Questões de Concurso Sobre português

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Q2933338 Português

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no texto apresentado abaixo.


Quem caminha pelos mais de 70 quilômetros de praia da Ilha Comprida, no litoral sul de São Paulo, pode perceber uma paisagem peculiar. Em meio às dunas da restinga, onde deveria existir apenas vegetação rasteira, grandes pinheiros brotam por toda parte. A sombra das árvores é um bem-vindo refresco para os moradores da região, mas a verdade ecológica é que elas não deveriam estar ali - assim como os pombos não deveriam estar nas praças das cidades, nem as tilápias nas águas dos rios, nem o mosquito da dengue picando pessoas dentro de casa ou as moscas varejeiras rondando raspas de frutas nas feiras.

São todas espécies exóticas invasoras, originárias de outros países e de outros ambientes, mas que chegaram ao Brasil e aqui encontraram espaço para proliferar. Algumas são exóticas também no sentido de "diferentes" ou "esquisitas'; mas muitas já se tornaram tão comuns que parecem fazer parte da paisagem nacional tanto quanto um pau-brasil ou um tucano. Outros exemplos, apontados pelo Programa Global de Espécies Invasoras e por cientistas brasileiros, incluem o pinus, o dendezeiro, as acácias, a mamona, a abelha-africana, o pardal, o barbeiro, a carpa, o búfalo, o javali e várias espécies de gramíneas usadas em pastos, além de bactérias e vírus responsáveis por doenças importantes como leptospirose e cólera.

Nenhuma delas é nativa do Brasil. Dependendo das circunstâncias, podem ser meras "imigrantes" inofensivas ou invasoras altamente nocivas. Dentro do sistema produtivo, por exemplo, o búfalo e o pinus são apenas espécies exóticas. Quando escapam para a natureza, entretanto, muitas vezes tornam-se organismos nocivos aos ecossistemas "naturais". Espécies invasoras não têm predadores naturais e se multiplicam rapidamente. São fortes, tipicamente agressivas e controlam o ambiente que ocupam, roubando espaço das espécies silvestres e competindo com elas por alimento - ou se alimentando delas diretamente.

Por sua capacidade de sobrepujar espécies nativas, as espécies invasoras são consideradas a segunda maior ameaça à biodiversidade no mundo - atrás apenas da destruição dos hábitats. Ao assumirem o papel de pragas e vetores de doenças, elas também causam impactos significativos na agricultura e na saúde humana.


(Adaptado de Herton Escobar. O Estado de S. Paulo, Vida&, 23 de julho de 2006 , A25)

Os segmentos que representam sentidos opostos entre si são:

Alternativas
Q2933333 Português

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no texto apresentado abaixo.


Quem caminha pelos mais de 70 quilômetros de praia da Ilha Comprida, no litoral sul de São Paulo, pode perceber uma paisagem peculiar. Em meio às dunas da restinga, onde deveria existir apenas vegetação rasteira, grandes pinheiros brotam por toda parte. A sombra das árvores é um bem-vindo refresco para os moradores da região, mas a verdade ecológica é que elas não deveriam estar ali - assim como os pombos não deveriam estar nas praças das cidades, nem as tilápias nas águas dos rios, nem o mosquito da dengue picando pessoas dentro de casa ou as moscas varejeiras rondando raspas de frutas nas feiras.

São todas espécies exóticas invasoras, originárias de outros países e de outros ambientes, mas que chegaram ao Brasil e aqui encontraram espaço para proliferar. Algumas são exóticas também no sentido de "diferentes" ou "esquisitas'; mas muitas já se tornaram tão comuns que parecem fazer parte da paisagem nacional tanto quanto um pau-brasil ou um tucano. Outros exemplos, apontados pelo Programa Global de Espécies Invasoras e por cientistas brasileiros, incluem o pinus, o dendezeiro, as acácias, a mamona, a abelha-africana, o pardal, o barbeiro, a carpa, o búfalo, o javali e várias espécies de gramíneas usadas em pastos, além de bactérias e vírus responsáveis por doenças importantes como leptospirose e cólera.

Nenhuma delas é nativa do Brasil. Dependendo das circunstâncias, podem ser meras "imigrantes" inofensivas ou invasoras altamente nocivas. Dentro do sistema produtivo, por exemplo, o búfalo e o pinus são apenas espécies exóticas. Quando escapam para a natureza, entretanto, muitas vezes tornam-se organismos nocivos aos ecossistemas "naturais". Espécies invasoras não têm predadores naturais e se multiplicam rapidamente. São fortes, tipicamente agressivas e controlam o ambiente que ocupam, roubando espaço das espécies silvestres e competindo com elas por alimento - ou se alimentando delas diretamente.

