Questões de Concurso Sobre português

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Q3248044 Português
Leia o texto a seguir:

Internet virou "campo minado" para crianças e jovens, diz especialista

        Por Luiz Claudio Ferreira - As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

        "A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline", explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ele identifica que a internet se transformou em um "campo minado" para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.

        "Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência", afirmou Pedro Hartung.

        O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

        Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafi os para enfrentar o que ele chama de "colonialismo digital". E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. "A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião".

         Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?

        Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarifi car e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específi ca, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?

        Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?

        O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?

        Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai fi car muito pior. Vai fi car muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Então não estamos falando de liberdade de expressão?

        Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/educacao/2025/01/1054036-internet-viroucampo-minado-para-criancas-e-jovens-diz-especialista.html. Excertos. Acesso em 27/01/2025
“E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades” (3º parágrafo). Nesse trecho, as vírgulas foram empregadas para destacar:
Alternativas
Q3248043 Português
Leia o texto a seguir:

Internet virou "campo minado" para crianças e jovens, diz especialista

        Por Luiz Claudio Ferreira - As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

        "A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline", explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ele identifica que a internet se transformou em um "campo minado" para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.

        "Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência", afirmou Pedro Hartung.

        O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

        Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafi os para enfrentar o que ele chama de "colonialismo digital". E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. "A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião".

         Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?

        Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarifi car e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específi ca, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?

        Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?

        O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?

        Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai fi car muito pior. Vai fi car muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Então não estamos falando de liberdade de expressão?

        Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/educacao/2025/01/1054036-internet-viroucampo-minado-para-criancas-e-jovens-diz-especialista.html. Excertos. Acesso em 27/01/2025
“A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana” (1º parágrafo). O trecho destacado é classificado como:
Alternativas
Q3248042 Português
Leia o texto a seguir:

Internet virou "campo minado" para crianças e jovens, diz especialista

        Por Luiz Claudio Ferreira - As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

        "A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline", explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ele identifica que a internet se transformou em um "campo minado" para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.

        "Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência", afirmou Pedro Hartung.

        O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

        Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafi os para enfrentar o que ele chama de "colonialismo digital". E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. "A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião".

         Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?

        Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarifi car e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específi ca, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?

        Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?

        O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?

        Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai fi car muito pior. Vai fi car muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Então não estamos falando de liberdade de expressão?

        Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/educacao/2025/01/1054036-internet-viroucampo-minado-para-criancas-e-jovens-diz-especialista.html. Excertos. Acesso em 27/01/2025
Leia o trecho a seguir, extraído do 1º e 2º parágrafos do texto:
"'A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana. A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline', explicou em entrevista à Agência Brasil".
Pelo contexto de uso, é possível inferir que o sujeito do verbo em destaque é:
Alternativas
Q3248041 Português
Leia o texto a seguir:

Internet virou "campo minado" para crianças e jovens, diz especialista

        Por Luiz Claudio Ferreira - As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

        "A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline", explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ele identifica que a internet se transformou em um "campo minado" para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.

        "Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência", afirmou Pedro Hartung.

        O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

        Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafi os para enfrentar o que ele chama de "colonialismo digital". E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. "A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião".

         Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?

        Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarifi car e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específi ca, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?

        Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?

        O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?

        Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai fi car muito pior. Vai fi car muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Então não estamos falando de liberdade de expressão?

        Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/educacao/2025/01/1054036-internet-viroucampo-minado-para-criancas-e-jovens-diz-especialista.html. Excertos. Acesso em 27/01/2025
“Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência” (4º parágrafo). Os conectivos em destaque veiculam sentido de:
Alternativas
Q3248040 Português
Leia o texto a seguir:

Internet virou "campo minado" para crianças e jovens, diz especialista

        Por Luiz Claudio Ferreira - As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

        "A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline", explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ele identifica que a internet se transformou em um "campo minado" para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.

        "Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência", afirmou Pedro Hartung.

        O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

        Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafi os para enfrentar o que ele chama de "colonialismo digital". E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. "A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião".

         Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?

        Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarifi car e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específi ca, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?

        Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?

        O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?

        Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai fi car muito pior. Vai fi car muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Então não estamos falando de liberdade de expressão?

        Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/educacao/2025/01/1054036-internet-viroucampo-minado-para-criancas-e-jovens-diz-especialista.html. Excertos. Acesso em 27/01/2025
No título do texto, a expressão “campo minado”, em seu contexto de uso, significa:
Alternativas
Q3248039 Português
Leia o texto a seguir:

Internet virou "campo minado" para crianças e jovens, diz especialista

        Por Luiz Claudio Ferreira - As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

        "A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline", explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ele identifica que a internet se transformou em um "campo minado" para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.

        "Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência", afirmou Pedro Hartung.

        O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

        Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafi os para enfrentar o que ele chama de "colonialismo digital". E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. "A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião".

         Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?

        Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarifi car e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específi ca, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?

        Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?

        O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?

        Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai fi car muito pior. Vai fi car muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Então não estamos falando de liberdade de expressão?

        Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/educacao/2025/01/1054036-internet-viroucampo-minado-para-criancas-e-jovens-diz-especialista.html. Excertos. Acesso em 27/01/2025
De acordo com o texto, o ambiente digital:
Alternativas
Q3247868 Português
Lei a o texto abaixo e responda a questão.


O Homem e o Rio


    O homem e o rio se encontram numa curva do tempo. O homem, com suas ansiedades, suas alegrias e suas dúvidas, sente-se pequeno diante da vastidão do rio. O rio, com sua imensidão e profundidade, parece ser eterno, como se fosse um reflexo da própria vida. Ele flui sem parar, sem se importar com os obstáculos, com a rapidez das águas ou com os contornos do caminho. O homem, por outro lado, está preso aos seus próprios limites, incapaz de seguir como o rio, sem medo de cair.

O rio é uma metáfora para a vida humana, que segue, às vezes calma, outras vezes turbulenta, mas sempre em movimento. O homem deseja compreender esse fluxo incessante, mas jamais pode controlá-lo. Cada curva do rio é uma escolha, um momento, e, mesmo assim, o rio segue, imutável.

Redação adaptada: Autor Desconhecido
Analise se a frase a seguir: "O rio, com sua imensidão e profundidade, parece ser eterno, como se fosse um reflexo da própria vida." O complemento nominal da frase corresponde a seguinte alternativa:
Alternativas
Q3247867 Português
Lei a o texto abaixo e responda a questão.


O Homem e o Rio


    O homem e o rio se encontram numa curva do tempo. O homem, com suas ansiedades, suas alegrias e suas dúvidas, sente-se pequeno diante da vastidão do rio. O rio, com sua imensidão e profundidade, parece ser eterno, como se fosse um reflexo da própria vida. Ele flui sem parar, sem se importar com os obstáculos, com a rapidez das águas ou com os contornos do caminho. O homem, por outro lado, está preso aos seus próprios limites, incapaz de seguir como o rio, sem medo de cair.

O rio é uma metáfora para a vida humana, que segue, às vezes calma, outras vezes turbulenta, mas sempre em movimento. O homem deseja compreender esse fluxo incessante, mas jamais pode controlá-lo. Cada curva do rio é uma escolha, um momento, e, mesmo assim, o rio segue, imutável.

Redação adaptada: Autor Desconhecido
Na frase retirada do texto "O homem deseja compreender esse fluxo incessante, mas jamais pode controlá-lo." O modo e tempo verbal do verbo "deseja" está correto na seguinte alternativa:
Alternativas
Q3247866 Português
Lei a o texto abaixo e responda a questão.


O Homem e o Rio


    O homem e o rio se encontram numa curva do tempo. O homem, com suas ansiedades, suas alegrias e suas dúvidas, sente-se pequeno diante da vastidão do rio. O rio, com sua imensidão e profundidade, parece ser eterno, como se fosse um reflexo da própria vida. Ele flui sem parar, sem se importar com os obstáculos, com a rapidez das águas ou com os contornos do caminho. O homem, por outro lado, está preso aos seus próprios limites, incapaz de seguir como o rio, sem medo de cair.

O rio é uma metáfora para a vida humana, que segue, às vezes calma, outras vezes turbulenta, mas sempre em movimento. O homem deseja compreender esse fluxo incessante, mas jamais pode controlá-lo. Cada curva do rio é uma escolha, um momento, e, mesmo assim, o rio segue, imutável.

