Questões de Concurso Sobre português

Foram encontradas 196.118 questões

Q2883246 Português

TEXTO:

Missa do Galo (excertos)

Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75)

O que sobressai, nesse texto, é a:

Alternativas
Q2883242 Português

TEXTO:

Missa do Galo (excertos)

Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75)

Segundo o texto, o ambiente doméstico dessa família é caracterizado:

Alternativas
Q2883238 Português

TEXTO:

Missa do Galo (excertos)

Nunca pude esquecer a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.

A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da Rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.

Boa Conceição! Chamavam-lhe “a santa”, e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.

(ASSIS, Machado de. Missa do Galo. In Contos Consagrados – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Publifolha, 1997. P. 75)

Pela descrição do texto depreende-se que a família era:

Alternativas
Q2883022 Português

Leia o Texto 2 e responda às questões de 06 a 10.


Texto 2


Mesmo a ocupação planejada da Amazônia, baseada nas premissas do desenvolvimento sustentável, pode ser prejudicada por uma das maiores pragas que grassam no nosso País: a corrupção. Uma investigação da organização ambientalista Greenpeace indica que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) distribuiu terras da Floresta Amazônica para assentados em reforma agrária que depois venderam direitos de exploração da área para grandes madeireiras.

Segundo o jornal britânico The Independent, que divulgou em primeira mão a descoberta, em 2006, o Incra criou 97 “assentamentos de desenvolvimento sustentável em Santarém, no oeste do estado do Pará, em áreas florestais de grande valor para madeireiros”. O jornal informa que “os assentamentos cobrem 2,2 milhões de hectares e foram designados para 33.700 famílias”. Entretanto, os assentados são cartas marcadas, laranjas escolhidos a dedo que estão a serviço dos corruptos. Ao receber as terras, vedem seus direitos de exploração da madeira para grandes madeireiras, as quais obtêm acesso a árvores valiosas.

Além da corrupção, a falta de recursos para patrulhar e proteger as áreas contribuiu com o saque da maior floresta equatorial do planeta. As reservas indígenas são roubadas freqüentemente, à custa, muitas vezes, de massacres de seus proprietários.


(Revista Aquecimento Global, ano 1 – Nº 2)

De acordo com o texto, pode-se inferir que

Alternativas
Q2883020 Português

Leia o Texto 2 e responda às questões de 06 a 10.


Texto 2


Mesmo a ocupação planejada da Amazônia, baseada nas premissas do desenvolvimento sustentável, pode ser prejudicada por uma das maiores pragas que grassam no nosso País: a corrupção. Uma investigação da organização ambientalista Greenpeace indica que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) distribuiu terras da Floresta Amazônica para assentados em reforma agrária que depois venderam direitos de exploração da área para grandes madeireiras.

Segundo o jornal britânico The Independent, que divulgou em primeira mão a descoberta, em 2006, o Incra criou 97 “assentamentos de desenvolvimento sustentável em Santarém, no oeste do estado do Pará, em áreas florestais de grande valor para madeireiros”. O jornal informa que “os assentamentos cobrem 2,2 milhões de hectares e foram designados para 33.700 famílias”. Entretanto, os assentados são cartas marcadas, laranjas escolhidos a dedo que estão a serviço dos corruptos. Ao receber as terras, vedem seus direitos de exploração da madeira para grandes madeireiras, as quais obtêm acesso a árvores valiosas.

Além da corrupção, a falta de recursos para patrulhar e proteger as áreas contribuiu com o saque da maior floresta equatorial do planeta. As reservas indígenas são roubadas freqüentemente, à custa, muitas vezes, de massacres de seus proprietários.


(Revista Aquecimento Global, ano 1 – Nº 2)

Em [...]”os assentados são cartas marcadas, laranjas escolhidos a dedo[...]” pode-se comprovar que as figuras são utilizadas principalmente para

Alternativas
Q2883018 Português

Leia o Texto 2 e responda às questões de 06 a 10.


Texto 2


Mesmo a ocupação planejada da Amazônia, baseada nas premissas do desenvolvimento sustentável, pode ser prejudicada por uma das maiores pragas que grassam no nosso País: a corrupção. Uma investigação da organização ambientalista Greenpeace indica que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) distribuiu terras da Floresta Amazônica para assentados em reforma agrária que depois venderam direitos de exploração da área para grandes madeireiras.

