Questões de Concurso Sobre pronomes pessoais retos em português

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Q2494839 Português
Assinale a alternativa em que o pronome pessoal foi corretamente empregado.
Alternativas
Q2494214 Português
Sobre classes de palavras, seus empregos e suas flexões, de acordo com o que Cegalla descreve, analise as assertivas.
I. As conjunções e as preposições são palavras invariáveis. As primeiras ligam orações ou palavras de uma mesma oração; as segundas, ligam um termo dependente a um termo principal, estabelecendo uma relação entre ambos.
II. Com a função de modificar o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Tais vocábulos flexionam em gênero, em número e em grau.
III. Os pronomes pessoais, demonstrativos, indefinidos, possessivos, relativos e interrogativos – ditos substantivos ou adjetivos por substituírem um substantivo ou determiná-lo –, indicam a pessoa do discurso, aquela que participa ou é objeto do ato de comunicação.
Quais estão corretas? 
Alternativas
Q2491792 Português

Julgue o item a seguir.


Os pronomes pessoais, quanto à sua função, podem ser classificados de duas formas: pronomes pessoais tônicos e pronomes pessoais átonos; já quanto à acentuação, podem ser classificados em retos ou oblíquos.

Alternativas
Q2488847 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Precisamos falar sobre a Madonna, a nova grande voz contra o etarismo

Madonna deixa claro para a gente parar de julgar as pessoas pela idade que elas têm. "Nós somos feitos de futuro", se Madonna é, nós também podemos ser.
Francisco Iglesias | 25/04/2024

            “Poder. Inovação. Identidade. Madonna, 65 anos de talento, ativismo e importância na cena musical, misturou tudo isso e muito mais em uma carreira singular na música, moda, filmes, além disso, ultrapassou fronteiras e obliterou o status quo.”, publicou o New York Times durante as celebrações de seu 60º aniversário.
           Durante décadas, Madonna esteve no centro de polêmicas por causa de suas canções de discurso empoderado, da defesa da liberdade sexual da mulher e dos LGBTQ+, assim como da liberdade de expressão, influenciando pessoas em todo o mundo. Não poderia ser diferente, nos dias de hoje, a rainha do pop tornar-se mais uma das grandes vozes contra o Etarismo.
         “Envelhecer é pecado. Você será criticada, será vilipendiada e definitivamente não será tocada no rádio”, disse Madonna após ganhar o prêmio de Mulher do Ano da Billboard em 2016. “As pessoas dizem que eu sou tão polêmica, mas acho que a coisa mais POLÊMICA1 que já fiz foi ficar por aí.”
           Madonna nasceu no final da década de 50 do século passado, em 16 de agosto de 1958. Ela faz parte da geração que inventou o “jovem”, e ao mesmo tempo, sem saber, também o etarismo, conforme brilhantemente o multitarefa Nelson Motta escreveu em sua coluna de outubro de 2023 para “O Globo”. 
         “Penso que, assim como inventamos o ‘Jovem’ (e o etarismo), cabe a essa geração de sobreviventes tentar inventar o ‘Velho’, pelo rompimento com preconceitos conservadores, com limitações de cultura e comportamento, com a construção de velhos fortes e saudáveis, orgulhosos de sua experiência, trabalhando, produzindo, namorando, fazendo sexo, brigando, sofrendo e vivendo da melhor maneira até onde der.” (Nelson Motta, “De volta para o futuro”, 1968).
        Em geral, uma celebridade não pode se dar ao luxo de ser tão contundente no que acredita, mas Madonna fala francamente, “é sem dúvida um ícone. Mesmo com o passar do tempo e as reinvenções da indústria musical, a artista se mantém no topo da lista de referências quando o assunto é cultura pop.” (Camilla Millan, na revista “Rolling Stones”)
            Como deve ser de conhecimento de todos, Madonna fará um show gratuito na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, no próximo dia 4 de maio, em celebração aos 100 anos do patrocinador, Banco Itaú, aos seus 40 anos de carreira e ao encerramento do fim da turnê “The Celebration”.
            Propaganda boa a gente tem que aplaudir, e o pontapé inicial para essa comemoração dos 100 anos do banco foi a peça publicitária, estrelada por Madonna e outros nomes, de dezembro de 2023. NINGUÉM2 representa mais a ideia de reinvenção e longevidade na prática do que Madonna. “Ser feito de futuro é ter capacidade de perpassar os tempos e permanecer relevante, se reinventando. Esse movimento é um convite para que todos se inspirem e valorizem o tempo, a longevidade e o legado que cada um constrói em suas vidas”, diz em nota a superintendente de Marketing do Itaú, Thaiza Akemi.
           O Itaú entregou à Madonna a criação de seu comercial, a primeira em que o banco permitiu que um artista criasse do zero a publicidade. A seguir algumas frases, em tradução livre, da propaganda:
            “É um elogio quando me chamam de rainha do pop, mas a monarquia pertence ao passado, eu não. Eu não tenho idade, eu tenho todas as idades. Não é sobre quem eu sou, mas quantas eu sou. CONTÉM3 as minhas conquistas e não o número de anos que vivi nesse planeta.”
        “Sempre estou me reinventando, assim posso continuar a ser quem eu sou. Continuo me reinventando para poder continuar sendo eu mesma. Acho que a coisa mais controversa que eu já fiz foi ter ficado por aqui. Já vi muitas estrelas surgirem e sumirem como estrelas cadentes, mas a minha vida nunca irá desaparecer.”
           “Nem todos estão indo para o futuro, mas eu estou e continuarei indo, hoje, amanhã e nos próximos 100 anos.”
           Nada se parece mais com Madonna do que essas frases, com isso Madonna deixa claro para a gente parar de julgar as pessoas pela idade que elas TÊM4 . A idade não existe a não ser pelo preconceito.
           “Nós somos feitos de futuro”. Se Madonna é assim, nós TANBÉM5 podemos ser. 

