Questões de Português - Problemas da língua culta para Concurso

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Q2291927 Português
Quais os efeitos da erva-mate no corpo?

        Muito comum em alguns países da América do Sul, a erva-mate é um produto feito com as folhas secas, levemente torradas e trituradas, oriundas da planta Ilex paraguariensis Saint Hilaire, como explica o Código Alimentar da Argentina (um conjunto de normas para a comercialização de alimentos). O país vizinho ao Brasil é um dos países que também tem alto consumo da erva.
        As folhas da erva-mate são, geralmente, misturadas com fragmentos de ramos jovens e secos, além de conter os pecíolos. Essa erva pode ser consumida de diferentes formas. No Brasil, as maneiras mais comuns de tomar a erva-mate são associadas ao chimarrão (acompanhada de água quente) e ao tererê (com água, refrigerante ou suco, todos frios).
        Em países como a Argentina e o Uruguai, é preparada em forma de mate, um recipiente de madeira, plástico ou outro material no qual a erva é colocada com água quente. "Nos últimos anos, um número crescente de artigos científicos tem demonstrado um impacto relevante das propriedades da erva-mate para a saúde, atribuído aos seus compostos bioativos e atividade antioxidante", afirma Lucas Brun, pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet) da Argentina e diretor do Laboratório de Biologia Óssea da Universidade Nacional de Rosário (UNR).
        O especialista falou, em entrevista à National Geographic, sobre os benefícios da erva-mate. Ele comenta seus efeitos sobre o peso corporal, o metabolismo lipídico, a proteção cardiovascular, a atividade antidiabética, anti-inflamatória, antimutagênica (redução de mutações) e seu fator antimicrobiano. Além disso, foram descritas atividades neuroprotetoras e um efeito positivo sobre os ossos, todos relacionados à erva-mate.

(Fonte: National Geographic Brasil — adaptado.)
Em relação ao emprego dos porquês, assinalar a alternativa INCORRETA:
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Q2291045 Português
A era digital no mundo dos negócios

        A revolução digital não é mais uma tendência futurista. Ela já chegou e está transformando profundamente o mundo dos negócios. Com o avanço da tecnologia e o aumento da dependência da internet, os negócios tiveram que se adaptar para sobreviver e prosperar neste novo ambiente.
        Não apenas as grandes empresas, mas também as pequenas e médias estão investindo em tecnologia para se tornarem mais competitivas. Desde soluções de inteligência artificial até blockchain e criptomoedas, as empresas estão explorando várias tecnologias para otimizar suas operações.
        A forma como fazemos negócios está mudando, e é essencial acompanhar essas tendências para garantir o sucesso no futuro. [...] 
        A Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias mais disruptivas do século XXI. Ela está revolucionando o mundo dos negócios, desde a otimização da cadeia de suprimentos até a melhoria do atendimento ao cliente.
        As empresas estão usando a IA para automatizar tarefas, melhorar a eficiência e fornecer um serviço mais personalizado aos clientes. O uso da IA nos negócios não apenas aumenta a produtividade, mas também fornece insights valiosos que podem ser usados para tomar decisões de negócios mais informadas.
        A IA está mudando a forma como fazemos negócios e está criando novas oportunidades para empresas de todos os tamanhos. A implementação de soluções de IA pode ser um diferencial competitivo para empresas que buscam inovar e se destacar no mercado.
        Nesta era digital, a cibersegurança tornou-se um componente crítico no mundo dos negócios. À medida que as empresas se tornam cada vez mais digitais, elas também se tornam alvos de ataques cibernéticos. Dados são um ativo precioso, e protegê-los é vital para a sustentabilidade de uma empresa.
        A cibersegurança vai além da simples instalação de software antivírus. Ela envolve uma abordagem holística que inclui tecnologia, processos e pessoas. As empresas precisam criar uma cultura de segurança, onde todos os funcionários entendam a importância da cibersegurança e participem ativamente na proteção dos dados da empresa.
        Além disso, as empresas também podem aproveitar tecnologias avançadas, como a inteligência artificial e o aprendizado de máquina, para melhorar suas defesas cibernéticas. A cibersegurança é uma necessidade nos negócios modernos e as empresas que a levam a sério estarão mais bem equipadas para enfrentar os desafios do futuro.

