Questões de Concurso Sobre português

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Q2792665 Português

TEXTO 03

Na pobreza e na riqueza


No trecho que segue, apela-se para um valor como forma de argumentar: “Ele é pobre e sofreu muito na vida; se ele diz que a situação econômica do país é boa, temos de levar em conta seu ponto de vista”.

Nesse caso, temos o que se chama argumentum ad lazarum (argumento em que se apela para a pobreza). O ponto de vista de alguém deve ser considerado, porque ele é pobre. É o argumento em que a veracidade da tese que se defende está fundada na pobreza de quem anuncia. Isso significa que o valor em que se baseia esse argumento é de que os pobres são mais sábios, mais sensatos e mais virtuosos do que os ricos.

O nome desse raciocínio vem da parábola do pobre Lázaro (Lucas 16: 19-31) que narra a história do mendigo, de nome Lázaro, que coberto de chagas, ficava à porta de um homem rico, querendo matar a fome com as migalhas que caíam de sua mesa. Ambos morreram e o pobre foi levado “ao seio de Abraão”, enquanto o rico padecia muitos tormentos na montanha dos mortos. Este pede a Abraão que permita que Lázaro molhe a ponta de um dedo para refrescar-lhe a língua [...].

FIORIN, José Luiz. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Segmento. Abril. / 2015, p. 20.

O texto foi elaborado com linguagem

Alternativas
Q2792661 Português

TEXTO 03

Na pobreza e na riqueza


No trecho que segue, apela-se para um valor como forma de argumentar: “Ele é pobre e sofreu muito na vida; se ele diz que a situação econômica do país é boa, temos de levar em conta seu ponto de vista”.

Nesse caso, temos o que se chama argumentum ad lazarum (argumento em que se apela para a pobreza). O ponto de vista de alguém deve ser considerado, porque ele é pobre. É o argumento em que a veracidade da tese que se defende está fundada na pobreza de quem anuncia. Isso significa que o valor em que se baseia esse argumento é de que os pobres são mais sábios, mais sensatos e mais virtuosos do que os ricos.

O nome desse raciocínio vem da parábola do pobre Lázaro (Lucas 16: 19-31) que narra a história do mendigo, de nome Lázaro, que coberto de chagas, ficava à porta de um homem rico, querendo matar a fome com as migalhas que caíam de sua mesa. Ambos morreram e o pobre foi levado “ao seio de Abraão”, enquanto o rico padecia muitos tormentos na montanha dos mortos. Este pede a Abraão que permita que Lázaro molhe a ponta de um dedo para refrescar-lhe a língua [...].

FIORIN, José Luiz. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Segmento. Abril. / 2015, p. 20.

O título do texto se apresenta sob a forma de

Alternativas
Q2792651 Português

TEXTO 02

Violência disfarçada


Mas, o que é bullying? É o ato covarde de molestar, ameaçar e humilhar colegas, como a colocação de apelidos, na escola ou em qualquer outro lugar onde há relações interpessoais.

Nesse sentido, entendemos que, para caracterizar o bullying, essas atitudes têm de ser intencionais e repetitivas, com o objetivo de deixar a vítima emocionalmente abalada, “para baixo”. Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares onde há convívio entre as pessoas, suas consequências afetam a todos. A vítima é a mais prejudicada, pois pode sentir os efeitos do seu sofrimento, quase nunca compartilhado, desenvolvendo algumas atitudes como isolamento social, insegurança, e mostrando-se indefesa diante dos ataques.

Quanto ao agressor, impõe-se por “sua superioridade”, podendo chegar a atos de violência física contra suas vítimas. Age sozinho ou em grupo e, geralmente, sente necessidade de ser aceito e visto pelos colegas de classe. Há um terceiro elemento envolvido nesse tipo de relação, que é o expectador, alunos que testemunham tudo, mas não saem em defesa da vítima por medo de serem o próximo alvo no ataque. Algumas dessas pessoas podem vir a apoiar o agressor.

As consequências do bullying na escola são imprevisíveis e podem ter até um desfecho com morte [...].

CLEMENTE, Antonio. Revista Construindo Notícias. Recife: MultiMarcas, maio/junho, 2008, p. 19

Pode-se afirmar que nos enunciados: “Algumas dessas pessoas podem vir” e “pode sentir os efeitos”, as construções verbais negritadas

Alternativas
Q2792648 Português

TEXTO 02

Violência disfarçada


Mas, o que é bullying? É o ato covarde de molestar, ameaçar e humilhar colegas, como a colocação de apelidos, na escola ou em qualquer outro lugar onde há relações interpessoais.

