Questões de Concurso Sobre português

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Q2875487 Português

As questões de 01 a 10 referem-se ao texto a seguir.


Vergonha à brasileira

Matheus Pichonelli


Veio de um usuário do Twitter um dos “melhores” comentários feitos até agora sobre a gritaria

em torno da vinda dos médicos estrangeiros (leia-se cubanos) ao Brasil. “Médico estrangeiro é

3 populismo. Tem que voltar a política de deixar morrer”.

Populismo, oportunismo, escravidão (?). Enquanto médicos, fariseus e doutores da lei tentam

filtrar os mosquitos, uma fila de camelos é engolida nos rincões fora da rota turística do País.

6 Em outras palavras, as pessoas seguem morrendo, sem que mereçam um franzir de testa de

quem parece disposto a armar uma Intifada1 contra o programa Mais Médicos.

Segundo mapeamento do governo, existem hoje 701 cidades no País sem um único médico a

9 postos. Sabe quantos brasileiros demonstraram, em chamada recente, interesse em trabalhar

nesses municípios? Zero. Nesses lugares, falta o básico do básico, conforme mostrou o

repórter Gabriel Bonis em sua visita a Sítio do Quinto, município do interior baiano onde a

12 população não tem para onde correr em caso de emergência (o caso mais simbólico foi a

morte, testemunhada por uma técnica em enfermagem e um vigia, de um homem que levou

uma facada e não pôde ser atendido porque não havia médico de plantão). Não estamos

15 falando de cirurgia de alta complexidade, mas de carência humana, cuja atuação garantiria o

tratamento mínimo para problemas mínimos como diarreia, gripe ou ferimentos leves, que

neste diapasão de interesses e serviços se transformam em tragédias diárias e

18 desproporcionais.

Tragédias que parecem não comover quem, de antemão, diz se sentir envergonhado pela leva

de navios negreiros a aportar por aqui atolados de médicos dispostos a nivelar por baixo a

21 medicina brasileira. Pois Jean Marie Le-Pen, o líder ultradireitista francês, de xenofobia

desavergonhada, seria capaz de corar ao ver a reação dos médicos brasileiros, de maioria

branca, que hostilizaram, vaiaram e chamaram de “escravos” os colegas cubanos, de maioria

24 negra, durante um curso de preparação em Fortaleza. O protesto, organizado pelo Sindicato

dos Médicos do Ceará, foi talvez o estágio mais alto de uma ofensiva que já teve até

presidente de conselho regional de medicina pregando, como num culto, o boicote aos

27 camaradas estrangeiros. Os manifestantes, que provavelmente se divertem ainda hoje com a

herança colonial supostamente encerrada por uma lei - não coincidentemente - denominada

Áurea, talvez inovassem a rebelião contra o estado das coisas no período anterior a 1888. O

30 método consiste em cuspir no escravo para manifestar uma repulsa fajuta à escravatura.

Parece um método pouco inteligente para quem levou seis anos para retirar o diploma. Não

cola.

33 O episódio mostra que, até mesmo quando se trata de salvar a vida humana, a vida humana é

contagiada pela mais devastadora das doenças: a ignorância d e quem enxerga o mundo entre

o certo e o errado e nada mais entre uma ponta e outra. A ignorância, neste caso, parece

36 desnudar um resquício de desumanidade presente em um dos últimos bolsões de um elitismo

pré-colonial. Um elitismo que tolera o esquecimento e a omissão, mas esperneia ao menor

sinal de desprestígio, este galgado longe, bem longe, dos salões onde mais se precisa de

39 médicos. Onde o jaleco se suja de terra ao fim do expediente.

A opção de ficar nos grandes centros é, de certo modo, compreensível. Não se discute as

fragilidades de um programa de emergência. Seria pouco razoável, por exemplo, negar a

42 ausência de uma estrutura adequada para a atuação de quaisquer médicos pelo interior do

País. Seria pouco razoável também negar a dificuldade para amarrar juridicamente um

contrato de trabalho que prevê a triangulação entre países (um deles, bem pouco afeito à

45 transparência) para remunerar o trabalhador. Não se nega ainda a necessidade de se regular

a atuação desse médico conforme o tamanho de sua responsabilidade. Não se discute a

necessidade de se validar diplomas com base em um critério honesto que não tenha como

48 finalidade a reserva de mercado. Da mesma forma, seria razoável (ou deveria ser) supor que a

urgência para a garantia de atendimento básico preceda os ajustes de rota – estes facilmente

remediados com boa vontade, o que não é o caso de uma vida por um fio.