(Por JB NEGÓCIOS. Publicado em 29/05/2023. Disponível em: https://www.jb.com.br/economia/informe-economico/2023/05/1037757-como-a-tecnologia-esta-transformando-o-mundo-dos-negocios.html.)
Observando-se a estrutura apresentada em: “As empresas precisam criar uma cultura de segurança, onde todos os funcionários entendam a importância da cibersegurança e participem ativamente na proteção dos dados da empresa.” (8º§) pode-se afirmar que:
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Q2291036 Português

Julgue o item a seguir.


Em “Não sei POR QUE você insiste no assunto”, o vocábulo em destaque está inadequadamente grafado, uma vez que não se trata de uma pergunta. 

Alternativas
Q2289708 Português
Assinale a frase em que houve confusão entre “porque”, “por que”, “porquê” e “por quê”, provocando o aparecimento de um erro de norma culta. 
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Q2288543 Português

Fim do home office? Entenda o declínio do trabalho remoto no mundo 


A palavra “teletrabalho” surgiu pela primeira vez em 1976, cunhada pelo ex-cientista da Nasa Jack Nilles. A internet sequer existia, e as tecnologias de comunicação restringiam-se ao telefone fixo. Mas os avanços científicos já abriam espaço para todo tipo de previsão, mais ousadas que fossem. 


Apenas três anos depois a americana IBM, pioneira do setor de computação, colocou uma equipe de apenas cinco pessoas para trabalhar à distância. Em 1983, já eram quase dois mil funcionários nessa espécie de experimento piloto. 


Foi só na década de 1990, porém, que a ideia de trabalhar longe do escritório começou a tomar forma, com a popularização da internet e dos computadores pessoais. O futuro parecia tão promissor que até Peter Drucker, o pai da administração moderna, se convenceu de que um dia os escritórios seriam desnecessários. 

Mesmo com todas as maravilhas da ciência, que colocou um computador na palma da mão de cada um, o home office nunca pegou de verdade. Ficou restrito a poucos contextos e áreas específicas. Em 2014, uma grande pesquisa da IBM cobrindo vários países anglófonos descobriu que apenas 9% dos profissionais faziam teletrabalho – sendo que só metade destes passavam todo o tempo ou a maior parte dele no modo remoto. No Brasil, em 2019, um dado parecido do IBGE: só 5,2% dos brasileiros com emprego faziam home office (excluídos da conta os empregados no setor público e os trabalhadores domésticos). 


Até que veio a pandemia, e todo mundo foi forçado a se adaptar do dia para a noite a um regime remoto. Apesar do caos, a transição veio para provar que Peter Drucker estava certo. A revista The Economist chegou a se perguntar, ainda em abril de 2020, se essa seria a “morte do escritório”. Mesmo com o eventual arrefecimento da pandemia, não era mais esdrúxulo ou utópico exigir um modelo flexível de trabalho. Pelo contrário. O home office passou a ser uma das prioridades para candidatos no mundo todo. 


Mas o jogo parece ter virado: empresas que adotaram regimes superflexíveis na pandemia começam a apertar o cerco e convocar os funcionários para cada vez mais dias de trabalho presencial – em muitos casos, todos os dias. Novas vagas 100% remotas minguaram no mercado. Será que a era do home office não passou de um breve sonho? 


Ninguém esperava que os escritórios de fato ficassem vazios para sempre, claro. O ponto pacífico era a universalização do trabalho híbrido. Radicais anti-home office passaram a ser malvistos. O caso mais emblemático foi o de Elon Musk. O bilionário chegou a chamar o trabalho remoto de “moralmente errado” e decretou que todos voltassem aos escritórios de suas empresas. 


