Questões de Concurso Sobre português

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Q3034946 Português

A questão deverá ser respondida de acordo com o texto a seguir:


O Analfabeto


Sabendo que o vigário da paróquia estava precisando de um sacristão, o Nicola o procurou para candidatar-se ao lugar. Mas, por ser analfabeto, não foi aceito.


Tendo já, por esse mesmo motivo, perdido outros empregos, resolveu finalmente ganhar a vida trabalhando por conta própria, comprando aqui tudo quanto lhe aparecia: frutas, ferro velho, garrafas vazias, etc.


Trabalhador, ativo e extremamente econômico, não lhe foi difícil acumular, em pouco tempo, um bom capital.


Certo dia, foi ao Banco, com o qual mantinha grandes transações, para retirar alguns conhecimentos de embarque de café, que havia caucionado. Depois de preparar o recibo para a devolução daqueles documentos, o funcionário pediu-lhe que o datasse e assinasse, sobre as respectivas estampilhas. E, enquanto desenhava com dificuldade a assinatura, o Nicola ia dizendo:


− Eu assino e depois o senhor completa o resto, porque só sei escrever o meu nome.


Admirado, o funcionário comentou, delicadamente:


− Mas, como é isso, seu Nicola? Então o senhor, um homem rico com o é, não sabe escrever?


− Felizmente! Pois se eu soubesse ler e escrever, até hoje ainda seria sacristão... 


Das palavras retiradas do texto, todas estão no plural, EXCETO:
Alternativas
Q3034945 Português

A questão deverá ser respondida de acordo com o texto a seguir:


O Analfabeto


Sabendo que o vigário da paróquia estava precisando de um sacristão, o Nicola o procurou para candidatar-se ao lugar. Mas, por ser analfabeto, não foi aceito.


Tendo já, por esse mesmo motivo, perdido outros empregos, resolveu finalmente ganhar a vida trabalhando por conta própria, comprando aqui tudo quanto lhe aparecia: frutas, ferro velho, garrafas vazias, etc.


Trabalhador, ativo e extremamente econômico, não lhe foi difícil acumular, em pouco tempo, um bom capital.


Certo dia, foi ao Banco, com o qual mantinha grandes transações, para retirar alguns conhecimentos de embarque de café, que havia caucionado. Depois de preparar o recibo para a devolução daqueles documentos, o funcionário pediu-lhe que o datasse e assinasse, sobre as respectivas estampilhas. E, enquanto desenhava com dificuldade a assinatura, o Nicola ia dizendo:


− Eu assino e depois o senhor completa o resto, porque só sei escrever o meu nome.


Admirado, o funcionário comentou, delicadamente:


− Mas, como é isso, seu Nicola? Então o senhor, um homem rico com o é, não sabe escrever?


− Felizmente! Pois se eu soubesse ler e escrever, até hoje ainda seria sacristão... 


O sinal de pontuação utilizado no final da frase “− Eu assino e depois o senhor completa o resto, porque só sei escrever o meu nome.” é:
Alternativas
Q3034944 Português

A questão deverá ser respondida de acordo com o texto a seguir:


O Analfabeto


Sabendo que o vigário da paróquia estava precisando de um sacristão, o Nicola o procurou para candidatar-se ao lugar. Mas, por ser analfabeto, não foi aceito.


Tendo já, por esse mesmo motivo, perdido outros empregos, resolveu finalmente ganhar a vida trabalhando por conta própria, comprando aqui tudo quanto lhe aparecia: frutas, ferro velho, garrafas vazias, etc.


Trabalhador, ativo e extremamente econômico, não lhe foi difícil acumular, em pouco tempo, um bom capital.


Certo dia, foi ao Banco, com o qual mantinha grandes transações, para retirar alguns conhecimentos de embarque de café, que havia caucionado. Depois de preparar o recibo para a devolução daqueles documentos, o funcionário pediu-lhe que o datasse e assinasse, sobre as respectivas estampilhas. E, enquanto desenhava com dificuldade a assinatura, o Nicola ia dizendo:


− Eu assino e depois o senhor completa o resto, porque só sei escrever o meu nome.