Nesse sentido, entendemos que, para caracterizar o bullying, essas atitudes têm de ser intencionais e repetitivas, com o objetivo de deixar a vítima emocionalmente abalada, “para baixo”. Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares onde há convívio entre as pessoas, suas consequências afetam a todos. A vítima é a mais prejudicada, pois pode sentir os efeitos do seu sofrimento, quase nunca compartilhado, desenvolvendo algumas atitudes como isolamento social, insegurança, e mostrando-se indefesa diante dos ataques.

Quanto ao agressor, impõe-se por “sua superioridade”, podendo chegar a atos de violência física contra suas vítimas. Age sozinho ou em grupo e, geralmente, sente necessidade de ser aceito e visto pelos colegas de classe. Há um terceiro elemento envolvido nesse tipo de relação, que é o expectador, alunos que testemunham tudo, mas não saem em defesa da vítima por medo de serem o próximo alvo no ataque. Algumas dessas pessoas podem vir a apoiar o agressor.

As consequências do bullying na escola são imprevisíveis e podem ter até um desfecho com morte [...].

CLEMENTE, Antonio. Revista Construindo Notícias. Recife: MultiMarcas, maio/junho, 2008, p. 19

Do enunciado “Há um terceiro elemento envolvido nesse tipo de relação, que é o expectador, alunos que testemunham tudo, mas não saem em defesa da vítima” pode-se afirmar:


I - O termo “Há” pode ser substituído por “Existe”, sem alterar o sentido da oração.

II - “Um terceiro elemento” exerce a função sintática de sujeito.

III - “Alunos que testemunham tudo” exerce a função sintática de objeto indireto.


Está(ão) CORRETA(s), apenas:

Alternativas
Q2792647 Português

Toda saudade é a presença da ausência de alguém, de algum lugar, de algo enfim. Súbito o não toma forma de sim, como se a escuridão se __________ a luzir. Da própria ausência de luz o clarão se produz, o sol na solidão. Toda saudade é um capuz transparente que veda e, ao mesmo tempo, traz a visão do que não se pode ver porque se deixou pra ______, mas que se guardou no coração.


Gilberto Gil - adaptado.

Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:

Alternativas
Q2792643 Português

TEXTO 02

Violência disfarçada


Mas, o que é bullying? É o ato covarde de molestar, ameaçar e humilhar colegas, como a colocação de apelidos, na escola ou em qualquer outro lugar onde há relações interpessoais.

Nesse sentido, entendemos que, para caracterizar o bullying, essas atitudes têm de ser intencionais e repetitivas, com o objetivo de deixar a vítima emocionalmente abalada, “para baixo”. Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares onde há convívio entre as pessoas, suas consequências afetam a todos. A vítima é a mais prejudicada, pois pode sentir os efeitos do seu sofrimento, quase nunca compartilhado, desenvolvendo algumas atitudes como isolamento social, insegurança, e mostrando-se indefesa diante dos ataques.

Quanto ao agressor, impõe-se por “sua superioridade”, podendo chegar a atos de violência física contra suas vítimas. Age sozinho ou em grupo e, geralmente, sente necessidade de ser aceito e visto pelos colegas de classe. Há um terceiro elemento envolvido nesse tipo de relação, que é o expectador, alunos que testemunham tudo, mas não saem em defesa da vítima por medo de serem o próximo alvo no ataque. Algumas dessas pessoas podem vir a apoiar o agressor.

As consequências do bullying na escola são imprevisíveis e podem ter até um desfecho com morte [...].

CLEMENTE, Antonio. Revista Construindo Notícias. Recife: MultiMarcas, maio/junho, 2008, p. 19

Do enunciado “com o objetivo de deixar a vítima emocionalmente abalada, 'para baixo'”, pode-se afirmar que acontece

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Q2792639 Português

TEXTO 02

Violência disfarçada


Mas, o que é bullying? É o ato covarde de molestar, ameaçar e humilhar colegas, como a colocação de apelidos, na escola ou em qualquer outro lugar onde há relações interpessoais.