Redação adaptada: Autor Desconhecido
Leia o trecho a seguir "O homem, com suas ansiedades, suas alegrias e suas dúvidas, sente-se pequeno diante da vastidão do rio.” Assinale a alternativa a qual apresenta a regência correta do verbo "sentir-se" no trecho acima: 
Alternativas
Q3247865 Português
Lei a o texto abaixo e responda a questão.


O Homem e o Rio


    O homem e o rio se encontram numa curva do tempo. O homem, com suas ansiedades, suas alegrias e suas dúvidas, sente-se pequeno diante da vastidão do rio. O rio, com sua imensidão e profundidade, parece ser eterno, como se fosse um reflexo da própria vida. Ele flui sem parar, sem se importar com os obstáculos, com a rapidez das águas ou com os contornos do caminho. O homem, por outro lado, está preso aos seus próprios limites, incapaz de seguir como o rio, sem medo de cair.

O rio é uma metáfora para a vida humana, que segue, às vezes calma, outras vezes turbulenta, mas sempre em movimento. O homem deseja compreender esse fluxo incessante, mas jamais pode controlá-lo. Cada curva do rio é uma escolha, um momento, e, mesmo assim, o rio segue, imutável.

Redação adaptada: Autor Desconhecido
No texto o autor faz alusão da relação entre o homem e o rio, assinale a alternativa que corresponde a essa temática:
Alternativas
Q3247864 Português
Lei a o texto abaixo e responda a questão.


O Homem e o Rio


    O homem e o rio se encontram numa curva do tempo. O homem, com suas ansiedades, suas alegrias e suas dúvidas, sente-se pequeno diante da vastidão do rio. O rio, com sua imensidão e profundidade, parece ser eterno, como se fosse um reflexo da própria vida. Ele flui sem parar, sem se importar com os obstáculos, com a rapidez das águas ou com os contornos do caminho. O homem, por outro lado, está preso aos seus próprios limites, incapaz de seguir como o rio, sem medo de cair.

O rio é uma metáfora para a vida humana, que segue, às vezes calma, outras vezes turbulenta, mas sempre em movimento. O homem deseja compreender esse fluxo incessante, mas jamais pode controlá-lo. Cada curva do rio é uma escolha, um momento, e, mesmo assim, o rio segue, imutável.

Redação adaptada: Autor Desconhecido
Analise o texto acima e assinale a alternativa correspondente a principal metáfora utilizada no texto:
Alternativas
Q3247675 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Inimigos P'ra Cachorro

Há alguns dias, senti indignação ao ver uma entrevista na TV onde um veterinário admitiu inutilizar as cordas vocais dos cachorros, atendendo pedidos de proprietários. Ele justificou esse procedimento como "normal" e "rotineiro", algo difícil de aceitar. A dona do cãozinho do caso parecia não se importar, afirmando que o comportamento do animal não mudou.

A motivação para tal ato era que os vizinhos reclamavam dos latidos do cachorro, especialmente à noite. Porém, essa justificativa não é aceitável. É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim.

Adoro animais e dou-lhes profundo respeito. Proibir cães por convenção do condomínio é aceitável, mas mutilar um animal não é. No dicionário, a palavra "animal" pode se referir também a pessoas cruéis e insensíveis, o que parece se aplicar a humanos que cometem essas barbaridades.

Segundo meus amigos Ivan e Fátima de São Vicente, uma campanha para silenciar cães está em curso. Protestaram à TV Globo e à Sociedade Protetora de Animais, alinhando-se na luta contra essa crueldade. Tristemente, essa ignorância e essa maldade equivalente estão enraizadas em parte da nossa sociedade.

Francisco Simões - Texto Adaptado

https://www.casadacultura.org/Literatura/Cronicas/gr01/Inimigos_pra_c achorro_francisco_simoes.htm 
No trecho: "É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim", a palavra "egoísta" está corretamente acentuada conforme a regra de acentuação gráfica que:
Alternativas
Q3247674 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Inimigos P'ra Cachorro

Há alguns dias, senti indignação ao ver uma entrevista na TV onde um veterinário admitiu inutilizar as cordas vocais dos cachorros, atendendo pedidos de proprietários. Ele justificou esse procedimento como "normal" e "rotineiro", algo difícil de aceitar. A dona do cãozinho do caso parecia não se importar, afirmando que o comportamento do animal não mudou.