Por sua capacidade de sobrepujar espécies nativas, as espécies invasoras são consideradas a segunda maior ameaça à biodiversidade no mundo - atrás apenas da destruição dos hábitats. Ao assumirem o papel de pragas e vetores de doenças, elas também causam impactos significativos na agricultura e na saúde humana.


(Adaptado de Herton Escobar. O Estado de S. Paulo, Vida&, 23 de julho de 2006 , A25)

Conclui-se corretamente do texto que espécies invasoras

Alternativas
Q2933331 Português

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no texto apresentado abaixo.


Quem caminha pelos mais de 70 quilômetros de praia da Ilha Comprida, no litoral sul de São Paulo, pode perceber uma paisagem peculiar. Em meio às dunas da restinga, onde deveria existir apenas vegetação rasteira, grandes pinheiros brotam por toda parte. A sombra das árvores é um bem-vindo refresco para os moradores da região, mas a verdade ecológica é que elas não deveriam estar ali - assim como os pombos não deveriam estar nas praças das cidades, nem as tilápias nas águas dos rios, nem o mosquito da dengue picando pessoas dentro de casa ou as moscas varejeiras rondando raspas de frutas nas feiras.

São todas espécies exóticas invasoras, originárias de outros países e de outros ambientes, mas que chegaram ao Brasil e aqui encontraram espaço para proliferar. Algumas são exóticas também no sentido de "diferentes" ou "esquisitas'; mas muitas já se tornaram tão comuns que parecem fazer parte da paisagem nacional tanto quanto um pau-brasil ou um tucano. Outros exemplos, apontados pelo Programa Global de Espécies Invasoras e por cientistas brasileiros, incluem o pinus, o dendezeiro, as acácias, a mamona, a abelha-africana, o pardal, o barbeiro, a carpa, o búfalo, o javali e várias espécies de gramíneas usadas em pastos, além de bactérias e vírus responsáveis por doenças importantes como leptospirose e cólera.

Nenhuma delas é nativa do Brasil. Dependendo das circunstâncias, podem ser meras "imigrantes" inofensivas ou invasoras altamente nocivas. Dentro do sistema produtivo, por exemplo, o búfalo e o pinus são apenas espécies exóticas. Quando escapam para a natureza, entretanto, muitas vezes tornam-se organismos nocivos aos ecossistemas "naturais". Espécies invasoras não têm predadores naturais e se multiplicam rapidamente. São fortes, tipicamente agressivas e controlam o ambiente que ocupam, roubando espaço das espécies silvestres e competindo com elas por alimento - ou se alimentando delas diretamente.

Por sua capacidade de sobrepujar espécies nativas, as espécies invasoras são consideradas a segunda maior ameaça à biodiversidade no mundo - atrás apenas da destruição dos hábitats. Ao assumirem o papel de pragas e vetores de doenças, elas também causam impactos significativos na agricultura e na saúde humana.


(Adaptado de Herton Escobar. O Estado de S. Paulo, Vida&, 23 de julho de 2006 , A25)

... mas a verdade ecológica é que elas não deveriam estar ali ... (1º parágrafo)


A expressão grifada acima permite inferir corretamente, considerando-se o contexto, que

Alternativas
Q2933324 Português

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no texto apresentado abaixo.


Quem caminha pelos mais de 70 quilômetros de praia da Ilha Comprida, no litoral sul de São Paulo, pode perceber uma paisagem peculiar. Em meio às dunas da restinga, onde deveria existir apenas vegetação rasteira, grandes pinheiros brotam por toda parte. A sombra das árvores é um bem-vindo refresco para os moradores da região, mas a verdade ecológica é que elas não deveriam estar ali - assim como os pombos não deveriam estar nas praças das cidades, nem as tilápias nas águas dos rios, nem o mosquito da dengue picando pessoas dentro de casa ou as moscas varejeiras rondando raspas de frutas nas feiras.

São todas espécies exóticas invasoras, originárias de outros países e de outros ambientes, mas que chegaram ao Brasil e aqui encontraram espaço para proliferar. Algumas são exóticas também no sentido de "diferentes" ou "esquisitas'; mas muitas já se tornaram tão comuns que parecem fazer parte da paisagem nacional tanto quanto um pau-brasil ou um tucano. Outros exemplos, apontados pelo Programa Global de Espécies Invasoras e por cientistas brasileiros, incluem o pinus, o dendezeiro, as acácias, a mamona, a abelha-africana, o pardal, o barbeiro, a carpa, o búfalo, o javali e várias espécies de gramíneas usadas em pastos, além de bactérias e vírus responsáveis por doenças importantes como leptospirose e cólera.

