Questões de Português - Pontuação para Concurso
Foram encontradas 11.996 questões
Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo.
Usar o celular enquanto carrega é perigoso?
01 O uso do celular enquanto ocorre o carregamento não é aconselhável, e apesar dos baixos
02 riscos, acidentes podem ser evitados. Confira abaixo situações para se ter cuidado:
03 Tire o celular da tomada durante chuvas fortes e de longa duração: durante tempestades,
04 é possível que um raio atinja a rede elétrica da casa, gerando uma grande tensão que pode
05 chegar até o celular. Há risco de choque se alguém estiver usando o telefone. Por isso, evite usar
06 o aparelho conectado na tomada durante chuvas▲
07 Use carregador e cabos originais: os carregadores originais dos celulares e outros produtos
08 eletrônicos passam pela certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e contam
09 com um selo, possuindo componentes que mantêm uma tensão muito baixa para dar choque. É
10 a opção mais segura para carregar o aparelho em qualquer circunstância.
11 Não deixe o celular carregando debaixo de um travesseiro: é muito importante nunca
12 abafar o celular enquanto ele estiver carregando. Por isso, não deixe o aparelho debaixo de um
13 travesseiro, cobertor ou até mesmo do seu corpo enquanto ele estiver na tomada. Isso porque
14 o aparelho naturalmente esquenta durante a carga e se não tiver ventilação adequada, pode
15 superaquecer e causar problemas na bateria que geram risco à vida, como explosões.
16 Em caso de telefonema, desconecte o celular do carregador: caso aconteça algum acidente
17 e o aparelho sofra uma descarga elétrica, ele não estará perto do seu rosto. Também é uma boa
18 ideia não usar fones de ouvido com fio durante o carregamento.
(Disponível em: https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2021/10/04/usar-o-celular-enquanto-carrega-eperigoso-veja-em-quais-situacoes-e-preciso-ter-cuidado.ghtml – texto adaptado especialmente para esta prova).
Qual sinal de pontuação substitui corretamente a figura da linha 06 do texto?
Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
A importância da Constituição Federal para a democracia brasileira
Por Juliane Nakamura
- A palavra democracia é originária do grego e de forma popular significa o “poder do povo”,
- muitos estudiosos dizem que a democracia é a mais justa das formas de governo, já que o povo
- é quem elege seus representantes. Já disse Abraham Lincoln (1809 – 1865), presidente dos
- Estados Unidos: “A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo”.
- Ao longo do tempo __ Brasil experimentou diversas formas de “democracia” que ▲ por
- muitas vezes, não contemplava toda a população, a exemplo da Constituição de 1824, que previa
- apenas a po...ibilidade de homens livres e detentores de certa quantia de bens votarem para
- elegerem os políticos daquela época.
- Com o passar dos anos, __ diversas formas de democracia no Brasil sofreram várias
- alterações e até extinção, como no caso do golpe militar de 1964, quando a democracia instalada
- no Brasil, prevista na Constituição de 1946, foi dizimada pela ditadura militar, que durou 21
- anos, restringindo __ direitos dos cidadãos e da imprensa e monopolizou o governo do país.
- Naquele período, o fe...amento do Congresso Nacional foi decretado várias vezes por meio de
- “recessos”, deixando o poder centralizado apenas no presidente da República.
- Passados os 21 anos de censura, perseguição, restrição dos direitos individuais e coletivos,
- em 27 de novembro de 1985, por meio da emenda constitucional 26, foi convocada a Assembleia
- Nacional Constituinte com a finalidade de elaborar novo texto constitucional para expressar a
- realidade social pela qual passava o país, que vivia um processo de redemocratização após o
- término do regime militar, sendo a Constituição atual promulgada em 05 de outubro de 1988.
- A nova Constituição vigente até hoje foi elaborada para pre...ervar a liberdade civil, os
- direitos e garantias individuais, os direitos trabalhistas, a periodicidade e formato das eleições,
- instituindo o voto direto, secreto, universal e periódico, sendo assim, todo mandatário deve ser
- eleito pelo povo.
- A Constituição de 1988 sedimentou a democracia brasileira, conferindo a todo cidadão
- brasileiro a liberdade e o direito de escolher seus representantes, sem distinção de gênero, raça,
- religião, idade ou condição econômica.
