Questões de Português - Por que- porque/ porquê/ por quê para Concurso
Foram encontradas 923 questões
Texto II
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada em:
No trecho do Texto II “Há sempre um porquê.” (. 5), a palavra destacada está grafada de acordo com a norma- -padrão da língua portuguesa.
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada em:
Leia o texto a seguir, para responder à questão, que a ele se refere:
A cultura da borracha não tem demonstrado, no tempo presente, qualquer êxito comercial na Amazônia. Já faz muito tempo, plantaram-se seringueiras em várias localidades do Vale. Há cerca de quarenta anos, em torno de duzentas dessas árvores foram plantadas à saída de uma cidade do Baixo Amazonas. Hoje em dia a municipalidade arrenda-as a quem as queira explorar. Ainda que seja relativamente fácil extrair-se o látex, a produção não é muito lucrativa, pois essas seringueiras não produzem tanto quanto a árvore nativa. Foi a indústria da borracha a que mas influenciou, de várias maneiras, a sociedade amazônica. E todos querem saber o por que. A resposta é que o sistema social de grandes regiões do Vale, sobretudo naquelas em que a extração da borracha ainda é (ou foi) a principal atividade econômica, decorre diretamente do sistema comercial relacionado à indústria gomífera.
(Do livro
“Uma comunidade amazônica, de Charles Wagley, p.
101 e 103. Adaptado.)
Sobre fenômenos linguísticos do texto, afirma-se:
I. Na oração “plantaram-se seringueiras em várias localidades do Vale” (segundo período), o sujeito simples é seringueiras.
II. A expressão “Há cerca de quarenta anos”, que dá início ao terceiro período, não está correta, devendo ser substituída por “Acerca de”.
III. Em “E todos querem saber o por que” observa-se um erro, pois a oração deveria estar redigida assim: “E todos querem saber o porquê”.
IV. Em “Foi a indústria da borracha a que mas influenciou” também existe um erro, já que “mas” teria de ser grafado como um advérbio: “mais”.
Assinale a alternativa correta:
Fonte: Folha de S. Paulo, 23/03/2014
O engano de grafia ocorrido na charge está corrigido corretamente na seguinte alternativa:
Texto III
Com referência ao texto III, julgue (C ou E) os itens que se seguem
No trecho “porque eu, Dom Pedro Quaderna” (l.54), a
conjunção “porque” é expressão de realce, empregada de modo
expletivo, visto que não estabelece relação entre a oração que
ela introduz e outra oração do período.
“Parece óbvio, __________ todas nós comemos demais, às vezes porque estamos estressadas, com
tédio ou por sentir um cheiro maravilhoso de uma pizza chegando ao vizinho. Se você está comendo mais
__________precisa, a alimentação consciente pode ajudá-la a consumir guloseimas __________ menos
frequência. O plano baseia-se em refletir __________ o que você escolhe para comer e se está realmente com fome.”