Nenhuma delas é nativa do Brasil. Dependendo das circunstâncias, podem ser meras "imigrantes" inofensivas ou invasoras altamente nocivas. Dentro do sistema produtivo, por exemplo, o búfalo e o pinus são apenas espécies exóticas. Quando escapam para a natureza, entretanto, muitas vezes tornam-se organismos nocivos aos ecossistemas "naturais". Espécies invasoras não têm predadores naturais e se multiplicam rapidamente. São fortes, tipicamente agressivas e controlam o ambiente que ocupam, roubando espaço das espécies silvestres e competindo com elas por alimento - ou se alimentando delas diretamente.

Por sua capacidade de sobrepujar espécies nativas, as espécies invasoras são consideradas a segunda maior ameaça à biodiversidade no mundo - atrás apenas da destruição dos hábitats. Ao assumirem o papel de pragas e vetores de doenças, elas também causam impactos significativos na agricultura e na saúde humana.


(Adaptado de Herton Escobar. O Estado de S. Paulo, Vida&, 23 de julho de 2006 , A25)

Percebe-se claramente, no texto,

Alternativas
Ano: 2011 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: IF-AL Prova: COPEVE-UFAL - 2011 - IF-AL - Jornalista |
Q2933271 Português

Dados os períodos seguintes,

I. Seu desejo de celebrar uma data especial deu lugar às obrigações profissionais, que implicavam desgaste físico e emocional.

II. Um texto descuidado não chega a ser atestado de toda uma formação educacional frágil. Mas o é da forma como damos ênfase àquilo que fazemos.

III. Tive que me adaptar à reclusão, mas esta foi a vida que busquei.

IV. Já era quase noite quando, à porta de seu escritório em São Paulo, pedi ao crítico Inácio Araújo que me desse uma indicação de livro ou curso sobre técnica de roteiro.

V. Avesso à fórmulas, que até reconhece, mas não suporta, um dos mais importantes críticos do país somente tomou gosto pelo cinema na adolescência. verifica-se que o acento grave foi empregado corretamente em

Alternativas
Ano: 2011 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: IF-AL Prova: COPEVE-UFAL - 2011 - IF-AL - Jornalista |
Q2933270 Português

No período “A terapia ajuda a reduzir os sintomas da menopausa e o ritmo das mudanças relacionadas ao envelhecimento, mas há riscos que precisam ser avaliados.”, os termos grifados são, respectivamente,

Alternativas
Q2933217 Português

Não se aplica à redação oficial a seguinte característica:

Alternativas
Q2933216 Português

Hoje não escrevo

Carlos Drummond de Andrade


1______Chega um dia de falta de assunto. Ou, mais propriamente, de falta de apetite para os

2 milhares de assuntos.

3 Escrever é triste. Impede a conjugação de tantos outros verbos. Os dedos sobre o

4 teclado, as letras se reunindo com maior ou menor velocidade, mas com igual indiferença

5 pelo que vão dizendo, enquanto lá fora a vida estoura não só em bombas como também em

6 dádivas de toda natureza, inclusive a simples claridade da hora, vedada a você, que está de

7 olho na maquininha. O mundo deixa de ser realidade quente para se reduzir a marginália,

8 purê de palavras, reflexos no espelho (infiel) do dicionário.

9______O que você perde em viver, escrevinhando sobre a vida. Não apenas o sol, mas tudo

10 o que ele ilumina. Tudo o que se faz sem você, porque com você não é possível contar.

11 Você esperando que os outros vivam para depois comentá-los com a maior cara-de-pau.

12 Selecionando os retalhos de vida dos outros, para objeto de sua divagação

13 descompromissada. Sereno. Superior. Divino. Sim, como se fosse deus, rei proprietário do

14 universo, que escolhe para o seu jantar de notícias um terremoto, uma revolução, um

15 adultério grego - às vezes nem isso, porque no painel imenso você escolhe só um besouro

16 em campanha para verrumar a madeira. Sim, senhor, que importância a sua: sentado aí,

17 camisa aberta, sandálias, ar condicionado, cafezinho, dando sua opinião sobre a angústia, a

18 revolta, o ridículo, a maluquice dos homens. Esquecido de que é um deles.

19_____Ah, você participa com palavras? Sua escrita - por hipótese - transforma a cara das

20 coisas, há capítulos da História devidos à sua maneira de ajuntar substantivos, adjetivos,

21 verbos? Mas foram os outros, crédulos, sugestionáveis, que fizeram o acontecimento. Não é

22 todos os dias que se mete uma idéia na cabeça do próximo, por via gramatical. E a regra

23 situa no mesmo saco escrever e abster-se. Vazio, antes e depois da operação.

[com adaptações]

http://www. memoriaviva.com .br/drummond/prosa03.htm

Quanto aos fatos de língua, é falso afirmar que

Alternativas
Q2933215 Português

Hoje não escrevo

Carlos Drummond de Andrade


1______Chega um dia de falta de assunto. Ou, mais propriamente, de falta de apetite para os

2 milhares de assuntos.

