Questões de Português - Preposições para Concurso
Foram encontradas 2.798 questões
Julgue o item, no que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para cada um dos trechos destacados do texto.
“para a plantação de lavouras e pastagens, o que
resultou na ampliação da área produtiva e nos níveis de
produtividade da agropecuária” (linhas 27 e 28): em
direção a plantação de lavouras e pastagens, cujo o
resultado se deu na ampliação da área produtiva e nos
níveis de produtividade da agropecuária
Leia o texto para responder a questão.
Exposed nos eSports: os casos de violência sexual, machismo e outros abusos
Efeito MiT: onda de denúncias de comportamentos abusivos choca esporte eletrônico brasileiro
Por Juliano Correa, para o GE
Após a tatuadora Daniela Li ter acusado Gabriel "MiT" de agressão sexual por meio de prints postados no Twitter, uma onda de denúncias nos eSports incluindo violência sexual, abusos, machismo e até pedofilia tomou conta das redes sociais. Os "exposed" agitaram comunidades como League of Legends (LoL) e Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), por envolverem pró-players e até casters e criadores de conteúdo bastante conhecidos.
Exemplos não faltaram. Além de MiT, o pró-player de CS:GO Fillipe "panccs" foi exposto com prints mostrando-o flertando com uma menina de 15 anos e perseguindo a também atleta Bruna Sobieszczk. Thiago "tinowns", eleito Melhor Atleta do LoL em 2020, recebeu graves acusações de ter um relacionamento abusivo e até ter agredido sua ex-namorada.
Confira alguns casos de exposed nos eSports nesta semana:
Gabriel "MiT" (LoL)
A tatuadora Daniela Li postou um texto no Twitter relatando uma ocasião em que o caster e ex-técnico de LoL Gabriel "MiT" tentou forçá-la a fazer sexo oral nele há seis ou sete anos. A paulistana também afirmou que outras mulheres comentaram ocasiões parecidas envolvendo MiT, como a cosplayer Débora Fuzeti, que respondeu a postagem de Daniela na rede social. Em nota oficial, MiT se desculpou por erros no passado de forma generalizada. A Riot Games afirmou que o caster não fará parte das transmissões do CBLoL 2021.
Filipe "pancc" (CS:GO)
O ex-atleta da Sharks Esports aparece em prints com uma garota de 15 anos, sete anos mais nova que ele, sugerindo relações sexuais entre os dois e inclusive admitindo o quão problemático isso seria. Em outra série de prints, aparece insistindo e perseguindo outra garota, para quem ele teria inventado uma mentira em que teria transado com ela. O pró-player confirmou as acusações e pediu desculpas veementemente em nota oficial, afirmando que se arrependeu. A Sharks declarou que abriu processo interno para apurar os relatos envolvendo o jogador de CS:GO.
[...]
Disponível em https://globoesporte.globo.com/esports/noticia/exposed-nos-esports-os-casos-de-violencia-sexual-machismo-e-outros-abusos.ghtml
Acerca da expressão “De acordo”, do início do segundo parágrafo, julgue os itens a seguir.
I Poderia ser substituída pela palavra Segundo.
II Inicia uma oração subordinada adverbial.
III Significa o mesmo que a preposição contudo.
Assinale a alternativa correta.
Obrigada, Pixar, por criar ‘Soul’ e mostrar que há vida além de um “propósito” para o mercado
Animação nos recorda que existem outros mundos e
que eles são mais discretos, mais belos e mais importantes
do que a ideologia de “uma missão” para dar sentido à existência
Há algum tempo existe uma tendência imparável no mercado de trabalho: a moda da missão. Todas as empresas sérias têm as suas em suas páginas da Internet. Assim, por exemplo, a missão de uma empresa como a Glovo, o Rappi da Europa, pode ser alcançar uma cidade mais verde. E a missão dessa mensagem é que seus trabalhadores entendam que pedalar na chuva sem contrato tem uma finalidade ecológica. O pior é que agora essa ideia de missão também está colando nos indivíduos e serve para diferenciar as vidas com sentido daquelas sem sentido. Então a Pixar chega e faz isso. Um filme de animação sobre a alma em que fica claro que a vida não tem sentido nenhum. Nem profissional, nem pessoal, nem romântico. Pixar 1, LinkedIn 0. Obrigado, Pete Docter, por esta nova joia.
