Questões de Concurso
Comentadas sobre pronome de tratamento em português
Foram encontradas 53 questões
— Vocês vão no cinema hoje à noite?
— Vamos, mas a gente vai sair cedo!
— Tá bom! Me esperem que eu vou com vocês!
Mariana Sales, Coordenadora de um curso técnico no IFSULDEMINAS, elaborou um ofício. Antes de imprimir, solicitou à Aline Maia a revisão linguística do trecho a seguir:
Em atendimento a solicitação de V. Excelentíssima e Digníssima Presidente do Conselho de Dirigentes Lojistas desta cidade, esclarecemos que as providências serão tomadas em tempo hábil afim de garantir a execução do Projeto “Beringelas à mesa”.
Considerando que a servidora Aline Maia observou o uso da língua padrão no gênero textual “ofício”, a revisão feita foi:
Observe as frases abaixo.
a) Vossa Senhoria deseja que lhe indiquemos seu novo escritório?
b) Vossa Senhoria desejais que vos indiquemos vosso novo escritório?
Ambas estão gramaticalmente corretas.
INSTRUÇÃO: Leia a tira Bichinhos de Jardim, de Clara Gomes, e responda à questão.
(ORMUNDO, W. e SCORSAFAVA, M. Conexões em língua portuguesa: gramática.
São Paulo: Moderna, 2013.)
Tomando os dois primeiros quadrinhos, quais tipos de pronomes aparecem, respectivamente?
Se o senhor achar necessário, poderemos trazer-_____três modelos de certificado, (lhe, vos)
Tenha em conta que só depende de _________. a recuperação da pintura do prédio, (você, ti)
Espere um momento, pois tenho dois assuntos para tratar_______. (contigo, consigo, com você)
Sugerimos que se faça um diálogo sério entre _________ e teus colegas de trabalho, (ti, tu)
A seqüência correta, de cima para baixo, é:
Carlos Heitor Cony - Folha de São Paulo
Foi melancólico o 1º de Maio deste ano. Não tivemos a tragédia do Rio centro, que até hoje não foi bem explicada e, para todos os efeitos, marcou o início do fim da ditadura militar.
Tampouco ressuscitamos o entusiasmo das festividades, os desfiles e a tradicional arenga de um ditador que, durante anos, começava seus discursos com o famoso mantra: "Trabalhadores do Brasil".
De qualquer forma, era um pretexto para os governos de plantão forçarem um clima de conciliação nacional, o salário mínimo era aumentado e, nos teatros da praça Tiradentes, havia sempre uma apoteose patriótica com os grandes nomes do rebolado agitando bandeirinhas nacionais. Nos rádios, a trilha musical era dos brados e hinos militares, na base do "avante camaradas".
Este ano, a tônica foram as vaias que os camaradas deram às autoridades federais, estaduais e municipais. Com os suculentos escândalos (mensalão, Petrobrás e outros menos votados), as manifestações contra os 12 anos de PT, que começaram no ano passado, só não tiveram maior destaque porque a mídia deu preferência mais que merecida aos 20 anos da morte do nosso maior ídolo esportivo.
Depois de Ayrton Senna, o prestígio de nossas cores está em baixa, a menos que Paulo Coelho ganhe antecipadamente o Nobel de Literatura e Roberto Carlos dê um show no Teatro alla Scala, em Milão, ou no Covent Garden, em Londres.
Sim, teremos uma Copa do Mundo para exorcizar o gol de Alcides Gighia, na Copa de 1950, mas há presságios sinistros de grandes manifestações contra o governo e a FIFA, que de repente tornou-se a besta negra da nossa soberania.
A única solução para tantos infortúnios seria convidar o papa Francisco para apitar a final do Mundial, desde que Sua Santidade não roube a favor da Argentina.
As lacunas encontram-se corretamente preenchidas, respectivamente, por