Questões de Concurso
Sobre pronome de tratamento em português
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O fumo em lugares fechados
Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar, nos lugares em que outras pessoas respiram, uma afronta à liberdade individual?
As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes, que os defensores do direito de encher de fumaça bares, restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.
Vamos começar pela ignorância. Num país de baixos níveis de escolaridade como o nosso, nem todos têm acesso a conhecimentos básicos. A fumaça expelida dos pulmões fumantes contém, em média, um sétimo das substâncias voláteis e particuladas do total inalado. Já aquela liberada a partir da ponta acesa contém substâncias tóxicas em concentrações bem maiores: três vezes mais nicotina, três a oito vezes mais monóxido de carbono, 47 vezes mais amônia, quatro vezes mais benzopireno e 52 vezes mais DNPB (estes dois, cancerígenos potentes).
Por serem de tamanho menor, as partículas que se desprendem da ponta acesa, produzidas durante 96% do tempo em que um cigarro é consumido, penetram com mais facilidade nos alvéolos pulmonares.
Depois de uma manhã de trabalho num escritório em que várias pessoas fumam, a concentração de nicotina no sangue de um abstêmio pode atingir os níveis de quem tivesse fumado três a cinco cigarros. Empregados de bares e restaurantes, que passam seis horas em ambientes carregados de fumaça, chegam a ter concentrações sanguíneas de nicotina equivalentes a de quem fumou cinco ou mais cigarros.
Mulheres gestantes expostas à poluição do fumo, em casa ou no trabalho, apresentam nicotina não apenas na corrente sanguínea, mas no líquido amniótico e no cordão umbilical do bebê.
[...]
Agora, vamos ao interesse pessoal dos que entendem que proibir a poluição ambiental causada pelo fumo é uma interferência do Estado na liberdade individual. Se ainda não foi inventado um método de exaustão capaz de impedir que a fumaça se dissemine pelo ambiente inteiro, esses senhores defendem o indefensável. Liberdade para através de uma ação individual causar mal à coletividade? Não sejamos ridículos.
Os sindicatos dos empregados de bares e restaurantes, que sempre se levantaram contra a proibição, alegando risco de desemprego (fato que não ocorreu em nenhuma cidade do mundo), que medidas tomaram até hoje para proteger seus associados da poluição ambiental em que trabalham? Alguma vez lutaram para que eles recebessem adicional de insalubridade? Para que tivessem um plano de saúde decente?
Não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo. Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele.
(Dráuzio Varella. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/o-fumo-em-lugares-fechados-3/. Adaptado.)
Relacione a coluna A – Pronomes de tratamento, com a coluna B – Emprego correto:
COLUNA A
a. Vossa Excelência
b. Vossa Magnificência
c. Vossa Eminência
d. Vossa Santidade
COLUNA B
( ) Utilizado para o Papa.
( ) Usados para pessoas com alta autoridade, como por exemplo: Presidente da República, Senadores, Deputados, Embaixadores.
( ) Usados para os reitores das Universidades.
( ) Usado para Cardeais.
Assinale a sequência correta:
I - Em Se você parar para ver, o pronome de tratamento remete a um leitor específico, não a qualquer leitor da propaganda. II - A frase final constitui a síntese das ideias apresentadas ao longo do texto: a função benéfica da música contrapondo-se ao que o mundo faz de não benéfico. III - O trecho A música fala todas as línguas. refere-se ao quanto a música atinge em todo o mundo, em qualquer língua em que é composta. IV - A predominância dos verbos no presente do indicativo indica que as ações atribuídas à música têm caráter habitual e aspecto durativo, de permanência.
Estão corretas as afirmativas
1. Clara Grisot, cofundadora da associação francesa Prison Insider, recebe, na entrevista, o tratamento formal de Vossa Senhoria, o que se infere da formulação “Qual é a sua avaliação?” (4ª pergunta). 2. Quanto ao sinal indicativo de crase, a grafia correta dos cinco vocábulos, na sequência das lacunas [……] nas respostas da entrevista, é: às • à • a • à • à. 3. Em “constatamos que isso é ainda mais forte nos países com grandes desigualdades sociais” (1ª resposta), o pronome sublinhado faz referência ao desinteresse pelo tratamento dado aos presidiários. 4. Em “Quanto mais as penas forem longas e os prisioneiros forem tratados como um nada, menos preparamos seu retorno [……] sociedade” (3ª resposta), as formas verbais sublinhadas estão, respectivamente, na voz passiva e ativa. 5. Em “não haverá novas vítimas” (3ª resposta), o verbo haver é impessoal e pode ser substituído por “existirá”, sem prejuízo de significado e sem desvio da norma culta da língua escrita.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Segundo o novo decreto sobre pronomes de tratamento, descrito no texto acima, qual das alternativas abaixo estará correta?
VERISSIMO, Erico. O tempo e o vento (parte III): o arquipélago. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. v. 2.
Das afirmações seguintes:
I. Em algumas regiões do Brasil, as pessoas se referem ao interlocutor usando o pronome pessoal TU e em outras usando VOCÊ.