- Nesse sentido, é importante salientar que a manutenção da democracia não depende
- apenas da forma como os representantes do povo são escolhidos, mas também se estes
- representantes estão cumprindo com as vontades e necessidades do povo. No Brasil,
- enfrentamos diversos problemas ocasionados por interesses pessoais dos eleitos, que, por vezes,
- se articulam para aprovar e sancionar leis que beneficiam uma minoria, enquanto as leis que
- beneficiariam uma margem grande da população ficam engavetadas. Dessa forma, a
- democracia envolve, além do direito de eleger nossos representantes, a obrigação de fiscalizar
- o trabalho dos eleitos.
(Disponível em: https://www.fundacao1demaio.org.br/artigo/a-importancia-da-constituicao-federal-para-a-democracia-brasileira/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que apresenta o sinal de pontuação que substitui corretamente a figura da linha 05.
Leia o texto 1 para responder às questões de 1 a 8.
Há mais de dois anos enfrentando uma crise sanitária, o mundo precisa estar atento ao risco de enfrentar outra zoonose com potencial para se tornar uma nova ameaça global, alertam especialistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Os fatores de emergência e amplificação de doenças aumentaram (...) A interface entre homem e animal é bastante instável agora", disse, recentemente, Mike Ryan, chefe de situações de emergência da agência das Nações Unidas.
A estimativa da OMS é de que cerca de 60% das doenças emergentes são de origem zoonótica. Trata-se de enfermidades transmitidas de animais para os homens, como o ebola, a própria covid-19 e a varíola do macaco, cujo surto atual dá sinais "reais", na avaliação da agência, de que essa doença pode se estabelecer fora da África, única região onde, por enquanto, é endêmica.
As zoonoses existem desde que o homem intensificou suas interações com os animais, incluindo os processos de domesticação e a ocupação de áreas verdes. Os casos, porém, se intensificaram nos últimos 20 ou 30 anos, em um ritmo que parece estar acelerando. No começo deste mês, por exemplo, cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, anunciaram a descoberta de um novo coronavírus, apelidado de Grimsö, circulando entre uma espécie de ratazana comum nas cidades do país.
Marc Eliot, chefe do laboratório de descoberta de patógenos do Instituto Pasteur, avalia que a facilidade de locomoção e o aumento da ocupação humana em áreas verdes potencializam a disseminação de novas e velhas ameaças invisíveis. "A intensificação das viagens permite que as doenças se espalhem mais rapidamente e de maneira mais descontrolada", diz, em entrevista à agência France-Presse de notícias (AFP).
Biólogo do Instituto Nacional Francês para o Desenvolvimento Sustentável (IRD), Benjamin Roche lembra que a intensificação da pecuária industrial também interfere no risco de disseminação de patógenos entre os animais. Além disso, o comércio de animais selvagens aumenta a exposição humana a patógenos que podem estar no organismo desses bichos.
Roche alerta, ainda, que o desmatamento aumenta o risco de contato entre vida selvagem, animais domésticos e populações humanas. "Quando há desmatamento, a biodiversidade diminui, perdemos animais que regulam naturalmente os vírus, o que permite que eles se espalhem mais facilmente", explica o especialista, também à AFP.
Um estudo divulgado, no fim de abril, na revista Nature indica que o aquecimento global força alguns animais a fugirem de seus ecossistemas para regiões com temperaturas mais brandas. A troca de habitat acaba favorecendo "uma mistura" entre as espécies, a transmissão de vírus entre elas e um consequente aumento no potencial de surgimento de doenças com risco de serem transmissíveis ao homem.
Como resposta a todo esse cenário preocupante, avalia Eliot, há meios de investigação fáceis e rápidos que permitem uma ação rápida em caso de aparecimento de novos vírus, apesar de essas ferramentas não serem uma realidade nas rotinas de vigilância sanitária de muitos países. "Também somos capazes de desenvolver vacinas muito rapidamente, como visto com a covid-19", ilustra o cientista.
Eric Fèvre, professor especialista em doenças infecciosas veterinárias da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, e do International Livestock Research Institute, no Quênia, enfatiza que "insistir na saúde pública das populações" dos ambientes mais remotos e "estudar melhor a ecologia das áreas naturais para entender como as diferentes espécies interagem" são medidas essenciais para conter o surgimento de uma nova pandemia. "Toda uma linhagem de novas doenças potencialmente perigosas corre o risco de emergir. Teremos que estar preparados", justifica.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br (Texto adaptado)
Em: “Marc Eliot, chefe do laboratório de descoberta de patógenos do Instituto Pasteur, avalia que a facilidade de locomoção e o aumento da ocupação humana em áreas verdes potencializam a disseminação de novas e velhas ameaças invisíveis”, as vírgulas empregadas:
Leia o texto para responder às questões a seguir.