Esse tipo de visão ainda permanece relativamente raro. O xis da questão é outro: quanto tempo da jornada ceder para o presencial? Para trabalhadores, o natural seria passar a maior parte da semana em casa – pelo menos três dos cinco dias úteis. Para empresas, o oposto. 


Criou-se um cabo de guerra, e que agora vive um desequilíbrio de forças. Nos últimos meses, empresas começaram a puxar os trabalhadores de volta para o escritório aos montes. Muitas que tinham regime totalmente remoto migram para o híbrido; e as que já estavam nesse modelo pedem cada vez mais dias de trabalho presencial. Em muitas, o home office virou só mais um agrado de um único dia para os funcionários – em geral na sexta-feira, à la short fridays. 


O fenômeno é visto com mais clareza entre as grandes multinacionais americanas, que ditam as tendências do universo do trabalho mundo afora. A titânica gestora de fundos BlackRock, por exemplo, exigiu que, até setembro, todos os seus funcionários voltem a trabalhar ao menos quatro dias no escritório; antes, cobravam três dias. Já bancões como Goldman Sachs e JP Morgan passaram a exigir a semana inteira no presencial, como Musk


A estratégia mais comum tem sido essa: atrair os profissionais antigos aos poucos de volta para o escritório, mantendo um certo modelo híbrido, mas abrir novas vagas só para o trabalho presencial. 


Há uma explicação clara para o porquê de a maioria das empresas comprar essa briga. Durante a pandemia, o mundo passou por um fenômeno bastante singular: faltaram candidatos e sobraram vagas, especialmente em áreas que exigem maior qualificação. Isso deu um enorme poder de escolha a muitos profissionais, que puderam se dar ao luxo de sair de seus empregos em busca de vagas melhores – não só em termos de salário, diga-se, mas também em relação à flexibilidade de tempo. 


Só que o jogo virou. No começo de 2023, uma onda de demissões em massa – os layoffs – tomou conta do mercado de trabalho, afetando principalmente o setor de tecnologia e as startups, justamente onde o modelo remoto era mais forte. Trabalhadores se viram acuados, com menos poder de escolha. O cabo de guerra ficou desequilibrado, e há um claro descompasso entre trabalhadores e empresas, mesmo as que oferecem modelo híbrido. 


No Brasil, dados da consultoria de recrutamento Robert Half confirmam a resistência dos profissionais ao retorno integral. 76% consideram o modelo híbrido ideal, e 38% afirmam que buscariam outro emprego caso o atual decretasse a volta definitiva ao presencial. Faz sentido que trabalhadores tenham se apegado com força ao home office. Ele traz diversos benefícios. O mais citado é a economia de tempo e dinheiro com a locomoção. Além disso, o ambiente de casa também pode ser melhor para determinadas atividades – aquelas tarefas longas, que exigem concentração.


Só que toda essa lista bate de frente com um argumento das empresas, difícil de combater: o da produtividade. Líderes alegam que profissionais não entregam o mesmo quando estão em home office, o que justificaria a volta ao escritório. Mas será que é verdade mesmo? 


Há diversas hipóteses para explicar a piora da performance no remoto, ainda que os pesquisadores estejam relutantes em bater o martelo. Uma delas é a comunicação dificultada – no escritório, estamos a todo tempo conversando com os colegas, pedindo ajuda, conselhos. Um tutorial de como acessar uma determinada ferramenta no computador, por exemplo, levaria alguns segundos cara a cara; no remoto, só de planejar e executar uma videochamada já se queima alguns minutos. Quem vai ao escritório aprende mais – e ensina mais. A falta de interação também pode prejudicar a criatividade. Novas ideias costumam surgir nos almoços ou conversas despretensiosas durante o expediente, afinal. 


Há um ponto central, porém. A queda de produtividade acontece somente no modelo totalmente remoto; o híbrido, por sua vez, parece não representar uma diferença considerável em relação ao totalmente presencial. Faz sentido: tarefas que dependem mais de interação podem ser concentradas nos dias do escritório; as que exigem mais concentração e conforto, em casa. 


