Questões de Concurso
Sobre pronomes pessoais retos em português
Foram encontradas 652 questões
Considerando−se a classificação dos pronomes, relacionar as colunas e assinalar a sequência correspondente.
(1) Pronome pessoal.
(2) Pronome possessivo.
(3) Pronome demonstrativo.
( ) A sua bolsa ficou na escola.
( ) Essa camisa é muito linda.
( ) Eu gosto muito da Ana.
I- Os termos em destaque são recursos de coesão referencial e retomam “irmãos”.
II- Os termos em destaque são recursos anafóricos, que retomam o termo “irmãos”, dito posteriormente.
III- Os termos em destaque são recursos de coesão por recorrência e se classificam como pronomes pessoais do caso reto.
IV- Os termos em destaque são recursos de coesão referencial anafóricos e são classificados em pronomes pessoais do caso oblíquo.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Paula sempre foi amável comigo, mas eu não entendia. Uns meninos demoram mais para crescer que outros.
(1) Pronome.
(2) Verbo.
(3) Adjetivo.
(4) Artigo.
( ) Amável.
( ) Eu.
( ) Uns.
( ) Demoram.
Leia o texto:
O que é Riqueza e Pobreza
Um dia, um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres. Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre. Quando retornaram da viagem, o pai perguntou ao filho:
- Como foi a viagem?
- Muito boa, Papai!
- Você viu como as pessoas podem ser pobres?
- Sim. “Respondeu o menino”.
- E o que você aprendeu?
- Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm um céu imenso com as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.
O pequeno garoto estava acabando de responder, quando seu pai ficou estupefato pelo que o filho acrescentou: - Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres.…
(Texto adaptado) Disponível em: http://www.reflexaodevida.com.br/074riquezapobreza.htm. Acesso em 25AGO2024
I - De repente, deu-lhe um livro para ________ler.
II – Ele trouxe um presente para ________.
III – Nada mais há entre _______e você.
IV – Sempre houve problemas entre ______e ti.
V - José, espera, vou ________.
Nessas condições, identifique a alternativa correta:
“UMA VELA PARA DARIO”
Dalton Trevisan
Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes rodearamno e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque. Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca. Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado. A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram em chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Um enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las. Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso. Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade e sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade. Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão. A última boca repetiu:
- Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto. Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos. Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva. Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
Texto extraído do livro "Vinte Contos Menores", Editora Record – Rio de Janeiro, 1979, pág. 20. Este texto faz parte dos 100 melhores contos brasileiros do século, seleção de Ítalo Moriconi para a Editora Objetiva.
Leia o texto para responder à questão.
Bem-vindo à Selva Digital
A realidade agora é exibida em polegadas. E o desespero se instala quando acaba a bateria. Mas lembre-se: um pensamento só pode ser propagado se vier acompanhado de uma hashtag.
Deu no jornal que caiu mais um avião. Na internet, tem gente dizendo que foram terroristas. Outros dizem que foi o próprio governo. E tem louco dizendo que foi Deus. Na era em que todos têm voz, ninguém aprendeu a calar a boca.
Talvez por isso precisemos de corretor ortográfico. Ontem mesmo ele corrigiu meu desvio de septo. Mas para transformar meus sonhos em realidade, usei um tradutor online. Isto tudo depois de engolir uma nova campanha publicitária no café da manhã.
Vomitei jingles o dia todo. Da próxima vez, clico em “Pular Anúncio”.
Vivemos mergulhados na escuridão das lâmpadas de LED. Um mundo vilanesco onde sorrisos faceanos e instagraneanos escondem angústias e sonhos mortos. Ajustes de matiz e saturação para ocultar pele morta. Mas, pelo menos, a previsão pra amanhã é sol escaldante, com alguma nebulosidade e possibilidade de chuva e neve. Talvez um arrependimento e pensamentos angustiantes no fim do dia. Mas isto não vai pro microblog, claro. Redes sociais não aceitam tristezas ou imperfeições.
Mas quer saber? Não estou nem aí. Eu tenho quem me defenda e me oriente. O Google Now pensa por mim. Ele me diz o que fazer, onde preciso ir e como chegar lá. E se eu me deparar com alguma questão complexa, recorro ao GPT. By the way, meu cérebro amanhã está de folga. Vou levantar ao meio-dia e se tivesse que pagar por isso, faria pela internet. E quando acordar, o app do meu smartphone vai me dizer bom dia! Pode dar joinha.