A motivação para tal ato era que os vizinhos reclamavam dos latidos do cachorro, especialmente à noite. Porém, essa justificativa não é aceitável. É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim.

Adoro animais e dou-lhes profundo respeito. Proibir cães por convenção do condomínio é aceitável, mas mutilar um animal não é. No dicionário, a palavra "animal" pode se referir também a pessoas cruéis e insensíveis, o que parece se aplicar a humanos que cometem essas barbaridades.

Segundo meus amigos Ivan e Fátima de São Vicente, uma campanha para silenciar cães está em curso. Protestaram à TV Globo e à Sociedade Protetora de Animais, alinhando-se na luta contra essa crueldade. Tristemente, essa ignorância e essa maldade equivalente estão enraizadas em parte da nossa sociedade.

Francisco Simões - Texto Adaptado

https://www.casadacultura.org/Literatura/Cronicas/gr01/Inimigos_pra_c achorro_francisco_simoes.htm 
No trecho do texto: "A dona do cãozinho do caso parecia não se importar, afirmando que o comportamento do animal não mudou.", a palavra "que" exerce qual função gramatical?
Alternativas
Q3247673 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Inimigos P'ra Cachorro

Há alguns dias, senti indignação ao ver uma entrevista na TV onde um veterinário admitiu inutilizar as cordas vocais dos cachorros, atendendo pedidos de proprietários. Ele justificou esse procedimento como "normal" e "rotineiro", algo difícil de aceitar. A dona do cãozinho do caso parecia não se importar, afirmando que o comportamento do animal não mudou.

A motivação para tal ato era que os vizinhos reclamavam dos latidos do cachorro, especialmente à noite. Porém, essa justificativa não é aceitável. É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim.

Adoro animais e dou-lhes profundo respeito. Proibir cães por convenção do condomínio é aceitável, mas mutilar um animal não é. No dicionário, a palavra "animal" pode se referir também a pessoas cruéis e insensíveis, o que parece se aplicar a humanos que cometem essas barbaridades.

Segundo meus amigos Ivan e Fátima de São Vicente, uma campanha para silenciar cães está em curso. Protestaram à TV Globo e à Sociedade Protetora de Animais, alinhando-se na luta contra essa crueldade. Tristemente, essa ignorância e essa maldade equivalente estão enraizadas em parte da nossa sociedade.

Francisco Simões - Texto Adaptado

https://www.casadacultura.org/Literatura/Cronicas/gr01/Inimigos_pra_c achorro_francisco_simoes.htm 
Em relação o uso do pronoome "esse" em "Ele justificou esse procedimento como 'normal' e 'rotineiro', assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3247672 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Inimigos P'ra Cachorro

Há alguns dias, senti indignação ao ver uma entrevista na TV onde um veterinário admitiu inutilizar as cordas vocais dos cachorros, atendendo pedidos de proprietários. Ele justificou esse procedimento como "normal" e "rotineiro", algo difícil de aceitar. A dona do cãozinho do caso parecia não se importar, afirmando que o comportamento do animal não mudou.

A motivação para tal ato era que os vizinhos reclamavam dos latidos do cachorro, especialmente à noite. Porém, essa justificativa não é aceitável. É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim.

Adoro animais e dou-lhes profundo respeito. Proibir cães por convenção do condomínio é aceitável, mas mutilar um animal não é. No dicionário, a palavra "animal" pode se referir também a pessoas cruéis e insensíveis, o que parece se aplicar a humanos que cometem essas barbaridades.

Segundo meus amigos Ivan e Fátima de São Vicente, uma campanha para silenciar cães está em curso. Protestaram à TV Globo e à Sociedade Protetora de Animais, alinhando-se na luta contra essa crueldade. Tristemente, essa ignorância e essa maldade equivalente estão enraizadas em parte da nossa sociedade.