(Fonte: https://www.em.com.br/colunistas/juventudereversa/2024/04/6844213-precisamos-falar-sobre-amadonna-a-nova-grande-voz-contra-o-etarismo.html. Acesso em: 27 abr. 2024. Adaptado.)
A expressão nominal grifada no trecho “Propaganda boa a gente tem que aplaudir [...]” funciona como um pronome. Que tipo de pronome ela representa?
Alternativas
Q2488183 Português
O uso correto do pronome “me” ocorre em:
Alternativas
Q2487961 Português

Imagem associada para resolução da questão


https://www.google.com/ 

 

Referindo-se a classes de palavras, no primeiro quadrinho (hoje), no segundo (você) e no terceiro (eu) são:

Alternativas
Q2481983 Português

 Julgue o item subsequente.


Os pronomes pessoais, quanto à sua função, podem ser classificados de duas formas: pronomes pessoais tônicos e pronomes pessoais átonos; já quanto à acentuação, podem ser classificados em retos ou oblíquos.

Alternativas
Q2472496 Português
LINGUÍSTICA



       Carta Educação: Há como mensurar o início das fake news? Vivemos uma ascensão das notícias falsas?

        Pollyana Ferrari: “As fake news sempre existiram. No meu livro eu cito relatos e resumos de jornais fake desde Roma Antiga. Então não é que a gente não tinha, sempre tivemos a imprensa marrom, o próprio Cidadão Kane, de 1941, é um exemplo, bem como a Guerra dos Mundos, de Orson Welles. Não estamos diante de um fenômeno novo, que começa em 2016. O que temos de considerar é a questão da escala.

         Com as redes sociais, basicamente as temos há 14 anos, todo mundo ganhou voz, temos produção de conteúdo via celulares, blogs, influenciadores digitais. E, veja, eu não sou contra esse movimento, é positivo termos outras vozes para além da grande mídia. A questão é que nos grandes veículos há etapas de apuração de informação, um mínimo de checagem, independentemente da linha editorial que sigam. Não estou falando de viés político, mas de etapas de apuração. Com a pulverização, isso se perde. E, sim, estamos em um momento de ascensão das fake news, o que é muito preocupante.

