Questões de Concurso Sobre português
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COM BASE NO TEXTO ABAIXO, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE AS QUESTÕES DE 01 A 10.
A revolta da plateia no teatro dos Champs-Élysées em Paris ilustra o(a)
Texto II
PALAVRA PEJORATIVA
O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe
“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das
estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gen-
te diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga
Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Hi-
5 gienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê-
mica sobre a construção de uma estação de metrô na
região, onde se concentra parte da elite paulistana.
Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria,
convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs
10 e usuários do transporte público ressuscitou velhos
preconceitos de classe, e pode deixar como lembran-
ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”.
A palavra nunca fora usada até então com viés
pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo
15 e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de
algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre
para melhor).
– Não me consta que já houvesse um “diferencia-
do” negativamente marcado. Não tenho nenhum co-
20 nhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me
que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nas-
cida da infeliz declaração – explica Maria Helena Mou-
ra Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e
do Mackenzie.
25___Para a professora, o termo pode até ganhar as
ruas com o sentido negativo, mas não devido a um
deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-
se uma direção semântica provocada pela con-
figuração de sentido do termo originário. No verbo
30 “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao
contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”,
por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo
negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova
acepção de “diferenciado” tenha vida longa.
35___– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas
coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –
emenda ela. [...]
MURANO, Edgard.
Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12327>.
Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado.
Considere o trecho do Texto II abaixo.
“[...] colocaram lenha na polêmica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana.” (l. 5-7)
O emprego do pronome relativo onde está correto.
PORQUE
Retoma o termo na região, que tem valor de lugar físico na oração antecedente.
Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que
Texto II
PALAVRA PEJORATIVA
O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe
“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das
estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gen-
te diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga
Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Hi-
5 gienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê-
mica sobre a construção de uma estação de metrô na
região, onde se concentra parte da elite paulistana.
Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria,
convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs
10 e usuários do transporte público ressuscitou velhos
preconceitos de classe, e pode deixar como lembran-
ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”.
A palavra nunca fora usada até então com viés
pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo
15 e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de
algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre
para melhor).
– Não me consta que já houvesse um “diferencia-
do” negativamente marcado. Não tenho nenhum co-
20 nhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me
que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nas-
cida da infeliz declaração – explica Maria Helena Mou-
ra Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e
do Mackenzie.
25___Para a professora, o termo pode até ganhar as
ruas com o sentido negativo, mas não devido a um
deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-
se uma direção semântica provocada pela con-
figuração de sentido do termo originário. No verbo
30 “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao
contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”,
por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo
negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova
acepção de “diferenciado” tenha vida longa.
35___– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas
coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –
emenda ela. [...]
MURANO, Edgard.
Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12327>.
Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado.
“Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativamente marcado.” (l. 18-19)
A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, destacada no trecho, teceram-se os seguintes comentários:
I - A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valor de existisse, e se apresenta como verbo impessoal.
II - O verbo haver, quando impessoal, transmite sua impessoalidade a auxiliares.
III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempenha uma função de verbo auxiliar.
É correto o que se afirma em
Texto II
PALAVRA PEJORATIVA
O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe
“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das
estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gen-
te diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga
Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Hi-
5 gienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê-
mica sobre a construção de uma estação de metrô na
região, onde se concentra parte da elite paulistana.
Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria,
convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs
10 e usuários do transporte público ressuscitou velhos
preconceitos de classe, e pode deixar como lembran-
ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”.
A palavra nunca fora usada até então com viés
pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo
15 e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de
algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre
para melhor).
– Não me consta que já houvesse um “diferencia-
do” negativamente marcado. Não tenho nenhum co-
20 nhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me
que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nas-
cida da infeliz declaração – explica Maria Helena Mou-
ra Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e
do Mackenzie.
25___Para a professora, o termo pode até ganhar as
ruas com o sentido negativo, mas não devido a um
deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-
se uma direção semântica provocada pela con-
figuração de sentido do termo originário. No verbo
30 “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao
contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”,
por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo
negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova
acepção de “diferenciado” tenha vida longa.
35___– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas
coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –
emenda ela. [...]
MURANO, Edgard.
Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12327>.
Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado.
