Questões de Português - Por que- porque/ porquê/ por quê para Concurso

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Q1109978 Português

Um aluno do 9º ano escreveu o seguinte texto, ao final de sua prova:

Não consegui escrever mais por que o tempo da prova acabou. Gostaria de tirar a nota máxima (esse é um sonho por que sempre lutei). Embora seja evidente o porque desse meu desejo, porque será que nunca consigo alcançá-lo?

Leia estes apontamentos feitos a respeito da produção escrita desse aluno.

I. No trecho “por que o tempo da prova acabou”, a grafia deve ser porque, uma vez que se trata de uma conjunção causal equivalente a pois, tendo em vista que.

II. No trecho “esse é um sonho por que sempre lutei”, deve ser mantida a grafia do termo por que (pronome relativo) que, nesse contexto, significa pelos quais.

III. Em “Embora seja evidente o porque”, o termo porque é substantivo e significa motivo, por isso, deve ser grafado com acento tônico na última sílaba.

IV. Em “porque será que nunca consigo alcançá-lo”, a grafia porque deve ser mantida, uma vez que se trata de um pronome interrogativo.

Estão corretos os apontamentos

Alternativas
Q1107505 Português

Analise as orações a seguir.


I. Porque não se senta? Ainda vamos demorar um pouco.

II. Não quer se sentar, por quê?

III. Elisa não veio à aula porque está doente.

IV. Eles se separaram, mas não sei bem o por quê.

V. Expliquem por que estamos aqui.

VI. As cidades por que passamos estavam desertas.


De acordo com a norma padrão, estão CORRETAS as orações:

Alternativas
Q1105822 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Porque não.
Era uma vez uma mulher que não queria ter filhos nem se explicar sobre isso

Mayara Fortin nunca quis ser mãe. Ano passado, a arquiteta paulista decidiu fazer um “experimento social”: foi conferir como é o processo para conseguir a laqueadura, a cirurgia que liga as tubas uterinas, impedindo a gravidez. No Brasil, o procedimento pode ser feito pelo SUS: segundo a Lei 9.263, mulheres a partir de 25 anos (ou já mães de dois filhos) podem pedir pela cirurgia – mas não sem dar uma série de explicações, como descobriu Mayara.
Primeiro, ela preencheu uma ficha; depois, assistiu a uma palestra sobre métodos contraceptivos; na sequência, escreveu uma carta e, por fim, passou por um tipo de entrevista com a enfermeira do posto de saúde. “É quase um interrogatório. O atendimento foi simpático, mas um tanto absurdo”, lembra à Tpm. A documentação foi passada a uma comissão, que demora até seis meses para responder. No fim, ela recebeu uma negativa. “Tentei argumentar: tenho 30 anos, casa própria, carro e viajo pelo mundo. E esta é a única decisão que não tenho ‘maturidade’ para tomar?”
Além dos entraves, de quebra vigora uma cláusula pra lá de controversa: independentemente da idade, mulheres casadas precisam de autorização do cônjuge para realizar a cirurgia. Mayara descobriu que, na prática, a lei não é seguida à risca.
Sem justificativas
A discussão é necessária: um número crescente de brasileiras vêm optando pela não maternidade. Segundo o IBGE, em 2004, elas representavam 10% da população feminina do país; em 2014, eram 14%, apesar da série de pressões e expectativas da família, dos amigos ou dos padrões, do inabalável tique-taque do relógio biológico e pela ideia de feminilidade “plena” umbilicalmente ligada à maternidade.
“A simples afirmação ‘não quero ter filhos’ é frequentemente seguida pela pergunta: ‘Mas por que não?!’ É como se a mulher fosse obrigada a se justificar, a jogar a prioridade para uma pós-graduação, um projeto, um trabalho”, diz a psicóloga gaúcha Daiana Quadros Fidelis, que estudou não maternidade e maternidade tardia – segundo o estudo Estatísticas do Registro Civil de 2015, realizado pelo 
IBGE, o número de mulheres que se tornaram mães entre 30 e 39 anos aumentou de 22,5% (2005) para 30,8% (2015), enquanto na faixa entre 15 e 19 anos caiu de 20,3% para 17%, no mesmo período.
Daiana recebe em seu consultório relatos de mulheres que se sentem culpadas por não palpitar o tal instinto materno no ventre. “Elas cresceram ouvindo que mulher ‘nasce’ com esse desejo. Por não se verem nesse papel ou não se sentirem sensibilizadas, muitas delas alimentam sentimentos de culpa, como se lhes faltasse algo. Mas o que falta não é necessariamente um filho, e sim a ideia de que ela deveria desejar um filho”, analisa. Para Daiana, discussões recentes têm contribuído para quebrar esse estigma e “para mostrar que as mulheres que não querem ter filhos não estão sozinhas e não há motivo para culpa”. 
Esse estigma tem raízes milenares. “Ao longo da história, a figura da mulher mãe foi muito forte. Nos últimos 5 mil anos, a mulher foi considerada responsável pela futura mão de obra – eram necessários braços para a lavoura, então, elas tinham 15 filhos”, analisa Regina Navarro Lins, psicanalista e autora de Novas formas de amar (2017). “Mas, na década de 60, depois do advento da pílula anticoncepcional e do movimento feminista, as mulheres passaram a poder decidir se queriam ter filhos ou não, quando, onde e com quem. Foi uma grande ruptura na história.” Na década de 80, lembra a psicanalista, a filósofa francesa Élisabeth Badinter escreveu um livro sobre o mito do amor materno, Um amor conquistado, mostrando que o desejo de ser mãe não é inerente à mulher. “Ela foi duramente criticada, pois muitos queriam continuar acreditando que toda mulher é uma mãe potencial.”
[...]
Disponível em: <https://revistatrip.uol.com.br/tpm/era-
uma-vez-uma-mulher-que-nao-queria-ter-filhos-nem-se-
explicar-sobre-isso>. Acesso em: 2 jul. 2019.
A respeito do título do texto “Porque não.”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1105818 Português
Analise o trecho a seguir. “Eu quero que risque o meu nome da sua agenda Esqueça o meu telefone, não me ligue mais Porque já estou cansado de ser o remédio Pra curar o seu tédio, quando seus amores não lhe satisfaz” Telefone Mudo – João Batista De Oliveira / Manoel Pereira.
O trecho em questão apresenta um desvio da norma-padrão da língua portuguesa, corretamente identificado em
Alternativas
Q1104295 Português

Associe seus conhecimentos gramaticais ao texto publicitário abaixo e analise as afirmações a seguir.


Imagem associada para resolução da questão

1- O vocábulo “SÓ” significa “sozinho” e assume a função de advérbio.

2- A forma nominal “A GENTE” denota o emprego da língua coloquial.

3- O emprego do “POR QUE” está inadequado à grafia e à função de causa.

4- A forma reduzida do verbo “ESTAR” em “TÁ” aproxima a língua do povo.

5- A expressão “COROA” remete à função de rainha que a mãe ocupa no lar.

Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Respostas
571: A
572: C
573: C
574: B
575: C