            Carta Educação: Qual a relação entre fake news e pós-verdade?

        Pollyana Ferrari: A pós-verdade aponta para uma sociedade informacional que compartilha personas digitais, desejos que não tem lastro com o real. Vejo que às vezes as pessoas até têm dimensão de que determinada informação é falsa, mas como isso vai ao encontro do seu desejo, ela compartilha.

       Carta Educação: Como isso ganha força e pode ser prejudicial no contexto digital da Internet e das redes sociais?

      Pollyana Ferrari: Vamos imaginar duas situações. Um jovem, adaptado à presença nessas plataformas e que acredita mais nos seus amigos e na sua timeline do que nos veículos e até em seu professor. Agora, o idoso que, por sua vez, não está acostumado com a presença digital e que vinha de uma relação com a informação em que se preservava uma checagem mínima. Isso parece inofensivo, mas quando consideramos que só no Facebook há dois bilhões de pessoas, é preocupante. Isso sem contar os aplicativos de mensagens instantâneas, como o Whatsapp, um dos mais utilizados pelos brasileiros e um dos disseminadores de fake news em potencial. O que estou querendo dizer é que, geralmente, o dedo é mais rápido que o cérebro, se compartilha muita coisa sem checar informação,sem questionar de onde vem a foto, o vídeo. É preciso ter senso crítico e questionar o que se recebe.


(Ana Luiza Basílio, Carta Capital. 2018.)
De acordo com a variedade padrão da língua portuguesa, assinale o comentário em que há correção referente ao trecho destacado a seguir: “Vejo que às vezes as pessoas até têm dimensão de que determinada informação é falsa, mas como isso vai ao encontro do seu desejo, ela compartilha.” (5º§) 
Alternativas
Q2467616 Português


Internet:<www.tirasnacionais.blogspot.com>  (com adaptações).

Acerca da tirinha acima, julgue o item.


No segundo quadrinho, a palavra “o” que antecede “que” é um pronome pessoal.

Alternativas
Q2467610 Português

32% dos professores de educação física usam o próprio

material por falta de recursos das escolas




Internet:<www.g1.globo.com>  (com adaptações).

Em relação aos aspectos gerais do texto, julgue o item.


O pronome “que” (linha 18) atua como um sujeito na oração em que se insere.

Alternativas
Q2465281 Português

Instrução: A questão refere-se à tirinha abaixo:




Fonte: fotografia.folha.uol.com.br/galerias/27431-tiras-de-armandinho

Os vocábulos “você”, no segundo quadrinho, e “este”, no terceiro quadrinho, são classificados como:
Alternativas
Q2461165 Português
Considerando a classificação dos pronomes na língua portuguesa, segundo Domingos Paschoal Cegalla (2020), associe os comandos à sua respectiva função.
COMANDOS
1 - Pessoais
2 - Possessivos
3 - Demonstrativos
4 - Indefinidos
FUNÇÕES
( ) Indicam a posse em referência às três pessoas do discurso.
( ) Indicam a posição dos seres em relação às três pessoas do discurso.
( ) Designam as pessoas do discurso e são divididos em retos e oblíquos.
( ) Referem-se à 3ª pessoa do discurso quando têm sentido vago ou exprimem quantidade indeterminada.

A sequência correta para essa associação é:
Alternativas
Q2449977 Português
Assinale a alternativa em que o pronome em destaque foi corretamente utilizado.
Alternativas
Q2446869 Português

Julgue o item que se segue. 


O pronome ESSE, em relação ao espaço, é usado para se referir a objetos que estão perto de quem fala. Por exemplo: ESSA sala está quase cheia (a pessoa que fala se encontra no local).

Alternativas
Q2433734 Português

O texto contextualiza as questões de 01 a 12. Leia-o atentamente.