Soul é o paraíso da melhor animação de uma vida ― é evidente a homenagem ao desenhista Jeff Smith e seu inesquecível Bone — e do maior virtuosismo técnico da atualidade. Deslumbrante do início ao fim, tanto pela técnica como pelo roteiro, que luta para explicar nada menos que o sentido da vida. E o faz de um jeito rebelde e, o que é mais raro nos desenhos animados, decente também.
Joe, o protagonista de Soul, é um homem fracassado: sem mulher, sem sucesso e sem dinheiro. No entanto, sua vida tem um sentido: jazz. Admito que, quando Soul começou, pensei que a música ia acabar sendo o que a bicicleta era para os trabalhadores da Glovo e que eu não ia gostar nada disso. Mas acontece que Soul também se esforça para nos explicar por que o jazz também não serve para nada. Porque é melhor jogar no lixo qualquer ideia que relacione o significado da vida ao sucesso. Então, se Joe morre, o que acontece assim que o filme começa, nada acontece. O mundo está cheio de pesos-pesados com a determinada missão de nos deslumbrar com seu talento.
Com a morte de Joe, descobriu-se que, para voltar à vida e fazer seu grande show, ele precisa ajudar uma alma jovem – que ainda não desceu à Terra – a ter uma alma completa para viver. Alguns críticos dizem que este filme é complicado para as crianças por trabalhar um tema abstrato como a alma. No entanto, as crianças transitam com muito mais naturalidade entre o mundo visível e o invisível do que os mais velhos, uma vez que ainda não foram esmagadas pelo trabalho, o dinheiro e as conquistas. Quanto ao resto, o filme é tão fácil como foi Procurando Nemo, só que aqui, em vez de um pai, procura-se uma alma. Pixar 2, Freud 0.
O fato é que a jovem alma está convencida de que não pode viver porque não conhece sua missão e o bobo do Joe tenta causar-lhe inveja com sua paixão musical. No plano “minha vida vale mais porque eu conheço minha paixão”. Ou o que já aceitamos no LinkedIn:“meu trabalho é valioso não pelo que vale – cada vez menos –, mas porque me dá sentido”. Bem, tudo isso é pura ideologia.
Na realidade, o sentido da vida nada mais é do que ser vivida. Uma ideia que se desdobra nos 107 minutos que dura Soul e que serve para nos lembrar o que já sabíamos: que existem outras vidas, que existem outros mundos e que são mais discretos, mais belos e mais importantes que a ideologia com o sentido do livre mercado.
Disponível em:<https://brasil.elpais.com/cultura/2021-01-02/
obrigada-pixar-por-criar-soul-e-mostrar-que-ha-
vida-alem-de-um-proposito-para-o-mercado.html>
Releia este período:
“O fato é que a jovem alma está convencida de que não pode viver porque não conhece sua missão e o bobo do Joe tenta causar-lhe inveja com sua paixão musical.”
Sem prejuízo para o sentido original, o pronome destacado no período é corretamente substituído por
Pacto com a verdade
O termo fake news (notícias falsas) foi eleito a “palavra do ano” em 2017 e, desde então, nos assombra diariamente, sobretudo nos aplicativos de mensagens e redes sociais. O alerta sobre o termo ganhou vulto porque textos inverídicos sobre fatos e declarações que nunca aconteceram foram – e ainda são – usados com motivação política, sobretudo em ambientes polarizados. A lógica seria dizer que o adversário fez ou disse algo vexatório, por exemplo, e, com isso, fazer com que as pessoas acreditem em algo que nunca ocorreu. Prática condenável, antiética e perigosa, diante do vulto das consequências que pode causar.
