Questões de Português - Pronomes pessoais retos para Concurso

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Q2004807 Português

Observe a tirinha. 

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VERISSIMO, Luis Fernando (1997:7). AS COBRAS EM: SE DEUS EXISTE, QUE EU SEJA ATINGIDO POR UM RAIO. Porto Alegre: L&PM, 164p.

Os pronomes pessoais são aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso “quem fala”, “com quem fala” ou “de quem se fala”. Com base nessa informação, considere as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:

I. O uso do pronome “nós”, no segundo quadrinho, refere-se à humanidade.

II. O uso do pronome “nós” se refere aos participantes da conversa.

III. O uso do pronome apresenta diferentes significados, pois a primeira cobra tem como referência uma coletividade ao usar o pronome nós, ao passo que a segunda se exclui do discurso ao utilizar o pronome “vocês”.

IV. O uso do pronome “vocês” empregado pela segunda cobra demonstra um distanciamento no discurso.  

Alternativas
Q2003571 Português

Atente para o fragmento a seguir para responder a questão.


“Escolhendo bem, pode-se reprovar qualquer profissional da escrita em ditados de 30 palavras. A prova confunde grafia com escrita e escrita de palavras soltas com domínio de língua escrita.[...]

O mais interessante foi ouvir a declaração da responsável (chefe de pessoal?) de uma empresa: "Tem uma vaga que a gente tá com ela aberta há mais de quatro meses". Com base em qualquer critério análogo ao do ditado, ela seria demitida. Ou nunca teria sido contratada. O que, provavelmente, teria sido um erro da empresa.”

Considerando-se que uma entrevista (ou fala pública em nome da empresa) é momento que exige maior rigor e monitoração da fala, e atentando às prescrições da norma padrão, em cada opção indicou-se um problema da fala da profissional mencionada e possível forma de adequação:
I – Escolha lexical: informal, seria preferível “existe uma vaga” ou “ uma vaga”.
II – Estruturação da oração adjetiva: coloquial, a forma adequada seria: “... uma vaga aberta com a qual...” ou “uma vaga aberta com que...”
III – Emprego de pronome pessoal (com conjugação da forma verbal): em vez de “a gente”, o preferencial é a forma “nós” (1ª pessoa do plural) - "... vaga com que nós estamos..."
IV - Concordância verbal na indicação de tempo passado: não houve, deveria ser "... fazem mais de quatro meses..." ou “têm mais de quatro meses”.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Alternativas
Q2003451 Português
  O excerto abaixo traz algumas formas pronominais destacadas.
  “Os professores me chamavam de estrábico. Mas os meus colegas da escola me chamavam — pelas costas, é claro —de caolho, zarolho, mirolho.
   Certa ocasião eu fui falar com uma garota e ela olhou para mim e caiu na gargalhada. Sofri muito com aquilo. E passei a andar à sorrelfa, para que não percebessem o meu defeito. Nunca mais olhei o meu rosto num espelho. Fazia a barba no chuveiro, o que aliás era uma boa ideia, água quente — eu tomo banho com a água fervendo — amacia os pelos do rosto e a raspagem é fácil e perfeita.”
(FONSECA, Rubem. Devaneio. In:______. Histórias curtas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.)
A classificação desses pronomes, na ordem em que aparecem, é: 
Alternativas
Q2001899 Português
     Ora, graças a Deus, lá se foi mais um. Um ano, quero dizer. Menos um na conta, mais uma prestação paga. E tem quem fique melancólico. Tem quem deteste ver à porta a cara do mascate em cada primeiro do mês, cobrando o vencido. Quando compram fiado, têm a sensação de que o homem deu de presente, e se esquecem das prestações, que serão, cada uma, uma facada. Nem se lembram dessa outra prestação que se paga a toda hora, tabela Price insaciável comendo juros de vida, todo dia um pouquinho mais; um cabelo que fica branco, mais um milímetro de pele que enruga, uma camada infinitesimal acrescentada à artéria que endurece, um pouco mais de fadiga no coração, que também é carne e se cansa com aquele bater sem folga. E o olho que enxerga menos, e o dente que caria e trata de abrir lugar primeiro para o pivô, depois para a dentadura completa.
     O engraçado é que muito poucos reconhecem isso. Convencem-se de que a morte chega de repente, que não houve desgaste preparatório, e nos apanha em plena flor da juventude, ou em plena frutificação da maturidade; se imaginam uma rosa que foi colhida em plena beleza desabrochada. Mas a rosa, se a não apanha o jardineiro, que será ela no dia seguinte, após o mormaço do sol e a friagem do sereno? A hora da colheita não interessa ― de qualquer modo, o destino dela era murchar, perder as pétalas, secar, sumir-se.
     A gente, porém, não pode pensar muito nessas coisas. Tem que pensar em alegrias, sugestionar-se, sugestionar os outros. Vamos dar festas, vamos aguardar o ano novo com esperanças e risadas e beijos congratulatórios. Desejar uns aos outros saúde, riqueza e venturas. Fazer de conta que não se sabe; sim, como se a gente nem desconfiasse. Tudo que nos espera: dentro do corpo o que vai sangrar, doer, inflamar, envelhecer. As cólicas de fígado, as dores de cabeça, as azias, os reumatismos, as gripes com febre, quem sabe o tifo, o atropelamento. Tudo escondido, esperando. Sem falar nos que vão ficar tuberculosos, nas mulheres que vão fazer cesariana. Os que vão perder o emprego, os que se verão doidos com as dívidas, os que hão de esperar nas filas ― que seremos quase todos. E os que, não morrendo, hão de ver a morte lhes entrando de casa adentro, carregando o filho, pai, amor, amizade. As missas de sétimo dia, as cartas de rompimento, os bilhetes de despedida. E até guerra, quem sabe? Desgostos, desgostos de toda espécie. Qual de nós passa um dia, dois dias, sem um desgosto? Quanto mais um ano!

Rachel de Queiroz. Um ano de menos.
In: O Cruzeiro, Rio de Janeiro, dez./1951 (com adaptações). 

Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se seguem. 
Da leitura do segundo parágrafo, entende-se que o pronome “ela”, em “dela” (último período), refere-se a “rosa” (penúltimo período).
Alternativas
Q2000508 Português
Os dois parágrafos jurídicos a seguir foram escritos pelo professor Vicente Greco Filho. Considere-os para responder às questões.

Texto IV

     Definida a competência de um juiz, a qual se determina no momento em que a ação é proposta, permanece ela até o julgamento definitivo da causa. Este princípio é chamado da ‘perpetuação da jurisdição’ – ‘perpetuatiojurisdictionis’, e tem por finalidade impedir modificações, que sempre é possível que ocorram, depois de proposta a demanda, interfiram no juízo competente para sua decisão. (sic)
     A disposição legal que consagra essa ideia tem por fim evitar que uma causa iniciada numa comarca e num juízo seja deslocada para outro por razões de fato ou de direito ocorridas posteriormente. Uma vez proposta a demanda, a situação de fato e de direito a ser examinada para a determinação da competência é a desse momento, sendo irrelevantes as alterações do estado de fato ou de direito que ocorrem posteriormente. 

(VIANA, Joseval Martins. Manual de Redação Forense e Prática Jurídica. São Paulo: Método, 2010, p.144)
Na passagem “permanece ela até o julgamento definitivo da causa” (1º§), o emprego do pronome pessoal do caso reto deve ser entendido, de acordo com a gramática, como: 
Alternativas
Respostas
171: A
172: B
173: D
174: C
175: B