Nesse sentido, entendemos que, para caracterizar o bullying, essas atitudes têm de ser intencionais e repetitivas, com o objetivo de deixar a vítima emocionalmente abalada, “para baixo”. Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares onde há convívio entre as pessoas, suas consequências afetam a todos. A vítima é a mais prejudicada, pois pode sentir os efeitos do seu sofrimento, quase nunca compartilhado, desenvolvendo algumas atitudes como isolamento social, insegurança, e mostrando-se indefesa diante dos ataques.

Quanto ao agressor, impõe-se por “sua superioridade”, podendo chegar a atos de violência física contra suas vítimas. Age sozinho ou em grupo e, geralmente, sente necessidade de ser aceito e visto pelos colegas de classe. Há um terceiro elemento envolvido nesse tipo de relação, que é o expectador, alunos que testemunham tudo, mas não saem em defesa da vítima por medo de serem o próximo alvo no ataque. Algumas dessas pessoas podem vir a apoiar o agressor.

As consequências do bullying na escola são imprevisíveis e podem ter até um desfecho com morte [...].

CLEMENTE, Antonio. Revista Construindo Notícias. Recife: MultiMarcas, maio/junho, 2008, p. 19

No enunciado “A vítima é a mais prejudicada, pois pode sentir os efeitos do seu sofrimento”, o termo “POIS” pode ser substituído, sem alterar seu sentido, por

Alternativas
Q2792638 Português

TEXTO 02

Violência disfarçada


Mas, o que é bullying? É o ato covarde de molestar, ameaçar e humilhar colegas, como a colocação de apelidos, na escola ou em qualquer outro lugar onde há relações interpessoais.

Nesse sentido, entendemos que, para caracterizar o bullying, essas atitudes têm de ser intencionais e repetitivas, com o objetivo de deixar a vítima emocionalmente abalada, “para baixo”. Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares onde há convívio entre as pessoas, suas consequências afetam a todos. A vítima é a mais prejudicada, pois pode sentir os efeitos do seu sofrimento, quase nunca compartilhado, desenvolvendo algumas atitudes como isolamento social, insegurança, e mostrando-se indefesa diante dos ataques.

Quanto ao agressor, impõe-se por “sua superioridade”, podendo chegar a atos de violência física contra suas vítimas. Age sozinho ou em grupo e, geralmente, sente necessidade de ser aceito e visto pelos colegas de classe. Há um terceiro elemento envolvido nesse tipo de relação, que é o expectador, alunos que testemunham tudo, mas não saem em defesa da vítima por medo de serem o próximo alvo no ataque. Algumas dessas pessoas podem vir a apoiar o agressor.

As consequências do bullying na escola são imprevisíveis e podem ter até um desfecho com morte [...].

CLEMENTE, Antonio. Revista Construindo Notícias. Recife: MultiMarcas, maio/junho, 2008, p. 19

Em “Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares”, o termo “QUE” pode ser classificado, morfologicamente, como

Alternativas
Q2792634 Português

TEXTO 02

Violência disfarçada


Mas, o que é bullying? É o ato covarde de molestar, ameaçar e humilhar colegas, como a colocação de apelidos, na escola ou em qualquer outro lugar onde há relações interpessoais.

Nesse sentido, entendemos que, para caracterizar o bullying, essas atitudes têm de ser intencionais e repetitivas, com o objetivo de deixar a vítima emocionalmente abalada, “para baixo”. Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares onde há convívio entre as pessoas, suas consequências afetam a todos. A vítima é a mais prejudicada, pois pode sentir os efeitos do seu sofrimento, quase nunca compartilhado, desenvolvendo algumas atitudes como isolamento social, insegurança, e mostrando-se indefesa diante dos ataques.

Quanto ao agressor, impõe-se por “sua superioridade”, podendo chegar a atos de violência física contra suas vítimas. Age sozinho ou em grupo e, geralmente, sente necessidade de ser aceito e visto pelos colegas de classe. Há um terceiro elemento envolvido nesse tipo de relação, que é o expectador, alunos que testemunham tudo, mas não saem em defesa da vítima por medo de serem o próximo alvo no ataque. Algumas dessas pessoas podem vir a apoiar o agressor.

As consequências do bullying na escola são imprevisíveis e podem ter até um desfecho com morte [...].

CLEMENTE, Antonio. Revista Construindo Notícias. Recife: MultiMarcas, maio/junho, 2008, p. 19

Em relação à produção do texto, analise as proposições e coloque V para verdadeira e F para falsa.


( ) O parágrafo introdutório do texto é elaborado sob a forma de conceito.