A metamorfose


Uma barata acordou um dia e viu que tinha se transformado num ser humano. Começou a mexer suas patas e descobriu que só tinha quatro, que eram grandes e pesadas e de articulação difícil. Acionou suas antenas e não tinha mais antenas. Quis emitir um pequeno som de surpresa e, sem querer, deu um grunhido. As outras baratas fugiram aterrorizadas para trás do móvel. Ela quis segui-las, mas não coube atrás do móvel. O seu primeiro pensamento humano foi: que vergonha, estou nua! O seu segundo pensamento humano foi, que horror! Preciso me livrar dessas baratas!

Pensar, para a ex-barata, era uma novidade. Antigamente ela seguia o seu instinto. Agora precisava raciocinar. Fez uma espécie de manto da cortina da sala para cobrir sua nudez. Saiu pela casa, caminhando junto à parede, porque os hábitos morrem devagar. Encontrou um quarto, um armário, roupa de baixo, um vestido. Olhou-se no espelho e achou-se bonita. Para uma ex-barata. Maquilou-se. Todas as baratas são iguais, mas uma mulher precisa realçar a sua personalidade. Adotou um nome: Vandirene. Mais tarde descobriu que só um nome não bastava. A que classe pertencia? Tinha educação? Referências? Conseguiu, a muito custo, um emprego como faxineira. Sua experiência de barata lhe dava acesso a sujeiras mal suspeitadas, era uma boa faxineira.

Difícil era ser gente. As baratas comem o que encontram pela frente. Vandirene precisava comprar sua comida e o dinheiro não chegava. As baratas se acasalam num roçar de antenas, mas os seres humanos não. Se conhecem, namoram, brigam, fazem as pazes, resolvem se casar, hesitam. Será que o dinheiro vai dar? Conseguir casa, móveis, eletrodomésticos, roupa de cama, mesa e banho. A primeira noite. Vandirene e seu torneiro mecânico. Difícil. Você não sabe nada, bem? Como dizer que a virgindade é desconhecida entre as baratas? As preliminares, o nervosismo. Foi bom? Eu sei que não foi. Você não me ama. Se eu fosse alguém você me amaria. Vocês falam demais, disse Vandirene. Queria dizer, vocês, os humanos, mas o marido não entendeu; pensou que era vocês, os homens. Vandirene apanhou. O marido a ameaçou de morte. Vandirene não entendeu. O conceito de morte não existe entre as baratas. Vandirene não acreditou. Como é que alguém podia viver sabendo que ia morrer?

Vandirene teve filhos. Lutou muito. Filas do INPS. Creches. Pouco leite. O marido desempregado. Finalmente, acertou na esportiva. Quase quatro milhões. Entre as baratas, ter ou não ter quatro milhões não faria diferença. A barata continuaria a ter o mesmo aspecto e a andar com o mesmo grupo. Mas Vandirene mudou. Empregou o dinheiro. Trocou de bairro. Comprou casa. Passou a vestir bem, a comer e dar de comer de tudo, a cuidar onde colocava o pronome. Subiu de classe. (Entre as baratas, não existe o conceito de classe.) Contratou babás e entrou na PUC. Começou a ler tudo o que podia. Sua maior preocupação era a morte. Ela ia morrer. Os filhos iam morrer. O marido ia morrer ― não que ele fizesse falta. O mundo inteiro, um dia, ia desaparecer. O sol.

O Universo. Tudo. Se espaço é o que existe entre a matéria, o que é que fica quando não há mais matéria? Como se chama a ausência do vazio? E o que será de mim quando não houver mais nem o nada? A angústia é desconhecida entre as baratas.