51 Mas, para boa parte dos ativistas de ocasião, cruzar os braços diante da suposta politicagem,

do suposto populismo, do suposto oportunismo e do suposto navio negreiro é mais nobre do

que atacar o problema real. Parecem a versão remodelada da conferência das aranhas do

54 conto A Sereníssima República, de Machado de Assis. É a mais perfeita alegoria de nossa

incompetência histórica: “Uns entendem que a aranha deve fazer as teias com fios retos, é o

partido retilíneo; outros pensam, ao contrário, que as teias devem ser trabalhadas com fios

57 curvos, - é o partido curvilíneo. Há ainda um terceiro partido, misto e central, com este

postulado: as teias devem ser urdidas de fios retos e fios curvos; é o partido reto-curvilíneo; e

finalmente, uma quarta divisão política, o partido anti-reto-curvilíneo, que fez tábua rasa de

60 todos os princípios litigantes, e propõe o uso de umas teias urdidas de ar, obra transparente e

leve, em que não há linhas de espécie alguma”.

Nessa conferência, a discussão gira em torno dos símbolos atribuídos a uma mesma teia. O

63 imobilismo é o único resultado da gritaria.

Como as aranhas de Machado de Assis, preferimos discutir o sexo dos anjos em vez de atingir

o cerne de uma questão urgente: o abandono de uma parte considerável da população. Seria

66 razoável que elas estivessem no centro do debate. Mas a razoabilidade é um objeto raro

quando a ala (sempre em tese) mais esclarecida do País tem como um cartão de visita a vaia,

a arrogância e a agressão.


http://www.cartacapital.com.br/saude/vergonha-a-brasileira-8881.html. [adaptado]


1. Rebelião popular palestina contra as forças de ocupação de Israel na faixa de Gaza e na Cisjordânia.

No primeiro parágrafo, o autor utilizou aspas em “melhores” para expressar
Alternativas
Q2875482 Português

As questões de 01 a 10 referem-se ao texto a seguir.


Vergonha à brasileira

Matheus Pichonelli


Veio de um usuário do Twitter um dos “melhores” comentários feitos até agora sobre a gritaria

em torno da vinda dos médicos estrangeiros (leia-se cubanos) ao Brasil. “Médico estrangeiro é

3 populismo. Tem que voltar a política de deixar morrer”.

Populismo, oportunismo, escravidão (?). Enquanto médicos, fariseus e doutores da lei tentam

filtrar os mosquitos, uma fila de camelos é engolida nos rincões fora da rota turística do País.

6 Em outras palavras, as pessoas seguem morrendo, sem que mereçam um franzir de testa de

quem parece disposto a armar uma Intifada1 contra o programa Mais Médicos.

Segundo mapeamento do governo, existem hoje 701 cidades no País sem um único médico a

9 postos. Sabe quantos brasileiros demonstraram, em chamada recente, interesse em trabalhar

nesses municípios? Zero. Nesses lugares, falta o básico do básico, conforme mostrou o

repórter Gabriel Bonis em sua visita a Sítio do Quinto, município do interior baiano onde a

12 população não tem para onde correr em caso de emergência (o caso mais simbólico foi a

morte, testemunhada por uma técnica em enfermagem e um vigia, de um homem que levou

uma facada e não pôde ser atendido porque não havia médico de plantão). Não estamos

15 falando de cirurgia de alta complexidade, mas de carência humana, cuja atuação garantiria o

tratamento mínimo para problemas mínimos como diarreia, gripe ou ferimentos leves, que

neste diapasão de interesses e serviços se transformam em tragédias diárias e

18 desproporcionais.

Tragédias que parecem não comover quem, de antemão, diz se sentir envergonhado pela leva

de navios negreiros a aportar por aqui atolados de médicos dispostos a nivelar por baixo a

21 medicina brasileira. Pois Jean Marie Le-Pen, o líder ultradireitista francês, de xenofobia

desavergonhada, seria capaz de corar ao ver a reação dos médicos brasileiros, de maioria

branca, que hostilizaram, vaiaram e chamaram de “escravos” os colegas cubanos, de maioria

24 negra, durante um curso de preparação em Fortaleza. O protesto, organizado pelo Sindicato

dos Médicos do Ceará, foi talvez o estágio mais alto de uma ofensiva que já teve até

presidente de conselho regional de medicina pregando, como num culto, o boicote aos

27 camaradas estrangeiros. Os manifestantes, que provavelmente se divertem ainda hoje com a

herança colonial supostamente encerrada por uma lei - não coincidentemente - denominada

Áurea, talvez inovassem a rebelião contra o estado das coisas no período anterior a 1888. O

30 método consiste em cuspir no escravo para manifestar uma repulsa fajuta à escravatura.