( ) O autor desenvolve o texto numa linguagem excessivamente complexa.

( ) O autor inicia o segundo parágrafo, posicionando-se na primeira pessoa do plural.


A sequência CORRETA é

Alternativas
Q2792632 Português

TEXTO 02

Violência disfarçada


Mas, o que é bullying? É o ato covarde de molestar, ameaçar e humilhar colegas, como a colocação de apelidos, na escola ou em qualquer outro lugar onde há relações interpessoais.

Nesse sentido, entendemos que, para caracterizar o bullying, essas atitudes têm de ser intencionais e repetitivas, com o objetivo de deixar a vítima emocionalmente abalada, “para baixo”. Como é um fenômeno que ocorre em quase todos os lugares onde há convívio entre as pessoas, suas consequências afetam a todos. A vítima é a mais prejudicada, pois pode sentir os efeitos do seu sofrimento, quase nunca compartilhado, desenvolvendo algumas atitudes como isolamento social, insegurança, e mostrando-se indefesa diante dos ataques.

Quanto ao agressor, impõe-se por “sua superioridade”, podendo chegar a atos de violência física contra suas vítimas. Age sozinho ou em grupo e, geralmente, sente necessidade de ser aceito e visto pelos colegas de classe. Há um terceiro elemento envolvido nesse tipo de relação, que é o expectador, alunos que testemunham tudo, mas não saem em defesa da vítima por medo de serem o próximo alvo no ataque. Algumas dessas pessoas podem vir a apoiar o agressor.

As consequências do bullying na escola são imprevisíveis e podem ter até um desfecho com morte [...].

CLEMENTE, Antonio. Revista Construindo Notícias. Recife: MultiMarcas, maio/junho, 2008, p. 19

Do texto pode-se inferir que


I - para evitar o bullying, a família e a escola devem compartilhar de uma parceria.

II - o diálogo, a orientação, a educação e a afetividade são instrumentos necessários para combater o bullying.

III - o fenômeno bullying nas relações interpessoais não se aplica mais nos dias atuais.


Está(ão) CORRETA(s), apenas

Alternativas
Q2792627 Português

TEXTO 01

As palavras difíceis


As palavras difíceis e as palavras fáceis são dois grandes testes para quem escreve. Podemos chamá-las também de palavras complicadas e palavras simples, ou então, de palavras raras e palavras comuns. Tudo isso significa a mesma coisa. Acho que hoje em dia, a grande maioria dos manuais ou das oficinas literárias aconselha as pessoas a usarem palavras simples. Houve um tempo em que não era assim. Palavrório rebuscado (ou mais simplesmente: vocabulário difícil) era um sinal de talento, de erudição, de poder social. Principalmente, no Brasil do século XIX, um Brasil agrário com milhões de analfabetos, pouquíssimas universidades, e uma elite que sempre utilizou a cultura livresca e o diploma como filtros obrigatórios para a ascensão social. O povo podia ter a cultura que tivesse, mas só era considerado culto quem fosse capaz de usar provérbios em latim, de citar Sófocles ou Platão, de recitar em francês ou utilizar com propriedade termos obscuros. Diz-se de muita literatura dessa época que costumavam folhear o dicionário de caderno em punho, anotando palavras difíceis e depois procurando um pretexto para enfiá-las nos seus artigos ou contos [...].

TAVARES, Bráulio. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Segmento. Fev. / 2011, p. 18.

Em “mas só era considerado culto quem fosse capaz de usar provérbios em latim”, o termo em negrito funciona como

Alternativas
Q2792622 Português

TEXTO 01

As palavras difíceis


As palavras difíceis e as palavras fáceis são dois grandes testes para quem escreve. Podemos chamá-las também de palavras complicadas e palavras simples, ou então, de palavras raras e palavras comuns. Tudo isso significa a mesma coisa. Acho que hoje em dia, a grande maioria dos manuais ou das oficinas literárias aconselha as pessoas a usarem palavras simples. Houve um tempo em que não era assim. Palavrório rebuscado (ou mais simplesmente: vocabulário difícil) era um sinal de talento, de erudição, de poder social. Principalmente, no Brasil do século XIX, um Brasil agrário com milhões de analfabetos, pouquíssimas universidades, e uma elite que sempre utilizou a cultura livresca e o diploma como filtros obrigatórios para a ascensão social. O povo podia ter a cultura que tivesse, mas só era considerado culto quem fosse capaz de usar provérbios em latim, de citar Sófocles ou Platão, de recitar em francês ou utilizar com propriedade termos obscuros. Diz-se de muita literatura dessa época que costumavam folhear o dicionário de caderno em punho, anotando palavras difíceis e depois procurando um pretexto para enfiá-las nos seus artigos ou contos [...].