(http://mdemulher.abril.com.br/dieta/boa-forma/como-cortar-550-calorias por-dia-sem-perceber)
Crônica
Como o povo brasileiro é descuidado a respeito de alimentação! É o que exclamo depois de ler as recomendações de um nutricionista americano, o dr. Maynard. Diz este: “A apatia, ou indiferença, é uma das causas principais das dietas inadequadas.” Certo, certíssimo. Ainda ontem, vi toda uma família nordestina estendida em uma calçada do centro da cidade, ali bem pertinho do restaurante Vendôme, mas apática, sem a menor vontade de entrar e comer bem. Ensina ainda o especialista: “Embora haja alimentos em quantidade suficiente, as estatísticas continuam a demonstrar que muitas pessoas não compreendem e não sabem selecionar os alimentos”. É isso mesmo: quem der uma volta na feira ou no supermercado vê que a maioria dos brasileiros compra, por exemplo, arroz, que é um alimento pobre, deixando de lado uma série de alimentos ricos. Quando o nosso povo irá tomar juízo? Doutrina ainda o nutricionista americano: “Uma boa dieta pode ser obtida de elementos tirados de cada um dos seguintes grupos de alimentos: o leite constitui o primeiro grupo, incluindo-se nele o queijo e o sorvete”. Embora modestamente, sempre pensei também assim. No entanto, ali na praia do Pinto é evidente que as crianças estão desnutridas, pálidas, magras, roídas de verminoses. Por quê? Porque seus pais não sabem selecionar o leite e o queijo entre os principais alimentos. A solução lógica seria dar-lhes sorvete, todas as crianças do mundo gostam de sorvete. Engano: nem todas. Nas proximidades do Bob´s e do Morais há sempre bandos de meninos favelados que ficam só olhando os adultos que descem dos carros e devoram sorvetes enormes. Crianças apáticas, indiferentes. Citando ainda o ilustre médico: “A carne constitui o segundo grupo, recomendando-se dois ou mais pratos diários de bife, vitela, carneiro, galinha, peixe ou ovos”. Santo Maynard! Santos jornais brasileiros que divulgam as suas palavras redentoras! E dizer que o nosso povo faz ouvidos de mercador a seus ensinamentos, e continua a comer pouco, comer mal, às vezes até a não comer nada. Não sou mentiroso e posso dizer que já vi inúmeras vezes, aqui no Rio, gente que prefere vasculhar uma lata de lixo a entrar em um restaurante e pedir um filé à Chateaubriand. O dr. Maynard decerto ficaria muito aborrecido se visse um ser humano escolher tão mal seus alimentos. Mas nós sabemos que é por causa dessas e outras que o Brasil não vai pra frente.
CAMPOS, Paulo Mendes. De um caderno cinzento. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 40-42.
Memória só registra acontecimentos após os quatro anos de idade
Uma pesquisa desenvolvida na Memorial University of Newfoundland, no Canadá, afirma que não nos lembramos dos acontecimentos da nossa primeira infância porque nos esquecemos deles enquanto ainda somos crianças.
O estudo reuniu 140 crianças com idade entre quatro e 13 anos. Na primeira fase do estudo, elas eram convidadas a contar as memórias mais antigas de que tinham lembrança. Dois anos depois, as crianças da pesquisa contaram novamente as suas lembranças mais antigas e tiveram ainda que estimar quantos anos elas tinham quando tudo aconteceu.
Os pesquisadores notaram que as crianças mais novas trocaram as memórias velhas por mais recentes. Já as maiores mantiveram as mesmas lembranças. Foi concluído, portanto, que as crianças se esquecem dos primeiros anos de vida logo na infância.
_______ isso acontece?
A neurociência não tem certeza. Uma das hipóteses é de que, nos primeiros anos de vida, nosso cérebro ainda não estaria pronto para gravar memórias para a vida inteira. Estruturas cerebrais responsáveis por processar e arquivar informações não estão totalmente desenvolvidas aos dois ou três anos.
Os pesquisadores afirmam que os acontecimentos de antes dos três anos são gravados na memória por meio de códigos não linguísticos, que não fazem sentido depois que somos adultos. O fato de as lembranças mais claras coincidirem com o início da alfabetização só reforça essa teoria.
Para a psicanálise, porém, parte da infância é esquecida porque as lembranças são conflitantes, dolorosas. Eliminamos da consciência tudo aquilo que traz conflito ao mandar para o inconsciente. Nessa visão, o ser humano sofre os efeitos dessas memórias encobertas pelo resto da vida. Daí viriam alguns medos e traumas.
http://www.minhavida.com.br/familia/... - adaptado
Quanto ao emprego dos porquês, qual das alternativas abaixo preenche corretamente as lacunas das seguintes frases:
I. Por favor, diga-nos _______________ as mentiras?
II. Ainda será necessário explicar os _______________ de tantas injustiças com aquelas pessoas.
III. Saíram de casa sem avisar a família. __________?
IV. Não compareceram às provas ___________ já haviam sido aprovados em outro concurso.
V. Estavam ansiosos _________ os resultados fossem rapidamente divulgados na
reunião da empresa.