Segundo o jornal britânico The Independent, que divulgou em primeira mão a descoberta, em 2006, o Incra criou 97 “assentamentos de desenvolvimento sustentável em Santarém, no oeste do estado do Pará, em áreas florestais de grande valor para madeireiros”. O jornal informa que “os assentamentos cobrem 2,2 milhões de hectares e foram designados para 33.700 famílias”. Entretanto, os assentados são cartas marcadas, laranjas escolhidos a dedo que estão a serviço dos corruptos. Ao receber as terras, vedem seus direitos de exploração da madeira para grandes madeireiras, as quais obtêm acesso a árvores valiosas.

Além da corrupção, a falta de recursos para patrulhar e proteger as áreas contribuiu com o saque da maior floresta equatorial do planeta. As reservas indígenas são roubadas freqüentemente, à custa, muitas vezes, de massacres de seus proprietários.


(Revista Aquecimento Global, ano 1 – Nº 2)

Considerando as idéias e a estrutura do texto, bem como as relações de referência nele estabelecidas, julgue as opções a seguir e assinale a CORRETA.

Alternativas
Q2883017 Português

Leia o Texto 2 e responda às questões de 06 a 10.


Texto 2


Mesmo a ocupação planejada da Amazônia, baseada nas premissas do desenvolvimento sustentável, pode ser prejudicada por uma das maiores pragas que grassam no nosso País: a corrupção. Uma investigação da organização ambientalista Greenpeace indica que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) distribuiu terras da Floresta Amazônica para assentados em reforma agrária que depois venderam direitos de exploração da área para grandes madeireiras.

Segundo o jornal britânico The Independent, que divulgou em primeira mão a descoberta, em 2006, o Incra criou 97 “assentamentos de desenvolvimento sustentável em Santarém, no oeste do estado do Pará, em áreas florestais de grande valor para madeireiros”. O jornal informa que “os assentamentos cobrem 2,2 milhões de hectares e foram designados para 33.700 famílias”. Entretanto, os assentados são cartas marcadas, laranjas escolhidos a dedo que estão a serviço dos corruptos. Ao receber as terras, vedem seus direitos de exploração da madeira para grandes madeireiras, as quais obtêm acesso a árvores valiosas.

Além da corrupção, a falta de recursos para patrulhar e proteger as áreas contribuiu com o saque da maior floresta equatorial do planeta. As reservas indígenas são roubadas freqüentemente, à custa, muitas vezes, de massacres de seus proprietários.


(Revista Aquecimento Global, ano 1 – Nº 2)

No trecho “[...]a falta de recursos para patrulhar e proteger as áreas contribuiu com o saque[...]” (3º parágrafo), o presente do indicativo é empregado para

Alternativas
Q2883015 Português

Leia o Texto 2 e responda às questões de 06 a 10.


Texto 2


Mesmo a ocupação planejada da Amazônia, baseada nas premissas do desenvolvimento sustentável, pode ser prejudicada por uma das maiores pragas que grassam no nosso País: a corrupção. Uma investigação da organização ambientalista Greenpeace indica que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) distribuiu terras da Floresta Amazônica para assentados em reforma agrária que depois venderam direitos de exploração da área para grandes madeireiras.

Segundo o jornal britânico The Independent, que divulgou em primeira mão a descoberta, em 2006, o Incra criou 97 “assentamentos de desenvolvimento sustentável em Santarém, no oeste do estado do Pará, em áreas florestais de grande valor para madeireiros”. O jornal informa que “os assentamentos cobrem 2,2 milhões de hectares e foram designados para 33.700 famílias”. Entretanto, os assentados são cartas marcadas, laranjas escolhidos a dedo que estão a serviço dos corruptos. Ao receber as terras, vedem seus direitos de exploração da madeira para grandes madeireiras, as quais obtêm acesso a árvores valiosas.