O híbrido, então, termina com uma vantagem sobre o presencial. Além de não diminuir a produtividade (e possivelmente até melhorá-la um pouco), é associado a uma sensação maior de bem-estar dos trabalhadores – o que, para as empresas, tem impacto direto na retenção e atração de talentos. 


Faz pouco sentido, então, que companhias insistam na volta do modelo antigo, totalmente presencial. Ainda que seja natural a balança pesar mais para o lado do escritório, uma postura intransigente pode ser um tiro no pé das empresas. 


Em vez de caçar apenas os dados e argumentos que defendem um lado ou o outro, o mais racional é tentar minimizar os problemas de cada regime e maximizar seus benefícios. 


Prever o futuro do trabalho tende a ser furada. Mas é seguro dizer que, depois de três anos de inovação, dificilmente ele voltará a ser o mesmo. O regime híbrido, que já é norma, seguirá como um personagem importante dessa novela. Trabalhadores querem mais flexibilidade e conforto; empresas desejam mais produtividade e mais talentos. Ao mesmo tempo, ambos os lados têm de ceder um pouco. Resta saber o quanto a corda vai esticar para cada time. 


(Disponível em: https://vocesa.abril.com.br/carreira/e-o-fim-do-home-office-entenda-o-declinio-do-trabalho-remoto-no-mundo/. Acesso em: 11/08/2023. Fragmento.)


No trecho “No começo de 2023, uma onda de demissões em massa – os layoffs – tomou conta do mercado de trabalho, afetando principalmente o setor de tecnologia e as startups, justamente onde o modelo remoto era mais forte.” (13º§), o uso do termo “onde” se justifica por
Alternativas
Q2286819 Português






Internet: <mscortella.com.br> (com adaptações).

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos e semânticos, julgue o item.


A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “porque” (linha 3) fosse substituída pelo termo por que.

Alternativas
Q2285304 Português
Leia este texto.
Por que, por quê, porque, porquê... Pq tantos pqs?
Devido à abreviação “internética”, usamos o ‘pq’ para tudo. Para perguntar: “Pq vc não foi à aula hoje?” Para responder: “Pq estou gripado”. “Acho que fiquei gripado pq o clima mudou.” O que acabamos esquecendo é que existem formas diferentes de usar os “pqs”.
Disponível em: http://portugueseoutrascoisas.blogspot. com/2012/. Acesso em: 19 jun. 2023.

Nesse texto, as diferentes formas de uso dos “porquês” estão abreviadas e correspondem, respectivamente, às grafias
Alternativas
Q2284151 Português
O erro no emprego dos porquês está na alternativa:
Alternativas
Q2282521 Português
Leia as frases a seguir:
I. Moro no bairro da Cachoeirinha há cerca de dez anos.
II. Pretendia ir ao Shopping, mais não pude ir devido à chuva.
III. Entre mim e ti nunca aconteceram problemas graves.
IV. Há bastantes alimentos na geladeira; por isso, estou despreocupado.
V. Estou ao par de tudo o que aconteceu.
VI. O real ainda não está a par do dólar.

Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2280501 Português

Leia esta tirinha.


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://br.pinterest.com/ pin/339529259380848215/. Acesso em: 19 jun. 2023.


Nessa tirinha:


I. A forma “por quê” é um advérbio interrogativo usado numa pergunta direta.


II. A forma “por que” é um advérbio interrogativo usado numa pergunta indireta.


III. A forma “quê” é um pronome interrogativo usado numa pergunta direta.


IV. A forma “que” é um pronome exclamativo usado numa pergunta indireta.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q2280417 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto II para responder à questão.

TEXTO II


IA é a grande ferramenta da atualidade, e quem não se preparar vai ficar para trás, diz especialista

Após o sucesso de ChatGPT, Lensa e outros programas, ferramentas de inteligência artificial podem se tornar mais acessíveis para pessoas comuns lucrarem com isso

A inteligência artificial virou assunto em todo o mundo em 2023 após programas como ChatGPT e Lensa provarem que são capazes de realizar tarefas humanas com extrema eficiência. Demonstrando um avanço significativo em pouco tempo, a tecnologia chega até mesmo a preocupar especialistas e pessoas, que temem perder seus empregos para os programas de IA.