Francisco Simões - Texto Adaptado

https://www.casadacultura.org/Literatura/Cronicas/gr01/Inimigos_pra_c achorro_francisco_simoes.htm 
No trecho do texto, o autor utiliza a expressão "essa justificativa não é aceitável" para reforçar.
Alternativas
Q3247671 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Inimigos P'ra Cachorro

Há alguns dias, senti indignação ao ver uma entrevista na TV onde um veterinário admitiu inutilizar as cordas vocais dos cachorros, atendendo pedidos de proprietários. Ele justificou esse procedimento como "normal" e "rotineiro", algo difícil de aceitar. A dona do cãozinho do caso parecia não se importar, afirmando que o comportamento do animal não mudou.

A motivação para tal ato era que os vizinhos reclamavam dos latidos do cachorro, especialmente à noite. Porém, essa justificativa não é aceitável. É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim.

Adoro animais e dou-lhes profundo respeito. Proibir cães por convenção do condomínio é aceitável, mas mutilar um animal não é. No dicionário, a palavra "animal" pode se referir também a pessoas cruéis e insensíveis, o que parece se aplicar a humanos que cometem essas barbaridades.

Segundo meus amigos Ivan e Fátima de São Vicente, uma campanha para silenciar cães está em curso. Protestaram à TV Globo e à Sociedade Protetora de Animais, alinhando-se na luta contra essa crueldade. Tristemente, essa ignorância e essa maldade equivalente estão enraizadas em parte da nossa sociedade.

Francisco Simões - Texto Adaptado

https://www.casadacultura.org/Literatura/Cronicas/gr01/Inimigos_pra_c achorro_francisco_simoes.htm 
Em relação à colocação pronominal no trecho: "Protetora de Animais, alinhando-se na luta contra essa crueldade.", qual das alternativas está correta?
Alternativas
Q3247670 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Inimigos P'ra Cachorro

Há alguns dias, senti indignação ao ver uma entrevista na TV onde um veterinário admitiu inutilizar as cordas vocais dos cachorros, atendendo pedidos de proprietários. Ele justificou esse procedimento como "normal" e "rotineiro", algo difícil de aceitar. A dona do cãozinho do caso parecia não se importar, afirmando que o comportamento do animal não mudou.

A motivação para tal ato era que os vizinhos reclamavam dos latidos do cachorro, especialmente à noite. Porém, essa justificativa não é aceitável. É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim.

Adoro animais e dou-lhes profundo respeito. Proibir cães por convenção do condomínio é aceitável, mas mutilar um animal não é. No dicionário, a palavra "animal" pode se referir também a pessoas cruéis e insensíveis, o que parece se aplicar a humanos que cometem essas barbaridades.

Segundo meus amigos Ivan e Fátima de São Vicente, uma campanha para silenciar cães está em curso. Protestaram à TV Globo e à Sociedade Protetora de Animais, alinhando-se na luta contra essa crueldade. Tristemente, essa ignorância e essa maldade equivalente estão enraizadas em parte da nossa sociedade.

Francisco Simões - Texto Adaptado

https://www.casadacultura.org/Literatura/Cronicas/gr01/Inimigos_pra_c achorro_francisco_simoes.htm 
No trecho: "Adoro animais e dou-lhes profundo respeito", a análise da regência do verbo "dou" revela que ele é um verbo:
Alternativas
Q3247669 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Inimigos P'ra Cachorro

Há alguns dias, senti indignação ao ver uma entrevista na TV onde um veterinário admitiu inutilizar as cordas vocais dos cachorros, atendendo pedidos de proprietários. Ele justificou esse procedimento como "normal" e "rotineiro", algo difícil de aceitar. A dona do cãozinho do caso parecia não se importar, afirmando que o comportamento do animal não mudou.

A motivação para tal ato era que os vizinhos reclamavam dos latidos do cachorro, especialmente à noite. Porém, essa justificativa não é aceitável. É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim.

Adoro animais e dou-lhes profundo respeito. Proibir cães por convenção do condomínio é aceitável, mas mutilar um animal não é. No dicionário, a palavra "animal" pode se referir também a pessoas cruéis e insensíveis, o que parece se aplicar a humanos que cometem essas barbaridades.