TAVARES, Bráulio. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Segmento. Fev. / 2011, p. 18.

Marque a alternativa em que NÃO existe sentido temporal na sua construção.

Alternativas
Q2792619 Português

TEXTO 01

As palavras difíceis


As palavras difíceis e as palavras fáceis são dois grandes testes para quem escreve. Podemos chamá-las também de palavras complicadas e palavras simples, ou então, de palavras raras e palavras comuns. Tudo isso significa a mesma coisa. Acho que hoje em dia, a grande maioria dos manuais ou das oficinas literárias aconselha as pessoas a usarem palavras simples. Houve um tempo em que não era assim. Palavrório rebuscado (ou mais simplesmente: vocabulário difícil) era um sinal de talento, de erudição, de poder social. Principalmente, no Brasil do século XIX, um Brasil agrário com milhões de analfabetos, pouquíssimas universidades, e uma elite que sempre utilizou a cultura livresca e o diploma como filtros obrigatórios para a ascensão social. O povo podia ter a cultura que tivesse, mas só era considerado culto quem fosse capaz de usar provérbios em latim, de citar Sófocles ou Platão, de recitar em francês ou utilizar com propriedade termos obscuros. Diz-se de muita literatura dessa época que costumavam folhear o dicionário de caderno em punho, anotando palavras difíceis e depois procurando um pretexto para enfiá-las nos seus artigos ou contos [...].

TAVARES, Bráulio. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Segmento. Fev. / 2011, p. 18.

Em “Podemos chamá-las também de palavras complicadas e palavras simples”, o pronome oblíquo em negrito substitui o termo:

Alternativas
Q2792613 Português

TEXTO 01

As palavras difíceis


As palavras difíceis e as palavras fáceis são dois grandes testes para quem escreve. Podemos chamá-las também de palavras complicadas e palavras simples, ou então, de palavras raras e palavras comuns. Tudo isso significa a mesma coisa. Acho que hoje em dia, a grande maioria dos manuais ou das oficinas literárias aconselha as pessoas a usarem palavras simples. Houve um tempo em que não era assim. Palavrório rebuscado (ou mais simplesmente: vocabulário difícil) era um sinal de talento, de erudição, de poder social. Principalmente, no Brasil do século XIX, um Brasil agrário com milhões de analfabetos, pouquíssimas universidades, e uma elite que sempre utilizou a cultura livresca e o diploma como filtros obrigatórios para a ascensão social. O povo podia ter a cultura que tivesse, mas só era considerado culto quem fosse capaz de usar provérbios em latim, de citar Sófocles ou Platão, de recitar em francês ou utilizar com propriedade termos obscuros. Diz-se de muita literatura dessa época que costumavam folhear o dicionário de caderno em punho, anotando palavras difíceis e depois procurando um pretexto para enfiá-las nos seus artigos ou contos [...].

TAVARES, Bráulio. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Segmento. Fev. / 2011, p. 18.

Na expressão “Acho que hoje em dia”, temos um caso de

Alternativas
Q2792609 Português

TEXTO 01

As palavras difíceis


As palavras difíceis e as palavras fáceis são dois grandes testes para quem escreve. Podemos chamá-las também de palavras complicadas e palavras simples, ou então, de palavras raras e palavras comuns. Tudo isso significa a mesma coisa. Acho que hoje em dia, a grande maioria dos manuais ou das oficinas literárias aconselha as pessoas a usarem palavras simples. Houve um tempo em que não era assim. Palavrório rebuscado (ou mais simplesmente: vocabulário difícil) era um sinal de talento, de erudição, de poder social. Principalmente, no Brasil do século XIX, um Brasil agrário com milhões de analfabetos, pouquíssimas universidades, e uma elite que sempre utilizou a cultura livresca e o diploma como filtros obrigatórios para a ascensão social. O povo podia ter a cultura que tivesse, mas só era considerado culto quem fosse capaz de usar provérbios em latim, de citar Sófocles ou Platão, de recitar em francês ou utilizar com propriedade termos obscuros. Diz-se de muita literatura dessa época que costumavam folhear o dicionário de caderno em punho, anotando palavras difíceis e depois procurando um pretexto para enfiá-las nos seus artigos ou contos [...].