Agora, deu no jornal que morreu um, morreram dois, morreram zilhões. Mas o problema mesmo é ver os dois tiques azuis no whats e não ter resposta alguma. Um tiro no joelho não seria tão cruel. Aposto que dá pra fazer um vídeo sobre isso, colocar no YouTube e esperar milhões de visualizações. Ou se preferir, fale sobre o que quiser. Apenas não ignore a regra mor: se for útil, não viraliza. É como diria Clarice Lispector: “Penso, logo existo”. Ou quem disse isso foi o Arnaldo Jabor?
Enfim, não precisa pensar muito. Pense um megabyte, exiba a ideia em uma tela de 6 polegadas e vá pra poltrona massageadora. Afinal, já foi comprovado por pesquisa: “Neurônius hestáticos inpulcionam o progreço” (desculpem, mas o corretor ortográfico travou).
O pronome pessoal do caso reto destacado retoma qual termo? Assinale a alternativa correta.
Considerando aspectos linguísticos do texto anterior e a leitura nos anos iniciais do ensino fundamental, julgue o próximo item.
O pronome ‘elas’, em ‘elas devem ser usadas’ (quarto período), retoma “palavras”, que aparece no período imediatamente anterior.
I.Em "Cada um dos estudantes deve preencher corretamente as fichas de inscrição", o verbo dever fica no singular porque o sujeito está representado pela expressão cada um de + plural.
II.Em "Sei que há mais de um que não se preocupa com ela", o verbo é empregado no singular depois da expressão mais de um , sendo raro o uso no plural.
III.Em "Vínhamos pela estrada, calmamente, ela, o pai e eu", tem-se um sujeito composto por diferentes pronomes pessoais, dentre os quais há "eu" ou "nós". Nesse caso, o verbo deve ser conjugado na 1ª pessoa do plural.
É correto o que se afirma em:
Leia o texto a seguir:
Orquestra da UTFPR é atração na inauguração da Escola de
Música
Nesta quarta-feira, dia 15 de maio, acontece um evento histórico para a música e a cultura de Francisco Beltrão, a inauguração da Escola de Música Professor Espedito José de Souza. A iniciativa é da prefeitura, por meio do Departamento de Cultura. A programação começa às 19h30 e dentre os atrativos, destaca-se a apresentação da Orquestra e Coral da UTFPR.
A programação será iniciada com o ato inaugural e homenagens ao professor Espedito. Na sequência acontece o show especial com a Orquestra e Coral da UTFPR, com a regência do maestro Mauro Cislaghi. Com mais de dez anos de atuação, os músicos, coralistas e solistas encantam o público em suas apresentações.
A Escola Pública de Música fica no Parque Alvorada, em um espaço revitalizado pela prefeitura. “A partir de agora teremos um local adequado para as nossas oficinas de música. A prefeitura está proporcionando um espaço físico adequado e aconchegante para essas atividades”, relata o diretor de Cultura, Vilmar Mazzetto.
A criação deste espaço também vai oportunizar uma importante homenagem para perpetuar o trabalho do maestro e professor Espedito José de Souza, que chegou em Beltrão na década de 1960. Ele faleceu em 2020, aos 78 anos.
“Vamos homenagear uma pessoa de grande relevância para a nossa música, cultura e educação, em especial no comando na nossa Banda Municipal. O professor Espedito deixou um exemplo de vida e um importante legado, por isso merece o nosso respeito e reconhecimento”, enfatiza o prefeito Cleber Fontana.
Fonte: https://franciscobeltrao.pr.gov.br/noticias/cultura/orquestra-da-utfpr-e-atracao-na-inauguracao-da-escola-de-musica/. Acesso em 14 out. 2024. Texto adaptado
Em “A iniciativa é da prefeitura, por meio do Departamento de Cultura” (1º parágrafo), o trecho destacado poderia ser substituído, sem mudança de sentido, por:
Assim eu vejo a vida
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu (1) legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que (2) eu (3) possa dignificar
Minha (4) condição de mulher,
Aceitar suas (5) limitações
E me (6) fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Disponível em: https://quindim.com.br/blog/poemas-de-cora-coralina-para-criancas/. Acesso em: 27 out. 2024.
Assinale a alternativa em que os números apresentados fazem referência a pronomes pessoais marcados no poema.
Assinale a alternativa que está conforme a variante culta escrita.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação à tirinha.
( ) A palavra saia (no 1º e 3º quadros) são exemplos de homônimos perfeitos.
( ) Pleonasmo é uma das funções da linguagem usada persuadir o interlocutor.
( ) A palavra fora (no 1º e 3º quadros) são exemplos de parônimos.
( ) O referente do pronome ela (2º quadro) é identificado pela linguagem não verbal (1º quadro).
( ) A charge aponta dois sentidos possíveis para a sentença Saia pra fora.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.