Questões de Português - Pronomes pessoais retos para Concurso

Foram encontradas 229 questões

Q2589084 Português

No trecho "Maria gosta de frutas. Ela as come todos os dias.", os pronomes "Ela" e "as" são exemplos de:

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Q2587410 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 4.


As desigualdades e seus impactos na aprendizagem escolar


Alguns fatores podem explicar por que a educação brasileira não avança na velocidade desejável. Entre eles, podemos citar: as descontinuidades das políticas públicas, em particular nas transições de governo; os investimentos ainda insuficientes, que, apesar de terem sido ampliados nos últimos 20 anos, requerem mais esforços para essa ampliação, desde que sejam usados adequadamente; a necessidade de uma melhor formação docente, tanto a inicial como a continuada — no Brasil, a formação é muito teórica e não dialoga com o chão de escola; a necessidade de formar diretores escolares enquanto lideranças transformacionais e pedagógicas; e, por fim, um dos mais relevantes fatores consiste na desigualdade socioeconômica e racial, que pode explicar de 40% a 50% da desigualdade no desempenho escolar nas redes públicas de ensino.


RAMOS, Mozart Neves. As desigualdades e seus impactos na aprendizagem escolar. Correio Braziliense. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/05/6849113-as-desigualdades-e-seus-impactos-na-aprendizagem-escolar.html. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento adaptado]

Um elemento responsável pela coesão textual no artigo é o

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Q2540714 Português

Leia o texto a seguir.


Entrei em contato solicitando valores e formas de pagamento do curso preparatório para 1 fase da OAB, fui informada sobre o valor e que as formas de pagamento seriam à vista ou parcelado no cartão de crédito ou cheque, questionei se seria possível o parcelamento no boleto e o atendente disse que não. Passados alguns minutos, o atendente entrou em contato comigo informando que a diretoria havia autorizado o parcelamento em 2 vezes no boleto, com o 1 pagamento para o dia 05/08/2019, pois bem, aceitei dessa forma e o mesmo me solicitou alguns documentos, que foram enviados. Logo após o envio dos documentos, o atendente me enviou o contrato pronto para que eu assinasse. Passados mais alguns minutos, o mesmo atendente entrou em contato comigo informando que não seria possível dar continuidade, porque não teria sido autorizado pelo departamento financeiro, por ter restrições em meu nome. Restrições essas que desconheço, visto que trabalho em um local onde não podemos ter restrições no nome. E mesmo que eu tivesse, poderia ser privada de fazer um curso na digníssima instituição? Por qual motivo?


Disponível em: <https://www.reclameaqui.com.br/rede-juris/pessimoatendimento_EncGmg3RA97Qg3BX/>. Acesso em: 20 fev. 2024.


Alguns usos da escrita requerem maior atenção, pois podem apresentar destoantes da norma padrão escrita de língua portuguesa. Uma destas inadequações estão destacadas no texto e se refere ao uso do termo
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Q2526566 Português

Julgue o item subsequente.


Na frase "Meu eu sempre está em busca de algo", o termo "eu" é um exemplo de substantivação, transformando-se de um pronome pessoal do caso reto em um substantivo.

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Ano: 2024 Banca: IBADE Órgão: Faceli Prova: IBADE - 2024 - Faceli - Auxiliar de Secretaria |
Q2516780 Português
Um cadáver no banco, um meme no celular


A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite atrocidades com a velocidade de um clique

Renato de Faria | 28/04/2024



         Uma sociedade produtiva e eficiente, idólatra da pura razão instrumental, dá passos certeiros em direção [a]1 barbárie. A técnica, por si só, é carente de reflexão ética, pois esse modo de pensar exige tempo, ócio e debate. Os burocratas da tecnoidolatria, tendo em vista seu baixo vocabulário e sua curtíssima carta de leitura, desconhecem a importância do desenvolvimento moral.