Vandirene acordou um dia e viu que tinha se transformado de novo numa barata. Seu penúltimo pensamento humano foi, meu Deus, a casa foi dedetizada há dois dias! Seu último pensamento humano foi para o seu dinheiro rendendo na financeira e o que o safado do marido, seu herdeiro legal, faria com tudo. Depois desceu pelo pé da cama e correu para trás de um móvel. Não pensava mais em nada. Era puro instinto. Morreu em cinco minutos, mas foram os cinco minutos mais felizes da sua vida. Kafka não significa nada para as baratas.

. (VERÍSSIMO, Luís Fernando. A metamorfose. In: _____________. Ed Morte e outras histórias. Porto Alegre: L&PM Editores, 1997, p. 32-33.)

No trecho “Ela quis segui-las, mas não coube atrás do móvel. O seu primeiro pensamento humano foi: que vergonha, estou nua! O seu segundo pensamento humano foi, que horror! Preciso me livrar dessas baratas!” (1º§), os pronomes destacados se referem, respectivamente, a

Alternativas
Q2424046 Português

Para responder às questões de 22 a 24, leia o texto abaixo:


Exatamente 2.050 dias depois de um incêndio destruir completamente o Museu da Língua Portuguesa, em um dos prédios icônicos da Estação da Luz, no centro de São Paulo, será possível novamente sentir a pulsação da língua de Luís de Camões. O espaço, que recebeu 386 mil visitantes só em 2014, último ano antes do acidente, e encantou o público com exposições interativas e informações surpreendentes, vai ser reaberto ao público no dia 1º de agosto, um dia depois de uma cerimônia oficial que receberá três presidentes de países lusófonos — Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal, Jorge Carlos de Almeida Fonseca, de Cabo Verde, e Filipe Nyusi, de Moçambique. Também estarão presentes representantes de quase todos os outros lugares do mundo onde se fala português, numa demonstração da grande importância cultural do lugar. A ideia é que, ali, a pátria seja momentaneamente uma só: a língua. “Até porque ela é mais do que uma gramática ou do que a literatura, por exemplo. Ela é um objeto de todos nós”, reflete Isa Grinspum Ferraz, curadora especial do museu.

(Vinícius Mendes. Revista IstoÉ. “O que pode esta língua?.

Adaptado. 16 de julho de 2021. Edição nº 2687.)

Acerca do emprego e flexões das classes de palavras, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Q2408180 Português

Texto 1


Clonar para biodiversidade


Em dezembro de 2020, o Centro de Conservação de Vida Selvagem do Colorado, nos EUA, foi palco de um nascimento histórico. Elizabeth Ann é o primeiro clone de uma espécie de furão ameaçada de extinção: o furão-de-patas-pretas. Ela é cópia de um ancestral que morreu na década de 1980 e teve suas células congeladas, uma fêmea chamada Willa. À primeira vista, o fato não impressiona. Afinal, quem não se lembra da ovelha Dolly, em 1996? Nas últimas décadas, a clonagem de mamíferos tornou-se lugar comum, utilizada constantemente para clonar animais de criação, esporte e domésticos. O que tem de tão especial neste novo clone?

A novidade não está na técnica, mas no uso. Elizabeth Ann foi criada com uma técnica muito similar à da ovelha Dolly. Óvulos de uma fêmea doméstica doadora foram coletados e tiveram seus núcleos removidos. O material genético de Willa foi então inserido neles, e um estímulo elétrico fez com que começassem a se dividir. O embrião foi implantado em uma fêmea doméstica, dentro de um esquema "barriga de aluguel”. Mas Elizabeth Ann não é um animal de criação ou de corrida, nem um pet. Ela é o primeiro mamífero clonado para um programa de conservação ambiental.

A espécie — furão-de-patas-pretas (Mustela nigripes) — já foi considerada extinta nos EUA na década de 1970, provavelmente devido à caça desenfreada do cão-da-pradaria, que era seu prato preferido. Na década de 1980, no entanto, foi descoberta uma pequena colônia destes animais, e teve início um programa de conservação. Não foi fácil, porque apenas sete animais conseguiram se reproduzir, o que diminui muito a diversidade genética dos descendentes, aumentando inclusive a suscetibilidade a doenças.