Admirado, o funcionário comentou, delicadamente:


− Mas, como é isso, seu Nicola? Então o senhor, um homem rico com o é, não sabe escrever?


− Felizmente! Pois se eu soubesse ler e escrever, até hoje ainda seria sacristão... 


Das palavras retiradas do texto, assinale a palavra que é oxítona:
Alternativas
Q3034943 Português

A questão deverá ser respondida de acordo com o texto a seguir:


O Analfabeto


Sabendo que o vigário da paróquia estava precisando de um sacristão, o Nicola o procurou para candidatar-se ao lugar. Mas, por ser analfabeto, não foi aceito.


Tendo já, por esse mesmo motivo, perdido outros empregos, resolveu finalmente ganhar a vida trabalhando por conta própria, comprando aqui tudo quanto lhe aparecia: frutas, ferro velho, garrafas vazias, etc.


Trabalhador, ativo e extremamente econômico, não lhe foi difícil acumular, em pouco tempo, um bom capital.


Certo dia, foi ao Banco, com o qual mantinha grandes transações, para retirar alguns conhecimentos de embarque de café, que havia caucionado. Depois de preparar o recibo para a devolução daqueles documentos, o funcionário pediu-lhe que o datasse e assinasse, sobre as respectivas estampilhas. E, enquanto desenhava com dificuldade a assinatura, o Nicola ia dizendo:


− Eu assino e depois o senhor completa o resto, porque só sei escrever o meu nome.


Admirado, o funcionário comentou, delicadamente:


− Mas, como é isso, seu Nicola? Então o senhor, um homem rico com o é, não sabe escrever?


− Felizmente! Pois se eu soubesse ler e escrever, até hoje ainda seria sacristão... 


Das palavras retiradas do texto, assinale a alternativa que apresenta somente palavras POLISSÍLABAS:
Alternativas
Q3034942 Português

A questão deverá ser respondida de acordo com o texto a seguir:


O Analfabeto


Sabendo que o vigário da paróquia estava precisando de um sacristão, o Nicola o procurou para candidatar-se ao lugar. Mas, por ser analfabeto, não foi aceito.


Tendo já, por esse mesmo motivo, perdido outros empregos, resolveu finalmente ganhar a vida trabalhando por conta própria, comprando aqui tudo quanto lhe aparecia: frutas, ferro velho, garrafas vazias, etc.


Trabalhador, ativo e extremamente econômico, não lhe foi difícil acumular, em pouco tempo, um bom capital.


Certo dia, foi ao Banco, com o qual mantinha grandes transações, para retirar alguns conhecimentos de embarque de café, que havia caucionado. Depois de preparar o recibo para a devolução daqueles documentos, o funcionário pediu-lhe que o datasse e assinasse, sobre as respectivas estampilhas. E, enquanto desenhava com dificuldade a assinatura, o Nicola ia dizendo:


− Eu assino e depois o senhor completa o resto, porque só sei escrever o meu nome.


Admirado, o funcionário comentou, delicadamente:


− Mas, como é isso, seu Nicola? Então o senhor, um homem rico com o é, não sabe escrever?


− Felizmente! Pois se eu soubesse ler e escrever, até hoje ainda seria sacristão... 


Nicola resolveu finalmente ganhar a vida trabalhando por conta própria, e com o passar dos anos, tornou-se:
Alternativas
Q3034941 Português

A questão deverá ser respondida de acordo com o texto a seguir:


O Analfabeto


Sabendo que o vigário da paróquia estava precisando de um sacristão, o Nicola o procurou para candidatar-se ao lugar. Mas, por ser analfabeto, não foi aceito.


Tendo já, por esse mesmo motivo, perdido outros empregos, resolveu finalmente ganhar a vida trabalhando por conta própria, comprando aqui tudo quanto lhe aparecia: frutas, ferro velho, garrafas vazias, etc.


Trabalhador, ativo e extremamente econômico, não lhe foi difícil acumular, em pouco tempo, um bom capital.