Segundo os compêndios gramaticais, existem duas possibilidades de escritura da voz passiva no português. Na frase abaixo, encontra-se uma delas:
“A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil.” (l. 13-14)
A outra possibilidade de escritura, na forma passiva, na qual o sentido NÃO se altera é:
Texto II
PALAVRA PEJORATIVA
O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe
“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das
estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gen-
te diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga
Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Hi-
5 gienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê-
mica sobre a construção de uma estação de metrô na
região, onde se concentra parte da elite paulistana.
Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria,
convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs
10 e usuários do transporte público ressuscitou velhos
preconceitos de classe, e pode deixar como lembran-
ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”.
A palavra nunca fora usada até então com viés
pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo
15 e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de
algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre
para melhor).
– Não me consta que já houvesse um “diferencia-
do” negativamente marcado. Não tenho nenhum co-
20 nhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me
que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nas-
cida da infeliz declaração – explica Maria Helena Mou-
ra Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e
do Mackenzie.
25___Para a professora, o termo pode até ganhar as
ruas com o sentido negativo, mas não devido a um
deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-
se uma direção semântica provocada pela con-
figuração de sentido do termo originário. No verbo
30 “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao
contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”,
por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo
negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova
acepção de “diferenciado” tenha vida longa.
35___– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas
coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –
emenda ela. [...]
MURANO, Edgard.
Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12327>.
Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado.
Na última fala do Texto II, a forma verbal vingar está com o sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”. (l. 35)
Em qual das frases abaixo o verbo em negrito apresenta a mesma regência de vingar?
Texto II
PALAVRA PEJORATIVA
O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe
“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das
estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gen-
te diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga
Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Hi-
5 gienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polê-
mica sobre a construção de uma estação de metrô na
região, onde se concentra parte da elite paulistana.
Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria,
convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs
10 e usuários do transporte público ressuscitou velhos
preconceitos de classe, e pode deixar como lembran-
ça a volta de um clichê: o termo “diferenciada”.
A palavra nunca fora usada até então com viés
pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo
15 e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de
algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre
para melhor).
– Não me consta que já houvesse um “diferencia-
do” negativamente marcado. Não tenho nenhum co-
20 nhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me
que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nas-
cida da infeliz declaração – explica Maria Helena Mou-
ra Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e
do Mackenzie.
25___Para a professora, o termo pode até ganhar as
ruas com o sentido negativo, mas não devido a um
deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-
se uma direção semântica provocada pela con-
figuração de sentido do termo originário. No verbo
30 “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao
contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”,
por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo
negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova
acepção de “diferenciado” tenha vida longa.
35___– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas
coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –
emenda ela. [...]
MURANO, Edgard.
Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12327>.
Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado.
O verbo ganhar (l. 25), na sua forma usual, é considerado um verbo abundante, apresentando, pois, duas formas de particípio: uma forma regular (ganhado); outra, irregular, supletiva (ganho).
Dentre os verbos encontrados no Texto II, qual é aquele que apresenta SOMENTE uma forma irregular?
Texto I
REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS
Palavras consideradas difíceis, como “engala-
nada”, já não atraem muitos autores de escola de
samba. A busca agora é pela comunicação direta.
Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos des-
5 files das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no
total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo:
“vou”, com dez repetições. Essa também será a in-
cidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma).
“Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais
10 populares de 2011. Isto sem considerar as repetições
de uma mesma música, uma vez que ela não muda
durante todo o desfile das escolas.
Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “di-
vinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engala-
15 nado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo
de fora dos desfiles do Grupo Especial.
Para especialistas, as palavras mais usadas atu-
almente são curtas, chamam o público e motivam os
componentes.
20___– “Vai” é a clara tentativa do compositor de em-
polgar e envolver a plateia desde o concurso das es-
colas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras
que suas músicas têm capacidade de empolgar.
25 “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a
“vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Ne-
nhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo,
tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto gran-
dioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo
de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.
30___Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um
dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011.
O samba de sua escola, aliás, tem três das seis pala-
vras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”:
– O compositor tenta, através da letra, estimular
35 o componente e a comunidade a se inserir no roteiro
do enredo.
Todas as palavras mais repetidas no carnaval
estão entre as mais usadas nos sambas das últimas
campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida
40 (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra”
(nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete);
e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida”
(cinco).
Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas
45 palavras indica um empobrecimento das letras:
– O visual ganhou um peso grande. A última es-
cola que venceu um campeonato por causa do sam-
ba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode
coração”.
MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras.
