Questões de Português - Pontuação para Concurso

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Q1639852 Português
Savana caracteriza-se por vegetação rasteira e pequenas árvores ao estilo do cerrado. A longa duração de períodos de seca impede o desenvolvimento de vegetação abundante. A prática excessiva de queimadas provoca o surgimento das savanas.
As frases acima articulam-se num único período, com lógica, correção e clareza, em:
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Q1639848 Português
Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

    Com as agravantes do desmatamento e do aquecimento global, a seca na Amazônia ganha alguns contornos de novidade que se dissipam no longo curso da história da região. De acordo com o meteorologista Pedro Dias, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a atual redução das chuvas se encaixa no padrão de ciclos observado na Amazônia no último século. É o que os técnicos chamam de “variabilidade decadal do Oceano Pacífico”, que impacta o Atlântico.
    Os regimes de chuvas ao norte e ao sul do Rio Amazonas se têm alternado, em ciclos de três décadas, ao longo de 120 anos. Nos anos 40, 50 e 60 choveu menos na Amazônia. Nas três décadas seguintes, as chuvas aumentaram. Agora, no início do século XXI, a região pode estar começando um novo ciclo de 10% a 15% a menos de chuva, assim como aconteceu no início do século XX. “Nos últimos 100 a 120 anos, os ciclos têm sido bastante regulares”, diz.
    Coincidentemente, as variações possivelmente causadas pelo efeito estufa também são da ordem de 10% a 15%. “Há um consenso de que o aumento do efeito estufa já tem uma magnitude comparável à da variação natural”, registra Pedro Dias. Assim, o que poderia acontecer, falando grosseiramente, é que a variação causada por esse efeito venha se somar à variação natural, duplicando o impacto sobre o ambiente. O meteorologista salienta, em qualquer caso, que se trata de variações médias ao longo de três décadas, e não de ano a ano, quando o comportamento pode ser bem diferente.
    Numa escala ainda maior de tempo, a atual seca se torna mais relativa. Entre 5 mil e 3 mil anos atrás, onde hoje existe floresta, havia grandes extensões de savana, característica de regiões com longos períodos de seca. Também há registros de grandes variações nas chuvas e de períodos em que os rios baixaram, causando mudanças significativas na fauna e na flora, lembra Virgílio Viana, Secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas.
    “Esta é a maior seca com internet e cobertura em tempo real”, ironiza Elpídio Gomes Filho, Superintendente da Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc). Adaptados a grandes variações de profundidade dos rios entre os períodos de chuva e de estiagem, os portos da Amazônia têm um sistema de braços flutuantes – inventado pelos ingleses – que sobem e descem, acompanhando a superfície da água.
    “Os rios sobem 14 metros durante 6 meses e descem 14 metros durante 6 meses, de forma previsível, milenar e regularmente”, assegura Elpídio.

(Adaptado de Lourival Sant’Anna, O Estado de S. Paulo, 16 de outubro de 2005, A 13).
Considere as frases do texto:
I. ... “variabilidade decadal do Oceano Pacífico”, que impacta o Atlântico.
... “variabilidade decadal do Oceano Pacífico” que impacta o Atlântico.
II. Nos anos 40, 50 e 60 choveu menos na Amazônia. Nas três décadas seguintes, as chuvas aumentaram. Nos anos 40, 50 e 60 choveu menos na Amazônia; nas três décadas seguintes, as chuvas aumentaram.
III. .... têm um sistema de braços flutuantes – inventado pelos ingleses –, que sobem e descem... ... têm um sistema de braços flutuantes (inventado pelos ingleses), que sobem e descem...
Com a alteração dos sinais de pontuação, ocorreu também alteração de sentido SOMENTE em
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Q1639764 Português

“A beleza, no fim”, de Marina Colasanti

Quinta-Feira, 16 de abril de 2015

    Você folheia um livro, uma revista, e de repente, como se cruzasse uma esquina, um fato pelo qual não esperava está à sua frente. Como a foto em que esbarrei ao virar uma página 7.

    Ali estava uma cena de museu absolutamente incomum. Diante de um auto retrato de Rembrandt, moldura dourada sobre parede cinzenta, uma mulher cujo rosto não se vê porque voltado para o quadro, olha. Não está de pé. Está deitada em uma maca hospitalar conectada a aparelhos. Quatro assistentes estão com ela. Todos olham o quadro, menos a jovem mulher que controla os aparelhos.