Segundo meus amigos Ivan e Fátima de São Vicente, uma campanha para silenciar cães está em curso. Protestaram à TV Globo e à Sociedade Protetora de Animais, alinhando-se na luta contra essa crueldade. Tristemente, essa ignorância e essa maldade equivalente estão enraizadas em parte da nossa sociedade.

Francisco Simões - Texto Adaptado

https://www.casadacultura.org/Literatura/Cronicas/gr01/Inimigos_pra_c achorro_francisco_simoes.htm 
No contexto geral do texto, a palavra "animal" assume uma polissemia, ou seja, pode ser entendida em diferentes sentidos. Qual das opções abaixo reflete corretamente essa ideia?
Alternativas
Q3247668 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Inimigos P'ra Cachorro

Há alguns dias, senti indignação ao ver uma entrevista na TV onde um veterinário admitiu inutilizar as cordas vocais dos cachorros, atendendo pedidos de proprietários. Ele justificou esse procedimento como "normal" e "rotineiro", algo difícil de aceitar. A dona do cãozinho do caso parecia não se importar, afirmando que o comportamento do animal não mudou.

A motivação para tal ato era que os vizinhos reclamavam dos latidos do cachorro, especialmente à noite. Porém, essa justificativa não é aceitável. É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim.

Adoro animais e dou-lhes profundo respeito. Proibir cães por convenção do condomínio é aceitável, mas mutilar um animal não é. No dicionário, a palavra "animal" pode se referir também a pessoas cruéis e insensíveis, o que parece se aplicar a humanos que cometem essas barbaridades.

Segundo meus amigos Ivan e Fátima de São Vicente, uma campanha para silenciar cães está em curso. Protestaram à TV Globo e à Sociedade Protetora de Animais, alinhando-se na luta contra essa crueldade. Tristemente, essa ignorância e essa maldade equivalente estão enraizadas em parte da nossa sociedade.

Francisco Simões - Texto Adaptado

https://www.casadacultura.org/Literatura/Cronicas/gr01/Inimigos_pra_c achorro_francisco_simoes.htm 
No trecho do texto: "Segundo meus amigos Ivan e Fátima de São Vicente, uma campanha para silenciar cães está em curso", a vírgula é empregada após São Vicente. Qual é a justificativa correta para o uso dessa pontuação nesse contexto? 
Alternativas
Q3247667 Português
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Inimigos P'ra Cachorro

Há alguns dias, senti indignação ao ver uma entrevista na TV onde um veterinário admitiu inutilizar as cordas vocais dos cachorros, atendendo pedidos de proprietários. Ele justificou esse procedimento como "normal" e "rotineiro", algo difícil de aceitar. A dona do cãozinho do caso parecia não se importar, afirmando que o comportamento do animal não mudou.

A motivação para tal ato era que os vizinhos reclamavam dos latidos do cachorro, especialmente à noite. Porém, essa justificativa não é aceitável. É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim.

Adoro animais e dou-lhes profundo respeito. Proibir cães por convenção do condomínio é aceitável, mas mutilar um animal não é. No dicionário, a palavra "animal" pode se referir também a pessoas cruéis e insensíveis, o que parece se aplicar a humanos que cometem essas barbaridades.

Segundo meus amigos Ivan e Fátima de São Vicente, uma campanha para silenciar cães está em curso. Protestaram à TV Globo e à Sociedade Protetora de Animais, alinhando-se na luta contra essa crueldade. Tristemente, essa ignorância e essa maldade equivalente estão enraizadas em parte da nossa sociedade.

Francisco Simões - Texto Adaptado

https://www.casadacultura.org/Literatura/Cronicas/gr01/Inimigos_pra_c achorro_francisco_simoes.htm 
No trecho: "A motivação para tal ato era que os vizinhos reclamavam dos latidos do cachorro, especialmente à noite", o uso da crase em à noite está correto. Assinale a alternativa que explica adequadamente a razão desse emprego.
Alternativas
Respostas
2601: D
2602: B
2603: C
2604: B
2605: C
2606: C
2607: C
2608: A
2609: D
2610: B
2611: C
2612: B
2613: B
2614: A
2615: C
2616: B
2617: C
2618: A
2619: C
2620: B