Além da corrupção, a falta de recursos para patrulhar e proteger as áreas contribuiu com o saque da maior floresta equatorial do planeta. As reservas indígenas são roubadas freqüentemente, à custa, muitas vezes, de massacres de seus proprietários.


(Revista Aquecimento Global, ano 1 – Nº 2)

Assinale a opção que apresenta oração na voz passiva

Alternativas
Q2883011 Português

Leia o Texto 1 e responda às questões de 01 a 05.


Texto 1


Construindo para o bem


Usar o conhecimento da engenharia para impulsionar o desenvolvimento humano e social. Esse é o alicerce dos Engenheiros Sem Fronteiras, uma rede de OGNs surgida na França, no final dos anos 70, hoje em mais de 40 países. Na linha dos Médicos Sem Fronteiras, os doutores que oferecem serviço de saúde em comunidades carentes mundo afora, dessa vez engenheiros civis, elétricos, mecânicos e químicos, entre outros, extrapolam os limites geográficos de seus países para dar a quem precisa acesso a água limpa e potável, energia elétrica, esgoto e todo tipo de infra-estrutura que possa trazer mais dignidade à vida das pessoas. A idéia é usar e até criar tecnologias auto-sustentáveis, de acordo com a necessidade de cada comunidade, trabalhando com mão-de-obra e materiais locais. Na Guatemala, um grupo de norte-americanos desenhou miniturbinas de energia eólica para substituir o uso de lâmpadas de querosene, prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Na Amazônia peruana, os espanhóis instalaram equipamentos de comunicação movidos a energia solar para facilitar o pedido de remédios e de socorro urgente para pacientes. Por aqui, já foram desenvolvidos projetos estrangeiros no litoral paranaense e na Amazônia. Inspirados nas iniciativas, estudantes de engenharia da USP levantam os pilares dos Engenheiros Sem Fronteiras Brasil, que vai atuar exclusivamente em nosso país, pois já há muito o que ser feito por aqui.


(Revista Vida Simples, julho de 2008)

[...]A idéia é usar e até criar tecnologias auto-sustentáveis[...]”


O termo sublinhado no trecho acima pode ser substituído, mantendo o mesmo sentido no texto, por

Alternativas
Q2883009 Português

Leia o Texto 1 e responda às questões de 01 a 05.


Texto 1


Construindo para o bem


Usar o conhecimento da engenharia para impulsionar o desenvolvimento humano e social. Esse é o alicerce dos Engenheiros Sem Fronteiras, uma rede de OGNs surgida na França, no final dos anos 70, hoje em mais de 40 países. Na linha dos Médicos Sem Fronteiras, os doutores que oferecem serviço de saúde em comunidades carentes mundo afora, dessa vez engenheiros civis, elétricos, mecânicos e químicos, entre outros, extrapolam os limites geográficos de seus países para dar a quem precisa acesso a água limpa e potável, energia elétrica, esgoto e todo tipo de infra-estrutura que possa trazer mais dignidade à vida das pessoas. A idéia é usar e até criar tecnologias auto-sustentáveis, de acordo com a necessidade de cada comunidade, trabalhando com mão-de-obra e materiais locais. Na Guatemala, um grupo de norte-americanos desenhou miniturbinas de energia eólica para substituir o uso de lâmpadas de querosene, prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Na Amazônia peruana, os espanhóis instalaram equipamentos de comunicação movidos a energia solar para facilitar o pedido de remédios e de socorro urgente para pacientes. Por aqui, já foram desenvolvidos projetos estrangeiros no litoral paranaense e na Amazônia. Inspirados nas iniciativas, estudantes de engenharia da USP levantam os pilares dos Engenheiros Sem Fronteiras Brasil, que vai atuar exclusivamente em nosso país, pois já há muito o que ser feito por aqui.


(Revista Vida Simples, julho de 2008)

No trecho “Por aqui, foram desenvolvidos projetos estrangeiros no litoral paranaense e na Amazônia.” os termos sublinhados, de acordo com a gramática normativa, podem ser classificados, respectivamente, como

Alternativas
Q2883007 Português

Leia o Texto 1 e responda às questões de 01 a 05.