Salão do Artesanato da Paraíba começa nesta quarta e deve atrair mais de 100 mil pessoas em Campina
Todos os caminhos do artesanato paraibano estão em direção a Campina Grande, onde, nesta quarta-feira (08), será aberto o 34º Salão do Artesanato Paraibano – o primeiro presencial após dois anos de pandemia severa da covid-19. A expectativa é de que sejam batidos os números de 2019, quando o evento teve a visita de mais de 100 mil pessoas e a venda superior a R$ 1,3 milhões. Toda a estrutura foi montada no Museu de Arte Contemporânea (MAC) e funcionará das 15h às 22h, até o dia 03 de julho. A entrada é gratuita, com arrecadação voluntária de alimentos não perecíveis para posterior doação a instituições filantrópicas.
O tema do Salão do Artesanato em 2022 será “Bordados que contam histórias” e, além da exposição dos trabalhos de 400 artesãos, representando as diferentes tipologias de artesanato produzidas em todas as regiões estado, em especial de João Pessoa, Campina Grande, Alagoa Nova, Galante, Serra Redonda e Gurinhém, o clima de confraternização e calor humano certamente serão um dos principais diferenciais para o sucesso do evento que acontece ainda em clima dos festejos juninos.
O calor humano, o entusiasmo visto nos olhos, a expectativa desse retorno presencial já são marcas do evento, conforme a gestora do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Marielza Rodriguez. “Todos estavam morrendo de vontade de se abraçar novamente, de se conectar, e esse momento chegou”. Sobre a estimativa de vendas, a gestora explicou que os números não são mensuráveis, tendo em vista os artesãos receberem encomendas durante todo o ano.
A escolha pelo bordado, segundo Marielza Rodrigues, foi do próprio governador da Paraíba, João Azevêdo, que adotou o critério de potencializar todas as tipologias que, por algum motivo, estejam longe dos holofotes das pessoas. O bordado é uma técnica milenar utilizada para ornamentar tecidos, fruto do talento e da habilidade com linha e agulha. “Além dos trabalhos, o Salão irá contar histórias dessas bordadeiras, que narram as suas vidas e de sobrevivência explorando o talento e a agilidade com as mãos na produção das peças”.
Para a presidente da PBTur (Empresa Paraibana de Turismo), Ruth Avelino, a realização do Salão do Artesanato em Campina Grande em pleno São João serve de maior estímulo para que as pessoas, da Paraíba e do Brasil, visitem o local. O artesanato, conforme a executiva, é um dos diferenciais que o paraibano tem e muito valorizado até mesmo fora do país. “O artesanato mexe com basicamente toda a cadeia produtiva, gerando novos empregos e injetando milhões de reais na economia local”, pontuou.
Ruth Avelino destacou ainda, que por uma ação do Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura de Campina Grande, a Azul Linhas Aéreas começou a operar voos dedicados (fretados) para o Maior São João do Mundo, desde a quinta-feira (02), com saída do Aeroporto de Campinas, interior de São Paulo. As frequências serão operadas quatro vezes por semana, às segundas, quartas, sextas e domingos, em parceria com a Azul Viagens. As aeronaves são um Airbus A320neo, com capacidade para até 174 clientes, serão responsáveis por cumprir o trajeto que vai durar quase três horas.
https://www.pbtur.pb.gov.br/2022/06/07
No trecho: “O calor humano, o entusiasmo visto nos olhos, a expectativa desse retorno presencial já são marcas do evento...”, o emprego das duas vírgulas separa:
Instrução: As questões de números 01 a 15 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
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Alfabetização científica
Por Leonir Lorenzetti e Demétrio Delizoicov
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01----------A alfabetização científica e técnica está em voga e vem sendo discutida em países
02--anglo-saxões e do norte da Europa. A expressão designa um tipo de saber, de capacidade ou de
03--conhecimento que seria uma contraparte ______ que foi alfabetização no último século. Com
04--respeito __ educação escolar, tem sido apontado que a maioria dos educadores concorda que o
05--propósito da ciência escolar é ajudar os estudantes a alcançar níveis mais altos de alfabetização
06--científica, existindo um acordo significativo da sua importância para a vida cotidiana de qualquer
07--indivíduo. No entanto, ela tem muitas das características de um slogan educacional no qual o
08--consenso é superficial, porque a expressão significa coisas diferentes para pessoas diferentes.