Parece um método pouco inteligente para quem levou seis anos para retirar o diploma. Não

cola.

33 O episódio mostra que, até mesmo quando se trata de salvar a vida humana, a vida humana é

contagiada pela mais devastadora das doenças: a ignorância d e quem enxerga o mundo entre

o certo e o errado e nada mais entre uma ponta e outra. A ignorância, neste caso, parece

36 desnudar um resquício de desumanidade presente em um dos últimos bolsões de um elitismo

pré-colonial. Um elitismo que tolera o esquecimento e a omissão, mas esperneia ao menor

sinal de desprestígio, este galgado longe, bem longe, dos salões onde mais se precisa de

39 médicos. Onde o jaleco se suja de terra ao fim do expediente.

A opção de ficar nos grandes centros é, de certo modo, compreensível. Não se discute as

fragilidades de um programa de emergência. Seria pouco razoável, por exemplo, negar a

42 ausência de uma estrutura adequada para a atuação de quaisquer médicos pelo interior do

País. Seria pouco razoável também negar a dificuldade para amarrar juridicamente um

contrato de trabalho que prevê a triangulação entre países (um deles, bem pouco afeito à

45 transparência) para remunerar o trabalhador. Não se nega ainda a necessidade de se regular

a atuação desse médico conforme o tamanho de sua responsabilidade. Não se discute a

necessidade de se validar diplomas com base em um critério honesto que não tenha como

48 finalidade a reserva de mercado. Da mesma forma, seria razoável (ou deveria ser) supor que a

urgência para a garantia de atendimento básico preceda os ajustes de rota – estes facilmente

remediados com boa vontade, o que não é o caso de uma vida por um fio.

51 Mas, para boa parte dos ativistas de ocasião, cruzar os braços diante da suposta politicagem,

do suposto populismo, do suposto oportunismo e do suposto navio negreiro é mais nobre do

que atacar o problema real. Parecem a versão remodelada da conferência das aranhas do

54 conto A Sereníssima República, de Machado de Assis. É a mais perfeita alegoria de nossa

incompetência histórica: “Uns entendem que a aranha deve fazer as teias com fios retos, é o

partido retilíneo; outros pensam, ao contrário, que as teias devem ser trabalhadas com fios

57 curvos, - é o partido curvilíneo. Há ainda um terceiro partido, misto e central, com este

postulado: as teias devem ser urdidas de fios retos e fios curvos; é o partido reto-curvilíneo; e

finalmente, uma quarta divisão política, o partido anti-reto-curvilíneo, que fez tábua rasa de

60 todos os princípios litigantes, e propõe o uso de umas teias urdidas de ar, obra transparente e

leve, em que não há linhas de espécie alguma”.

Nessa conferência, a discussão gira em torno dos símbolos atribuídos a uma mesma teia. O

63 imobilismo é o único resultado da gritaria.

Como as aranhas de Machado de Assis, preferimos discutir o sexo dos anjos em vez de atingir

o cerne de uma questão urgente: o abandono de uma parte considerável da população. Seria

66 razoável que elas estivessem no centro do debate. Mas a razoabilidade é um objeto raro

quando a ala (sempre em tese) mais esclarecida do País tem como um cartão de visita a vaia,

a arrogância e a agressão.


http://www.cartacapital.com.br/saude/vergonha-a-brasileira-8881.html. [adaptado]


1. Rebelião popular palestina contra as forças de ocupação de Israel na faixa de Gaza e na Cisjordânia.

A intenção comunicativa dominante no texto “Vergonha à brasileira” é

Alternativas
Q2875444 Português
Em relação ao emprego dos sinais de pontuação, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2875442 Português
Assinale a alternativa correta. De acordo com a estrutura do texto, é possível afirmar que ele está centrado na função
Alternativas
Q2875441 Português
Quanto à relação de sentido expressa pelas conjunções/locuções conjuntivas destacadas, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2875440 Português
Em “Em outubro, ele propôs a revisão da Lei da Anistia com o intuito de punir torturadores do regime militar, um surto de revanchismo e inoportunidade...”, o substantivo destacado pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por todos os apontados abaixo, exceto por
Alternativas
Q2875439 Português
Assinale a alternativa correta. Em “...terá deixado à solta um assassino que executou pessoas apenas por discordarem de sua organização terrorista....”, temos, em destaque, respectivamente,
Alternativas
Q2875438 Português

Assinale a alternativa cuja expressão destacada NÃO desempenha função de aposto de um termo fundamental.

