Questões de Português - Problemas da língua culta para Concurso

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Q2798714 Português

De acordo com as regras normativas gramaticais, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Q2797960 Português

Instrução: As questões de números 01 a 08 referem-se ao texto abaixo.


O mito da felicidade


  1. A resposta de qualquer pai ou mãe, indagado sobre o que deseja para os filhos, está sempre
  2. na ponta da língua: “só quero que sejam felizes”. A frase não deixa dúvidas de que, numa
  3. sociedade moderna, livre de muitas das restrições morais e culturais do passado, a felicidade é
  4. vista como a maior realização de um indivíduo. Até governos nacionais __________ na obrigação
  5. de fazer algo a respeito. Neste ano, a China e o Reino Unido anunciaram a intenção de medir o
  6. grau de felicidade de seus habitantes. Os governantes, espera-se, querem o melhor para seu
  7. país, assim como os pais querem o melhor para seus filhos. Mas a ambição de sempre colocar
  8. um sorriso no rosto pode ter um efeito contrário. A pressão por ser feliz, condição nada fácil de
  9. ser definida, pode acabar reduzindo as chances de as pessoas viverem bem.
  10. O americano Martin Seligman, considerado o mestre da psicologia positiva, depois de estudar
  11. a busca da felicidade por mais de 20 anos, afirma ser tolice elegê-la como a única ambição na
  12. vida. Ex-presidente da Associação Americana de Psicologia, professor da Universidade da
  13. Pensilvânia, pai de sete filhos e avô pela quarta vez, Seligman reviu suas teorias e concluiu que
  14. é preciso relativizar a importância das emoções positivas. “Perseguir apenas a felicidade é
  15. enganoso”, diz Seligman. Segundo ele, a felicidade pode tornar a vida um pouco mais agradável.
  16. E só. Em seu lugar, o ser humano deveria buscar um objetivo mais simples e fácil de ser
  17. contemplado: o bem-estar.
  18. A ideia de que a vida é mais do que a busca de sensações positivas não é nova. Ao escrever
  19. que a felicidade é o motivo por trás de todas as razões humanas, Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.)
  20. não defendia viver apenas em busca de emoções positivas e prazeres. Para o filósofo grego, ser
  21. feliz era praticar a virtude. Mesmo Thomas Jefferson, que __________ a felicidade a um direito
  22. na Declaração de Independência dos Estados Unidos, em 1776, não defendia ser feliz acima de
  23. qualquer coisa, como queremos hoje. No livro A democracia na América, Alexis de Tocqueville
  24. afirma que, para Jefferson, a felicidade envolvia conter desejos para obter objetivos de longo
  25. prazo, ou seja, o que muitos afobados de hoje resistem em fazer.
  26. A noção de que a felicidade é um objetivo tangível – e não um horizonte que norteia nossas
  27. ações – só se tornou dominante na sociedade moderna. Sua base vem do Iluminismo, que colocou
  28. o indivíduo – e suas necessidades – no centro das preocupações humanas. É dessa época a teoria
  29. utilitarista, que defendia a busca da maior quantidade de felicidade para o maior número de
  30. pessoas. Para o jurista e filósofo inglês Jeremy Bentham, a felicidade era a vitória do prazer sobre
  31. a dor. A partir do século XVIII, começou a ganhar força a ideia de que temos de evitar as
  32. sensações negativas. O principal problema dessa filosofia de vida é basear-se em princípios muito
  33. frágeis e efêmeros: as emoções. “Os sentimentos positivos e negativos não podem ser entendidos
  34. como fins em si mesmos”, afirma a pesquisadora norueguesa Ragnhild Bang Nes. “As emoções
  35. negativas, embora desagradáveis, podem servir de alerta para o indivíduo de que há um problema
  36. que precisa ser resolvido ou prepará-lo para experiências futuras”, diz ela.
  37. Uma pesquisa inédita encomendada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
  38. (FIESP) revelou que 61% dos entrevistados acreditam que sua felicidade depende de si mesmos.
  39. A opinião é corroborada por estudos científicos, que mostram que a personalidade é o que mais
  40. influencia a felicidade. Já com relação ao dinheiro, seu efeito positivo parece estar ligado ao
  41. aumento do contato social. Para os estudiosos, “o dinheiro tem uma relação positiva com a
  42. felicidade, mas esta é pequena diante de fatores não monetários, como as relações sociais”.


Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,EMI236742-15228,00.html – Texto adaptado especialmente para esta prova.

Assinale a alternativa em que a grafia das palavras obedece às mesmas regras de acentuação encontradas, respectivamente, em agradável, princípios, país e científicos.

Alternativas
Q2797306 Português

Baseando-se no sistema ortográfico em vigor, as palavras troféus e heróis são acentuadas pela mesma regra ortográfica que:

Alternativas
Q2797131 Português

De acordo com as regras de acentuação vigentes (conforme o novo acordo ortográfico), o emprego do acento agudo sofreu alterações.


Das sequências a seguir, a única que está correta é

Alternativas
Q2796193 Português

TEXTO I


APRENDER SEM PENSAR?


A venda de tantas informações efêmeras e fragmentadas – na televisão, rádio, jornais, internet, no dia-a-dia, outdoors – repetidas e reforçadas, vai gerando nos consumidores sentimentos como indiferença e apatia. As guerras da perda de valores, do egoísmo, do vazio, da descartabilidade das relações, vão se tornando banais, corriqueiras e naturais. Parece que o que há de mais humano na vida, e seu próprio valor, vai sendo esquecido, soterrado por mais uma informação que acabou de chegar.

É claro que nossa sensibilidade vai sendo desativada. As informações não educam, apenas geram nas pessoas a sensação de que conhecem as coisas. No máximo, podem provocar uma falsa ideia de sabedoria. A vida moderna favorece a aprendizagem rápida e passageira. A aprendizagem sem pensar.

Informações servem para aliviar nossas incertezas, dando significados, sentidos e produzindo compreensão. Informação serve como matéria que nos transforma e nos torna mais potentes. Se não acontecer nada disso, se você esquecer, se torna ansioso e naturaliza as imagens que vê, desculpe, você carrega o vírus do excesso de semi-informação. O pensamento se torna eficiente quando nos tornamos inquietos, curiosos, sensíveis. Pensar é saber escolher o que interessa, no meio deste tiroteio informacional. É formular as próprias explicações a partir de tantos dados, é prestar atenção em estimular o senso crítico.

Uma saída para “descer desse mundo” cada vez mais veloz? Talvez instituir pausas nesse mundo doido, retirando-se do excesso do mundo para entrar em contato com o sensível – ou com aquilo que a informação o afetar. Digerindo-a, saboreando-a, compreendendo seus significados e intenções. Separando o essencial do acessório, talvez você esteja desenvolvendo sua capacidade para lidar com o excesso de informações.

(COELHO, Débora de Moraes. Mundo Jovem)

Separando o essencial do acessório. No trecho, aparecem algumas letras em destaque. Marque a alternativa em que todas as palavras estejam grafadas corretamente:

Alternativas
Respostas
56: B
57: A
58: E
59: B
60: E