II. Quando tratamos o interlocutor por VOCÊ, o verbo deve ir para a segunda pessoa do singular.
III. Quando tratamos o interlocutor por TU, o verbo deve ir para a segunda pessoa do singular.
Das afirmações seguintes:
I. Os gaúchos preferem chamar o interlocutor pelo pronome de tratamento VOCÊ.
II. Segundo Rodrigo, o uso do pronome de tratamento VOCÊ revela mais formalidade que o uso do pronome pessoal TU.
III. As relações entre Rodrigo e Flora não estavam boas.
I-Você II-Vossa eminência III-Vossa Reverendíssima IV-Senhor, Senhora.
( ) Utilizado para pessoas com as quais se mantem um certo distanciamento respeitoso. ( ) Utilizado para sacerdotes e religiosos em geral. ( ) Utilizado para pessoas familiares e intimas. ( ) Utilizado para Cardeais.
A coruja e a águia
Coruja e águia, depois de muita briga resolveram fazer as pazes.
— Basta de guerra — disse a coruja.
— O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
— Perfeitamente — respondeu a águia.
— Também eu não quero outra coisa.
— Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
— Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial, que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
— Está feito! — concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
— Horríveis bichos! — disse ela. — Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.
— Quê? — disse esta admirada. — Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…
Moral da história: Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Já diz o ditado: quem ama o feio, bonito lhe parece.
( Monteiro Lobato)Mario Quintana
Coluna 1 – Características
1. Vossa Excelência.
2. Vossa Magnificência.
3. Vossa Senhoria.
Coluna 2 – Objetos
( ) Pronome de tratamento utilizado para Governador e Vice-governador de Estado.
( ) Pronome de tratamento utilizado para reitores de universidades.
( ) Pronome de tratamento utilizado para particulares.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Vivemos hoje sob as perspectivas de uma crise mundial de abastecimento de água. Não haverá catástrofes como a desaparição da água, ela não vai acabar, como sugerem alguns educadores ambientais pouco informados sobre as razões sociais da ameaça de escassez no planeta.
O risco é o da redução da disponibilidade e da qualidade das águas para o consumo humano e para as atividades econômicas, o que já é uma realidade em muitos países. A elevação do uso doméstico, industrial e agrícola, a poluição e o aumento da população do planeta representam maior pressão sobre os recursos hídricos existentes.
O Brasil, por suas características de país megadiverso, é privilegiado não apenas em recursos hídricos, mas também em diversidade biológica, regional e cultural, paisagens e ecossistemas, além de extenso litoral. Essa vantagem comparativa, em relação a outros países, está ameaçada pela degradação e pela má gestão nas políticas para o meio ambiente.
A maior causa da poluição das nossas águas, porém, tem sido os esgotos despejados sem tratamento nos cursos d’água. O esgoto doméstico, aliado aos efluentes industriais e rurais, gerado pelas criações de suínos, bovinos e aves, e ao lixo que, esparramado pelas ruas, é carregado para córregos e bueiros, são grandes desafios ambientais para a sociedade brasileira no século XXI.
MARTINEZ, Paulo Henrique. In: Carta na Escola. São Paulo: Ed. Confiança, p. 25-28, ed. 33, fev. 2009. [Adaptado]
De acordo com o uso dos pronomes de tratamento, relacione a coluna 1 com a coluna 2.
Coluna 1
1. Vossa Magnificência
2. Vossa Excelência
3. Vossa Senhoria
Coluna 2
( ) Diretores
( ) Procuradores
( ) Reitores
( ) Ministros de Estado
( ) Assessores
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Coluna 1 1. Aos Cardeais. 2. Aos líderes religiosos. 3. Aos reitores de Universidade. 4. Aos Governadores de Estados. 5. Às pessoas de cerimônia.
Coluna 2 ( ) Vossa Excelência. ( ) Vossa Eminência. ( ) Vossa Magnificência. ( ) Vossa Reverendíssima. ( ) Vossa Senhoria.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Leia o hipotético documento padrão ofício, endereçado ao Presidente da Assembleia Legislativa; nele há lacunas que precisam ser preenchidas. ......................................,
Apresentamos a ................... o projeto para a ampliação de vagas nesta instituição para ser discutido na próxima reunião ordinária dessa Casa, conforme sua solicitação. Esperamos que, depois de uma crítica discussão, haja a aprovação do que foi proposto.
........................... ,
Zeferino da Silva
Coordenador de Planejamento Institucional
Assinale a alternativa que apresenta correto preenchimento das lacunas.
No dia 30 de outubro de 2018, após as eleições presidenciais do Brasil, foi publicada uma Carta ao Presidente no caderno de política do jornal Estadão. O texto inicia-se da seguinte maneira:
“Presidente Jair Bolsonaro, parabéns. Você venceu uma disputa extremamente difícil, penosa, agressiva, que quase lhe custou a vida. Não precisava ter sido assim, mas já foi. Você agora representa a esperança.”
Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/noticias/
eleicoes,carta-ao-presidente, 70002573331>.
Acesso em 19 fev. 2019.
Quanto ao pronome de tratamento utilizado pelo autor da carta, é correto afirmar: