafo cujo primeiro período apresenta as duas primeira vírgulas separando oração subordinada adjetiva explicativa. 
Alternativas
Q1844667 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

LEITURA EM FAMÍLIA
(1º§) São muitos os benefícios que o contato com livros, ainda na primeira infância, é capaz de proporcionar. Várias funções psicológicas podem ser desenvolvidas, entre elas, a memória e a capacidade de estruturar as informações. A leitura em voz alta para uma criança de até 3 anos ajuda a despertar sua sensibilidade para diferentes formas da fala e ainda tem o efeito positivo sobre a chamada atenção seletiva - a capacidade de se desligar de outras fontes de estímulo, mantendo-se concentrada numa só atividade por períodos mais longos. Ler histórias também ajuda no desenvolvimento da noção de tempo. O bom e velho "era uma vez" carrega em si a ideia de algo que acontecia e já não acontece, apresentando à criança a existência do antes, do agora e do depois. "Com a prática da leitura, os bebês desenvolvem estruturas para ordenar o mundo com base no critério de temporalidade", diz Fraulein (moça, professora) Vidigal de Paula.
(2º§) Na capital mineira, um projeto que estimula o envolvimento dos pais no incentivo à leitura tenta potencializar todas as vantagens que a proximidade com livros pode oferecer aos pequenos. E, assim como a Leitura no Berçário, também vem colhendo bons resultados. Trata-se do Espaço de Ler, Direito de Todos, que foi implementado em nove creches e atende 950 crianças. Ele é mantido pelo Instituto C&A, que, por meio de seu programa Prazer em Ler, apoia iniciativas para a formação de leitores, com suporte do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Nas creches de Belo Horizonte, são realizadas mediações de leitura com as professoras e também com funcionários das lojas C&A, que participam como voluntários. A cada 15 dias, os próprios pais são convidados a ler histórias para toda a turma. Isso estimula os pequenos a levar livros para casa e continuar por lá a "brincadeira" de leitura com o resto da família.
(3º§) "Crianças, familiares e educadores participam ativamente do espaço das bibliotecas, coisa que não acontecia antes de implementarmos o projeto", diz Leandro Gomes, coordenador pedagógico da Creche Elizabeth Santos e integrante do conselho gestor do projeto. Outras atividades de incentivo à leitura são especialmente aguardadas pelos pequenos. Uma delas: eles podem escolher, entre vários livros colocados sobre a mesa, quais são os que querem ler enquanto tomam lanche.
(4º§) O Espaço de Ler, "Direito de Todos", é apenas um dos projetos que apostam na participação intensiva de pais e familiares para garantir o envolvimento das crianças com a leitura. Em Curitiba, outra iniciativa segue a mesma linha. Ela acontece na CEMEI Santa Izabel e tem por trás o "Instituto Avisalá", de São Paulo, cujas principais ações se concentram na formação continuada de profissionais que trabalham com Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.
(5º§) A pedagoga Andreia Bonatto, que planejou a atividade, explica: "Toda sexta-feira, as crianças voltam para casa com uma sacolinha de pano. Dentro dela vai um livro, que elas mesmas escolheram, e um caderno, com um bilhete solicitando aos pais que façam a leitura com o filho. Na segunda-feira, os pequenos trazem consigo o livro lido e o caderninho, com anotações feitas pela família sobre a experiência do fim de semana. Então, a professora lê em voz alta o que foi escrito".
(6º§) O resultado é que, muitas vezes, além de querer recontar a história para os colegas, as crianças também anseiam por compartilhar suas próprias impressões sobre a leitura - exatamente como feito por escrito, no caderno. "A atividade os fez tornarem-se ávidos contadores de histórias. Toda segunda-feira é uma farra, porque cada um quer contar primeiro aquilo que leu no fim de semana", diz Andreia. 
* Fraulein quer dizer: "moço"; "moça"; "professora" para os alemães.
(Julia Priolli é Colaboradora da Revista Escola)
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/ alfabetizacao-inicial/fraldas-livros-423723. shtml?page=1 - (Adaptado)
Sobre o trecho: "Na capital mineira, um projeto que estimula o envolvimento dos pais no incentivo à leitura tenta potencializar todas as vantagens que a proximidade com livros pode oferecer aos pequenos. E, assim como a Leitura no Berçário, também vem colhendo bons resultados." Marque a análise INCORRETA.
Alternativas
Q1844363 Português

Com relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item. 


Se a vírgula após “vapor” (linha 24) fosse retirada, os sentidos originais do texto seriam alterados.  

Alternativas
Q1843921 Português

Para responder à questão, considere o texto abaixo. A marcação ao longo do texto está citada na questão.



Assinale a alternativa em que a substituição do sinal de pontuação está INCORRETA.
Alternativas
Q1843783 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

No excerto: “A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa”, o uso de dois-pontos ocorre com o propósito de: 
Alternativas
Q1843779 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos


BEGOÑA GÓMEZ URZAIZ

25 JUL 2021 - 12:04 BRT


    Os Jogos Olímpicos de Tóquio acabam de começar e, com eles, as primeiras polêmicas sobre o vestuário das atletas. A que fez mais barulho tem a ver com a seleção norueguesa feminina de handebol de praia, que foi multada pela Comissão de Disciplina da Associação Europeia de Handebol por comparecer ao torneio usando top e short em vez do biquíni regulamentar, “com corte em um ângulo ascendente em direção à parte superior da perna” e “com uma largura lateral máxima de 10 centímetros”.

    A federação primeiro ameaçou multar as jogadoras norueguesas com 50 euros (306 reais) por pessoa e, mais tarde, desclassificá-las. Por isso, elas finalmente tiveram que disputar seu jogo contra a seleção da Hungria com o uniforme oficial. Ainda assim, aproveitaram a atenção captada pelo assunto para denunciar a hipersexualização exigida das esportistas. A foto grupal que elas fizeram com seus companheiros da equipe masculina diz tudo: elas de biquíni, eles com camiseta sem manga e short no meio da coxa.

    Mas a patrulha da roupa feminina também vai no sentido oposto. Mês passado, a atleta paralímpica inglesa Olivia Breen recebeu uma advertência dos juízes no campeonato britânico por usar calcinhas esportivas “reveladoras demais”. “Não se deve fazer as mulheres se sentirem coibidas pela roupa que usam ao competir, e sim confortáveis e seguras”, denunciou Breen na época. Disse também que muitas outras atletas haviam lhe contado que receberam comentários similares por parte dos árbitros. Breen pensa em levar o mesmo microshort, da marca Adidas, aos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

    Assim que as provas começarem e ocorrerem as primeiras competições de ginástica artística e nado sincronizado, surgirão novamente as mesmas perguntas que se ouvem a cada quatro anos. É necessário que as atletas usem maquiagem? Que lugar as lantejoulas têm no cabelo em um uniforme esportivo? Por que uma atleta superdotada como Simone Biles precisa competir com laços no cabelo, como se estivesse num show infantil? Em 1978, uma professora estadunidense de Educação Física e Fisioterapia chamada Emily Wughalter batizou esse fenômeno de “the female apologetic” (“o pedido de desculpas feminino”). Ela argumentou que todos esses elementos, assim como, por exemplo, os segmentos de dança mais vistosos na ginástica rítmica, teriam sido implementados para afugentar os estereótipos de lesbiandade associados às atletas na época e, em geral, para que as mulheres conseguissem “ser perdoadas” pelo que entendiam como falta de feminilidade. Para compensar o fato de estarem se mostrando fortes, rápidas, ágeis e, de alguma forma masculinas, exigia-se que elas equilibrassem isso com “babados e rodopios”, segundo Wughalter.

    No entanto, para cada mulher esportista que batalha com sua federação para usar um uniforme mais parecido com o dos homens, existe outra que quer o contrário, e que não considera, como pensava Wugheiler, que usar maquiagem, cristais Swarovski na roupa de banho ou unhas compridas esteja em desacordo com sua excelência atlética. Sha’carri Richardson, a última estrela do atletismo feminino, é famosa por seu cabelo alaranjado e suas unhas criativas, que lembram as de Florence Griffith nos anos oitenta. A jogadora de futebol feminino Ali Krieger costuma jogar de maquiagem, que ela chama de “pintura de guerra”, embora isso não seja habitual no futebol. Outra corredora estadunidense, Shannon Rowbury, pinta os lábios de vermelho em cada prova porque considera que seja “empoderador”. A ginasta Aly Reisman disse algo parecido sobre o rímel: lhe dá confiança.

    Segundo outra professora canadense, Elizabeth Hardy, que atualizou o assunto do “pedido de desculpas feminino” no esporte, os meios de comunicação têm um papel importante na persistência desses estereótipos, sobretudo na elite, porque, para as atletas, é mais fácil conseguir cobertura e contratos com marcas que as patrocinem quando se encaixam num físico normativo. “Se enfatizam essa visão idealizada da feminilidade tradicional, garantem que permanecerão desejáveis para os homens”, escreveu Hardy numa análise sobre os papéis de gênero nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Na ocasião, a cobertura do vôlei de praia feminino, por exemplo, “concentrou-se nos corpos das atletas e não no esporte, o que demonstra que ser estereotipicamente atraente deveria ser mais importante para as atletas do que ser boa em seu esporte”.