Texto 1


Construindo para o bem


Usar o conhecimento da engenharia para impulsionar o desenvolvimento humano e social. Esse é o alicerce dos Engenheiros Sem Fronteiras, uma rede de OGNs surgida na França, no final dos anos 70, hoje em mais de 40 países. Na linha dos Médicos Sem Fronteiras, os doutores que oferecem serviço de saúde em comunidades carentes mundo afora, dessa vez engenheiros civis, elétricos, mecânicos e químicos, entre outros, extrapolam os limites geográficos de seus países para dar a quem precisa acesso a água limpa e potável, energia elétrica, esgoto e todo tipo de infra-estrutura que possa trazer mais dignidade à vida das pessoas. A idéia é usar e até criar tecnologias auto-sustentáveis, de acordo com a necessidade de cada comunidade, trabalhando com mão-de-obra e materiais locais. Na Guatemala, um grupo de norte-americanos desenhou miniturbinas de energia eólica para substituir o uso de lâmpadas de querosene, prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Na Amazônia peruana, os espanhóis instalaram equipamentos de comunicação movidos a energia solar para facilitar o pedido de remédios e de socorro urgente para pacientes. Por aqui, já foram desenvolvidos projetos estrangeiros no litoral paranaense e na Amazônia. Inspirados nas iniciativas, estudantes de engenharia da USP levantam os pilares dos Engenheiros Sem Fronteiras Brasil, que vai atuar exclusivamente em nosso país, pois já há muito o que ser feito por aqui.


(Revista Vida Simples, julho de 2008)

Aponta para as semelhanças entre as ações realizadas pelos Médicos Sem Fronteiras e os Engenheiros Sem Fronteiras a expressão

Alternativas
Q2883006 Português

Leia o Texto 1 e responda às questões de 01 a 05.


Texto 1


Construindo para o bem


Usar o conhecimento da engenharia para impulsionar o desenvolvimento humano e social. Esse é o alicerce dos Engenheiros Sem Fronteiras, uma rede de OGNs surgida na França, no final dos anos 70, hoje em mais de 40 países. Na linha dos Médicos Sem Fronteiras, os doutores que oferecem serviço de saúde em comunidades carentes mundo afora, dessa vez engenheiros civis, elétricos, mecânicos e químicos, entre outros, extrapolam os limites geográficos de seus países para dar a quem precisa acesso a água limpa e potável, energia elétrica, esgoto e todo tipo de infra-estrutura que possa trazer mais dignidade à vida das pessoas. A idéia é usar e até criar tecnologias auto-sustentáveis, de acordo com a necessidade de cada comunidade, trabalhando com mão-de-obra e materiais locais. Na Guatemala, um grupo de norte-americanos desenhou miniturbinas de energia eólica para substituir o uso de lâmpadas de querosene, prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Na Amazônia peruana, os espanhóis instalaram equipamentos de comunicação movidos a energia solar para facilitar o pedido de remédios e de socorro urgente para pacientes. Por aqui, já foram desenvolvidos projetos estrangeiros no litoral paranaense e na Amazônia. Inspirados nas iniciativas, estudantes de engenharia da USP levantam os pilares dos Engenheiros Sem Fronteiras Brasil, que vai atuar exclusivamente em nosso país, pois já há muito o que ser feito por aqui.


(Revista Vida Simples, julho de 2008)

A expressão que, no texto, condensa um dos objetivos principais dos Engenheiros Sem Fronteiras é:

Alternativas
Q2882987 Português

Um dos recursos empregados para aumentar a credibilidade do texto pode ser constatado em “‘Precisamos de melhor gerenciamento. Não tanto aumentar a oferta, mas gerenciar a pouca água que teremos’, afirma Marengo.”


Trata-se de apresentar

Alternativas
Q2882912 Português

Texto II


Pinte o sonho


------------Quais os sonhos das crianças que moram em

-----comunidades carentes? Uma casinha para a família

-----com flores no jardim? Uma piscina para a vizinhança?

-----Ou uma bicicleta? Não importa qual seja, o projeto Paint

5 --a Future (Pinte um Futuro) vai, de certa forma, realizá-lo.

-----A ideia surgiu com a pintora holandesa Hetty van der

-----Linden, em 2003.