Uma estratégia para aumentar a diversidade é introduzir genes de populações diferentes, mas como fazer isso em uma espécie em extinção, onde todos os indivíduos são geneticamente muito próximos? Elizabeth Ann vem para resolver este problema. Ela traz genes de um animal que morreu há 35 anos, com uma diversidade genética três vezes maior do que a encontrada na população existente. É como se todos os furões-de-patas-pretas fossem primos de primeiro grau, e ela, uma estrangeira de um país distante.

Elizabeth Ann, agora sexualmente madura, após seu primeiro aniversário, aguarda a escolha do parceiro, que está sendo cuidadosamente selecionado entre os machos da espécie. E preciso, segundo os tratadores, escolher o macho mais “cavalheiro”, porque não se pode correr o risco de um namorado mais brutamontes machucar a única fonte de genes diferentes. Se ela conseguir se reproduzir e ter descendentes saudáveis, seu caso pode marcar o início de novos programas de conservação e reintrodução de genes para outras espécies em extinção.

O sucesso do programa em furões pode beneficiar muito mais do que os furões em si. Pode ser uma prova de conceito e atrair interesse e financiamento para repetir o processo com outras espécies. Clonar animais selvagens sempre foi um desafio muito maior do que animais domésticos, até porque as técnicas de criação e reprodução em cativeiro não são tão bem estabelecidas para espécies com as quais a Humanidade não convive tanto. O Zoológica de San Diego, por exemplo, está nos primeiros estágios para tentar o mesmo processo com o rinoceronte-branco-do-Norte, espécie da qual existem hoje só dois indivíduos. O sucesso de Elizabeth Ann pode servir para impulsionar programas como esse.

Clones normalmente nos levam a pensar em cópias e redução de diversidade. Elizabeth Ann vem para nos lembrar que clonagem e modificação genética são apenas ferramentas. O que fazemos com elas depende de nossa criatividade, ética e recursos. Clones podem ser usados para promover biodiversidade, e quem sabe, resgatar mais espécies em extinção.


Natália Pastenak

(O Globo, 31 de janeiro de 2022)

“Elizabeth Ann vem para resolver este problema” (4º parágrafo).


A substituição de “ este problema” por pronome pessoal encontra-se corretamente empregada no seguinte exemplo:

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Q2408120 Português

Texto I


À natureza nos ensina a agir coletivamente

Clarice Cudischevitch


Por que peixes nadam em cardumes? Como pássaros voam em bando tão harmonicamente? O que motivou pessoas a não usarem máscara em uma pandemia? Um dos fenômenos mais fascinantes das ciências da vida é, justamente, o conflito entre o comportamento individual e o coletivo. Mas ele não é exclusivo do mundo biológico. O ecólogo Simon Levin o extrapola para as ciências sociais buscando entender condutas de uma espécie em particular: a humana.

Isso porque, embora a seleção natural atue nas diferenças entre indivíduos, a cooperação existe na natureza desde o nível celular até em diferentes animais. Diretor do Centro de BioComplexidade e professor de ecologia e biologia evolutiva da Universidade de Princeton (EUA), Levin aplica a matemática, sua formação original, para estudar essas duas tendências conflitantes.

Na biologia, elas já são relativamente conhecidas. Pela seleção natural, os organismos mais aptos a sobreviver têm mais chances de passar suas características para os descendentes e, assim, perpetuar seus genes. Em “O Gene Egoista”, o biólogo Richard Dawkins afirma que um comportamento coletivo, como voar em bando, é adotado por conferir maior probabilidade de sobrevivência a uma linhagem genética.

Quando falamos de interações humanas, no entanto, a conversa é mais complexa. Se peixes nadam em cardumes para benefício mútuo — lutar contra predadores, por exemplo —, adotar um comportamento coletivo que gere benefícios em maior escala para a sociedade geralmente implica restringir ações individuais. “Precisamos aprender com a natureza como alcançar a cooperação”, diz Levin.