    A professora também abordou em seu estudo um assunto mais polêmico. Há alguns anos, uma ótica mais inclusiva do esporte está se concentrando nas atletas que são mães e em como conseguem combinar ambos os papéis, ressaltando que é possível ser ao mesmo tempo atleta de elite e mãe. Nesta mesma semana, Ona Carbonell denunciou as dificuldades que a organização de Tóquio lhe impõe para continuar amamentando seu bebê de oito meses. Para Hardy, no entanto, se a imprensa se concentra muito em oferecer uma imagem protetora e maternal dessas esportistas, isso prejudica o papel delas como atletas e o esporte em geral. A professora cita como exemplo a capitã da equipe de curling de seu país. Jennifer Jones, uma estrela no Canadá, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi em 2014, quando já tinha um filho de dois anos. “A posição do skip [o capitão] é dominante, autoritária dentro do curling. Porém, no enfoque dos meios de comunicação e das campanhas publicitárias que trabalham com Jones, ressalta-se seu lado protetor e seu papel de esposa e mãe, não seu sucesso como atleta, o que dá a impressão de que suas conquistas esportivas não são suficientemente válidas, que não são boas o suficiente. Isso é danoso para as jovens atletas, pois demonstra que as ambições esportivas não importam, porque ser mãe deveria ser a prioridade em sua vida e aquilo pelo qual você será conhecida.”

    Enfatizar tanto o enorme mérito das atletas que conseguem voltar a treinar no nível máximo após parir ou que competem grávidas, como fez Serena Williams quando venceu um Aberto da Austrália sem que ninguém soubesse que estava esperando sua filha Olympia, poderia, segundo essa teoria, estar aumentando desnecessariamente as exigências e passando a mensagem de que ser apenas atleta, e não atleta e mãe, é menos importante.


EL PAÍS. Sexualização ou empoderamento? A patrulha de como as atletas se vestem volta aos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/jogos-olimpicos/2021-07-25/a-desculpa-feminina-nos-jogos-olimpicos-e-a-eterna-polemica-sobre-como-as-atletas-se-vestem-maquiam-e-penteiam.html. Acesso em: 24 ago. 2021. Adaptado para fins didáticos.. 

Sobre o uso das aspas na expressão “pedido de desculpas feminino”, no sexto parágrafo do texto, justifica-se por  
Alternativas
Q1843735 Português
Considere o texto, ele é fictício.
Naquela cidade, entre flores e pessoas, haviam pássaros cantando e a cidade estava tranquila. Essa tranquilidade, normal para aquela cidade acabou quando aconteceu um incêndio. Havia um garoto, ele viu o incêndio do prédio. Todos ficaram angustiados com essa calamidade e propuseram que se espalhassem cartazes de alerta em toda a cidade, já que o motivo do incêndio fora a negligência de sua administração.
Dentre os cartazes propostos, encontra-se estes:
1. É necessário a vistoria semanal dos extintores de incêndio. 2. Busca-se, para contratação imediata bombeiros habilitados ao combate de incêndios. 3. Os condôminos, que não informarem a administração de seu prédio qualquer problema com a fiação será multado caso seja constatado problema devido à isso.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), considerando a norma culta.
( ) No texto, há um vício de linguagem que pode influenciar a interpretação da frase em que se encontra. ( ) No cartaz 2, encontra-se um erro de concordância verbal. Outro, ferindo a mesma regra, encontra-se no texto que antecede os cartazes. ( ) O cartaz 1 está correto quanto à grafia. ( ) Os cartazes 2 e 3 apresentam a mesma inadequação quanto ao uso da vírgula e o cartaz 3 apresenta, ainda, uma inadequação de concordância do verbo com seu sujeito. ( ) O texto que antecede a apresentação dos cartazes apresenta duas inadequações quanto à concordância verbal; mas, no que diz respeito ao uso da vírgula, está adequado.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q1843621 Português

No que se refere aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item.


O emprego da vírgula logo após “Leonardo” (linha 1) é obrigatório, pois tem a finalidade de isolar o vocativo no texto. 

Alternativas
Q1843617 Português

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


Na linha 9, o sinal de ponto e vírgula separa duas partes de um mesmo período, que estabelecem entre si uma relação de oposição, que é evidentemente expressa pela conjunção “porém”. 