3 Escrever é triste. Impede a conjugação de tantos outros verbos. Os dedos sobre o

4 teclado, as letras se reunindo com maior ou menor velocidade, mas com igual indiferença

5 pelo que vão dizendo, enquanto lá fora a vida estoura não só em bombas como também em

6 dádivas de toda natureza, inclusive a simples claridade da hora, vedada a você, que está de

7 olho na maquininha. O mundo deixa de ser realidade quente para se reduzir a marginália,

8 purê de palavras, reflexos no espelho (infiel) do dicionário.

9______O que você perde em viver, escrevinhando sobre a vida. Não apenas o sol, mas tudo

10 o que ele ilumina. Tudo o que se faz sem você, porque com você não é possível contar.

11 Você esperando que os outros vivam para depois comentá-los com a maior cara-de-pau.

12 Selecionando os retalhos de vida dos outros, para objeto de sua divagação

13 descompromissada. Sereno. Superior. Divino. Sim, como se fosse deus, rei proprietário do

14 universo, que escolhe para o seu jantar de notícias um terremoto, uma revolução, um

15 adultério grego - às vezes nem isso, porque no painel imenso você escolhe só um besouro

16 em campanha para verrumar a madeira. Sim, senhor, que importância a sua: sentado aí,

17 camisa aberta, sandálias, ar condicionado, cafezinho, dando sua opinião sobre a angústia, a

18 revolta, o ridículo, a maluquice dos homens. Esquecido de que é um deles.

19_____Ah, você participa com palavras? Sua escrita - por hipótese - transforma a cara das

20 coisas, há capítulos da História devidos à sua maneira de ajuntar substantivos, adjetivos,

21 verbos? Mas foram os outros, crédulos, sugestionáveis, que fizeram o acontecimento. Não é

22 todos os dias que se mete uma idéia na cabeça do próximo, por via gramatical. E a regra

23 situa no mesmo saco escrever e abster-se. Vazio, antes e depois da operação.

[com adaptações]

http://www. memoriaviva.com .br/drummond/prosa03.htm

Com base no contexto, pode-se depreender que “marginália” (linha 7) e “crédulos” (linha 21) significam, respectivamente,

Alternativas
Q2933214 Português

Hoje não escrevo

Carlos Drummond de Andrade


1______Chega um dia de falta de assunto. Ou, mais propriamente, de falta de apetite para os

2 milhares de assuntos.

3 Escrever é triste. Impede a conjugação de tantos outros verbos. Os dedos sobre o

4 teclado, as letras se reunindo com maior ou menor velocidade, mas com igual indiferença

5 pelo que vão dizendo, enquanto lá fora a vida estoura não só em bombas como também em

6 dádivas de toda natureza, inclusive a simples claridade da hora, vedada a você, que está de

7 olho na maquininha. O mundo deixa de ser realidade quente para se reduzir a marginália,

8 purê de palavras, reflexos no espelho (infiel) do dicionário.

9______O que você perde em viver, escrevinhando sobre a vida. Não apenas o sol, mas tudo

10 o que ele ilumina. Tudo o que se faz sem você, porque com você não é possível contar.

11 Você esperando que os outros vivam para depois comentá-los com a maior cara-de-pau.

12 Selecionando os retalhos de vida dos outros, para objeto de sua divagação

13 descompromissada. Sereno. Superior. Divino. Sim, como se fosse deus, rei proprietário do

14 universo, que escolhe para o seu jantar de notícias um terremoto, uma revolução, um

15 adultério grego - às vezes nem isso, porque no painel imenso você escolhe só um besouro

16 em campanha para verrumar a madeira. Sim, senhor, que importância a sua: sentado aí,

17 camisa aberta, sandálias, ar condicionado, cafezinho, dando sua opinião sobre a angústia, a

18 revolta, o ridículo, a maluquice dos homens. Esquecido de que é um deles.

19_____Ah, você participa com palavras? Sua escrita - por hipótese - transforma a cara das

20 coisas, há capítulos da História devidos à sua maneira de ajuntar substantivos, adjetivos,

21 verbos? Mas foram os outros, crédulos, sugestionáveis, que fizeram o acontecimento. Não é

22 todos os dias que se mete uma idéia na cabeça do próximo, por via gramatical. E a regra

23 situa no mesmo saco escrever e abster-se. Vazio, antes e depois da operação.

[com adaptações]

http://www. memoriaviva.com .br/drummond/prosa03.htm

Segundo Carlos Drummond de Andrade, o ofício do escritor é triste porque aquele que escreve

Alternativas
Q2932893 Português

Quanto ao recurso narrativo denominado flash-back, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2932676 Português
Indique a opção que NÃO apresenta uma idéia do texto.
Alternativas
Q2932099 Português

Hoje não escrevo

Carlos Drummond de Andrade


1______Chega um dia de falta de assunto. Ou, mais propriamente, de falta de apetite para os

2 milhares de assuntos.