Alternativas
Q2875436 Português
Assinale a alternativa em que o elemento destacado NÃO desempenha função de pronome relativo.
Alternativas
Q2875359 Português
Assinale a alternativa correta quanto ao conteúdo do texto.
Alternativas
Q2875246 Português

O termo destacado em “[...] ter o seu livro publicado e admirado[...]” refere-se:

Alternativas
Q2875245 Português

No texto há uma sequência com os verbos “brilhar, ver e explorar”. A alternativa que contém a forma nominal destes verbos que guarda seu paralelismo, assim como guardou o texto é:

Alternativas
Q2875244 Português

Nos fragmentos do texto “[...] eleger apenas um como o maior [...]” e “[...] os oito mais votados [...]”, os termos sublinhados fazem, respectivamente, uma retomada:

Alternativas
Q2875243 Português

COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES DE 01 A 05.


Sabor de Casa

POR ADRIANA MATTA

Tradicionalmente, a tapioca é a base da alimentação dos índios brasileiros. Hoje ela aparece em destaque nos cardápios de vanguarda dos chefs mais criativos. A tapioca é fonte preciosa de nutrientes e tem custo muito baixo. A mandioca, ou Mani’oka, foi chamada de raiz mágica brasileira, tantos são os benefícios para a nossa saúde.

Está na hora de buscarmos uma alimentação mais inteligente, privilegiando os ingredientes que nos fazem bem. Acredito que podemos unir sabor e saúde no mesmo prato. Vale a pena se esforçar. Os cientistas nos dizem que poderemos viver muito além dos 100 anos. Eu estou interessada em vivê Para isso, não podemos passar a vida toda com um paladar infantil e inconsequente.

Precisamos prestar atenção à nossa alimentação. Ela é muito importante e é o que nos manterá longevos e forte Nós somos o que comemos. E não é necessário deixar de se divertir e ter prazer em cada refeição. Porque a alma também deve ser bem nutrida. E felicidade é sempre o alimento esse cial. Cuide-se! E viva o nosso caviar branco.

Adriana Matta é chef

proprietária do Cooking Buffet.

Fonte: Revista Seleções – Reader’s Digest. Rio de Janeiro. Nº 410. Pág. 20. Abril de 2010.

Na frase “Precisamos de atenção à nossa alimentação”, o uso da crase é:

Alternativas
Q2875242 Português

COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES DE 01 A 05.


Sabor de Casa

POR ADRIANA MATTA

Tradicionalmente, a tapioca é a base da alimentação dos índios brasileiros. Hoje ela aparece em destaque nos cardápios de vanguarda dos chefs mais criativos. A tapioca é fonte preciosa de nutrientes e tem custo muito baixo. A mandioca, ou Mani’oka, foi chamada de raiz mágica brasileira, tantos são os benefícios para a nossa saúde.

Está na hora de buscarmos uma alimentação mais inteligente, privilegiando os ingredientes que nos fazem bem. Acredito que podemos unir sabor e saúde no mesmo prato. Vale a pena se esforçar. Os cientistas nos dizem que poderemos viver muito além dos 100 anos. Eu estou interessada em vivê Para isso, não podemos passar a vida toda com um paladar infantil e inconsequente.

Precisamos prestar atenção à nossa alimentação. Ela é muito importante e é o que nos manterá longevos e forte Nós somos o que comemos. E não é necessário deixar de se divertir e ter prazer em cada refeição. Porque a alma também deve ser bem nutrida. E felicidade é sempre o alimento esse cial. Cuide-se! E viva o nosso caviar branco.

Adriana Matta é chef

proprietária do Cooking Buffet.

Fonte: Revista Seleções – Reader’s Digest. Rio de Janeiro. Nº 410. Pág. 20. Abril de 2010.

Na frase “Porque a alma também deve ser bem nutrida.”, o verbo em destaque é da ordem dos:

Alternativas
Q2875241 Português

COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES DE 01 A 05.


Sabor de Casa

POR ADRIANA MATTA

Tradicionalmente, a tapioca é a base da alimentação dos índios brasileiros. Hoje ela aparece em destaque nos cardápios de vanguarda dos chefs mais criativos. A tapioca é fonte preciosa de nutrientes e tem custo muito baixo. A mandioca, ou Mani’oka, foi chamada de raiz mágica brasileira, tantos são os benefícios para a nossa saúde.