Alternativas
Q1843470 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.


(Fonte: https://ictq.com.br/marketing-farmaceutico/1456-o-protagonismo-do-farmaceutico-na-midia-emtempos-de-pandemia-2 - Texto adaptado especialmente para esta prova.)
Assinale a alternativa INCORRETA acerca do emprego de vírgulas no texto.
Alternativas
Q1843319 Português

Com relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto, julgue o item. 


A inserção de uma vírgula logo após o termo “Até” (linha 25) prejudicaria a correção gramatical do texto.

Alternativas
Q1842514 Português

Relacionamento com o dinheiro


BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação

Financeira – Gestão de Finanças Pessoais. Brasília: BCB,

2013. p. 12. Adaptado.

As vírgulas estão plenamente empregadas de acordo com o padrão formal da língua escrita em:
Alternativas
Q1842363 Português
Um estudante e um professor, que haviam marcado uma reunião de estudos após as aulas, se encontram no corredor e travam o seguinte diálogo: - Estudante: Oi, Paulo, você vai estar no seu gabinete amanhã às três horas, não é? - Professor: Bom, não sei... - Estudante: Mas, o senhor... (se afasta, contrariado)
Sobre essa conversação, é correto afirmar que:
Alternativas
Q1841991 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto  a seguir, para responder à questão.
TEXTO 

ICMS cultural: como o imposto que você paga ajuda a restaurar igrejas
Programa de destinação de recursos para o patrimônio cultural completa 25 anos ajudando a preservar templos, outros bens históricos e práticas consagradas entre mineiros
Na terra do escritor mineiro Guimarães Rosa (1908- 1967), autor de Grande sertão: veredas, a Capela de Santo Antônio, no distrito de Lagoa Bonita, a 14 quilômetros do Centro de Cordisburgo, na Região Central de Minas, prima pelo restauro. O templo do século 18 está preservado, livre de goteiras e com pintura nova, e o trabalho se deu “graças aos recursos do ICMS do Patrimônio Cultural”, informa a secretária municipal de Cultura, Turismo, Ecologia, Meio Ambiente e Agricultura, Rachel Barbosa Oliveira. “Se não fosse o repasse, a prefeitura não teria como arcar com os gastos da obra, pois o templo estava bem degradado”, afirma a secretária. O serviço totalizou R$ 800 mil.
O exemplo de Cordisburgo se reflete na maioria das cidades mineiras, pois o recurso do ICMS do Patrimônio Cultural, que completa 25 anos, é fundamental para garantir a integridade dos bens – só no período de 2015 a 2019, o valor repassado aos municípios foi de R$ 450 milhões. De acordo com os dados enviados ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), gestor do programa, em 2018, cerca de R$ 30 milhões foram investidos em conservação, restauração, promoção do patrimônio cultural e também em projetos de educação patrimonial em diversas localidades do estado. Do total, mais de R$ 9 milhões foram usados pelas municipalidades para apoiar aproximadamente 1,2 mil ações de salvaguarda do patrimônio imaterial.
Conforme levantamento do Iepha, dos 853 municípios mineiros, cerca de 700 cidades já têm legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o estado já soma quase 5 mil bens culturais materiais e imateriais reconhecidos, presentes em todas as regiões. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Iepha analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Somente este ano, o órgão estadual recebeu, para análise, documentos de quase 700 municípios. A pontuação é informada pelo Iepha à Fundação João Pinheiro, que calcula os valores a serem repassados mensalmente às prefeituras participantes, em virtude da Lei 18.030/2009, que determina os critérios para distribuição da cota-parte do ICMS em Minas Gerais, incluindo o critério patrimônio cultural.
Solidez