3 Escrever é triste. Impede a conjugação de tantos outros verbos. Os dedos sobre o

4 teclado, as letras se reunindo com maior ou menor velocidade, mas com igual indiferença

5 pelo que vão dizendo, enquanto lá fora a vida estoura não só em bombas como também em

6 dádivas de toda natureza, inclusive a simples claridade da hora, vedada a você, que está de

7 olho na maquininha. O mundo deixa de ser realidade quente para se reduzir a marginália,

8 purê de palavras, reflexos no espelho (infiel) do dicionário.

9______O que você perde em viver, escrevinhando sobre a vida. Não apenas o sol, mas tudo

10 o que ele ilumina. Tudo o que se faz sem você, porque com você não é possível contar.

11 Você esperando que os outros vivam para depois comentá-los com a maior cara-de-pau.

12 Selecionando os retalhos de vida dos outros, para objeto de sua divagação

13 descompromissada. Sereno. Superior. Divino. Sim, como se fosse deus, rei proprietário do

14 universo, que escolhe para o seu jantar de notícias um terremoto, uma revolução, um

15 adultério grego - às vezes nem isso, porque no painel imenso você escolhe só um besouro

16 em campanha para verrumar a madeira. Sim, senhor, que importância a sua: sentado aí,

17 camisa aberta, sandálias, ar condicionado, cafezinho, dando sua opinião sobre a angústia, a

18 revolta, o ridículo, a maluquice dos homens. Esquecido de que é um deles.

19_____Ah, você participa com palavras? Sua escrita - por hipótese - transforma a cara das

20 coisas, há capítulos da História devidos à sua maneira de ajuntar substantivos, adjetivos,

21 verbos? Mas foram os outros, crédulos, sugestionáveis, que fizeram o acontecimento. Não é

22 todos os dias que se mete uma idéia na cabeça do próximo, por via gramatical. E a regra

23 situa no mesmo saco escrever e abster-se. Vazio, antes e depois da operação.

[com adaptações]

http://www. memoriaviva.com .br/drummond/prosa03.htm

Em Hoje não escrevo, Carlos Drummond de Andrade

Alternativas
Q2931138 Português

Considerando-se o contexto, estabelecem uma franca oposição entre si as seguintes expressões:

Alternativas
Q2930046 Português

Atenção: As questões de números 11 a 15 baseiam-se no texto abaixo.


O reflorestamento tem o papel de conservar a biodiversidade da Mata Atlântica e retomar as funções ecológicas que a tornam tão importante. Mas é possível fazer com que uma floresta secundária avance para a condição de floresta nativa?

Segundo a diretora de restauração florestal da SOS Mata Atlântica, as florestas secundárias geralmente não conseguem atingir as mesmas condições ecológicas que as primárias, mas têm o seu valor. "Uma floresta estabelecida, ainda que secundária, absorve água e forma um reservatório natural, impede o assoreamento dos rios e gera emprego e renda para quem atua na restauração."

A manutenção de funções ecológicas na floresta secundária depende de seu desenvolvimento. "Se ela atingir determinado tamanho, diversidade e microclima adequado, poderá ter funções semelhantes às da mata nativa", diz ela. Também a capacidade de absorver carbono é uma das diferenças entre as duas florestas. A mata secundária sequestra muito mais carbono, mas isso não a torna melhor do que a primária, ela explica.

O grau de biodiversidade é um dos principais fatores que diferenciam florestas primárias e secundárias. Esse grau depende de vários aspectos, especialmente a idade e a existência de mata nativa nas proximidades. As florestas secundárias são definitivamente mais vulneráveis do que a primária, principalmente em relação ao fogo. Na Amazônia, a idade média de uma floresta secundária é de seis ou sete anos, já que muitas delas são queimadas mais de uma vez.

A diretora avalia ainda que a perda de espécies na mata secundária está relacionada ao ambiente mais aberto. Intervenções como corte de cipó e plantio de espécies que funcionem como uma barreira podem contribuir para a restauração e a conservação das florestas.


(Ana Bizzotto. O Estado de S. Paulo, Especial Sustentabilidade, H6, 30 de janeiro de 2009, com adaptações)

Os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase:

Alternativas
Q2930042 Português

Atenção: As questões de números 11 a 15 baseiam-se no texto abaixo.


O reflorestamento tem o papel de conservar a biodiversidade da Mata Atlântica e retomar as funções ecológicas que a tornam tão importante. Mas é possível fazer com que uma floresta secundária avance para a condição de floresta nativa?