    O fotógrafo é Roel Foppen, militar aposentado, acompanhante voluntário da Stichting Ambulance Wens, uma associação holandesa cuja finalidade é a realização de desejos de doentes em fase terminal. De ambulância, a associação leva pessoas próximas à morte para rever algum país, cidade, obra, parente ou amigo que lhe seja especialmente caro e cuja visão queira ter consigo na última viagem.

    “No dia 3 de março – diz o autor da foto – levamos três doentes de mobilidade reduzida ao Rijksmuseum. Eram 17 horas. Tínhamos o museu somente para nós.” A luz que incidia sobre o quadro, iluminando o olhar quase amoroso com que o velho pintor parecia dialogar com a mulher, chamou sua atenção. Afastou-se e fotografou.

    Nada disse à mulher, uma senhora de 78 anos, portadora de esclerose lateral amiotrófica. O rosto dela não aparece, a discrição é absoluta, e ele não quis interromper o seu momento de contemplação. Mais tarde, postou a foto nas redes sociais – é possível que você que agora me lê a tenha visto – não para exibir sua foto, mas para chamar a atenção do mundo para a atividade da associação.

    Certamente chamou a minha. Parei como todos os que estão na foto. Porém, não para olhar o “Auto retrato com dois círculos”, obra do final da vida de Rembrandt da qual todos nos sentimos íntimos, e sim para permitir que a visão daquele gesto de amor ao próximo e de busca da beleza afagasse minha alma diariamente maltratada pelo noticiário.

    A associação de ideias recolheu na memória um filme visto no início da década de 70, “Soylent Green”. Definido como ficção científica é, na verdade, uma ficção profética que retrata Nova Iorque no ano de 2022, com 40 milhões de habitantes. A ciência conseguiu vencer as doenças, mas o calor é sufocante, a água é só para beber, no planeta poluído e super povoado os recursos naturais se esgotaram, a população pobre suada e suja se alimenta de tabletes fornecidos pela indústria Soylent. O último lançamento de tabletes é verde.

    Não foi pelos tabletes que me lembrei do filme. Foi pela cena final, quando o velho companheiro do detetive Thorn (Charlton Heston) decide que chegou a hora de morrer e se encaminha para a Casa, espaço destinado aos que querem receber o fim através de um medicamento. Ali, deitado numa maca diante de imensa tela, verá projetadas durante vinte minutos cenas de como o planeta era antes, rico e verdejante, com seus campos e bosques, seus rios claros, suas geleiras e desertos, seus imensos oceanos. Acompanhando as cenas, ouve a Patética, de Tchaikovsky e a Pastoral, de Beethoven. E morre levando consigo a harmonia da criação.

    Não foi só a personagem Sol, que levou atrás dos olhos essa visão. Seu intérprete, o ator Edward G. Robinson estava doente de câncer, terminal. A cena foi uma dupla despedida que fez chorar Charlton Heston. Edward G. Robinson morreu 10 dias após o término das filmagens.

Disponível em: Acesso em: 25 jul. 2019.

Observe o uso dos travessões no 3º parágrafo: “No dia 3 de março – diz o autor da foto – levamos três doentes de mobilidade reduzida ao Rijksmuseum. [...]” Sobre o uso de travessões no trecho, é possível afirmar que foram usados para:
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Q1639688 Português
Gatos conseguem reconhecer seus próprios nomes, diz estudo

Ou seja: se seu bichano não responde quando você chama, pode ser que ele simplesmente não esteja a fim de fazer isso. 4 abr 2019, 18h08