De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, os 25 anos do programa reafirmam a solidez das políticas públicas geridas pela instituição. “O ICMS Patrimônio Cultural, além de ser a única iniciativa desse tipo no país, é uma importante ferramenta de fomento à política patrimonial em Minas. Os 25 anos desse programa são muito mais do que uma celebração. A data marca a força da política pública patrimonial no nosso estado, ao mesmo tempo em que nos lembra da importância de se investir em ações que preservem a memória e a história do povo mineiro”.
Para a presidente do Iepha, MicheleArroyo, a celebração dos 25 anos do programa ICMS Patrimônio Cultural é uma oportunidade para avaliação da importância da continuidade e permanência de ações de fomento às políticas públicas. “Essa ação contínua implementada pelo Iepha durante todos esses anos consolidou em nosso estado a mais relevante rede de articulação de ações de conhecimento, proteção e salvaguarda do patrimônio cultural no país”, ressalta.
Ainda segundo Michele, além da distribuição de uma média de R$ 90 milhões ao ano para mais de 800 municípios mineiros, o estado e as prefeituras construíram juntos uma importante rede de política pública participativa com a existência de conselhos, fundos e um acervo de quase 5 mil bens culturais, materiais e imateriais protegidos. “Como muitos desafios já enfrentados ao longo desses anos, queremos também aumentar o percentual de repasse, criar ferramentas para facilitar a apresentação de informações e a análise do ICMS. Para isso, buscamos ampliar mecanismos de formação e apoio aos gestores municipais e, sobretudo, fortalecer as práticas de gestão compartilhada. Dessa maneira, essas ações fomentam as cadeias produtivas da cultura e do patrimônio, através do apoio às comunidades e coletivos com a integração às políticas voltadas para o incremento do turismo no estado”.
Apoio
Ao longo de todo o ano, são realizadas ações pelo Iepha para orientar e auxiliar os gestores na condução das políticas públicas municipais de preservação. A diretora de promoção do Iepha, Clarice Libânio, explica que os dados relativos ao trabalho executado pelos municípios em 2019 ainda estão em fase de análise. “Mesmo diante da pandemia e do isolamento social causados pelo novo coronavírus, a documentação enviada pelos municípios participantes do programa ao Iepha está sendo analisada normalmente pelos técnicos, em regime de teletrabalho, desde 19 de março.”, afirma. A diretora ainda ressalta que já foram enviadas orientações aos municípios a respeito das ações a serem realizadas no atual ano de ação e preservação, em caráter excepcional, entre as quais se destaca o curso ICMS Patrimônio Cultural on-line, que substituirá os encontros presenciais da 10ª Rodada Regional do Patrimônio, impedida de ser realizada devido à pandemia.
Bens protegidos
• Minas tem 4.414 bens materiais protegidos, sendo 212 em esfera federal, 148 em esfera estadual e 4.054 nas esferas municipais.
• Os bens imateriais registrados somam 621, sendo quatro protegidos pela esfera federal, sete pela esfera estadual e 610 pelas esferas municipais.
• Quase R$ 11 milhões foram investidos pelos municípios na conservação de bens tombados e inventariados, sendo cerca de R$ 9 milhões em restauração de bens tombados e inventariados e aproximadamente R$ 750 mil na promoção de bens tombados e inventariados e ações de educação para o patrimônio.
• Mais de R$ 9 milhões foram empregados em ações de salvaguarda dos bens imateriais.
Disponível em: https://cutt.ly/4mqo8e7.
Acesso em: 25 jun. 2021 (adaptado).
Matéria publicada em 8 jul. 2020. 
Releia este trecho. “Para isso, buscamos ampliar mecanismos de formação e apoio aos gestores municipais e, sobretudo, fortalecer as práticas de gestão compartilhada.”
De acordo com a norma-padrão,
Alternativas
Q1841988 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto  a seguir, para responder à questão.
TEXTO 

