Questões de Concurso
Comentadas sobre pronomes pessoais retos em português
Foram encontradas 337 questões
Considerando−se a classificação dos pronomes, relacionar as colunas e assinalar a sequência correspondente.
(1) Pronome pessoal.
(2) Pronome possessivo.
(3) Pronome demonstrativo.
( ) A sua bolsa ficou na escola.
( ) Essa camisa é muito linda.
( ) Eu gosto muito da Ana.
Paula sempre foi amável comigo, mas eu não entendia. Uns meninos demoram mais para crescer que outros.
(1) Pronome.
(2) Verbo.
(3) Adjetivo.
(4) Artigo.
( ) Amável.
( ) Eu.
( ) Uns.
( ) Demoram.
“Vivemos dentro demais dos acontecimentos, somos absorvidos por eles(1), sugestionados por eles(2), exacerbados por eles(3). Eles(4) é que nos arrastam, não somos nós que os esmiuçamos”.
Ainda que se apresentem de uma mesma forma, os pronomes em destaque desempenham funções sintáticas diferentes. Por essa razão, classificam- se, respectivamente, como:
“UMA VELA PARA DARIO”
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearamno e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque. Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca. Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado. A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram em chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Um enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las. Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso. Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade e sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade. Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão. A última boca repetiu:
- Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto. Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos. Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva. Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
Texto extraído do livro "Vinte Contos Menores", Editora Record – Rio de Janeiro, 1979, pág. 20. Este texto faz parte dos 100 melhores contos brasileiros do século, seleção de Ítalo Moriconi para a Editora Objetiva.
Considerando aspectos linguísticos do texto anterior e a leitura nos anos iniciais do ensino fundamental, julgue o próximo item.
O pronome ‘elas’, em ‘elas devem ser usadas’ (quarto período), retoma “palavras”, que aparece no período imediatamente anterior.
Ela trouxe seus livros de ciências para a aula.
É correto afirmar que:
Leia o texto:
O que é Riqueza e Pobreza
Um dia, um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres. Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre. Quando retornaram da viagem, o pai perguntou ao filho:
- Como foi a viagem?
- Muito boa, Papai!
- Você viu como as pessoas podem ser pobres?
- Sim. “Respondeu o menino”.
- E o que você aprendeu?
- Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm um céu imenso com as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.
O pequeno garoto estava acabando de responder, quando seu pai ficou estupefato pelo que o filho acrescentou: - Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres.…
(Texto adaptado) Disponível em: http://www.reflexaodevida.com.br/074riquezapobreza.htm. Acesso em 25AGO2024
Leia o texto a seguir:
Orquestra da UTFPR é atração na inauguração da Escola de
Música
Nesta quarta-feira, dia 15 de maio, acontece um evento histórico para a música e a cultura de Francisco Beltrão, a inauguração da Escola de Música Professor Espedito José de Souza. A iniciativa é da prefeitura, por meio do Departamento de Cultura. A programação começa às 19h30 e dentre os atrativos, destaca-se a apresentação da Orquestra e Coral da UTFPR.
A programação será iniciada com o ato inaugural e homenagens ao professor Espedito. Na sequência acontece o show especial com a Orquestra e Coral da UTFPR, com a regência do maestro Mauro Cislaghi. Com mais de dez anos de atuação, os músicos, coralistas e solistas encantam o público em suas apresentações.
A Escola Pública de Música fica no Parque Alvorada, em um espaço revitalizado pela prefeitura. “A partir de agora teremos um local adequado para as nossas oficinas de música. A prefeitura está proporcionando um espaço físico adequado e aconchegante para essas atividades”, relata o diretor de Cultura, Vilmar Mazzetto.
A criação deste espaço também vai oportunizar uma importante homenagem para perpetuar o trabalho do maestro e professor Espedito José de Souza, que chegou em Beltrão na década de 1960. Ele faleceu em 2020, aos 78 anos.
“Vamos homenagear uma pessoa de grande relevância para a nossa música, cultura e educação, em especial no comando na nossa Banda Municipal. O professor Espedito deixou um exemplo de vida e um importante legado, por isso merece o nosso respeito e reconhecimento”, enfatiza o prefeito Cleber Fontana.
Fonte: https://franciscobeltrao.pr.gov.br/noticias/cultura/orquestra-da-utfpr-e-atracao-na-inauguracao-da-escola-de-musica/. Acesso em 14 out. 2024. Texto adaptado
Em “A iniciativa é da prefeitura, por meio do Departamento de Cultura” (1º parágrafo), o trecho destacado poderia ser substituído, sem mudança de sentido, por:
Assim eu vejo a vida
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu (1) legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que (2) eu (3) possa dignificar
Minha (4) condição de mulher,
Aceitar suas (5) limitações
E me (6) fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Disponível em: https://quindim.com.br/blog/poemas-de-cora-coralina-para-criancas/. Acesso em: 27 out. 2024.
Assinale a alternativa em que os números apresentados fazem referência a pronomes pessoais marcados no poema.
Assinale a alternativa correta cuja expressão contenha dois pronomes pessoais.
Assinale a alternativa que está conforme a variante culta escrita.

I. Na linha 02, o pronome pessoal “as” tem como referente a palavra “informações”, na mesma linha.
II. Na linha 06, o pronome demonstrativo “o” tem como referente o substantivo “processo”, na mesma linha.
III. Na linha 14, o pronome demonstrativo “disso” se refere a todo o período anterior, nas linhas 13-14.
Quais estão corretas?
Não há o emprego de qualquer pronome pessoal no trecho lido acima.
Finalmente ela irá emprestar o livro para .............. ler!
Entre ............ e você não deveria haver segredos!
Este presente é para ............. ?
A estrutura dos pronomes pessoais revela uma dualidade funcional, pois podem ser categorizados em pronomes pessoais tônicos e átonos, refletindo nuances de ênfase e integração na sintaxe. Além dessa distinção funcional, os pronomes pessoais também são classificados em pronomes retos e oblíquos, levando em consideração aspectos acentuais que evidenciam a complexidade intrínseca da gramática e sua interrelação com a expressão.
De acordo com a Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), os pronomes podem ser classificados em: pessoal: reto, oblíquo (reflexivo, não reflexivo); de tratamento; possessivo; demonstrativo; impreciso; interrogativo; relativo.