Está na hora de buscarmos uma alimentação mais inteligente, privilegiando os ingredientes que nos fazem bem. Acredito que podemos unir sabor e saúde no mesmo prato. Vale a pena se esforçar. Os cientistas nos dizem que poderemos viver muito além dos 100 anos. Eu estou interessada em vivê Para isso, não podemos passar a vida toda com um paladar infantil e inconsequente.

Precisamos prestar atenção à nossa alimentação. Ela é muito importante e é o que nos manterá longevos e forte Nós somos o que comemos. E não é necessário deixar de se divertir e ter prazer em cada refeição. Porque a alma também deve ser bem nutrida. E felicidade é sempre o alimento esse cial. Cuide-se! E viva o nosso caviar branco.

Adriana Matta é chef

proprietária do Cooking Buffet.

Fonte: Revista Seleções – Reader’s Digest. Rio de Janeiro. Nº 410. Pág. 20. Abril de 2010.

No fragmento do texto “Para isso, não podemos passar a vida toda [...]”, o termo sublinhado faz uma retomada:

Alternativas
Q2875240 Português

COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES DE 01 A 05.


Sabor de Casa

POR ADRIANA MATTA

Tradicionalmente, a tapioca é a base da alimentação dos índios brasileiros. Hoje ela aparece em destaque nos cardápios de vanguarda dos chefs mais criativos. A tapioca é fonte preciosa de nutrientes e tem custo muito baixo. A mandioca, ou Mani’oka, foi chamada de raiz mágica brasileira, tantos são os benefícios para a nossa saúde.

Está na hora de buscarmos uma alimentação mais inteligente, privilegiando os ingredientes que nos fazem bem. Acredito que podemos unir sabor e saúde no mesmo prato. Vale a pena se esforçar. Os cientistas nos dizem que poderemos viver muito além dos 100 anos. Eu estou interessada em vivê Para isso, não podemos passar a vida toda com um paladar infantil e inconsequente.

Precisamos prestar atenção à nossa alimentação. Ela é muito importante e é o que nos manterá longevos e forte Nós somos o que comemos. E não é necessário deixar de se divertir e ter prazer em cada refeição. Porque a alma também deve ser bem nutrida. E felicidade é sempre o alimento esse cial. Cuide-se! E viva o nosso caviar branco.

Adriana Matta é chef

proprietária do Cooking Buffet.

Fonte: Revista Seleções – Reader’s Digest. Rio de Janeiro. Nº 410. Pág. 20. Abril de 2010.

Nos fragmentos do texto “Acredito que podemos unir sabor e saúde.” e “[...] paladar infantil e inconsequente”, os termos sublinhados expressam respectivamente a ideia de:

Alternativas
Q2875239 Português

COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES DE 01 A 05.


Sabor de Casa

POR ADRIANA MATTA

Tradicionalmente, a tapioca é a base da alimentação dos índios brasileiros. Hoje ela aparece em destaque nos cardápios de vanguarda dos chefs mais criativos. A tapioca é fonte preciosa de nutrientes e tem custo muito baixo. A mandioca, ou Mani’oka, foi chamada de raiz mágica brasileira, tantos são os benefícios para a nossa saúde.

Está na hora de buscarmos uma alimentação mais inteligente, privilegiando os ingredientes que nos fazem bem. Acredito que podemos unir sabor e saúde no mesmo prato. Vale a pena se esforçar. Os cientistas nos dizem que poderemos viver muito além dos 100 anos. Eu estou interessada em vivê Para isso, não podemos passar a vida toda com um paladar infantil e inconsequente.

Precisamos prestar atenção à nossa alimentação. Ela é muito importante e é o que nos manterá longevos e forte Nós somos o que comemos. E não é necessário deixar de se divertir e ter prazer em cada refeição. Porque a alma também deve ser bem nutrida. E felicidade é sempre o alimento esse cial. Cuide-se! E viva o nosso caviar branco.

Adriana Matta é chef

proprietária do Cooking Buffet.

Fonte: Revista Seleções – Reader’s Digest. Rio de Janeiro. Nº 410. Pág. 20. Abril de 2010.

Na frase “A tapioca é fonte preciosa de nutrientes e tem custo muito baixo.”, a conjunção E destacada tem valor linguístico, sem alteração do sentido, equivalente a:

Alternativas
Respostas
12161: C
12162: B
12163: C
12164: B
12165: E
12166: A
12167: A
12168: C
12169: E
12170: D
12171: A
12172: B
12173: C
12174: E
12175: D
12176: B
12177: D
12178: E
12179: C
12180: B