ICMS cultural: como o imposto que você paga ajuda a restaurar igrejas
Programa de destinação de recursos para o patrimônio cultural completa 25 anos ajudando a preservar templos, outros bens históricos e práticas consagradas entre mineiros
Na terra do escritor mineiro Guimarães Rosa (1908- 1967), autor de Grande sertão: veredas, a Capela de Santo Antônio, no distrito de Lagoa Bonita, a 14 quilômetros do Centro de Cordisburgo, na Região Central de Minas, prima pelo restauro. O templo do século 18 está preservado, livre de goteiras e com pintura nova, e o trabalho se deu “graças aos recursos do ICMS do Patrimônio Cultural”, informa a secretária municipal de Cultura, Turismo, Ecologia, Meio Ambiente e Agricultura, Rachel Barbosa Oliveira. “Se não fosse o repasse, a prefeitura não teria como arcar com os gastos da obra, pois o templo estava bem degradado”, afirma a secretária. O serviço totalizou R$ 800 mil.
O exemplo de Cordisburgo se reflete na maioria das cidades mineiras, pois o recurso do ICMS do Patrimônio Cultural, que completa 25 anos, é fundamental para garantir a integridade dos bens – só no período de 2015 a 2019, o valor repassado aos municípios foi de R$ 450 milhões. De acordo com os dados enviados ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), gestor do programa, em 2018, cerca de R$ 30 milhões foram investidos em conservação, restauração, promoção do patrimônio cultural e também em projetos de educação patrimonial em diversas localidades do estado. Do total, mais de R$ 9 milhões foram usados pelas municipalidades para apoiar aproximadamente 1,2 mil ações de salvaguarda do patrimônio imaterial.
Conforme levantamento do Iepha, dos 853 municípios mineiros, cerca de 700 cidades já têm legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o estado já soma quase 5 mil bens culturais materiais e imateriais reconhecidos, presentes em todas as regiões. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Iepha analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Somente este ano, o órgão estadual recebeu, para análise, documentos de quase 700 municípios. A pontuação é informada pelo Iepha à Fundação João Pinheiro, que calcula os valores a serem repassados mensalmente às prefeituras participantes, em virtude da Lei 18.030/2009, que determina os critérios para distribuição da cota-parte do ICMS em Minas Gerais, incluindo o critério patrimônio cultural.
Solidez
De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, os 25 anos do programa reafirmam a solidez das políticas públicas geridas pela instituição. “O ICMS Patrimônio Cultural, além de ser a única iniciativa desse tipo no país, é uma importante ferramenta de fomento à política patrimonial em Minas. Os 25 anos desse programa são muito mais do que uma celebração. A data marca a força da política pública patrimonial no nosso estado, ao mesmo tempo em que nos lembra da importância de se investir em ações que preservem a memória e a história do povo mineiro”.
Para a presidente do Iepha, MicheleArroyo, a celebração dos 25 anos do programa ICMS Patrimônio Cultural é uma oportunidade para avaliação da importância da continuidade e permanência de ações de fomento às políticas públicas. “Essa ação contínua implementada pelo Iepha durante todos esses anos consolidou em nosso estado a mais relevante rede de articulação de ações de conhecimento, proteção e salvaguarda do patrimônio cultural no país”, ressalta.
Ainda segundo Michele, além da distribuição de uma média de R$ 90 milhões ao ano para mais de 800 municípios mineiros, o estado e as prefeituras construíram juntos uma importante rede de política pública participativa com a existência de conselhos, fundos e um acervo de quase 5 mil bens culturais, materiais e imateriais protegidos. “Como muitos desafios já enfrentados ao longo desses anos, queremos também aumentar o percentual de repasse, criar ferramentas para facilitar a apresentação de informações e a análise do ICMS. Para isso, buscamos ampliar mecanismos de formação e apoio aos gestores municipais e, sobretudo, fortalecer as práticas de gestão compartilhada. Dessa maneira, essas ações fomentam as cadeias produtivas da cultura e do patrimônio, através do apoio às comunidades e coletivos com a integração às políticas voltadas para o incremento do turismo no estado”.
Apoio
Ao longo de todo o ano, são realizadas ações pelo Iepha para orientar e auxiliar os gestores na condução das políticas públicas municipais de preservação. A diretora de promoção do Iepha, Clarice Libânio, explica que os dados relativos ao trabalho executado pelos municípios em 2019 ainda estão em fase de análise. “Mesmo diante da pandemia e do isolamento social causados pelo novo coronavírus, a documentação enviada pelos municípios participantes do programa ao Iepha está sendo analisada normalmente pelos técnicos, em regime de teletrabalho, desde 19 de março.”, afirma. A diretora ainda ressalta que já foram enviadas orientações aos municípios a respeito das ações a serem realizadas no atual ano de ação e preservação, em caráter excepcional, entre as quais se destaca o curso ICMS Patrimônio Cultural on-line, que substituirá os encontros presenciais da 10ª Rodada Regional do Patrimônio, impedida de ser realizada devido à pandemia.
Bens protegidos
• Minas tem 4.414 bens materiais protegidos, sendo 212 em esfera federal, 148 em esfera estadual e 4.054 nas esferas municipais.
• Os bens imateriais registrados somam 621, sendo quatro protegidos pela esfera federal, sete pela esfera estadual e 610 pelas esferas municipais.
• Quase R$ 11 milhões foram investidos pelos municípios na conservação de bens tombados e inventariados, sendo cerca de R$ 9 milhões em restauração de bens tombados e inventariados e aproximadamente R$ 750 mil na promoção de bens tombados e inventariados e ações de educação para o patrimônio.
• Mais de R$ 9 milhões foram empregados em ações de salvaguarda dos bens imateriais.
Disponível em: https://cutt.ly/4mqo8e7.
Acesso em: 25 jun. 2021 (adaptado).
Matéria publicada em 8 jul. 2020. 
Releia este trecho. “O exemplo de Cordisburgo se reflete na maioria das cidades mineiras, pois o recurso do ICMS do Patrimônio Cultural, que completa 25 anos, é fundamental para garantir a integridade dos bens — só no período de 2015 a 2019, o valor repassado aos municípios foi de R$ 450 milhões.”
Nesse trecho, o travessão foi utilizado para
Alternativas
Q1841985 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto  a seguir, para responder à questão.
TEXTO 