O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado
“Essa também será a incidência de ‘vida’ e ‘amor’ (dez vezes cada uma).” (l. 7-8)
O substantivo incidência vem do verbo incidir. Dos verbos a seguir, o único que segue esse mesmo paradigma é
Texto I
REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS
Palavras consideradas difíceis, como “engala-
nada”, já não atraem muitos autores de escola de
samba. A busca agora é pela comunicação direta.
Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos des-
5 files das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no
total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo:
“vou”, com dez repetições. Essa também será a in-
cidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma).
“Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais
10 populares de 2011. Isto sem considerar as repetições
de uma mesma música, uma vez que ela não muda
durante todo o desfile das escolas.
Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “di-
vinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engala-
15 nado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo
de fora dos desfiles do Grupo Especial.
Para especialistas, as palavras mais usadas atu-
almente são curtas, chamam o público e motivam os
componentes.
20___– “Vai” é a clara tentativa do compositor de em-
polgar e envolver a plateia desde o concurso das es-
colas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras
que suas músicas têm capacidade de empolgar.
25 “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a
“vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Ne-
nhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo,
tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto gran-
dioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo
de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.
30___Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um
dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011.
O samba de sua escola, aliás, tem três das seis pala-
vras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”:
– O compositor tenta, através da letra, estimular
35 o componente e a comunidade a se inserir no roteiro
do enredo.
Todas as palavras mais repetidas no carnaval
estão entre as mais usadas nos sambas das últimas
campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida
40 (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra”
(nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete);
e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida”
(cinco).
Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas
45 palavras indica um empobrecimento das letras:
– O visual ganhou um peso grande. A última es-
cola que venceu um campeonato por causa do sam-
ba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode
coração”.
MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras.
O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado
A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo.
A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras __________ o visual ganhou um peso grande.
A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmações a seguir.
I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa.
II - O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui duas palavras.
III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser substituído pelo termo “o motivo”, ou “a razão”.
É correto o que se afirma em
Texto I
REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS
Palavras consideradas difíceis, como “engala-
nada”, já não atraem muitos autores de escola de
samba. A busca agora é pela comunicação direta.
Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos des-
5 files das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no
total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo:
“vou”, com dez repetições. Essa também será a in-
cidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma).
“Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais
10 populares de 2011. Isto sem considerar as repetições
de uma mesma música, uma vez que ela não muda
durante todo o desfile das escolas.
Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “di-
vinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engala-
15 nado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo
de fora dos desfiles do Grupo Especial.
Para especialistas, as palavras mais usadas atu-
almente são curtas, chamam o público e motivam os
componentes.
20___– “Vai” é a clara tentativa do compositor de em-
polgar e envolver a plateia desde o concurso das es-
colas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras
que suas músicas têm capacidade de empolgar.
25 “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a
“vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Ne-
nhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo,
tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto gran-
dioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo
de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.
30___Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um
dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011.
O samba de sua escola, aliás, tem três das seis pala-
vras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”:
– O compositor tenta, através da letra, estimular
35 o componente e a comunidade a se inserir no roteiro
do enredo.
Todas as palavras mais repetidas no carnaval
estão entre as mais usadas nos sambas das últimas
campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida
40 (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra”
(nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete);
e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida”
(cinco).
Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas
45 palavras indica um empobrecimento das letras:
– O visual ganhou um peso grande. A última es-
cola que venceu um campeonato por causa do sam-
ba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode
coração”.
MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras.
O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado
A escolha do título de um texto nunca é aleatória.
O emprego da palavra repique no título do Texto I revela a intenção de
Texto I
REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS
Palavras consideradas difíceis, como “engala-
nada”, já não atraem muitos autores de escola de
samba. A busca agora é pela comunicação direta.
Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos des-
5 files das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no
total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo:
“vou”, com dez repetições. Essa também será a in-
cidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma).
“Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais
10 populares de 2011. Isto sem considerar as repetições
de uma mesma música, uma vez que ela não muda
durante todo o desfile das escolas.
Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “di-
vinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engala-
15 nado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo
de fora dos desfiles do Grupo Especial.
Para especialistas, as palavras mais usadas atu-
almente são curtas, chamam o público e motivam os
componentes.
20___– “Vai” é a clara tentativa do compositor de em-
polgar e envolver a plateia desde o concurso das es-
colas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras
que suas músicas têm capacidade de empolgar.