Na matemática, é a teoria dos jogos, técnica que modula o comportamento estratégico de agentes em diferentes situações, que dá conta de entender essas relações. Um exemplo clássico: se as pessoas priorizassem o transporte público ao carro, o congestionamento diminuiria, beneficiando a todos. Nesse cenário, no entanto, indivíduos acabariam saindo de carro para aproveitar o fluxo do trânsito, voltando a sobrecarregar as vias. Para a coletividade, seria melhor a cooperação do que ações individuais egoístas.

Essa mistura de matemática com sociologia e toques de biologia é útil para entender a pandemia da Covid-19. Levin, que passou mais de 40 anos estudando a dinâmica de doenças infecciosas, explica que, no caso do coronavirus, aplicamos modelos que predizem a disseminação do vírus, as diferenças entre pacientes com e sem sintomas e outros aspectos que ajudam a pensar em estratégias. Mas falta o componente social.

“Vemos grupos que hesitaram em se vacinar. Por quê?”, questiona Levin. “Há os que se recusaram a usar máscaras. China, Japão e Ásia em geral são países mais abertos a esse tipo de proteção, enquanto outros, como a Suécia, resistiram. Entender isso é um problema das ciências sociais.”

Levin vai além: como decisões coletivas são tomadas? Como normas sociais são criadas e mantidas? Como indivíduos interagem? Um de seus estudos do momento quer entender a dinâmica das polarizações políticas. “Pessoas fazem parte de grupos diferentes, que às vezes se sobrepõem. Desenvolvemos modelos em que os indivíduos mudam suas opiniões ou migram de grupo baseados em interações com outras pessoas.”

Modelos desse tipo também são aplicados em contextos internacionais. Analisam, por exemplo, não apenas as relações entre nações, mas também as influências de organizações como ONU e OMS nas decisões e mudanças de posicionamento dos países.

Disponível em https://cienciafundamental.blogfolha.uol.com.br/ 2021/02/27/a-natureza-nos-ensina-a-agir-coletivamente/ (Adaptado)

No trecho "Mas ele não é exclusivo do mundo biológico. O ecólogo Simon Levin o extrapola para as ciências sociais buscando entender condutas..." (1º parágrafo), os pronomes ELE e O, em destaque, retomam o seguinte termo do parágrafo:

Alternativas
Q2397640 Português
Transplante de rim: órgão doado faz falta? Quem pode doar? Entenda