ICMS cultural: como o imposto que você paga ajuda a restaurar igrejas
Programa de destinação de recursos para o patrimônio cultural completa 25 anos ajudando a preservar templos, outros bens históricos e práticas consagradas entre mineiros
Na terra do escritor mineiro Guimarães Rosa (1908- 1967), autor de Grande sertão: veredas, a Capela de Santo Antônio, no distrito de Lagoa Bonita, a 14 quilômetros do Centro de Cordisburgo, na Região Central de Minas, prima pelo restauro. O templo do século 18 está preservado, livre de goteiras e com pintura nova, e o trabalho se deu “graças aos recursos do ICMS do Patrimônio Cultural”, informa a secretária municipal de Cultura, Turismo, Ecologia, Meio Ambiente e Agricultura, Rachel Barbosa Oliveira. “Se não fosse o repasse, a prefeitura não teria como arcar com os gastos da obra, pois o templo estava bem degradado”, afirma a secretária. O serviço totalizou R$ 800 mil.
O exemplo de Cordisburgo se reflete na maioria das cidades mineiras, pois o recurso do ICMS do Patrimônio Cultural, que completa 25 anos, é fundamental para garantir a integridade dos bens – só no período de 2015 a 2019, o valor repassado aos municípios foi de R$ 450 milhões. De acordo com os dados enviados ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), gestor do programa, em 2018, cerca de R$ 30 milhões foram investidos em conservação, restauração, promoção do patrimônio cultural e também em projetos de educação patrimonial em diversas localidades do estado. Do total, mais de R$ 9 milhões foram usados pelas municipalidades para apoiar aproximadamente 1,2 mil ações de salvaguarda do patrimônio imaterial.
Conforme levantamento do Iepha, dos 853 municípios mineiros, cerca de 700 cidades já têm legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o estado já soma quase 5 mil bens culturais materiais e imateriais reconhecidos, presentes em todas as regiões. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Iepha analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Somente este ano, o órgão estadual recebeu, para análise, documentos de quase 700 municípios. A pontuação é informada pelo Iepha à Fundação João Pinheiro, que calcula os valores a serem repassados mensalmente às prefeituras participantes, em virtude da Lei 18.030/2009, que determina os critérios para distribuição da cota-parte do ICMS em Minas Gerais, incluindo o critério patrimônio cultural.
Solidez
De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, os 25 anos do programa reafirmam a solidez das políticas públicas geridas pela instituição. “O ICMS Patrimônio Cultural, além de ser a única iniciativa desse tipo no país, é uma importante ferramenta de fomento à política patrimonial em Minas. Os 25 anos desse programa são muito mais do que uma celebração. A data marca a força da política pública patrimonial no nosso estado, ao mesmo tempo em que nos lembra da importância de se investir em ações que preservem a memória e a história do povo mineiro”.
Para a presidente do Iepha, MicheleArroyo, a celebração dos 25 anos do programa ICMS Patrimônio Cultural é uma oportunidade para avaliação da importância da continuidade e permanência de ações de fomento às políticas públicas. “Essa ação contínua implementada pelo Iepha durante todos esses anos consolidou em nosso estado a mais relevante rede de articulação de ações de conhecimento, proteção e salvaguarda do patrimônio cultural no país”, ressalta.
Ainda segundo Michele, além da distribuição de uma média de R$ 90 milhões ao ano para mais de 800 municípios mineiros, o estado e as prefeituras construíram juntos uma importante rede de política pública participativa com a existência de conselhos, fundos e um acervo de quase 5 mil bens culturais, materiais e imateriais protegidos. “Como muitos desafios já enfrentados ao longo desses anos, queremos também aumentar o percentual de repasse, criar ferramentas para facilitar a apresentação de informações e a análise do ICMS. Para isso, buscamos ampliar mecanismos de formação e apoio aos gestores municipais e, sobretudo, fortalecer as práticas de gestão compartilhada. Dessa maneira, essas ações fomentam as cadeias produtivas da cultura e do patrimônio, através do apoio às comunidades e coletivos com a integração às políticas voltadas para o incremento do turismo no estado”.
Apoio
Ao longo de todo o ano, são realizadas ações pelo Iepha para orientar e auxiliar os gestores na condução das políticas públicas municipais de preservação. A diretora de promoção do Iepha, Clarice Libânio, explica que os dados relativos ao trabalho executado pelos municípios em 2019 ainda estão em fase de análise. “Mesmo diante da pandemia e do isolamento social causados pelo novo coronavírus, a documentação enviada pelos municípios participantes do programa ao Iepha está sendo analisada normalmente pelos técnicos, em regime de teletrabalho, desde 19 de março.”, afirma. A diretora ainda ressalta que já foram enviadas orientações aos municípios a respeito das ações a serem realizadas no atual ano de ação e preservação, em caráter excepcional, entre as quais se destaca o curso ICMS Patrimônio Cultural on-line, que substituirá os encontros presenciais da 10ª Rodada Regional do Patrimônio, impedida de ser realizada devido à pandemia.
Bens protegidos
• Minas tem 4.414 bens materiais protegidos, sendo 212 em esfera federal, 148 em esfera estadual e 4.054 nas esferas municipais.
• Os bens imateriais registrados somam 621, sendo quatro protegidos pela esfera federal, sete pela esfera estadual e 610 pelas esferas municipais.
• Quase R$ 11 milhões foram investidos pelos municípios na conservação de bens tombados e inventariados, sendo cerca de R$ 9 milhões em restauração de bens tombados e inventariados e aproximadamente R$ 750 mil na promoção de bens tombados e inventariados e ações de educação para o patrimônio.
• Mais de R$ 9 milhões foram empregados em ações de salvaguarda dos bens imateriais.
Disponível em: https://cutt.ly/4mqo8e7.
Acesso em: 25 jun. 2021 (adaptado).
Matéria publicada em 8 jul. 2020. 
Releia este trecho: O templo do século 18 está preservado, livre de goteiras e com pintura nova, e o trabalho se deu “graças aos recursos do ICMS do Patrimônio Cultural” [...]
Nessa ocorrência, as aspas indicam
Alternativas
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: COREN-PA Prova: NC-UFPR - 2018 - COREN-PA - Advogado |
Q1841468 Português