Mas imagine um cenário em que as fake news são tão comuns que fazem com que as pessoas passem a duvidar dos fatos reais. Um ambiente tão impregnado de notícias falsas que leve as pessoas a ignorar, por exemplo, ameaças iminentes. E reais. Foi o que aconteceu, na quinta-feira, em Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde alertas sobre o transbordamento do Rio das Velhas foram considerados “fake news” e ignorados. No dia seguinte, um sexto dos moradores do município estava desalojado por alagamento.
Entre mentiras e boatos disseminados ao longo dos tempos, sempre atendendo aos mais variados interesses, as fake news se destacam pelo grande feito de aniquilar a própria realidade, estabelecendo uma nova, e fluida, em seu lugar. Não por acaso, estudo da Universidade Oxford aponta que as campanhas de desinformação já chegaram a 70 países em 2019, muito comumente associadas ao discurso de líderes autoritários. Afinal de contas, quando a realidade é falseada, quem não precisa de proteção?
Por definição, chamamos de notícia (news, em inglês) informação a respeito de acontecimento novo, de mudanças recentes em alguma situação, ou do estado em que se encontra algo. Jornalisticamente falando, a notícia exige apuração minuciosa junto a fontes fidedignas, além do relato dos fatos presenciados pelo repórter e complementos advindos de pesquisas históricas ou científicas capazes de aprofundar ou contextualizar o fato. Mentira é outra coisa.
Alguns especialistas em checagem de fatos já rechaçam o uso do termo fake news. Em primeiro lugar, porque foi cunhado pelo presidente norte-americano Donald Trump para desqualificar o trabalho da imprensa. Em segundo lugar, pela própria acepção do termo, que reúne palavras contraditórias. Afinal, se são falsas, não são notícias. Trata-se de mentiras ou boatos.
Em Minas, na última sexta-feira, a dificuldade em distinguir mentira e verdade colocou vidas em risco. Nas redes sociais, notícias com alertas antecipados de órgãos reconhecidamente sérios como a Defesa Civil e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) eram ironizados horas antes da tempestade que deixou pelo menos 44 mortos no estado. As manchetes de sábado e de domingo mostraram que, em tempos de verdades “fluidas”, apoiar o jornalismo é, acima de tudo, fortalecer o compromisso com a informação de credibilidade. Estabelecer um pacto com os que têm a verdade como missão.
Disponível em:<https://www.em.com.br/app/noticia/opiniao/2020/01/27/ interna_opiniao,1117194/pacto-com-a-verdade.shtml>
Acesso em: 29 jan. 2020
Leia o trecho a seguir observando a palavra em destaque.
“Foi o que aconteceu, na quinta-feira, em Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde alertas sobre o transbordamento do Rio das Velhas foram considerados “fake news” e ignorados.”
Assinale a alternativa que apresenta a mesma ideia da
palavra em destaque nesse trecho.
Lendo com as mãos: entenda como funciona o sistema de escrita Braile
O sistema de escrita Braile é um processo de escrita e leitura ___________ em 63 símbolos em alto-relevo, que surgem da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada.
Os símbolos representam letras, algarismos e sinais de pontuação. O Braile é usado por pessoas que não enxergam ou _______ baixa visão e funciona por meio do tato, com uma ou duas mãos. A leitura é feita da esquerda para a direita.
O código foi criado pelo francês Louis Braille, em 1825. Aos 3 anos, Louis teve o olho perfurado por uma ferramenta na oficina do pai. O _____________ causou uma grave infecção, que resultou em cegueira nos dois olhos. Então, aos 16 anos, ele simplificou outros métodos de escrita em relevo já existentes. O código de Braille se tornou popular no Instituto Nacional de Jovens Cegos, onde ele estudava, e foi adotado oficialmente pela instituição em 1854. Até o fim do século 19, se espalhou pelo mundo.