------------Dona de uma simpatia contagiante e com um

-----grande círculo de amigos artistas plásticos interna-

10 --cionais, Hetty pensava na melhor maneira de aliar a

-----arte a um fim social. Ela queria, além disso, que todos

-----se divertissem com esse trabalho. Então imaginou

-----reunir vários pintores em um lugar paradisíaco para que

-----eles fizessem quadros que depois seriam leiloados em

15 --benefício das comunidades carentes. Mais: essas telas

-----seriam feitas a partir dos desenhos que retratavam os

-----sonhos das crianças de lugares pobres, recolhidos por

-----voluntários numa etapa anterior.

------------Assim todos ficavam contentes: as crianças por

20 --terem expressado seus sonhos, os artistas por traba-

-----lharem em lugares lindos, as pousadas que os acolhem

-----de graça e as galerias que vendem suas obras sem

-----comissão por colaborarem com um fim social sem sair

-----dos seus ramos de atividade. E os compradores, por

25 --ajudar a realizar sonhos infantis. “Ela conseguiu um

-----milagre: deixar todo mundo satisfeito sem ter de criar

-----uma ONG que onere o processo. Tudo é fruto de um

-----trabalho voluntário e prazeroso”, diz Myrine Vlavianos,

-----sócia da galeria Multipla, que faz as exposições do

30 --Paint a Future em São Paulo e Florianópolis. E, assim,

-----sonhos ganham cores e formas.


ALVES, Liane

Disponível em: http://vidasimples.abril.uol.com.br /edicoes/073/mente_aberta/conteudo_399745.shtml

Nos trechos a seguir, o que destacado DIFERE dos demais, quanto à categoria gramatical, em:

Alternativas
Q2882911 Português

Texto II


Pinte o sonho


------------Quais os sonhos das crianças que moram em

-----comunidades carentes? Uma casinha para a família

-----com flores no jardim? Uma piscina para a vizinhança?

-----Ou uma bicicleta? Não importa qual seja, o projeto Paint

5 --a Future (Pinte um Futuro) vai, de certa forma, realizá-lo.

-----A ideia surgiu com a pintora holandesa Hetty van der

-----Linden, em 2003.

------------Dona de uma simpatia contagiante e com um

-----grande círculo de amigos artistas plásticos interna-

10 --cionais, Hetty pensava na melhor maneira de aliar a

-----arte a um fim social. Ela queria, além disso, que todos

-----se divertissem com esse trabalho. Então imaginou

-----reunir vários pintores em um lugar paradisíaco para que

-----eles fizessem quadros que depois seriam leiloados em

15 --benefício das comunidades carentes. Mais: essas telas

-----seriam feitas a partir dos desenhos que retratavam os

-----sonhos das crianças de lugares pobres, recolhidos por

-----voluntários numa etapa anterior.

------------Assim todos ficavam contentes: as crianças por

20 --terem expressado seus sonhos, os artistas por traba-

-----lharem em lugares lindos, as pousadas que os acolhem

-----de graça e as galerias que vendem suas obras sem

-----comissão por colaborarem com um fim social sem sair

-----dos seus ramos de atividade. E os compradores, por

25 --ajudar a realizar sonhos infantis. “Ela conseguiu um

-----milagre: deixar todo mundo satisfeito sem ter de criar

-----uma ONG que onere o processo. Tudo é fruto de um

-----trabalho voluntário e prazeroso”, diz Myrine Vlavianos,

-----sócia da galeria Multipla, que faz as exposições do

30 --Paint a Future em São Paulo e Florianópolis. E, assim,

-----sonhos ganham cores e formas.


ALVES, Liane

Disponível em: http://vidasimples.abril.uol.com.br /edicoes/073/mente_aberta/conteudo_399745.shtml

“ ‘Ela conseguiu um milagre: deixar todo mundo satisfeito sem ter de criar uma ONG que onere o processo. Tudo é fruto de um trabalho voluntário e prazeroso’,” (𝓁. 25-28)


Na passagem transcrita acima, o emprego dos dois pontos e das aspas justifica-se por anteceder e transcrever, respectivamente, um(a)

Alternativas
Q2882910 Português

Texto II


Pinte o sonho


------------Quais os sonhos das crianças que moram em

-----comunidades carentes? Uma casinha para a família

-----com flores no jardim? Uma piscina para a vizinhança?