Segundo a diretora de restauração florestal da SOS Mata Atlântica, as florestas secundárias geralmente não conseguem atingir as mesmas condições ecológicas que as primárias, mas têm o seu valor. "Uma floresta estabelecida, ainda que secundária, absorve água e forma um reservatório natural, impede o assoreamento dos rios e gera emprego e renda para quem atua na restauração."

A manutenção de funções ecológicas na floresta secundária depende de seu desenvolvimento. "Se ela atingir determinado tamanho, diversidade e microclima adequado, poderá ter funções semelhantes às da mata nativa", diz ela. Também a capacidade de absorver carbono é uma das diferenças entre as duas florestas. A mata secundária sequestra muito mais carbono, mas isso não a torna melhor do que a primária, ela explica.

O grau de biodiversidade é um dos principais fatores que diferenciam florestas primárias e secundárias. Esse grau depende de vários aspectos, especialmente a idade e a existência de mata nativa nas proximidades. As florestas secundárias são definitivamente mais vulneráveis do que a primária, principalmente em relação ao fogo. Na Amazônia, a idade média de uma floresta secundária é de seis ou sete anos, já que muitas delas são queimadas mais de uma vez.

A diretora avalia ainda que a perda de espécies na mata secundária está relacionada ao ambiente mais aberto. Intervenções como corte de cipó e plantio de espécies que funcionem como uma barreira podem contribuir para a restauração e a conservação das florestas.


(Ana Bizzotto. O Estado de S. Paulo, Especial Sustentabilidade, H6, 30 de janeiro de 2009, com adaptações)

A mata secundária sequestra muito mais carbono, mas isso não a torna melhor do que a primária... (3o parágrafo)


A afirmativa acima está corretamente reproduzida, com outras palavras, em:

Alternativas
Q2930035 Português

Atenção: As questões de números 11 a 15 baseiam-se no texto abaixo.


O reflorestamento tem o papel de conservar a biodiversidade da Mata Atlântica e retomar as funções ecológicas que a tornam tão importante. Mas é possível fazer com que uma floresta secundária avance para a condição de floresta nativa?

Segundo a diretora de restauração florestal da SOS Mata Atlântica, as florestas secundárias geralmente não conseguem atingir as mesmas condições ecológicas que as primárias, mas têm o seu valor. "Uma floresta estabelecida, ainda que secundária, absorve água e forma um reservatório natural, impede o assoreamento dos rios e gera emprego e renda para quem atua na restauração."

A manutenção de funções ecológicas na floresta secundária depende de seu desenvolvimento. "Se ela atingir determinado tamanho, diversidade e microclima adequado, poderá ter funções semelhantes às da mata nativa", diz ela. Também a capacidade de absorver carbono é uma das diferenças entre as duas florestas. A mata secundária sequestra muito mais carbono, mas isso não a torna melhor do que a primária, ela explica.

O grau de biodiversidade é um dos principais fatores que diferenciam florestas primárias e secundárias. Esse grau depende de vários aspectos, especialmente a idade e a existência de mata nativa nas proximidades. As florestas secundárias são definitivamente mais vulneráveis do que a primária, principalmente em relação ao fogo. Na Amazônia, a idade média de uma floresta secundária é de seis ou sete anos, já que muitas delas são queimadas mais de uma vez.

A diretora avalia ainda que a perda de espécies na mata secundária está relacionada ao ambiente mais aberto. Intervenções como corte de cipó e plantio de espécies que funcionem como uma barreira podem contribuir para a restauração e a conservação das florestas.


(Ana Bizzotto. O Estado de S. Paulo, Especial Sustentabilidade, H6, 30 de janeiro de 2009, com adaptações)

Está implícito no texto, como resposta à questão colocada no 1o parágrafo, que

Alternativas
Q2930032 Português

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no texto abaixo.


"Nenhum homem é uma ilha", escreveu o inglês John Donne em 1624, frase que atravessaria os séculos como um dos lugares-comuns mais citados de todos os tempos. Todo lugar- comum, porém, tem um alicerce na realidade ou nos sentimentos humanos – e esse não é exceção. Durante toda a história da espécie, a biologia e a cultura conspiraram juntas para que a vida humana adquirisse exatamente esse contorno, o de um continente, um relevo que se espraia, abraça e se interliga.