    Gatos são, por natureza, mais blasés que qualquer outro pet que você consiga listar. É raro conquistar a confiança de um deles de cara: até que isso aconteça, qualquer tentativa de interação costuma ser sumariamente ignorada.
    Isso, é claro, não significa que eles sejam menos inteligentes — e, por esse motivo, não consigam sacar o que está acontecendo. Um estudo da Universidade Sophia, no Japão, confirmou essa ideia ao cravar que os felinos são capazes de reconhecer o próprio nome. Ou seja: quando você chama seu gato e ele simplesmente ignora, é porque ele pode estar querendo fazer exatamente isso.
    Gatos domésticos acompanham os humanos a pelo menos 10 mil anos. No entanto, como afirma o grupo de pesquisadores japoneses, a relação entre ambos nunca foi amplamente examinada. Estudos anteriores já mostraram que outros animais, como cachorros, golfinhos e papagaios, demonstram compreensão das vocalizações humanas. Mas, até então, nenhum teste havia conseguido cravar se os felinos também eram capazes disso – até agora.
    Como todo mundo já conhece o temperamento difícil dos gatos, a metodologia usada para saber se eles associam vozes humanas a objetos foi diferente. Normalmente, os pesquisadores pedem para os animais testados reconhecerem objetos que foram nomeados e mostrados a eles antes, para saber se os bichos conseguem associar o som à determinada coisa.
    Mas isso dificilmente funcionaria com os gatos. Eles poderiam até reconhecer o som, mas demandam treinos muito mais exigentes para ter a mesma resposta que um cachorro, por exemplo. Daí os cientistas bolaram um novo teste, mais simples, que exige menos esforço – bem como os felinos costumam preferir.
    A nova abordagem consistia em um alto falante tocando quatro palavras (substantivos aleatórios) seguidas pelo nome do gato, todas com a mesma entonação. A partir disso, os cientistas observavam as respostas e os movimentos naturais do animal por meio de gravações em vídeo, feitas em um ambiente em que o gato se sentia confortável. Participaram do estudo gatos de famílias comuns que viviam sozinhos ou que conviviam com outros gatos.
    Os resultados mostraram que os bichinhos raramente faziam mais do que contrair uma orelha ou mover a cabeça em resposta às vozes – menos de meia dúzia de gatos-pingados (com o perdão do trocadilho) reagiram de forma mais ativa, movimentando a cauda ou miando, por exemplo.
    No entanto, a equipe disse que os resultados, criados a partir de uma escala de quatro pontos a partir do que cada felino respondeu, mostraram que os gatos conseguem sim distinguir seus nomes das outras palavras.
    No primeiro teste, cada gato ouviu a voz de seu dono no auto falante. Para ter certeza de que a relação emocional não influenciou na resposta, o experimento foi repetido com a voz de um estranho e, em um terceiro cenário, as vozes dos donos foram reproduzidas apenas para gatos habituados a viver com muitos outros felinos, seja em ambientes domésticos ou em cafés pet friendly.
    A equipe relatou que, em todos esses cenários, os gatos sabiam identificar quando seus nomes eram mencionados. Até quando as quatro palavras aleatórias que ouviam incluíam nomes de outros gatos que convivem juntos, os felinos conseguiam distinguir seus próprios nomes.
    Atsuko Saito, cientista que liderou a pesquisa, acrescentou que o estudo esclarece um pouco da relação entre felinos e homo sapiens. “Gatos entendem as pistas humanas melhor do que muitas pessoas pensam”, disse ela. Isso não significa, claro, que eles vão responder como os donos esperam.

    Disponível em: < https://super.abril.com.br/ciencia/gatos-conseguem-reconhecer-seus-proprios-nomes-diz-estudo/>
Acesso em: 22 jul 2019.
“Atsuko Saito, cientista que liderou a pesquisa, acrescentou que o estudo esclarece um pouco da relação entre felinos e homo sapiens.” O uso das vírgulas para separar o termo destacado na sentença se justifica por se tratar:
Alternativas
Q1639588 Português
Imagem associada para resolução da questão
Disponível em: <http://turmadamonica.uol.com.br/tirinhas/index.php?a=36>. Acesso em: 20 set. 2019.

Analise as afirmações a seguir sobre os sinais de pontuação empregados na tirinha:
I. No primeiro quadro da tirinha, seria possível substituir o ponto de exclamação (!) pela vírgula (,) e manter o mesmo sentido da sentença. II. As reticências (...) do primeiro e último quadrinhos foram empregadas para substituir a vírgula (,). III. O uso das aspas (“”) no último quadrinho indica uma citação indireta.

É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q1639313 Português

Após observar a tirinha, aponte a alternativa que contenha uma frase com a pontuação correta.


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Q1639135 Português
Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Suficiência e excesso

    O que preferes: ter muito ou apenas o suficiente? Aquele que tem muito deseja sempre ter mais, o que prova não ser suficiente o que já possui. Aquele que possui o suficiente obteve o que o rico jamais poderá atingir, ou seja, o fim de seus desejos. Jamais é pouco o suficiente, jamais é muito o que não satisfaz. Alexandre, após vencer Dario e os persas, continua pobre. Estou enganado? Ele continua a buscar novas conquistas, a aventurar-se por mares desconhecidos, a enviar ao oceano frotas nunca vistas, pode-se dizer, a romper todas as fronteiras. Aquilo que é suficiente para a natureza não o é para esse homem!
    O dinheiro nunca tornou alguém verdadeiramente rico; ao contrário, sempre causou mais cobiça − uma forma de sentir-se pobre. Quem mais tem não é quem mais quer ter? Quem tem o suficiente é rico do que já lhe basta.