-----Ou uma bicicleta? Não importa qual seja, o projeto Paint

5 --a Future (Pinte um Futuro) vai, de certa forma, realizá-lo.

-----A ideia surgiu com a pintora holandesa Hetty van der

-----Linden, em 2003.

------------Dona de uma simpatia contagiante e com um

-----grande círculo de amigos artistas plásticos interna-

10 --cionais, Hetty pensava na melhor maneira de aliar a

-----arte a um fim social. Ela queria, além disso, que todos

-----se divertissem com esse trabalho. Então imaginou

-----reunir vários pintores em um lugar paradisíaco para que

-----eles fizessem quadros que depois seriam leiloados em

15 --benefício das comunidades carentes. Mais: essas telas

-----seriam feitas a partir dos desenhos que retratavam os

-----sonhos das crianças de lugares pobres, recolhidos por

-----voluntários numa etapa anterior.

------------Assim todos ficavam contentes: as crianças por

20 --terem expressado seus sonhos, os artistas por traba-

-----lharem em lugares lindos, as pousadas que os acolhem

-----de graça e as galerias que vendem suas obras sem

-----comissão por colaborarem com um fim social sem sair

-----dos seus ramos de atividade. E os compradores, por

25 --ajudar a realizar sonhos infantis. “Ela conseguiu um

-----milagre: deixar todo mundo satisfeito sem ter de criar

-----uma ONG que onere o processo. Tudo é fruto de um

-----trabalho voluntário e prazeroso”, diz Myrine Vlavianos,

-----sócia da galeria Multipla, que faz as exposições do

30 --Paint a Future em São Paulo e Florianópolis. E, assim,

-----sonhos ganham cores e formas.


ALVES, Liane

Disponível em: http://vidasimples.abril.uol.com.br /edicoes/073/mente_aberta/conteudo_399745.shtml

Quanto ao gênero e à tipologia, o Texto II classifica-se, respectivamente, como

Alternativas
Q2882908 Português

Texto II


Pinte o sonho


------------Quais os sonhos das crianças que moram em

-----comunidades carentes? Uma casinha para a família

-----com flores no jardim? Uma piscina para a vizinhança?

-----Ou uma bicicleta? Não importa qual seja, o projeto Paint

5 --a Future (Pinte um Futuro) vai, de certa forma, realizá-lo.

-----A ideia surgiu com a pintora holandesa Hetty van der

-----Linden, em 2003.

------------Dona de uma simpatia contagiante e com um

-----grande círculo de amigos artistas plásticos interna-

10 --cionais, Hetty pensava na melhor maneira de aliar a

-----arte a um fim social. Ela queria, além disso, que todos

-----se divertissem com esse trabalho. Então imaginou

-----reunir vários pintores em um lugar paradisíaco para que

-----eles fizessem quadros que depois seriam leiloados em

15 --benefício das comunidades carentes. Mais: essas telas

-----seriam feitas a partir dos desenhos que retratavam os

-----sonhos das crianças de lugares pobres, recolhidos por

-----voluntários numa etapa anterior.

------------Assim todos ficavam contentes: as crianças por

20 --terem expressado seus sonhos, os artistas por traba-

-----lharem em lugares lindos, as pousadas que os acolhem

-----de graça e as galerias que vendem suas obras sem

-----comissão por colaborarem com um fim social sem sair

-----dos seus ramos de atividade. E os compradores, por

25 --ajudar a realizar sonhos infantis. “Ela conseguiu um

-----milagre: deixar todo mundo satisfeito sem ter de criar

-----uma ONG que onere o processo. Tudo é fruto de um

-----trabalho voluntário e prazeroso”, diz Myrine Vlavianos,

-----sócia da galeria Multipla, que faz as exposições do

30 --Paint a Future em São Paulo e Florianópolis. E, assim,

-----sonhos ganham cores e formas.