         É por isso que a inovação tecnológica, isolada das Humanidades, não nos levará [a]2 lugar algum.

       Diariamente, constatamos as ações inconsequentes na Rede, nos assustando quanto [a]3 escalada da BOÇALIDADE/BOSSALIDADE que impera nessa terra sem lei e sem reflexão ética.

      Assistimos [a]4 uma delas, estarrecidos, nos últimos dias: cenas macabras que mostravam um cadáver sendo levado [a]5 uma agência bancária. Não era filme de terror, era a vida em carne e nosso. Confesso que resisti a ver a cena. Apenas o relato bastava. A cultura da imagem escandalosa, comum em nosso tempo, não acrescentaria nada em minha reflexão.

   Porém, mesmo negando o acesso às cenas e todo o seu SENSSACIONALISMO/SENSACIONALISMO midiático, propício à indústria jornalística do escândalo, em pouco tempo, meu telefone já se encontrava infestado com a enxurrada de memes, figurinhas e cenas que retratavam o próprio corpo, vilipendiado pela segunda vez, em situações constrangedoras.

      Já defendi (e defendo!) [...] a ironia como sobrevivência, como prática de resistência à vida burocratizada e contabilizada. Com isso, reafirmo que o humor é uma das poucas formas que sobraram de uma humanidade corrompida. No entanto, a questão é bem diferente. Os memes, produzidos pelo concreto do corpo representado, ultrapassam qualquer limite ético. Isso não é piada, é sadismo puro, PERVERCIDADE/PERVERSIDADE customizada por aplicativo e compartilhada por alguns que, dessensibilizados pelo cotidiano maldoso que infesta os suportes digitais, ainda dizem, "deixa de ser careta, moralista, isso é apenas uma imagem, uma brincadeira". Não, meu amigo. Sinto em informar, não é apenas uma piada.

       Uma das cenas mais tristes da Ilíada é justamente quando Aquiles, herói grego, após vencer o nobre Heitor em um duelo de honra, amarra seu cadáver à carruagem e o arrasta diante dos muros de Troia. Príamo, seu pai e Rei daquela cidade, e Andrómaca, sua esposa, presenciaram o vilipêndio e nada puderam fazer. Na guerra, os bárbaros mostram toda sua voracidade, literalmente, dançando sobre o corpo alheio.

        Estamos construindo uma forma de convivência que desconsidera qualquer limite moral. Os devotos da tecnoidolatria se comportam como Eichmann (o burocrata nazista relatado por Hannah Arendt), cheios de clichês, esquivando-se da corresponsabilidade no compartilhamento das imagens e sem a noção profunda do mal que estão fazendo.

        É preciso lembrar que essa civilização já não nos oferece nenhuma garantia, caso caiamos desmaiados em algum lugar por aí, sejamos atropelados ou soframos algum acidente. Em poucas horas, nossos filhos, esposa, mãe e pai verão a cena de nosso corpo sem vida compartilhada nos grupos de WhatsApp da família, do futebol e da igreja. A sociedade do espetáculo se apresenta em sua forma mais cruel, casada com a alta tecnologia que permite ATROCIDADES/ATROÇIDADES com a velocidade de um clique.

       Certo dia, ouvi alguém dizendo: "sossego mesmo só quando estivermos comendo capim pela raiz, quando esticarmos a canela e fecharmos o paletó de madeira". Agora, acho que nem isso... Com muitas câmeras nas mãos e nenhuma ideia na cabeça, perdemos até o direito a essa paz eterna.



FARIA, Renato de. Um cadáver no banco, um meme no celular. Estado de
Minas, 28 de abril de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/filosofiaexplicadinha/2024/04/6846875-um-cadaver-no-banco-um-meme-nocelular.html. Acesso em: 29 abr. 2024. Adaptado.


De acordo com seu emprego no texto, a palavra “tecnoidolatria” pode ser classificada como:
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Respostas
1: C
2: B
3: B
4: C
5: A