No entanto, estudiosos de inteligência artificial defendem que o seu uso, se bem aplicado, pode gerar lucros e benefícios para quem aprender a dominar a nova tecnologia. Por isso, é importante estar sempre disposto a aprender.

Vantagens competitivas

Pensando nisso, Gustavo Mee, especialista em inteligência artificial com mais de 2 milhões de seguidores e 100 milhões de visualizações nas redes sociais, diz que IA é a grande ferramenta da atualidade e quem não se preparar pode ficar “para trás”.

[...]

“A grande ferramenta que temos hoje são as de inteligência artificial, e quem não tiver isso ao lado não vai estar pronto para o que vem por aí. Por isso, eu decidi direcionar todo o meu conteúdo para isso e levar o conhecimento para todas as pessoas”, disse Mee, à EXAME.

A inteligência artificial não é uma tecnologia nova, mas o seu uso antes era muito limitado às grandes empresas, como as big techs. Agora, este cenário está mudando, segundo Mee.

“Estamos bem no início de uma curva de adoção, onde as pessoas comuns passam a ter acesso às ferramentas. Isso é uma grande virada de chave para que essa tecnologia de fato seja a grande tecnologia do futuro”, disse.

A tecnologia de inteligência artificial também é explorada por grandes nomes, como Elon Musk e a Microsoft. “Pelo que eu tenho estudado, testado ferramentas e visto das pessoas que geram mais impacto no mundo, eu vejo que essa é a grande aposta de todos esses caras. E é algo que faz sentido, tem razoabilidade e é plausível pensando em futuros cenários de inteligência artificial”, afirmou Mee à EXAME.

Disponível em: https://exame.com/future-of-money/ia-e-agrande-ferramenta-da-atualidade-e-quem-nao-se-preparar-vaificar-para-tras-diz-especialista/ Acesso em: 26 ago. 2023.
Assinale a alternativa em que a expressão destacada não é exemplo de uso coloquial / informal da língua.
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Q2279879 Português
Texto 2 – Por que a pontuação nos jogos de tênis segue a ordem 15, 30 e 40? (adaptado)

Uma dica: tem a ver com o jeu de paume, ancestral do tênis atual.

Por Maria Clara Rossini

A hipótese mais provável tem a ver com o jogo de palma (jeu de paume), modalidade francesa da qual o tênis é descendente. A principal diferença entre os dois é que, em vez da raquete, antigamente os jogadores usavam a mão mesmo para rebater a bola. Cada jogador ficava a 60 pés (18 metros) da rede.

Os pontos eram contados de um em um. A cada vez que um jogador marcava, ele deveria se aproximar 15 pés da rede. Depois, mais 15 pés (ficando a 30 pés do início da quadra). É de se esperar que no terceiro ponto o jogador se aproximasse mais 15 pés – só que essa posição ficava muito próxima da rede, o que aniquilaria o desempenho do participante. O jogador, então, tinha de se aproximar só mais 10 pés, totalizando 40 de distância da sua posição inicial em vez de 45.

Acontece que também existem registros de jogos de tênis que seguiam a ordem “15, 30 e 45”. Um poema escrito no século 15, por exemplo, narra uma partida de tênis entre o rei Henrique 5º, da Inglaterra e um nobre francês – e utiliza o 45 na contagem. O mesmo ocorre em uma poesia escrita pelo duque Charles de Orleães, da mesma época.

Esse tipo de registro coloca uma dúvida na cabeça dos historiadores do esporte. Uma hipótese que justificaria o “45” é o uso de relógios como ferramenta de marcar a pontuação do jogo. Cada quarto de hora representaria um ponto, e quem conseguisse dar a volta primeiro ganhava. Apesar de fazer algum sentido, não há evidências do uso de relógios para esse fim. É provável que muitos passaram a usar o 45 simplesmente por ser uma progressão mais natural, com intervalos uniformes.