O Braile é codificado em diferentes níveis. No grau 1, as palavras são escritas letra por letra. Ele é mais fácil de aprender, mas é mais demorado para ser transcrito e lido. A maioria dos livros que usam o sistema tem a escrita em grau 2, que combina as letras e as substitui por palavras. Por exemplo: o sinal para N representa não, e ABX significa abaixo. No inglês, a letra Y quer dizer you (você) e B significa but (mas).
Hoje, o Braile é utilizado em todo o mundo, inclusive no Brasil – são cerca de 500 mil pessoas que usam esse sistema. Institutos como o Benjamin Constant, o Dorina Nowill e muitos outros pelo País oferecem programas de aprendizado e capacitação em Braile, e fornecem material sobre o assunto.
(Site: UOL - adaptado.)
Internet: <https://www.bbc.com>
Com relação à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“em que” (linha 3) por cujos
Texto para a questão.
Internet: <https://tirasarmandinho.tumblr.com>.
VERSIGNASSI, A. A palavra salário vem mesmo de “sal”?
VC S/A, São Paulo: Abril, p. 67, Jun. 2021. Adaptado.
A questão diz respeito à reportagem a seguir. Leia-a atentamente antes de respondê-la.
(Reportagem)
(Fonte adaptada: https://g1.globo.com>Acesso em 26 de julho de 2021)
Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Em “do que estávamos para enfrentar o vírus” (linha 7),
o emprego da preposição “para” deve-se à regência da
forma verbal “estávamos”.
Leia o texto para responder a questão.
Ioga para tod@s
Muitos brasileiros descobriram a prática milenar na
quarentena. Ao equilibrar corpo e mente, ela melhora a
imunidade, algo bem-vindo agora e lá adiante
Por Paula Desgualdo
Em uma manhã fria de segunda-feira em São Paulo, a sala de aula virtual do professor Marcos Rojo, cofundador do Instituto de Ensino e Pesquisa em Yoga, estava cheia. Se fosse presencialmente, nas mesmas condições, ele calcula que talvez contasse com um terço do número de alunos, que ainda não estão saindo de casa para praticar. Nos últimos meses, Rojo tem reunido semanalmente cinco turmas de 80 estudantes, entre eles alguns que haviam se mudado para outros países.
“Nunca havíamos chegado à metade disso na academia”, conta. No início da pandemia de Covid-19 no Brasil, em março de 2020, ele não acreditava que seria possível garantir um nível de qualidade nos encontros diante da tela. Como muitos instrutores, no entanto, acabou se adaptando e já não pretende mais largar a modalidade remota, que permite alcançar um número maior de praticantes. “Acredito que existem prós e contras. Pode ser mais desafiador para quem está na própria casa manter a concentração com cachorro, criança e às vezes até televisão ligada”, analisa o professor.
Os tempos de confinamento parecem não só ter ampliado a rede de conexões de quem já estava familiarizado com o universo da ioga mas fez crescer o interesse de muitos brasileiros à procura de mais saúde física e mental, impactados tanto pela impossibilidade de manter uma rotina de atividade física como pela carga de ansiedade desse período. Dados do Google Trends mostram que, depois da segunda quinzena de março, houve um aumento médio de 25 pontos, em uma escala de 0 a 100, nas buscas relacionadas a ioga. Já a procura por “ioga online” no site foi 25 vezes maior no primeiro semestre deste ano do que no mesmo período de 2019.
Para Márcia Micheli, professora de hatha ioga há 21 anos, os números não surpreendem. “Ioga é uma porta de entrada para o encontro de você com você mesmo, e a pandemia mexeu com isso de uma maneira muito forte. As pessoas estão buscando recursos para lidar com o novo, com o medo, com as dificuldades em seus relacionamentos”, avalia. Na ioga, corpo, mente e espírito não estão separados e se refletem mutuamente. Entende-se, assim, que um estado de bem-estar não envolve só o aspecto físico nem exclusivamente o emocional.