A vida moderna, porém, alterou-o de maneira drástica. Em certos aspectos partiu o continente humano em um arquipélago tão fragmentado que uma pessoa pode se sentir totalmente separada das demais. Vencer tal distância e se reunir aos outros, entretanto, é um dos nossos instintos básicos. E é a ele que atende um setor do mercado editorial que cresce a passos largos: o da autoajuda e, em particular, de uma autoajuda que se pode descrever como espiritual. Não porque tenha necessariamente tonalidades religiosas (embora elas, às vezes, sejam nítidas), mas porque se dirige àquelas questões de alma que sempre atormentam os homens. Como a perda de uma pessoa querida, a rejeição ou o abandono, a dificuldade de conviver com os próprios defeitos e os alheios, o medo da velhice e da morte, conflitos com os pais e os filhos, a frustração com as aspirações que não se realizaram, a perplexidade diante do fim e a dúvida sobre o propósito da existência. Questões que, como séculos de filosofia já explicitaram, nem sempre têm solução clara – mas que são suportáveis quando se tem com quem dividir seu peso, e esmagadoras quando se está só.

As mudanças que conduziram a isso não são poucas nem sutis: na sua segunda metade, em particular, o século XX foi pródigo em abalos de natureza social que reconfiguraram o modo como vivemos. O campo, com suas relações próximas, foi trocado em massa pelas cidades, onde vigora o anonimato. As mulheres saíram de casa para o trabalho, e a instituição da "comadre" virtualmente desapareceu. Desmanchou-se também a ligação quase compulsória que se tinha com a religião, as famílias encolheram drasticamente não só em número de filhos mas também em sua extensão. A vida profissional se tornou terrivelmente competitiva, o que acrescenta ansiedade e reduz as chances de fazer amizades verdadeiras no local de trabalho. Também o celular e o computador fazem sua parte, aumentando o número de contatos de que se desfruta, mas reduzindo sua profundidade e qualidade.

Perdeu-se aquela vasta rede de segurança que, é certo, originava fofoca e intromissão, mas também implicava conselhos e experiência, valores sólidos e afeição desprendida, que não aumenta nem diminui em função do sucesso ou da beleza. Essa é a lacuna da vida moderna que a autoajuda vem se propondo a preencher: esse sentido de desconexão que faz com que em certas ocasiões cada um se sinta como uma ilha desgarrada do continente e sem meios de se reunir novamente a ele.


(Isabela Boscov e Silvia Rogar. Veja, 2 de dezembro de 2009, pp. 141–143, com adaptações)

Orientação espiritual ...... todas as pessoas é um dos propósitos ...... que escritores e pensadores vêm se dedicando, porque a perplexidade e a dúvida são inevitáveis ...... condição humana.


As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Q2930030 Português

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no texto abaixo.


"Nenhum homem é uma ilha", escreveu o inglês John Donne em 1624, frase que atravessaria os séculos como um dos lugares-comuns mais citados de todos os tempos. Todo lugar- comum, porém, tem um alicerce na realidade ou nos sentimentos humanos – e esse não é exceção. Durante toda a história da espécie, a biologia e a cultura conspiraram juntas para que a vida humana adquirisse exatamente esse contorno, o de um continente, um relevo que se espraia, abraça e se interliga.

A vida moderna, porém, alterou-o de maneira drástica. Em certos aspectos partiu o continente humano em um arquipélago tão fragmentado que uma pessoa pode se sentir totalmente separada das demais. Vencer tal distância e se reunir aos outros, entretanto, é um dos nossos instintos básicos. E é a ele que atende um setor do mercado editorial que cresce a passos largos: o da autoajuda e, em particular, de uma autoajuda que se pode descrever como espiritual. Não porque tenha necessariamente tonalidades religiosas (embora elas, às vezes, sejam nítidas), mas porque se dirige àquelas questões de alma que sempre atormentam os homens. Como a perda de uma pessoa querida, a rejeição ou o abandono, a dificuldade de conviver com os próprios defeitos e os alheios, o medo da velhice e da morte, conflitos com os pais e os filhos, a frustração com as aspirações que não se realizaram, a perplexidade diante do fim e a dúvida sobre o propósito da existência. Questões que, como séculos de filosofia já explicitaram, nem sempre têm solução clara – mas que são suportáveis quando se tem com quem dividir seu peso, e esmagadoras quando se está só.

As mudanças que conduziram a isso não são poucas nem sutis: na sua segunda metade, em particular, o século XX foi pródigo em abalos de natureza social que reconfiguraram o modo como vivemos. O campo, com suas relações próximas, foi trocado em massa pelas cidades, onde vigora o anonimato. As mulheres saíram de casa para o trabalho, e a instituição da "comadre" virtualmente desapareceu. Desmanchou-se também a ligação quase compulsória que se tinha com a religião, as famílias encolheram drasticamente não só em número de filhos mas também em sua extensão. A vida profissional se tornou terrivelmente competitiva, o que acrescenta ansiedade e reduz as chances de fazer amizades verdadeiras no local de trabalho. Também o celular e o computador fazem sua parte, aumentando o número de contatos de que se desfruta, mas reduzindo sua profundidade e qualidade.