TAVARES, Bráulio. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Segmento. Fev. / 2011, p. 18.

Marque a alternativa em cuja construção frasal há uma reiteração, ou seja, repetição de palavras que qualificam.

Alternativas
Q2792608 Português

TEXTO 01

As palavras difíceis


As palavras difíceis e as palavras fáceis são dois grandes testes para quem escreve. Podemos chamá-las também de palavras complicadas e palavras simples, ou então, de palavras raras e palavras comuns. Tudo isso significa a mesma coisa. Acho que hoje em dia, a grande maioria dos manuais ou das oficinas literárias aconselha as pessoas a usarem palavras simples. Houve um tempo em que não era assim. Palavrório rebuscado (ou mais simplesmente: vocabulário difícil) era um sinal de talento, de erudição, de poder social. Principalmente, no Brasil do século XIX, um Brasil agrário com milhões de analfabetos, pouquíssimas universidades, e uma elite que sempre utilizou a cultura livresca e o diploma como filtros obrigatórios para a ascensão social. O povo podia ter a cultura que tivesse, mas só era considerado culto quem fosse capaz de usar provérbios em latim, de citar Sófocles ou Platão, de recitar em francês ou utilizar com propriedade termos obscuros. Diz-se de muita literatura dessa época que costumavam folhear o dicionário de caderno em punho, anotando palavras difíceis e depois procurando um pretexto para enfiá-las nos seus artigos ou contos [...].

TAVARES, Bráulio. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Segmento. Fev. / 2011, p. 18.

No texto, há predominância da função de linguagem denominada de

Alternativas
Q2792606 Português

TEXTO 01

As palavras difíceis


As palavras difíceis e as palavras fáceis são dois grandes testes para quem escreve. Podemos chamá-las também de palavras complicadas e palavras simples, ou então, de palavras raras e palavras comuns. Tudo isso significa a mesma coisa. Acho que hoje em dia, a grande maioria dos manuais ou das oficinas literárias aconselha as pessoas a usarem palavras simples. Houve um tempo em que não era assim. Palavrório rebuscado (ou mais simplesmente: vocabulário difícil) era um sinal de talento, de erudição, de poder social. Principalmente, no Brasil do século XIX, um Brasil agrário com milhões de analfabetos, pouquíssimas universidades, e uma elite que sempre utilizou a cultura livresca e o diploma como filtros obrigatórios para a ascensão social. O povo podia ter a cultura que tivesse, mas só era considerado culto quem fosse capaz de usar provérbios em latim, de citar Sófocles ou Platão, de recitar em francês ou utilizar com propriedade termos obscuros. Diz-se de muita literatura dessa época que costumavam folhear o dicionário de caderno em punho, anotando palavras difíceis e depois procurando um pretexto para enfiá-las nos seus artigos ou contos [...].

TAVARES, Bráulio. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Segmento. Fev. / 2011, p. 18.

Coloque V para as proposições verdadeiras e F para as falsas.


( ) O texto apresenta, com predominância, ideias postas em prática no Brasil do século atual.

( ) Na visão do autor, atualmente, os manuais de escrita aconselham escrever com “palavras simples”.

( ) Usar termos rebuscados no século XIX era sinal de erudição e poder social.


Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q2792459 Português

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que apresenta correta ortografia.

Alternativas
Q2792456 Português

Analise as alternativas abaixo e assinale a que apresenta correta utilização da crase.

Alternativas
Q2792454 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões de 1 à 6:


Dois velhinhos

Dalton Trevisan


Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.

Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.

Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:

— Um cachorro ergue a perninha no poste.

Mais tarde:

— Uma menina de vestido branco pulando corda.

Ou ainda:

— Agora é um enterro de luxo.

Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.

Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.

Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.


TREVISAN, D. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Editora Record, 1979, pág. 110.

Analise a citação abaixo e assinale a alternativa que apresenta adequada substituição da locução verbal em destaque, sem alterar o sentido/tempo da frase.


O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.

Alternativas
Respostas
13681: A
13682: C
13683: B
13684: A
13685: E
13686: C
13687: C
13688: A
13689: B
13690: B
13691: D
13692: E
13693: D
13694: E
13695: B
13696: E
13697: A
13698: B
13699: D
13700: B