O propósito original das posturas é garantir um fluxo de energia em camadas mais sutis da nossa fisiologia. “Buscar a saúde física por meio da ioga é uma coisa muito boa. Ela pode oferecer isso, mas também pode dar muito mais, abrindo o indivíduo para outras dimensões do seu ser”, defende a professora Micheli.
[...]
Disponível em: https://saude.abril.com.br/fitness/ioga-paratods/
Golpes on-line com tema da vacinação aumentaram 530%
em três meses, diz empresa
A empresa de segurança Palo Alto Networks publicou um relatório nesta quarta-feira (24) revelando que golpes on-line do tipo “phishing” relacionados à vacinação contra a Covid-19 tiveram um aumento, de 530% de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021.
O phishing ocorre quando criminosos tentam roubar informações utilizando e-mails e sites falsos. As mensagens usam alguma isca como tema para que a vítima visite o site malicioso e forneça as informações de interesse dos hackers.
Para ser eficaz, a mensagem falsa precisa chamar o interesse da vítima de alguma forma, o que leva os criminosos a buscarem assuntos que estão no noticiário ou que sejam de interesse da população – mesmo que falsos.
Os dados da Palo Alto Networks são globais. Um dos ataques identificados pela empresa, por exemplo, foi direcionado à Junshi Biosciences, uma empresa chinesa que desenvolveu um coquetel para covid em parceria com a farmacêutica norte-americana Eli Lilly.
Independentemente do tema, pouco mais de 20% das fraudes cujo alvo pôde ser identificado tentavam roubar credenciais do Microsoft 365 (também chamado de Office 365), que é utilizado por empresas para gerenciar a comunicação e o trabalho remoto.
Além do Microsoft 365, contas de outros serviços de e-mail, Yahoo, Outlook e PayPal também foram alvos comuns.
A Palo Alto Networks diz ter identificado e monitorado 69.950 links maliciosos desde janeiro de 2020, dos quais 33.447 estão diretamente relacionados ao coronavírus.
Os demais links envolvem temas considerados afins, como reuniões virtuais, vacinas, hospitais e auxílios do governo.
O monitoramento da Palo Alto Networks apontou que as tentativas de phishing ligadas ao coronavírus passaram por certas “fases” desde o início da pandemia.
Alguns temas ganharam destaque nos golpes e permanecem em alta desde março passado. É o caso das mensagens falsas sobre reuniões virtuais, que passaram a ser muito mais comuns após a as regras de isolamento social impostas em todo o mundo.
No Brasil, certas fraudes também acompanharam essas tendências, inclusive com aplicativos falsos na Play Store para Android e fraudes no Auxílio Emergencial.
Em janeiro, a fabricante de antivírus Kaspersky e o Ministério da Saúde também alertaram sobre fraudes ligadas à vacinação no Brasil.
(Por Altieres Rohr, 24/03/2021. Disponível em: https://g1.globo.com/ economia/tecnologia/blog/altieres-rohr/post/2021/03/24/golpes-online-com-tema-da-vacinacao-aumentaram-530percent-em-tres-meses-diz-empresa.ghtml.)
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. O destaque ao
longo do texto está citado na questão.
O século XIX constituiu-se em marco fundamental para o desenvolvimento das instituições de segurança pública, com as polícias buscando maior legitimidade e profissionalização. Como referência ocidental, a Polícia Metropolitana da Inglaterra, fundada em 1829, mudou paradigmas, dando preponderância ao papel preventivo de suas ações e foco à proteção da comunidade.
O consenso, em detrimento do poder de coerção, e a prevenção, em detrimento da repressão, reforçaram a proximidade da polícia com a sociedade, com atenção integral ao cidadão. O modelo inglês retirou as polícias do isolamento, apresentando-as à comunidade como importante parceira da segurança pública e elemento fundamental para a redução da violência. Com isso, surgiu o conceito de uma organização policial moderna, estatal e pública, em oposição ao controle e à subordinação política da polícia.