Mesmo assim foi o 15, 30, 40 que vingou. O jeu de paume agradece.

Disponível em: https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/por-que-a-pontuacaonos-jogos-de-tenis-segue-a-ordem-15-30-e-40/
Por que a pontuação nos jogos de tênis segue a ordem 15, 30 e 40?” (Texto 2, Título)
No título do texto 2, vemos a grafia “Por que”, que está em conformidade com a ortografia oficial do português.
A alternativa em que um “porquê” está grafado de forma INCORRETA é:
Alternativas
Q2279108 Português

Leia o texto a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


BECK, Alexandre. Disponível em: https://mundotexto.wordpress.com/2013/09/17/ para-uma-aula-de-porques-com-armandinho/. Acesso em: 15 jun. 2023.


Analise as afirmativas a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.


(   ) Apenas os dois primeiros “porquês” foram empregados corretamente na tirinha.

(   ) Todos os “porquês” foram grafados corretamente nas falas dos personagens.

(   ) O último “porquê” não deveria ter acento, pois não é acompanhado de pontuação.


Assinale a sequência correta.

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Q2275911 Português

O ChatGPT é um bom papo






(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/cristina-bonorino/noticia/2023/02/o-chatgpt-e-um-bom-

papo-cldx2owri001t0157ci60utf6.html – texto adaptado especialmente para esta prova). 

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 02, 04 e 27.
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Q2275446 Português

Leia o texto 1 e responda a questão.


Texto 1

SERVIDOR PÚBLICO DO FUTURO DEVE SE SENTIR

FELIZ E TER EMPATIA, AFIRMA PESQUISADOR



Ter espírito público é uma das características consideradas essenciais por especialistas para oferecer o melhor atendimento ao cidadão.

Tatiana Cavalcanti




Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/03/servidor-publico-do-futuro-trabalha-com-prazer-tem-vocacao-e-sesente-feliz-no-que-faz.shtml. Acesso em: 19 de maio 2023. [Adaptado].

“ ‘Há, infelizmente, um movimento de pessoas que buscam um emprego público não porque gostam, tenham espírito público ou se interessem, mas para ter um porto seguro’, diz o professor.’ ” (§ 9)
Na sentença acima, a palavra sublinhada foi empregada de acordo com a norma culta da língua. Assinale a alternativa em que essa mesma palavra aparece grafada INCORRETAMENTE:
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Q2274041 Português
LÍNGUA PORTUGUESA


    Sabei cristãos, sabei príncipes, sabei ministros, que se vos há de pedir estreita conta do que fizestes; mas muito mais estreita do que deixastes de fazer. Pelo que fizeram, se hão de condenar muitos, pelo que não fizeram, todos. [...]

    Desçamos a exemplos mais públicos. Por uma omissão perde-se uma maré, por uma maré perde-se uma viagem, por uma viagem perde-se uma armada, por uma armada perde-se um Estado: dai conta a Deus de uma Índia, dai conta a Deus de um Brasil, por uma omissão. Por uma omissão perde-se um aviso, por um aviso perde-se uma ocasião, por uma ocasião perde-se um negócio, por um negócio perde-se um reino: dai conta a Deus de tantas casas, dai conta a Deus de tantas vidas, dai conta a Deus de tantas fazendas, dai conta a Deus de tantas honras, por uma omissão. Oh que arriscada salvação! Oh que arriscado ofício é o dos príncipes e o dos ministros! Está o príncipe, está o ministro divertido, sem fazer má obra, sem dizer má palavra, sem ter mau nem bom pensamento: e talvez naquela mesma hora, por culpa de uma omissão, está cometendo maiores danos, maiores estragos, maiores destruições, que todos os malfeitores do mundo em muitos anos. O salteador na charneca com um tiro mata um homem; o príncipe e o ministro com uma omissão matam de um golpe uma monarquia. A omissão é o pecado que com mais facilidade se comete e com mais dificuldade se conhece; e o que facilmente se comete e dificultosamente se conhece, raramente se emenda. A omissão é um pecado que se faz não fazendo. [...]

    Mas por que se perdem tantos? Os menos maus perdem-se pelo que fazem, que estes são os menos maus; os piores perdem-se pelo que deixam de fazer, que estes são os piores: por omissões, por negligências, por descuidos, por desatenções, por divertimentos, por vagares, por dilações, por eternidades. Eis aqui um pecado de que não fazem escrúpulo os ministros, e um pecado por que se perdem muitos. Mas percam-se eles embora, já que assim o querem: o mal é que se perdem a si e perdem a todos; mas de todos hão de dar conta a Deus. Uma das cousas de que se devem acusar e fazer grande escrúpulo os ministros, é dos pecados do tempo.

    Porque fizeram o mês que vem o que se havia de fazer o passado; porque fizeram amanhã o que se havia de fazer hoje; porque fizeram depois o que se havia de fazer agora; porque fizeram logo o que se havia de fazer já. Tão delicadas como isto hão de ser as consciências dos que governam, em matérias de momentos. O ministro que não faz grande escrúpulo de momentos não anda em bom estado: a fazenda pode-se restituir; a fama, ainda que mal, também se restitui; o tempo não tem restituição alguma.
(Sermões, Padre Antônio Vieira. Erechim: Edelbra, 1998. Excerto.)

Observando-se a correção da ortografia da língua portuguesa de acordo com a norma padrão, o emprego da expressão destacada em “Mas por que se perdem tantos?” (3º§) está correto na construção indicada em: 
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Q2273917 Português

Vacinação e responsabilidade



É preocupante o baixo índice da cobertura vacinal nas crianças de todo o Brasil. A queda no número de crianças vacinadas significa um enorme retrocesso na saúde do país. É inegável que a politização da discussão sobre a obrigatoriedade de vacinar crianças contra a Covid-19 contribuiu para acentuar o desinteresse e procura pelas vacinas contra doenças que .......... décadas fazem parte do calendário nacional de imunização.



Estamos falando de vacinas amplamente testadas e experimentadas, contra doenças que, graças .......... campanhas de vacinação foram erradicadas no país. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece a obrigatoriedade da vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias, porém, é necessária a autorização dos pais.



Foi graças .......... vacinas que alcançamos a erradicação de doenças como a poliomielite e a rubéola; além da redução de casos de outras doenças como difteria, tétano acidental, coqueluche, hepatite B e meningites. Dados do Ministério da Saúde apontam que a cobertura vacinal vem decrescendo. Em 2021, menos de 59% das crianças foram imunizadas. Esse índice era de 67% em 2020 e de 73% em 2019. O patamar preconizado é de 95%.



No caso de Santa Catarina, desde o ano de 2016 o Estado vem registrando queda nas coberturas vacinais, consideradas todas as vacinas de crianças até um ano. A não vacinação na idade correta, deixa .......... pessoas vulneráveis .......... doenças. Portanto, é de suma importância a atuação e o esforço conjunto de todos os órgãos envolvidos, de modo .......... sensibilizar pais e responsáveis para que não deixem de levar os filhos para tomar as vacinas.



nscDC, Santa Catarina. Ano38, n 12.215, adaptado.

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto 1.
Alternativas
Q2273499 Português
O fim da civilização do automóvel?