(Adaptado de: SÊNECA. Aprendendo a viver. Porto Alegre: L&PM, 2010.) 
Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:
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Q1638935 Português
Leia o trecho a seguir:
“Com 1600km de extensão, além de sua importância como eixo principal do ciclo do ouro, a Estrada Real exerceu papel fundamental no desenvolvimento político, cultural e socioeconômico do Brasil.”
A partir da leitura do trecho, é CORRETO afirmar que:
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Q1638894 Português
TEXTO 1

REDES SOCIAIS TÊM EFEITO MÍNIMO NO BEM-ESTAR DE ADOLESCENTES, DIZ PESQUISA DE OXFORD COM 12 MIL JOVENS  

BBC, 7 maio 2019

    Os efeitos do uso das redes sociais na satisfação dos adolescentes com a vida são limitados e provavelmente "ínfimos", segundo um estudo com 12 mil adolescentes realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. Os pesquisadores identificaram que família, amigos e vida escolar têm impacto maior no bem-estar deles. As conclusões foram publicadas na revista PNAS.
    De acordo com os pesquisadores, o estudo que desenvolveram é mais profundo e robusto do que outros feitos anteriormente. Ele tenta responder se os adolescentes que usam as redes sociais mais do que a média têm menor satisfação com a vida, ou se adolescentes com menor satisfação de vida usam mais as redes sociais. Pesquisas anteriores sobre a relação entre o uso de 'telas', de tecnologia e a saúde mental das crianças, afirmam eles, têm sido muitas vezes contraditórias.
    A equipe tem 'provocado' as empresas do setor a divulgarem dados sobre como as pessoas usam as redes sociais para entender mais sobre o impacto da tecnologia na vida dos jovens.

'Efeito insignificante' 
    Os professores Andrew Przybylski e Amy Orben, do Oxford Internet Institute, da Universidade de Oxford, dizem que muitas vezes os estudos na área se baseiam em evidências limitadas que não dão um panorama completo do quadro.
    O estudo publicado na PNAS concluiu que a maioria das ligações que existem entre satisfação com a vida e o uso das redes sociais é "insignificante", respondendo por menos de 1% do bem-estar de um adolescente - e que o efeito das redes sociais "não é uma via de mão única". "99,75% da satisfação de uma pessoa na vida não tem nada a ver com o uso de redes sociais", complementou Przybylski, diretor de pesquisa do instituto. 
    O estudo, realizado entre 2009 e 2017, pediu a milhares de jovens de 10 a 15 anos que respondessem quanto tempo eles gastavam usando redes sociais em um dia de aula normal e também que avaliassem o quão satisfeitos estavam com diferentes aspectos da vida. Eles identificaram mais efeitos do tempo gasto nas redes sociais nas meninas, mas estes eram ínfimos e muito parecidos aos percebidos nos meninos. Menos da metade desses efeitos foram estatisticamente significativos, segundo os pesquisadores.
    Pesquisadores também ressaltam a importância de estudos sobre outros fatores que estão impactando o bem-estar dos jovens. Considerando essa questão, de acordo com eles, o tempo que os adolescentes passam diante das telas não deveria ser motivo de grande preocupação. "Estamos obcecados pela questão do tempo, mas os resultados não mostram evidências de que isso deva ser motivo de grande preocupação. Os pais não deveriam se preocupar tanto com esse ponto. Essa não é a grande questão", disse Przybylski.
    Os pesquisadores disseram que é importante identificar agora o perfil dos jovens mais suscetíveis a certos efeitos das redes sociais e descobrir outros fatores que estão impactando o bem-estar deles. Eles pretendem se reunir com empresas de redes sociais em breve para discutir como podem trabalhar em conjunto para aprender mais sobre como as pessoas usam aplicativos - e não apenas o tempo que gastam neles.
'Primeiro pequeno passo'
    Orben, coautora do estudo e professora de psicologia da Universidade de Oxford, disse que a indústria deve liberar seus dados de uso e apoiar pesquisas independentes. "O acesso (a essas informações) é fundamental para entender os muitos papéis que as redes sociais exercem na vida dos jovens", disse ela. Max Davie, responsável pela área de melhoria da saúde no Royal College of Pediatrics and Child Health, fez coro sobre a necessidade de as empresas colaborarem com cientistas e chamou o estudo de "o primeiro pequeno passo".
    No entanto, ele disse que há outras questões a serem exploradas, como a interferência do tempo de tela em outras atividades importantes, como dormir, fazer exercícios e dedicar tempo à família ou aos amigos. "Recomendamos que as famílias sigam nossa orientação publicada no início deste ano e continuem a evitar que eles usem telas uma hora antes de dormir, já que há outras razões - além da saúde mental - para as crianças precisarem de uma boa noite de sono".