Certo dia, foi ao Banco, com o qual mantinha grandes transações, para retirar alguns conhecimentos de embarque de café, que havia caucionado. Depois de preparar o recibo para a devolução daqueles documentos, o funcionário pediu-lhe que o datasse e assinasse, sobre as respectivas estampilhas. E, enquanto desenhava com dificuldade a assinatura, o Nicola ia dizendo:


− Eu assino e depois o senhor completa o resto, porque só sei escrever o meu nome.


Admirado, o funcionário comentou, delicadamente:


− Mas, como é isso, seu Nicola? Então o senhor, um homem rico com o é, não sabe escrever?


− Felizmente! Pois se eu soubesse ler e escrever, até hoje ainda seria sacristão... 


Por que Nicola não foi aceito como sacristão?
Alternativas
Q3034706 Português
“Macunaíma”, um dos romances modernistas mais importantes da literatura brasileira. Escrito por Mário de Andrade e publicado em 1928, a obra é uma rapsódia que absorve tradições orais e folclóricas do povo brasileiro. Assinale a alternativa que corresponde ao significado da palavra “rapsódia”.
Alternativas
Q3034705 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Cidadão

(Zé Ramalho.)


Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Era quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz, desconfiado

Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?


Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar o meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?

Eu também trabalhei lá

Lá eu quase me arrebento

Fiz a massa, pus cimento

Ajudei a rebocar


Minha filha inocente

Vem pra mim toda contente

Pai, vou me matricular

Mas me diz um cidadão

Criança de pé no chão

Aqui não pode estudar


Essa dor doeu mais forte

Por que é que eu deixei o norte?

Eu me pus a me dizer

Lá a seca castigava

Mas o pouco que eu plantava

Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja, moço?

Onde o padre diz amém


Pus o sino e o badalo

Enchi minha mão de calo

Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena

Tem quermesse, tem novena

E o padre me deixa entrar

Foi lá que Cristo me disse


Rapaz deixe de tolice

Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar


Hoje o homem criou asa

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

“Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Era quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar” (...)

No que se refere ao fragmento acima, assinale a alternativa que apresenta o sujeito da oração destacada.
Alternativas
Q3034704 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Cidadão

(Zé Ramalho.)


Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Era quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz, desconfiado

Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?


Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar o meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?

Eu também trabalhei lá

Lá eu quase me arrebento

Fiz a massa, pus cimento

Ajudei a rebocar


Minha filha inocente

Vem pra mim toda contente

Pai, vou me matricular

Mas me diz um cidadão

Criança de pé no chão

Aqui não pode estudar


Essa dor doeu mais forte

Por que é que eu deixei o norte?

Eu me pus a me dizer

Lá a seca castigava

Mas o pouco que eu plantava

Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja, moço?

Onde o padre diz amém


Pus o sino e o badalo

Enchi minha mão de calo

Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena

Tem quermesse, tem novena

E o padre me deixa entrar

Foi lá que Cristo me disse


Rapaz deixe de tolice

Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar


Hoje o homem criou asa

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

“Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Era quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar” (...)

Assinale a alternativa que apresenta o nível da linguagem eminente no fragmento.
Alternativas
Q3034703 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Cidadão

(Zé Ramalho.)


Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Era quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz, desconfiado

Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?


Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar o meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?

Eu também trabalhei lá

Lá eu quase me arrebento

Fiz a massa, pus cimento

Ajudei a rebocar


Minha filha inocente

Vem pra mim toda contente

Pai, vou me matricular

Mas me diz um cidadão

Criança de pé no chão

Aqui não pode estudar


Essa dor doeu mais forte

Por que é que eu deixei o norte?

Eu me pus a me dizer

Lá a seca castigava

Mas o pouco que eu plantava

Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja, moço?

Onde o padre diz amém


Pus o sino e o badalo

Enchi minha mão de calo

Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena

Tem quermesse, tem novena

E o padre me deixa entrar

Foi lá que Cristo me disse


Rapaz deixe de tolice

Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar


Hoje o homem criou asa

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar”.