ALVES, Liane

Disponível em: http://vidasimples.abril.uol.com.br /edicoes/073/mente_aberta/conteudo_399745.shtml

A passagem “sonhos ganham cores e formas.” (𝓁. 31) refere-se, semanticamente, à(ao)

Alternativas
Q2882906 Português

Texto II


Pinte o sonho


------------Quais os sonhos das crianças que moram em

-----comunidades carentes? Uma casinha para a família

-----com flores no jardim? Uma piscina para a vizinhança?

-----Ou uma bicicleta? Não importa qual seja, o projeto Paint

5 --a Future (Pinte um Futuro) vai, de certa forma, realizá-lo.

-----A ideia surgiu com a pintora holandesa Hetty van der

-----Linden, em 2003.

------------Dona de uma simpatia contagiante e com um

-----grande círculo de amigos artistas plásticos interna-

10 --cionais, Hetty pensava na melhor maneira de aliar a

-----arte a um fim social. Ela queria, além disso, que todos

-----se divertissem com esse trabalho. Então imaginou

-----reunir vários pintores em um lugar paradisíaco para que

-----eles fizessem quadros que depois seriam leiloados em

15 --benefício das comunidades carentes. Mais: essas telas

-----seriam feitas a partir dos desenhos que retratavam os

-----sonhos das crianças de lugares pobres, recolhidos por

-----voluntários numa etapa anterior.

------------Assim todos ficavam contentes: as crianças por

20 --terem expressado seus sonhos, os artistas por traba-

-----lharem em lugares lindos, as pousadas que os acolhem

-----de graça e as galerias que vendem suas obras sem

-----comissão por colaborarem com um fim social sem sair

-----dos seus ramos de atividade. E os compradores, por

25 --ajudar a realizar sonhos infantis. “Ela conseguiu um

-----milagre: deixar todo mundo satisfeito sem ter de criar

-----uma ONG que onere o processo. Tudo é fruto de um

-----trabalho voluntário e prazeroso”, diz Myrine Vlavianos,

-----sócia da galeria Multipla, que faz as exposições do

30 --Paint a Future em São Paulo e Florianópolis. E, assim,

-----sonhos ganham cores e formas.


ALVES, Liane

Disponível em: http://vidasimples.abril.uol.com.br /edicoes/073/mente_aberta/conteudo_399745.shtml

O conector “além disso,” (𝓁. 11) introduz um enunciado que, em relação ao período anterior, caracteriza-se como um(a)

Alternativas
Q2882905 Português

Texto I


Há escolas que são gaiolas

e há escolas que são asas.


-----------Escolas que são gaiolas existem para que os

-----pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros

-----engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o

-----seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros

5 --engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser

-----pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

-----------Escolas que são asas não amam pássaros

-----engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo.

-----Existem para dar aos pássaros coragem para voar.

10 --Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo

-----já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser

-----ensinado. Só pode ser encorajado.


ALVES, Rubem

Disponível em: http://www.pensador.info/p/ _cronica_escolas_gaiolas_escolas_asas_rubem_alves/1/

Em “Porque a essência dos pássaros é o voo.” (𝓁. 6), o sentido sofre ALTERAÇÃO, ao substituirmos o vocábulo destacado por

Alternativas
Q2882903 Português

Texto I


Há escolas que são gaiolas

e há escolas que são asas.


-----------Escolas que são gaiolas existem para que os

-----pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros

-----engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o

-----seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros

5 --engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser

-----pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

-----------Escolas que são asas não amam pássaros

-----engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo.

-----Existem para dar aos pássaros coragem para voar.

10 --Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo

-----já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser

-----ensinado. Só pode ser encorajado.


ALVES, Rubem

Disponível em: http://www.pensador.info/p/ _cronica_escolas_gaiolas_escolas_asas_rubem_alves/1/

Que passagem do 2o parágrafo do Texto I repete, semanticamente, a passagem “...a essência dos pássaros é o voo.” (𝓁. 6)?

Alternativas
Respostas
11681: E
11682: D
11683: C
11684: E
11685: C
11686: A
11687: B
11688: D
11689: C
11690: E
11691: D
11692: B
11693: A
11694: A
11695: B
11696: E
11697: A
11698: A
11699: D
11700: C