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-48185025. Acesso em: 20 de maio 2019. (Adaptado). 

O uso da vírgula só NÃO foi corretamente justificado no trecho:
Alternativas
Q1638698 Português
Tome por base a explicação a seguir para responder à questão.
É separado por vírgula o gerúndio
(1) anteposto à oração principal: Confirmando o sucesso de suas promoções, o Centro Social realizará um bingo amanhã.
(2) colocado depois da oração principal, que equivale, na maioria das vezes, a uma oração coordenada iniciada pela conjunção e ou e isso: O mediador tomou seu lugar à mesa, aguardando o momento de iniciar o debate. [= tomou seu lugar à mesa e aguardou] Ganhar a taça é uma questão de honra para a Chapecoense, aumentando a emoção entre os jogadores. [= e isso aumenta]
(3) que tem a função de uma oração adjetiva explicativa: A atriz paulistana Cristiana Reali, morando em Paris desde os sete anos, não aceitou nenhum dos convites para filmar no Brasil. Adaptado de PIACENTINI, Maria Tereza de Queiroz. Só vírgula: método fácil em vinte lições. São Carlos: EdUFSCar, 2003, p. 84-85.
Considere os itens (1), (2) e (3) e assinale a alternativa CORRETA.
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Q1637860 Português
Excesso de trabalho no Japão


        “As longas horas de trabalho no Japão são um problema básico, que deriva da ética de trabalho e cultura corporativa enraizadas no ambiente profissional e no estilo de trabalho no Japão”, diz Sawako Shirahase, do departamento de Sociologia da Universidade de Tóquio, no Japão.
       A especialista acredita que os programas lançados pelo governo são iniciativas “isoladas” e que ______________ apenas um número limitado de profissionais que trabalham nos escritórios de grandes empresas.
       O profissional japonês trabalhou, em média, 1.710 horas em 2017, mais do que em outros países desenvolvidos da Europa, mas menos do que nos Estados Unidos, na Coreia do Sul e em diversas nações emergentes.
          No entanto, especialistas dizem que muitos funcionários trabalham mais horas do que é registrado.
       Em uma tentativa de combater o problema, o premiê japonês, Shinzo Abe, impôs um limite de cem horas extras por mês. Partidos de oposição dizem que isso não será suficiente.
         Na Coreia do Sul, onde o profissional médio ___________ mais de duas mil horas em 2017, grandes empresas foram forçadas a reduzir a semana de trabalho de 68 para 52 horas desde julho.     
         Além de programas de saúde mental e mais medidas do governo, Shirahase também pede “iniciativas fortes dos líderes nas empresas” para mudar a cultura de trabalho no país.
         Em um ambiente em que o esforço e a lealdade são valorizados, gerentes esperam normalmente que seus funcionários parem de trabalhar depois deles.
        De acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar, trabalhadores japoneses só tiram oito dias de férias por ano, menos do que a metade do que poderiam tirar.
        E, quando fazem isso, não parece ser uma experiência relaxante para alguns: uma pesquisa do site de viagens Expedia aponta que três a cada cinco se sentem culpados por não trabalhar.


https://g1.globo.com... - adaptado.
Quanto à pontuação, assinalar a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q1637710 Português
INSTRUÇÃO: Leia com atenção o Texto para responder a questão. 

TEXTO

“Na revisão de um expediente, deve-se avaliar, ainda, se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos assuntos em decorrência de nossa experiência profissional muitas vezes faz com que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem sempre é verdade. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados.” (Manual de Redação Oficial da Presidência da República. p. 14)
Analise o emprego das vírgulas no trecho: “Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados.”.
É CORRETO afirmar que
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Q1637602 Português
TEXTO I
Poética


Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo
                                                 [e manifestações de apreço ao sr. diretor
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário

                        [o cunho vernáculo de um vocábulo

Abaixo os puristas

Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis

Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.