25 “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a
“vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Ne-
nhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo,
tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto gran-
dioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo
de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.
30___Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um
dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011.
O samba de sua escola, aliás, tem três das seis pala-
vras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”:
– O compositor tenta, através da letra, estimular
35 o componente e a comunidade a se inserir no roteiro
do enredo.
Todas as palavras mais repetidas no carnaval
estão entre as mais usadas nos sambas das últimas
campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida
40 (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra”
(nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete);
e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida”
(cinco).
Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas
45 palavras indica um empobrecimento das letras:
– O visual ganhou um peso grande. A última es-
cola que venceu um campeonato por causa do sam-
ba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode
coração”.
MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras.
O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado
O Texto I pode ser lido como um jogo de oposições.
A única oposição que NÃO aparece na matéria é
Texto para as questões de 1 a 3
1 Construímos nossas crenças por várias e diferentes
razões subjetivas, pessoais, emocionais e psicológicas, em
contextos criados pela família, por amigos, por colegas, pela
4 cultura e pela sociedade. Uma vez consolidadas essas crenças,
nós as defendemos e as justificamos com uma profusão de
razões intelectuais, argumentos convincentes e explicações
7 racionais. Primeiro surgem as crenças, depois as explicações.
O cérebro é uma máquina de crenças. A partir dos
dados que fluem por meio dos sentidos, o cérebro naturalmente
10 começa a procurar e encontra padrões, aos quais então infunde
significado. O primeiro processo é chamado de padronicidade:
a tendência de encontrar padrões significativos em dados que
13 podem ou não ser significativos. O segundo processo é
chamado de acionalização: a tendência de dar aos padrões
significado, intenção e ação. Não podemos evitar isso. Nosso
16 cérebro evoluiu para conectar os pontos de nosso mundo em
padrões significativos, capazes de explicar por que as coisas
acontecem. Esses padrões significativos se tornam crenças.
19 Uma vez formadas as crenças, o cérebro começa a
procurar evidências que as confirmem e, ao serem encontradas,
tais evidências aumentam a confiança emocional e aceleram o
22 processo de reforço dessas crenças. Uma mudança de opinião
é muito rara na religião e na política, a ponto de provocar
manchetes quando ocorre com alguém que desfrute de uma
25 posição proeminente, como um clérigo que mude de religião
ou renuncie à sua fé, ou um político que mude de partido ou se
torne independente. Acontece, mas é tão rara quanto um cisne
28 negro.
Michael Shermer. Cérebro e crença. São Paulo: JSN Editora, 2012, p. 21-2 (com adaptações).
De acordo com o texto,
Uma das frases abaixo NÃO está adequada quanto à flexão de número nos adjetivos compostos. Identifique-a:
“A China é o maior mercado automobilístico do mundo.” (Isto É Dinheiro, 24/6/2010)
Com relação aos componentes do enunciado acima, podemos afirmar:
Apenas uma das alternativas abaixo está correta quanto à acentuação gráfica. Aponte-a:
Relacione os enunciados das duas colunas abaixo e identifique a alternativa correta quanto à formação de substantivos abstratos:
I. crianças alegres
II. preservar a natureza
III. trabalho perfeito
IV. fotografia nítida
( ) perfeição
( ) nitidez
( ) alegria
( ) preservação
A Polícia Federal investiga a autoria do crime de tentativa de furto qualificado, praticado contra a Caixa Econômica Federal. O crime consiste na instalação de equipamentos de captura de senhas e de dados magnéticos de cartões bancários, conhecidos como ‘chupacabras’, em terminais de auto-atendimento.
Tais equipamentos foram arrecadados na manhã do último dia 25 de outubro, pela equipe de perícia da Polícia Federal, juntamente com consultores de segurança da CEF, da empresa Probank AS e Norsergel.
Os dispositivos destinados à captura de senhas foram encontrados em terminais de auto-atendimentos da CEF, localizados em dois supermercados conhecidos da cidade.
Sobre o texto acima, publicado em www.agazetadoacre.com, em 6/11/2010, podemos afirmar:
Este filme é muito bom, aliás, é o melhor de todos os que já vimos.
Com relação ao enunciado acima, podemos afirmar:
A expressão abaixo está no tempo verbal passado. A forma correta para transportá-la para o futuro é:
Quando você chegou, eu já tinha saído.