    Quase todo mundo é ansioso. Segundo a Associação Internacional de Controle do Stress (ISMA), 72% dos trabalhadores brasileiros são estressados. Mais da metade da população está acima do peso e tem problemas de sono – hoje se dorme 1h30 a menos, por noite, que na década de 1990. E nunca houve tanta gente, no mundo, sofrendo de depressão. De onde vem tudo isso? Cada um desses problemas tem suas próprias causas. Mas novos estudos têm revelado um ponto em comum entre todos eles: a sua barriga.

    Dentro do sistema digestivo humano existe o que alguns pesquisadores já chamam de “segundo cérebro”, com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores (incluindo 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo). Tudo isso para controlar uma função essencial do corpo: extrair energia dos alimentos. Mas novas pesquisas estão revelando que não é só isso. Os neurônios da barriga podem interferir, sem que você perceba, com o cérebro de cima, o da cabeça – afetando o seu comportamento, as suas emoções e até o seu caráter. […]

    Outros estudos já encontraram relação entre a falta de lactobacillus e doenças como depressão e anorexia. Esses micro-organismos ajudam a manter a camada de muco que protege o intestino. Quando eles não estão presentes, essa barreira fica mais fraca, e surgem pequenas inflamações no intestino – que são encontradas em 35% das pessoas deprimidas. Para tentar entender o porquê, os cientistas autores da descoberta injetaram lactobacilos em ratos. As bactérias protegeram o intestino e produziram efeitos semelhantes aos de remédios antidepressivos.


(Disponível em:<https://super.abril.com.br/saude/seu-segundo-cerebro/> .

Acesso em 05, set. 2018.)

Sobre a pontuação do texto, considere as seguintes afirmativas:


1. Na primeira linha do texto, os parênteses foram usados para introduzir uma explicação do termo anterior.

2. No segundo parágrafo, a expressão “segundo cérebro” foi escrito entre aspas para demarcar um deslocamento do sentido usual da palavra.

3. No último parágrafo, o termo lactobacillus foi registrado em itálico por se tratar de um termo científico.


Assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: COREN-PA Prova: NC-UFPR - 2018 - COREN-PA - Advogado |
Q1841461 Português
Assinale a alternativa corretamente pontuada. 
Alternativas
Respostas
3061: E
3062: C
3063: B
3064: B
3065: C
3066: C
3067: A
3068: C
3069: A
3070: E
3071: C
3072: B
3073: C
3074: C
3075: C
3076: D
3077: A
3078: A
3079: D
3080: E