De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de cossenos
[secretário do amante exemplar com cem modelos de cartas
[e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc. Quero antes o lirismo dos loucos O lirismo dos bêbados O lirismo difícil e pungente dos bêbados O lirismo dos clowns de Shakespeare

- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

MANUEL, Bandeira. Estrela da vida inteira. 5ª ed. Livraria José Olympio: Rio de Janeiro, 1974. 

TEXTO II
Nova Poética


Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta sórdido:
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
Vai um sujeito.
Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito
                [bem engomada, e na primeira esquina
                [passa um caminhão, salpica-lhe o paletó
                 [ou a calça de uma nódoa de lama:

É a vida.

O poema deve ser como a nódoa no brim:
Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero.
Sei que a poesia é também orvalho.
Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfas,

[as virgens cem por cento e as amadas
[que envelheceram sem maldade.

MANUEL, Bandeira. Estrela da vida inteira. 5ª ed. Livraria José Olympio: Rio de Janeiro, 1974.
Sobre aspectos estruturais dos textos I e II, assinale a opção com informação correta:
Alternativas
Q1637228 Português

Infância


Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.

Minha mãe ficava sentada cosendo.

Meu irmão pequeno dormia.

Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé,

comprida história que não acaba mais.


No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu

a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu

chamava para o café.

Café preto que nem a preta velha

café gostoso

café bom.


Minha mãe ficava sentada cosendo

olhando para mim:

- Psiu... Não acorde o menino.

Para o berço onde pousou um mosquito.

E dava um suspiro... que fundo! 


Lá longe meu pai campeava

no mato sem fim da fazenda.


E eu não sabia que minha história

era mais bonita que a de Robinson Crusoé.


Carlos Drummond de Andrade. Antologia poética. Rio de Janeiro:Record,2000 p. 67



Assinale a alternativa CORRETA sobre a pontuação empregada no poema:
Alternativas
Q1636197 Português
Os trechos abaixo são adaptados de Paulo R. Haddad, O Estado de S. Paulo, 2/6/2010. Assinale a opção em que o trecho foi transcrito de forma gramaticalmente correta.
Alternativas
Q1636185 Português

Em relação às estruturas do texto, assinale a opção correta.


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Alternativas
Q1636056 Português

Texto I 


Os protestos da melhora

    As manifestações que presenciamos, promovidas por universitários em cidades grandes, não ocorrem quando a vida piora – mas quando fica melhor.

    A forma como as pessoas veem o mundo não é estática, ela muda com o passar do tempo. Anos atrás, no Brasil, muitos pobres, provavelmente, acreditavam que seriam pobres a vida inteira. A mobilidade geográfica era pequena, a crença no progresso como um valor positivo e altamente desejável era fraca, o desejo de comprar era quase inexistente. Ficar sempre próximo da família, do local de nascimento foi por muito tempo mais importante que buscar empregos melhores.

    A modernização social e econômica faz, lentamente, com que as pessoas mudem sua maneira de ver o mundo. No que se refere à mentalidade, nada muda da noite para o dia. Leva décadas. A geração de mais empregos urbanos que rurais arranca as pessoas do campo e as joga na cidade. Retira as pessoas do braço de sua família estendida.

    A primeira geração que chega às cidades mantém-se fiel a seus valores rurais originários. Ainda mais quando é incapaz de melhorar seu nível escolar de maneira significativa. O mesmo ocorre com seus filhos. Ainda que nascidos e criados em cidades, eles, por causa da baixa escolaridade, continuam extremamente apegados a suas famílias e bastante assíduos a serviços religiosos.

    A mudança mais abrupta ocorre quando os netos daqueles que saíram do campo para a cidade têm a oportunidade de frequentar a universidade. É exatamente o que acontece hoje no Brasil. O ensino superior faz com que eles mudem seu sistema de crenças. Eles passam a acreditar mais no indivíduo do que na comunidade, passam a valorizar mais seu empenho pessoal como maneira de melhorar de vida do que uma eventual ajuda do governo, passam a acreditar que seu destino está mais nas suas mãos que nas mãos de Deus.