        Quem, em um futuro próximo, precisará ter carro próprio? A pergunta parece soar um tanto sem sentido hoje, mas o radar da mudança do setor automobilístico não para de pulsar. O que ele está anunciando?
         Foi-se o tempo em que fazer a autoescola e conquistar a CNH era o sonho dos jovens recém-saídos da adolescência. Hoje, essa geração parece dar muito mais valor para smartphones, tablets e viagens ao exterior. A posse de um carro está lá na quarta, quinta colocação no ranking dos sonhos de consumo.
       Aplicativos de carona compartilhada, Uber e meios de transporte ecológicos e politicamente corretos, como a bicicleta, são hoje produtos substitutos do velho e bom automóvel, essa é a verdade. Os dados corroboram esses fatos: de 2014 a 2018, a emissão de CNH caiu 32% em todo o País, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Ainda, a idade média dos novos condutores aumentou significativamente, chegando em 2014 a 27 anos.
         Mais dados: a consultoria Box 1824 ouviu 3 mil jovens entre 18 e 24 anos em 146 cidades brasileiras em junho de 2018. Resultado: apenas 3% deles apontou o carro como prioridade de compra. Nos Estados Unidos, pesquisa da Rockefeller Foundation com jovens na mesma faixa etária relatou que 75% dos entrevistados gostariam de viver em um lugar em que não precisassem ter carro.
        Outra pesquisa, realizada em 2015 no Reino Unido pela empresa Prophet, mostrou um dado arrebatador: 65% das pessoas entre 18 e 34 anos preferem um smartphone de última geração a um automóvel novo.
       A importância do carro é cada vez menor para as novas gerações, isso é fato, e tecnologias potenciais como a do carro autônomo ajudam a reforçar essa nova visão. Carros sem motorista, conectados ao celular, poderão, em um amanhã muito próximo, apanhar os passageiros em determinado local, deixando-os no destino e ficando livres para os próximos usuários.
        Para que ter carro em um mundo assim? Por que pagar IPVA, seguro, combustível e estacionamento e ainda correr o risco de ter o veículo multado, amassado ou roubado? O modelo de negócio da indústria automobilística mudou: de fabricantes de carros, as montadoras terão de se transformar em provedoras de mobilidade, caso contrário, correm sério risco de ficar pelo caminho. Google, Amazon e Apple são gigantes que já estão de olho no promissor mercado de carros autônomos, e estima-se que em 2030 eles representarão 15% da frota mundial.
       A Era 4.0 está quebrando paradigmas na poderosa indústria automobilística e a transformará radicalmente nos próximos anos, seja pelo uso de novas tecnologias, que viabilizarão a utilização em larga escala de carros autônomos, seja pela mudança de comportamento dos consumidores, cada vez mais seduzidos pela conveniência de aplicativos como Uber, menos presos à posse e mais afeitos ao uso de carros compartilhados.

(Fonte: Empresas Proativas 4.0 — adaptado.)
Em relação ao uso dos porquês, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETA e respectivamente:

_________ você não fez a lição de casa? Você ainda não me disse o _________ de não ter feito a tarefa!
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Tapejara - RS Provas: FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Administrador | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor de Atendimento Educacional Especializado | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Fonoaudiólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Instrutor de Informática | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Arquiteto | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Assistente Social 20H | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Biólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Contador | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Enfermeiro | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Engenheiro Agrônomo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Engenheiro Civil | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Farmacêutico | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Fiscal Ambiental | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Fiscal Tributário | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Fisioterapeuta | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Médico Clínico Geral | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Médico Pediatra | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Médico Veterinário 40H | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Nutricionista | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Psicólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Psicopedagogo Institucional | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Educação Física | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Ciências | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Artes | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Matemática | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Língua Inglesa | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Geografia | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de História | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Português |
Q2272044 Português

Último capítulo






(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/cristina-bonorino/noticia/2023/08/ultimo-capitulo-cllqez6mz0005015k1hdk8tzc.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 13 e 20. 
Alternativas
Q2267017 Português
Texto para o item. 



10_- 20 .png (372×565)



Internet: <www.ecycle.com.br> (com adaptações).



Com base nas ideias, no vocabulário e nas estruturas linguísticas do texto, julgue o item.
A substituição de “já que” (linha 14) por por que prejudicaria a correção gramatical do texto.
Alternativas
Respostas
421: A
422: C
423: E
424: A
425: D
426: E
427: A
428: D
429: B
430: D
431: E
432: A
433: B
434: B
435: B
436: B
437: C
438: B
439: D
440: C