09--Desta forma, são pertinentes algumas questões: qual o significado da alfabetização científica?
10--Qual a sua importância para o currículo escolar? Como promovê-la?
11------------A alfabetização científica e tecnológica no Brasil é reflexo do processo da globalização,
12--entendida como o que um público específico – o escolar – deve saber sobre ciência, tecnologia
13--e sociedade, com base em conhecimentos adquiridos em contextos diversos (escola, museu,
14--revista, etc.). A alfabetização científica constitui-se como uma das grandes linhas de investigação
15--no ensino de Ciências. Este movimento relaciona-se à mudança dos objetivos do ensino de
16--Ciências, em direção à formação geral da cidadania, tendo hoje papel importante no panorama
17--internacional. As características de uma pessoa cientificamente instruída não são ensinadas
18--diretamente, mas estão embutidas no currículo escolar, de modo que os alunos são chamados a
19--solucionar problemas, a realizar investigações, a desenvolver projetos em laboratório de apoio e
20--experiências de campo. Estas atividades são compreendidas como preparação para o exercício
21--da cidadania. A alfabetização científica pode abranger muitas coisas, desde saber como preparar
22--uma refeição nutritiva até saber apreciar as leis da Física. São imprescindíveis especialistas para
23--a popularização e desmistificação do conhecimento científico, para que o leigo possa utilizá-lo na
24--sua vida cotidiana. Os meios de comunicação e, principalmente, as escolas podem contribuir
25--consubstancialmente para que a população tenha um melhor entendimento público da Ciência.
26------------Quando se fala em alfabetização, normalmente não se percebe que a expressão “ser
27--alfabetizado” apresenta dois significados diferentes: um, mais denso, estabelece uma relação
28--com a cultura, a erudição; o outro fica reduzido à capacidade de ler e escrever. No entanto,
29--ampliando-se o segundo significado do que é “ser alfabetizado”, a expressão “alfabetização
30--científica” pode vir a ser entendida como a capacidade de ler, compreender e expressar opinião
31--sobre assuntos de caráter científico, levando-se em conta o pressuposto de que o indivíduo já
32--tenha interagido com a educação formal, dominando, desta forma, o código escrito. Entretanto,
33--complementarmente a esta definição, e num certo sentido a ela se contrapondo, parte-se da
34--premissa de que é possível desenvolver uma alfabetização científica nas Séries Iniciais do Ensino
35--Fundamental, mesmo antes de o aluno dominar o código escrito. Por outro lado, a alfabetização
36--científica poderá auxiliar significativamente o processo de aquisição do código escrito,
37--propiciando condições para que os alunos possam expandir sua bagagem sociocultural.
38------------Considerando-se que boa parte da população possui pouco entendimento sobre o papel
39--da ciência, o elementar seria a sua compreensão de que a “alfabetização científica prática” é
40--aquela que, contribuindo para a superação desta situação, tornaria o indivíduo apto a resolver,
41--de forma imediata, problemas básicos que afetam a sua vida. Esta alfabetização deve
42--proporcionar um tipo de conhecimento científico e técnico que pode ser posto em uso
43--imediatamente, para ajudar a melhorar os padrões de vida. Assim, a alfabetização científica
44--prática está relacionada com as necessidades humanas mais básicas, como alimentação, saúde
45--e habitação. Uma pessoa com conhecimentos mínimos sobre estes assuntos pode tomar suas
46--decisões de forma consciente, mudando seus hábitos, preservando a sua saúde e exigindo
47--condições dignas para a sua vida e a dos demais seres humanos.
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(Disponível em: https://www.scielo.br/j/epec/a/N36pNx6vryxdGmDLf76mNDH/?format=pdf&lang=pt –
texto adaptado especialmente para esta prova).
Para que não seja desfeita a correta associação das palavras presentes na frase que abre o segundo parágrafo, os parênteses em destaque (linhas 13-14) podem ser substituídos por:
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I. Aspas.
II. Travessões.
III. Colchetes.
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Quais indicações estão corretas?