    Para alguém que cursa ou completa o ensino superior, uma das mais formidáveis mudanças na forma de ver o mundo diz respeito a sua visão acerca das relações entre os indivíduos. O aumento da escolaridade, algo mais do que provado em meu livro ‘A cabeça do brasileiro’, faz com que as pessoas passem a ver o mundo de modo mais igualitário.

    O Brasil é um dos poucos países do mundo em que o elevador de serviço não é um elevador de carga e transporte, mas um meio de locomoção de pessoas da parte de baixo da pirâmide social. Até hoje, os prédios residenciais no Brasil têm dois elevadores: o social, para os patrões e aqueles no topo da hierarquia social, e o elevador de serviço, apropriado para empregados e pobres. Alguém que não tenha cursado a faculdade aceita facilmente essa visão de mundo, concorda que pessoas diferentes têm direito a espaços físicos diferentes.

    Mais que isso, alguém com escolaridade baixa aceita que o tratamento conferido a um pobre possa e deva ser diferente de um rico. As coisas mudam quando se trata de alguém que cursa a faculdade ou completa o ensino superior. Ele é treinado nos bancos universitários a ver o mundo de modo mais igualitário. Sabe que existe elevador social e de serviço, mas isso não combina com seu sistema mental, com sua maneira de ver o mundo – isso é estranho. Só alguém com escolaridade baixa aceita que um pobre possa ser tratado de modo diferente de um rico.

    É igualmente estranho, para alguém que cursa uma faculdade, que os políticos cobrem impostos e não devolvam em serviços, proporcionalmente, o que foi cobrado. Para um pobre, mal escolarizado, do interior do Brasil, a desproporção entre impostos cobrados e serviços prestados é menos grave. Esse pobre acha que os políticos são superiores a ele, por isso devem ter direitos que ele próprio não tem. Para um não pobre, com curso superior completo, de uma cidade grande, isso é inaceitável. Foi exatamente isso que motivou a recente onda de manifestações.

    As principais manifestações ocorreram em cidades grandes e foram promovidas por estudantes universitários. Eles querem mais igualdade. No outro extremo, o mundo rural e das cidades pequenas, habitadas por pessoas pouco escolarizadas, a forma de ver o mundo é diferente. Em muitos locais, os protestos e as manifestações são até mesmo malvistos e rejeitados.

    Uma mentalidade mais igualitária, uma nova forma de ver o mundo, confrontou uma maneira antiga de definir o papel dos políticos. Nossa simbologia do mundo político diz tudo. Nossos políticos moram e trabalham em palácios. Há palácios para todos os gostos: Palácio do Planalto, Palácio da Alvorada, Palácio Guanabara, Palácio das Laranjeiras, Palácio dos Bandeirantes, Palácio da Liberdade, Palácio das Mangabeiras. Paradoxalmente, quanto mais gente mora em casebres, mais os palácios são aceitáveis. Quando as pessoas passam a morar em apartamentos de classe média, os palácios se tornam incompreensíveis.

    A nova forma de ver o mundo não aceita que os políticos escapem da condenação em casos de corrupção, que tenham foro privilegiado quando processados, que gastem demais quando viajam para o exterior, que não deem transparência a seus atos. Se os políticos não atendem a essas demandas, o povo vai para as ruas. Foi o que aconteceu – e ocorrerá novamente, caso os políticos não sejam permeáveis às demandas.

    Há uma clara inadequação entre a nova mentalidade, mais igualitária, e a antiga forma de os políticos proverem serviços públicos para a população. As manifestações foram motivadas por essa inadequação. Hoje, na sociedade brasileira, está consolidado o sentimento de que os políticos exploram a população e recebem em troca mais do que dão à sociedade.

(Alberto Carlos Almeida. Revista Época, 17/07/2013-adaptado)

Na frase: ‘A cabeça do brasileiro’, as aspas se justificam porque a expressão:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: TJ-SC Órgão: TJ-SC Prova: TJ-SC - 2011 - TJ-SC - Engenheiro Civil |
Q1635846 Português
Indique o período que NÃO apresenta erro de pontuação:
Alternativas
Q1635760 Português
Indique o período que contém ERRO de pontuação:
Alternativas
Q1635757 Português
Assinale o período em que o uso de uma vírgula é gramaticalmente necessário:
Alternativas
Respostas
3741: C
3742: A
3743: A
3744: A
3745: C
3746: B
3747: A
3748: D
3749: C
3750: A
3751: B
3752: C
3753: B
3754: A
3755: B
3756: D
3757: E
3758: C
3759: D
3760: B