Perdeu-se aquela vasta rede de segurança que, é certo, originava fofoca e intromissão, mas também implicava conselhos e experiência, valores sólidos e afeição desprendida, que não aumenta nem diminui em função do sucesso ou da beleza. Essa é a lacuna da vida moderna que a autoajuda vem se propondo a preencher: esse sentido de desconexão que faz com que em certas ocasiões cada um se sinta como uma ilha desgarrada do continente e sem meios de se reunir novamente a ele.


(Isabela Boscov e Silvia Rogar. Veja, 2 de dezembro de 2009, pp. 141–143, com adaptações)

... que faz com que em certas ocasiões ... (último parágrafo)


A lacuna que deverá ser corretamente preenchida pela expressão grifada acima está em:

Alternativas
Q2930027 Português

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no texto abaixo.


"Nenhum homem é uma ilha", escreveu o inglês John Donne em 1624, frase que atravessaria os séculos como um dos lugares-comuns mais citados de todos os tempos. Todo lugar- comum, porém, tem um alicerce na realidade ou nos sentimentos humanos – e esse não é exceção. Durante toda a história da espécie, a biologia e a cultura conspiraram juntas para que a vida humana adquirisse exatamente esse contorno, o de um continente, um relevo que se espraia, abraça e se interliga.

A vida moderna, porém, alterou-o de maneira drástica. Em certos aspectos partiu o continente humano em um arquipélago tão fragmentado que uma pessoa pode se sentir totalmente separada das demais. Vencer tal distância e se reunir aos outros, entretanto, é um dos nossos instintos básicos. E é a ele que atende um setor do mercado editorial que cresce a passos largos: o da autoajuda e, em particular, de uma autoajuda que se pode descrever como espiritual. Não porque tenha necessariamente tonalidades religiosas (embora elas, às vezes, sejam nítidas), mas porque se dirige àquelas questões de alma que sempre atormentam os homens. Como a perda de uma pessoa querida, a rejeição ou o abandono, a dificuldade de conviver com os próprios defeitos e os alheios, o medo da velhice e da morte, conflitos com os pais e os filhos, a frustração com as aspirações que não se realizaram, a perplexidade diante do fim e a dúvida sobre o propósito da existência. Questões que, como séculos de filosofia já explicitaram, nem sempre têm solução clara – mas que são suportáveis quando se tem com quem dividir seu peso, e esmagadoras quando se está só.

As mudanças que conduziram a isso não são poucas nem sutis: na sua segunda metade, em particular, o século XX foi pródigo em abalos de natureza social que reconfiguraram o modo como vivemos. O campo, com suas relações próximas, foi trocado em massa pelas cidades, onde vigora o anonimato. As mulheres saíram de casa para o trabalho, e a instituição da "comadre" virtualmente desapareceu. Desmanchou-se também a ligação quase compulsória que se tinha com a religião, as famílias encolheram drasticamente não só em número de filhos mas também em sua extensão. A vida profissional se tornou terrivelmente competitiva, o que acrescenta ansiedade e reduz as chances de fazer amizades verdadeiras no local de trabalho. Também o celular e o computador fazem sua parte, aumentando o número de contatos de que se desfruta, mas reduzindo sua profundidade e qualidade.

Perdeu-se aquela vasta rede de segurança que, é certo, originava fofoca e intromissão, mas também implicava conselhos e experiência, valores sólidos e afeição desprendida, que não aumenta nem diminui em função do sucesso ou da beleza. Essa é a lacuna da vida moderna que a autoajuda vem se propondo a preencher: esse sentido de desconexão que faz com que em certas ocasiões cada um se sinta como uma ilha desgarrada do continente e sem meios de se reunir novamente a ele.


(Isabela Boscov e Silvia Rogar. Veja, 2 de dezembro de 2009, pp. 141–143, com adaptações)

Considere as seguintes afirmativas, a respeito do emprego de sinais de pontuação no texto:


I. O emprego das aspas que isolam a 1a frase e a palavra "comadre" no 3o parágrafo tem o mesmo sentido em ambos os casos.

II. Os travessões que se encontram no 1o e no final do 2o parágrafo podem ser corretamente substituídos por vírgulas, sem alteração do sentido original.

III. O emprego dos dois-pontos no 2o e no final do último parágrafo sinaliza a introdução de segmentos que especificam a afirmativa imediatamente anterior a eles.

IV. O segmento isolado por parênteses no 2o parágrafo apresenta sentido contraditório no contexto, podendo ser inteiramente descartado, sem prejuízo do sentido textual.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Respostas
10201: E
10202: A
10203: B
10204: E
10205: C
10206: B
10207: D
10208: B
10209: A
10210: B
10211: B
10212: D
10213: A
10214: C
10215: A
10216: C
10217: A
10218: C
10219: D
10220: B