(Disponível em: www://vitat.com.br/transplante-de-rim/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Tendo em vista o fragmento adaptado do texto “Ele é implantado no paciente”, assinale a alternativa em que a palavra retirada do trecho é um pronome. 
Alternativas
Q2392791 Português
Liderança Positiva e seu impacto na saúde mental dos trabalhadores Ana Maria Buccino Publicado em 02/12/2023 às 07:00. 1º No último mês de outubro, o Dia Internacional da Saúde Mental foi destacado amplamente pela imprensa. A data, criada pela Federação Mundial da Saúde Mental, em 1992, tem o objetivo de alertar a necessidade de cuidarmos de nossa saúde mental; um dia para refletirmos sobre o quanto nós – e as pessoas ao nosso redor – estamos realmente educados e conscientes sobre esse assunto. 2º Pensando nisso, volto meu olhar para dois temas que venho estudando bastante – a Psicologia Positiva e a Liderança Positiva – e como a relação entre eles pode contribuir no desenvolvimento de ambientes corporativos mentalmente saudáveis. 3º O que é Psicologia Positiva? Não tem nada a ver com o poder do pensamento positivo ou com a força do pensamento, como algumas pessoas costumam associar. Diz respeito ao foco nas forças e virtudes das pessoas, das organizações e da sociedade. E a Liderança Positiva, derivada de todo esse estudo, tem seu foco em práticas que fomentam o potencial mais elevado das pessoas, trazendo benefícios para a saúde física e mental. 4º Um outro ponto que acho importante reforçar é que a Psicologia Positiva foi criada para apoiar todos os profissionais que queiram se aprimorar no estudo dos elementos que favorecem o florescimento e o bemestar humano, não sendo um campo de estudo e atuação exclusivo para psicólogos. Um de seus fundadores, o psicólogo Martin Seligman, em seu artigo de 1998, sugeriu a criação de uma nova profissão com formação em prevenção e promoção da saúde. 5º Com tudo isso, em meu caminho de desenvolvimento profissional surgiu a Psicologia Positiva e eu logo me identifiquei com a proposta, pensando em elevar meu grau de entendimento de como poderia me tornar uma líder que busca resultados, mas que, antes de tudo, busca o desenvolvimento das pessoas e das organizações, através de um olhar mais humano e empático. E hoje me sinto mais à vontade para falar sobre saúde mental. 6º Em um passado não muito distante, o tema saúde mental não era muito comum no ambiente corporativo. Pessoas que assumiam suas situações problemáticas, como depressão, tristeza, burnout etc muitas vezes acabavam sendo excluídas, quando não demitidas, de suas funções por serem consideradas inaptas, fracas ou incapazes de realizar suas atividades e de superar os desafios do dia a dia. A própria liderança não podia assumir suas vulnerabilidades e sentimentos pois poderia facilmente ser descartada. 7º Mas, ainda bem, o mundo está mudando. As instituições pedem um olhar mais humanizado da liderança para a realidade dos colaboradores; para o ambiente em que essas pessoas estão inseridas, não só o organizacional, mas todo o contexto de vida de quem está lá. 8º É por isso que as estratégias da liderança, baseadas nas perspectivas da Psicologia Positiva, podem colaborar para a construção de ambientes psicologicamente seguros, onde os colaboradores possam falar mais abertamente sobre suas angústias; onde exista um acolhimento, empatia para com as vulnerabilidades de cada um; onde todos consigam pensar em buscar soluções para a superação desses desafios de maneira saudável. 9º Quais as práticas de liderança positiva que podem contribuir para que esse bem-estar seja alcançado dentro das organizações? De acordo com Kim Cameron, pesquisador reconhecido na área, em seu livro Praticando a Liderança Positiva, existem quatro práticas que serão indicadas para isso: Criar um clima positivo: promovendo emoções positivas; confiança e reconhecimento. Desenvolver relacionamentos positivos: promovendo a colaboração e o compartilhamento. Comunicação positiva: os feedbacks, mesmo os negativos, são fornecidos de maneira construtiva, evidenciando as contribuições e buscando a elevação da performance. Criar significado positivo do trabalho: deixando claro o propósito das atividades e como impactarão positivamente na empresa e na sociedade. 10º Conhecer as práticas é importante, porém, sem atitude e ação nada acontece. Muita teoria acaba se desgastando devido à falta de disciplina e organização na implantação de projetos consistentes e que possam ser acompanhados por um período, observando-se a efetividade real. 11º Mas o principal ponto para uma liderança que busca realmente adotar essas práticas é se conscientizar do que já sabe, do que já faz e dos resultados que está obtendo, bem como ter noção clara sobre o que busca com o projeto e quais os indicadores-chave que indicarão o sucesso dessa jornada. Consultora organizacional e atualmente gerente das áreas comercial e de serviços na Vetor Editora Psicopedagógica Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/lideranca-positiva-e-seu-impacto-na-saude-mental-dos-trabalhadores1.990633.

Observe o trecho seguinte: “Um dia para refletirmos sobre o quanto nós – e as pessoas ao nosso redor – estamos realmente educados e conscientes sobre esse assunto” (1º Parágrafo). A alternativa que possui uma afirmativa verdadeira quanto ao pronome em destaque está na letra:

Alternativas
Respostas
61: B
62: D
63: E
64: B
65: A
66: C
67: E
68: D
69: E
70: C
71: D
72: D
73: B
74: E
75: B
76: B
77: A
78: B
79: A
80: B