No Brasil, as primeiras iniciativas de implantação da polícia comunitária ocorreram com a Constituição Federal de 1988 e a necessidade de uma nova concepção para as atividades policiais. Foram adotadas estratégias de fortalecimento das relações das forças policiais com a comunidade, com destaque para a conscientização sobre a importância do trabalho policial e sobre o valor da participação do cidadão para a construção de um sistema que busca a melhoria da qualidade de vida de todos.
Brasil. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária. Brasília – DF, 2019. p. 11-12 (com adaptações)
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.
Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das
informações nele veiculadas, o trecho “relações das forças
policiais com a comunidade” (terceiro parágrafo) poderia ser
substituído por relações entre as forças policiais e a
comunidade.
Leia o texto para responder a questão.
Projeto quer dar mais visibilidade às cientistas brasileiras A Open Box da Ciência destaca o trabalho de 250 pesquisadoras de cinco áreas de pesquisa
Por Juliana Morales
A plataforma online Open Box da Ciência foi lançada na última quarta-feira (12). É uma iniciativa da organização Gênero e Número, apoiada pelo Instituto Serrapilheira. Seu objetivo é visibilizar o trabalho da mulher da dentro da ciência a partir de histórias e dados.
Combinando jornalismo de dados e design interativo, foi criada, então, uma cartografia com 250 pesquisadoras. São 50 protagonistas em cinco grandes áreas: Ciências Biológicas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra, Engenharia e Ciências da Saúde. Para cada pesquisadora mapeada, é possível ter acesso a um artigo relevante da sua produção científica. Além de conhecer o rosto e a história delas em reportagens.
O levantamento foi feito com dados do Censo da Educação Superior com informações de outras bases de dados oficiais, como a Plataforma Lattes, levando em consideração o número de artigos científicos publicados, prêmios recebidos, eventos organizados pelas cientistas e se estão engajadas em divulgação científica.
A partir da análise desses dados, foram criados conteúdos, que também estão disponíveis na plataforma, mostrando o cenário brasileiro de desigualdade na área de pesquisa. Por exemplo: as mulheres representam 46% das docentes de Ensino Superior, mas apenas 23% delas são pretas e pardas. Apenas 15% de todas as mulheres que pesquisam e também são docentes no Ensino Superior do Brasil têm acesso à bolsa de apoio à pesquisa.
Disponível em https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/projeto-quer-darmais-visibilidade-as-cientistas-brasileiras/
Leia o texto para responder a questão.
Projeto quer dar mais visibilidade às cientistas brasileiras A Open Box da Ciência destaca o trabalho de 250 pesquisadoras de cinco áreas de pesquisa
Por Juliana Morales
A plataforma online Open Box da Ciência foi lançada na última quarta-feira (12). É uma iniciativa da organização Gênero e Número, apoiada pelo Instituto Serrapilheira. Seu objetivo é visibilizar o trabalho da mulher da dentro da ciência a partir de histórias e dados.
Combinando jornalismo de dados e design interativo, foi criada, então, uma cartografia com 250 pesquisadoras. São 50 protagonistas em cinco grandes áreas: Ciências Biológicas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra, Engenharia e Ciências da Saúde. Para cada pesquisadora mapeada, é possível ter acesso a um artigo relevante da sua produção científica. Além de conhecer o rosto e a história delas em reportagens.
O levantamento foi feito com dados do Censo da Educação Superior com informações de outras bases de dados oficiais, como a Plataforma Lattes, levando em consideração o número de artigos científicos publicados, prêmios recebidos, eventos organizados pelas cientistas e se estão engajadas em divulgação científica.
A partir da análise desses dados, foram criados conteúdos, que também estão disponíveis na plataforma, mostrando o cenário brasileiro de desigualdade na área de pesquisa. Por exemplo: as mulheres representam 46% das docentes de Ensino Superior, mas apenas 23% delas são pretas e pardas. Apenas 15% de todas as mulheres que pesquisam e também são docentes no Ensino Superior do Brasil têm acesso à bolsa de apoio à pesquisa.
Disponível em https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/projeto-quer-darmais-visibilidade-as-cientistas-brasileiras/