Com base no fragmento, a palavra “asas” representa o progresso tecnológico e social, mas também a exclusão de muitos. No grifo acima, temos a seguinte figura de linguagem
Alternativas
Q3034702 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Cidadão

(Zé Ramalho.)


Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Era quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz, desconfiado

Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?


Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar o meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?

Eu também trabalhei lá

Lá eu quase me arrebento

Fiz a massa, pus cimento

Ajudei a rebocar


Minha filha inocente

Vem pra mim toda contente

Pai, vou me matricular

Mas me diz um cidadão

Criança de pé no chão

Aqui não pode estudar


Essa dor doeu mais forte

Por que é que eu deixei o norte?

Eu me pus a me dizer

Lá a seca castigava

Mas o pouco que eu plantava

Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja, moço?

Onde o padre diz amém


Pus o sino e o badalo

Enchi minha mão de calo

Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena

Tem quermesse, tem novena

E o padre me deixa entrar

Foi lá que Cristo me disse


Rapaz deixe de tolice

Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar


Hoje o homem criou asa

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

A linguagem predominante na música reflete uma denúncia social, abordando temas como desigualdade, preconceito e falta de pertencimento. Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta as funções da linguagem presentes no texto.
Alternativas
Q3034701 Português

Leia o texto I para responder à questão.


Cidadão

(Zé Ramalho.)


Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Era quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar


Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz, desconfiado

Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?


Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar o meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer


Tá vendo aquele colégio, moço?

Eu também trabalhei lá

Lá eu quase me arrebento

Fiz a massa, pus cimento

Ajudei a rebocar


Minha filha inocente

Vem pra mim toda contente

Pai, vou me matricular

Mas me diz um cidadão

Criança de pé no chão

Aqui não pode estudar


Essa dor doeu mais forte

Por que é que eu deixei o norte?

Eu me pus a me dizer

Lá a seca castigava

Mas o pouco que eu plantava

Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja, moço?

Onde o padre diz amém


Pus o sino e o badalo

Enchi minha mão de calo

Lá eu trabalhei também


Lá foi que valeu a pena

Tem quermesse, tem novena

E o padre me deixa entrar

Foi lá que Cristo me disse


Rapaz deixe de tolice

Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar


Hoje o homem criou asa

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

Fui eu quem criou a terra

Enchi o rio, fiz a serra

Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asas

E na maioria das casas

Eu também não posso entrar

“Cidadão” é uma crítica contundente à desigualdade, à falta de acesso à educação e à hipocrisia religiosa. Zé Ramalho usa a música como uma voz para os marginalizados e oprimidos. Com base nas informações, assinale a alternativa que o eu lírico menciona.
Alternativas
Q3034680 Português
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas a seguir.
Recentemente, enviei ___ Dona Maria, moradora de Santa Cecília, um embrulho especial. Ao meio-dia do dia 16, recebi um bilhete interessante “Nosso encontro está marcado para ___ 16 horas. Não se atrase. Aguardo ansiosa.” No horário agendado, ela se encontrava em pé, próxima ___ escada da estação República. Seguimos de mãos dadas, confirmando minha vontade de estar junto ___ ela. 
Alternativas
Q3034679 Português


Imagem associada para resolução da questão


(Disponível em: https://meuredator.com.br/dia-a-dia-ou-dia-a-dia-saiba-quando-usar-o-hifen/. Acesso em: 21 jul. 2024.)



O novo acordo ortográfico, em vigor desde 2016, trouxe consigo algumas mudanças significativas na escrita de vários vocábulos no Brasil. Com base na imagem, assinale a alternativa que apresente a grafia correta dos vocábulos, de acordo com a ortografia oficial vigente.

Alternativas
Q3034678 Português
Texto 3 para responder à questão.


Pavão

        Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros; e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão.

        Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.

        Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! Minha amada; de tudo que ele suscita, esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

(Rubem Braga.)
No que se refere à crônica do texto III, assinale a alternativa que apresente a reflexão do autor sobre a relação da arte com a natureza.
Alternativas
Q3034677 Português
Texto 3 para responder à questão.


Pavão

        Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros; e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão.

        Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.

        Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! Minha amada; de tudo que ele suscita, esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

(Rubem Braga.)
Considerando a leitura do texto, assinale a alternativa que apresenta a maneira como o autor aborda a relação entre simplicidade e grandiosidade.
Alternativas
Q3034676 Português
Alimentação saudável começa nos primeiros anos de vida

Para o nutricionista Fábio da Veiga Ued, rotina de alimentação saudável, que começa na primeira infância, também deve ser estimulada pela escola.
    A obesidade infantil afeta a saúde de milhões de crianças menores de 10 anos no Brasil, segundo estudo do Ministério da Saúde com população acompanhada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas essa situação pode ser evitada quando, desde os primeiros anos de vida, as crianças tenham uma alimentação saudável tanto em casa como na escola, que tem papel fundamental nesse processo, segundo o nutricionista Fábio da Veiga Ued, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. “Nós precisamos ter consciência que o comportamento das crianças na faixa-etária escolar é muito influenciado pelo ambiente onde vivem. E, tendo em vista que elas passam boa parte do dia na escola, esse é um ambiente que impacta sim, diretamente, na boa alimentação infantil ou na má alimentação.”
    O papel da escola, diz Ued, é fornecer alimentos saudáveis para as crianças, “o que ajuda na concentração, no desenvolvimento intelectual e no rendimento escolar”. O professor lembra que os cardápios das escolas são elaborados por nutricionistas dos municípios ou do Estado, de acordo com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), mas alerta que, em algumas escolas, o horário de fornecimento de grandes refeições, como o almoço, por exemplo, é inapropriado. “Eles oferecem o almoço às 9 horas e, dessa forma, muitas crianças acabam almoçando duas vezes, uma na escola e outra em casa, às 12 horas, o que favorece a ingestão de quantidade excessiva de energia.”
(Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/alimentacao-saudavel-comeca-nos-primeiros-anos-de-vida/. Acesso em: 21 jul. 2024, com adaptações.)

Com base nas informações do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3034675 Português
[...]
A chuva, em gotas glaciais,
Chora monotonamente.
[...]
E enquanto anoitece, vou
Lendo, sossegado e só,
As cartas que meu avô
Escrevia a minha avó.

[...]
Cartas de antes do noivado…
Cartas de amor que começa,
Inquieto, maravilhado,
E sem saber o que peça.
[...]


(BANDEIRA. M. Cartas de meu avô. In: Estrela da Vida Inteira. 20 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 52 e 53.)

Assinale a alternativa que indique, respectivamente, os processos de formação dos vocábulos “monotonamente”, “anoitece” e “começa”.
Alternativas
Q3034674 Português
Texto 2 para responder à questão.


O que mais lhe perguntam?

– Eis o que me perguntam sempre: compensa escrever? Economicamente, não. Mas compensa – e tanto – por outro lado através do meu trabalho fiz verdadeiros amigos. E o estímulo do leitor? E daí? “As glórias que me vêm tarde já vêm frias”, escreveu Dirceu de Marília. Me leia enquanto estou quente.


(Entrevistas – Clarice Lispector, 2007, p. 17.)
No que se refere ao vocábulo “Eis” (linha 2), assinale a alternativa que apresente a denominação.
Alternativas
Q3034673 Português
Texto 2 para responder à questão.


O que mais lhe perguntam?

– Eis o que me perguntam sempre: compensa escrever? Economicamente, não. Mas compensa – e tanto – por outro lado através do meu trabalho fiz verdadeiros amigos. E o estímulo do leitor? E daí? “As glórias que me vêm tarde já vêm frias”, escreveu Dirceu de Marília. Me leia enquanto estou quente.


(Entrevistas – Clarice Lispector, 2007, p. 17.)
Com base nas normas gramaticais que envolvem a passagem “Me leia enquanto estou quente” (linha 4), assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
2541: D
2542: B
2543: A
2544: B
2545: B
2546: A
2547: C
2548: B
2549: D
2550: B
2551: A
2552: A
2553: D
2554: B
2555: B
2556: A
2557: C
2558: D
2559: D
2560: C